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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
IRIDOLOGIA

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
IRIDOLOGIA

MÓDULO II

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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MÓDULO II

3 PIGMENTAÇÃO DA ÍRIS

Após ter passado pela fase de ceticismo – onde consegui vencer a


incredulidade que me guiava em não acreditar na Iridologia –, agora, a minha
percepção a respeito dos diagnósticos que a Irisdiagnose na Iridologia fez-me
enxergar foi que passei à nova fase, onde cada passo, dia após dia na Iridologia,
deixava-me encantado. A cada Laudo Iridológico expedido ao paciente uma
novidade, um sorriso de “isso é verdade”, “como são verídicas as informações a meu
respeito”. Essa é e será sempre a mensagem de recepção de satisfação de um
paciente atendido por um iridologista profissional, que sabe o que está fazendo. E,
sem titubear, ele irá promover a saúde de milhares de brasileiros carentes desse
método prático e rápido em responder um diagnóstico ao paciente.
Estamos, agora, diante de pigmentação, ou seja, coloração. Esses traços de
cor modificam a estrutura original da cor das íris e, transmitem, dessa forma, símbolo
de que aquela área está intoxicada, carente de alcalinização, limpeza e
desintoxicação. E como se dá esse processo? Observaremos, agora, não somente a
coloração alterada, mas a constituição das íris nesse módulo.

Ângelo Almeida
Terapeuta iridologista e psicanalista

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FIGURA 12 - PIGMENTAÇÃO

FONTE: Disponível em: <http://africageographic.com>. Acesso em: 13 out. 2013.

A pigmentação das íris está ligada a vários fatores: hereditário, racial,


envenenamento, progressivo e degenerativo. Isto dá um intervalo entre a cor avelã
azul e escuro.
Tem havido muita discussão sobre a bondade e/ou maldade orgânica de
qualquer cor na íris. Muitos iridologistas têm categorizado e exaltado a íris “azul”,
considerada expressão de uma íris de maior grau de perfeição humana. Esse tipo de
comentário acaba por ser uma abordagem parcial e apaixonada. Porém, o que
realmente dá a categoria fisiológica agradável de uma íris boa é sua limpeza e
clareza, qualquer que seja a cor básica de suas extremidades.

3.1 COR

A cor indica características hereditárias e mostra o grau de impregnação de


impurezas no sangue e nos tecidos. Cores padrão são azul-claro e marrom-claro ou
cor de avelã, que devem ser brilhante.
Há algumas pigmentações que temos de analisar:

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 ocre – a pigmentação deve-se a mais ou menos recentes olhos azuis
originalmente através de várias gerações;
 verde – é quase sempre mórbido-hereditária. a íris azul com manchas
ocre pode ocorrer em crianças verdes íris;
 envenenamento – alimentos, medicamentos, microbiana, assim como
várias doenças crônicas e vacinas, obscurecendo parte ou a totalidade da íris;

FIGURA 13 - ÍRIS

FONTE: Acervo próprio.

 tons de azul – os olhos azuis mais escuros são muitas vezes devido ao
excesso de ácido úrico, de preferência no aparelho digestivo, fígado, pele e
rins;
 tons de verde ou amarelada – em olhos azuis, são encontrados em
pessoas com o fígado ou vias biliares doentes;
 cinza intercaladas com branco – em olhos azuis, visto em anemia e
doenças como deficiência de vitaminas e sais minerais;
 escurecimento – consequência geral da intoxicação. É uma acidose
crônica generalizada;
 resíduos químicos – pontos na zona dourada de intestino, que são
produzidos por preparações laxantes sintéticos;
 cafeína – manchas escuras na área da bexiga, fígado e coração,
vesícula;

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 pigmentos de sangue – manchas vermelhas na coroa simpática e
pulmões;
 acetato de intoxicação – manchas roxas na coroa simpática;
 fumar – pontos (de verde oliva ao marrom escuro) em laringe, brônquios,
pulmão e estômago;
 a luz amarela – intoxicação por aspirina (ácido acetilsalicílico) no trato
digestivo.
Exceto para a das pessoas albinas (muito raro ver), todas as íris humanas,
incluindo azul, têm uma maior ou menor pigmentação (que é o que dá cor à íris).
Alguns pigmentos são difíceis nos cromatóforos, promovendo informações
cruciais para o iridologista. Ao contrário da cor que é encontrada por um todo na íris,
que pode ser mais ou menos intensa, brilhante ou suja, os pigmentos estão
localizados em cromatóforos de terminada área da íris. Portanto, vamos nos referir a
estes pigmentos, simplificando, como manchas.
“Cromatóforos são células tegumentares especializadas, com muitas
projeções citoplasmáticas, que lhe conferem aspecto de dendritos e são
responsáveis por sintetizar e armazenar pigmentos” (LOOKFORWIKI, 2013).

3.1.1 Pelo caminho da pigmentação

Há dois principais tipos de cromatóforos pigmentados que devem se


diferenciar corretamente em muitas indicações quando se analisar um ou outro. Eles
são manchas tóxicas e toxêmicas.

3.1.1.1 Manchas tóxicas

Nestes pigmentos, normalmente, parecem estar localizados na íris mesmo,


mas um pouco acima dela, que claramente tem uma vantagem definida (neste caso,
falamos de pontos geográficos que parecem denotar ao redor claramente uma “ilha”

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peculiar). Na sua observação, podemos lembrar-nos de uma nuvem compacta que
parece ser sobreposta ao tecido da íris. Um fato muito importante das manchas é
que a toxina irido circunda e aparece no tecido ao redor e estar impregnada com a
coloração.
Manchas de toxinas estão relacionadas com um maior número de ocasiões
conhecidas como as “enfermidades crônicas ou degenerativas”. São permeadas nos
tecidos da íris, por isso são classificadas como manchas genótipas (elas têm um
relacionamento com o setor/área de diagnóstico em que são localizados), nesse
caso, são manchas genótipas (herdadas dos seus pais, hereditariedade).

3.1.1.2 Manchas toxêmicas

Já as manchas toxêmicas são pontos que parecem ter o acúmulo de toxinas,


muito localizadas e, supostamente, ter aumentadas ao longo do tempo. Nesse caso,
é uma mancha fenótipa (significa mancha provocada, criada pelo organismo pela má
alimentação, drogas medicamentosas, que o organismo não elimina por completo).
Ao contrário da mancha tóxica, que permeia o tecido da íris, por isso são
classificadas como manchas genótipas (elas têm um relacionamento com o
setor/área de diagnóstico em que são localizados), nesse caso, são manchas
genótipas (herdadas dos seus pais, hereditariedade).

Em resumo: manchas toxêmicas são criadas pelo organismo pela má


utilização. E as manchas tóxicas são herdadas dos pais.

3.1.2 O pigmento da cor

O livro “Talle da Iridologia”, promovido pelos Iridologistas Mexicanos, nos


promove um conteúdo convincente, que diz:

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Independentemente desta classificação, na forma e tipo de mancha
observada, o fator mais importante para o futuro de uma avaliação
diagnóstica através da Irisdiagnose na Iridologia é a cor desses pigmentos
cromatóforos presentes, que vão indicar em qual órgão ou sistema
metabólico reside o desequilíbrio metabólico que tem sido origem deste tipo
de manchas. Vamos respeitar a ordem de intensidade de cor para fazer
essa classificação.

3.1.2.1 Manchas uroseínas

Ao final deste módulo, há imagem (Figura 27) com setas sinalizando essas
manchas.
Uruseínas são pigmentações em amarelo-pálido com pigmentação toxêmica
(fenótipos) geral da íris.
O amarelamento é devido à presença de uruseína (pigmentação amarelada
que aparece em determinada região ou em todas as regiões da íris), e, os autores
da Escola Clássica da Iridologia Alemã, reforçam que é associado a uma ingestão
excessiva do mineral enxofre (ovos têm muito enxofre). De acordo com o iridologista
Deck, algumas pessoas não assimilam essas uruseínas – devido a um sistema
digestivo excessivamente ácido, eles são oxidados, formando pigmentação amarela.
A indicação de diagnóstico desses locais é o fracasso e insuficiência renal,
prejudicando o funcionamento dos rins, estendendo-se aos distúrbios do sistema
urinário e com infecções renais, e menos comumente infecções ou anormalidades
nos pâncreas e fígado.
Se a cor é amarela e muito suja, indica que a condição é do tipo crônica e
nos guia para doenças crônicas infecciosas do corpo, bem como, aos possíveis
problemas alérgicos.
Se a cor é amarelo escuro, então, estamos na fronteira com os pontos de
rufina, indicando que, enquanto há provavelmente uma insuficiência renal, o
problema está se movendo em direção aos tipos de eventos pancreáticos.

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3.1.2.2 Manchas fucsinas

Nas manchas fucsinas, a pigmentação prevalece na cor laranja. São


intermediárias entre as manchas amareladas de uroseína e rufina. Sua interpretação
de diagnóstico, também, é intermediária entre indicações uroseína e rufina.

3.1.2.3 Manchas de rufina

Elas têm um pigmento róseo para vermelho escuro (a rufina), relacionados ao


metabolismo das gorduras internas e dos alimentos, sendo parentes dos carotenos. A
rufina tem afinidade para mergulhar no tecido vascular, é muito rico na íris.
Com um pigmento de gordura relacionado, a sua indicação de diagnóstico é
principalmente orientada para a disfunção pancreática. No entanto, também incluem
problemas de fígado, tanto para a relação entre o fígado e o pâncreas, porque o
pigmento laranja em sua forma mais pura não costuma existir e se mistura com a cor
marrom. No entanto, em ocasiões especiais também podem indicar.
Ao aparecer a cor vermelho brilhante, sinais de sangramento, quando é
destaque o mais brilhante do pigmento.

3.1.2.4 Manchas porfinas

Nesse caso, a pigmentação é marrom, que pode variar, como os tons do


arco-íris, da luz marrom (castanho) para marrom quase negro (marrom de noz),
provocando um aumento da hemoglobina. Pigmentos marrons indicam alterações no
fígado, distúrbios digestivos, muitas vezes, aparecendo mais ou menos
inespecíficos, relacionados a uma função hepática fraca.

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3.1.2.5 Manchas de melanina

Pigmentos de melanina normalmente têm um mecanismo de formação


independente do resto dos pigmentos mencionados. Na verdade, os melanócitos
que produzem o pigmento (e também o marrom, a pigmentação da pele) são regidos
por um mecanismo diretamente influenciado por vias neurais (cérebro).

Melanócito é uma célula dendrítica que produz melanina, substância


pigmentar que envolve a célula protegendo seu núcleo dos raios solares.
No homem, os melanócitos se encontram na pele, na camada basal da
epiderme, no sistema nervoso central e na retina. A melanina é um dos
responsáveis pela coloração da pele e auxiliam na proteção celular
contra a radiação solar.
O melanócito é uma célula neuro-cutânea que surge a partir da crista
neural no período embrionário.
Existem vários tipos de melanina e esta é produzida em quantidade
diferente em cada segmento corporal, bem como em pessoas diferentes
de acordo com seu fototipo. Distúrbios podem afetar os melanócitos
determinando algumas doenças dermatológicas, a saber: vitiligo,
melasma ou cloasma, hipercromias, nevos melanocíticos e melanoma.
(WIKIPEDIA, 2013)

Essa mancha, os oftalmologistas chamam de “nevo”, estabelecendo uma


semelhança com algumas alterações degenerativas vistas na medicina. No
mecanismo que envolve a formação das substâncias neurotransmissora melanina,
tais como tirosina e dioxifenilalanina (DOPA).
Os pigmentos melanócitos na íris são uma reação patológica do indivíduo.
Pigmentos negros na íris devem ter uma indicação de diagnóstico mais discutível.
Assim, o iridologista Deck diz que: “[...] sua presença está diretamente relacionado a
malignidade de certos tumores, e insiste que sua avaliação também deve ser quanto
à presença de sinais refletidos e transversal” (DECKER, Taller Iridologia, p. 32).

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4 CONSTITUIÇÃO

4.1 TEXTURA

FIGURA 14 - TECIDO

FONTE: Acervo próprio.

O fator mais importante para reconhecer a qualidade da íris é sua textura. E


para compreender essa textura é melhor lembrar-se da espessura de um tecido,
se você pegar em uma seda é bem diferente de um tecido rugoso; assim é a
textura da íris. Este é o grau de regularidade e consistência que apresenta o tecido
da íris e se reflete na formação das fibras, sendo independente da cor e da presença
de sinais e manchas.

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FIGURA 15 - TEXTURA

FONTE: Acervo próprio.

As fibras se entrelaçam, se juntam uma nas outras, o que não é diferente na


constituição das íris. Em caso de espaço entre as fibras, ali reside um sinal a ser
interpretado.
A textura dá uma ideia do grau de vitalidade do organismo da pessoa,
juntamente com os tons das cores nos sistemas de órgãos:
 constituição normal – o tecido do estroma é bem desenvolvido, e a
colocação das fibras é pura e perfeita, tem uma superfície brilhante;
 constituição com defeito – as fibras são espalhadas de forma desigual,
desviada, formando áreas apertadas e outras separadas, dando uma
aparência turva e irregular. Essas íris indicam uma pobreza nos tecidos
orgânicos e em geral com pouco poder de resistência e recuperação perante
uma enfermidade.

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4.2 CONSTITUIÇÃO E PREDISPOSIÇÃO

Quando analisamos a íris de uma pessoa é quando antes de observar a


reunião das diversas manifestações dos processos de sinais, cores e várias
colorações apresentadas na constituição da íris, devemos questionar a princípio: De
que é constituida a íris da pessoa? A sua cor prevalecente é o marrom e por quê?
Existem variações de pigmentação, como uruseína (amarelado), ou rufina (róseo
para vermelho escuro) ou a melanina ( escuro preto)?
Se existe alteração de cor na estrutura da cor principal da íris, então, podem
representar as predisposições a determinadas enfermidades.

4.3 HÁ UMA ÍRIS IDEAL?

Iridologistas especialistas tentaram classificar a constituição orgânica em


várias classes ou graus, de acordo com a densidade das fibras que constituem a íris.
Em um primeiro momento, essa classificação é infinita, mas para facilitar a tarefa,
temos distinguido seis tipos de constituições.
 constituição de primeira classe ou “íris superior” – apresenta cor pura e
superfície limpa e brilhante, as fibras são apertadas e têm sinais e desenhos
em um ápice coeso;
 constituição de segunda classe ou “íris boa” – cor clara e limpa.
Superfície densa, desprovida de sinais apreciáveis a olho nu, mas com
listras finas esbranquiçadas, somente apreciáveis com auxílio de um
micróscópio ou lente de aumento;
 constituição da terceira classe ou “íris comum” – cor mais ou menos
nublada ou mista. As linhas brancas a olho nu e, às vezes, misturadas com
linhas escuras. Fibras densas e, geralmente, bem integradas e, às vezes, há
presença de anéis nervosos;

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 constituição da quarta classe ou “médio da íris” – cor apresenta
desenhos sujos, uma superfície da íris com uma irregularidade que se
manifesta. Lotes de linhas brancas e anéis nervosos (eles indicam uma
predisposição marcada para a doença). A maioria das pessoas
cronicamente doentes pertence a este tipo de constituição;
 constituição da quinta classe ou “íris ruim” – existem impurezas nos
defeitos coloridos e muito nas fibras radiais. As diferenças de cor são
manifestadas mais no estômago e intestinos, uma demonstração de
componente com predisposição de intoxicação;
 constituição da sexta classe ou “pessimismo da íris” – a íris, neste caso,
é atravessada por numerosas fibras e irregularidades. Sua cor é
profundamente perturbada e tem uma condição de sinais crônicos e
destrutivos. Isto resulta na constituição de uma predisposição para a doença
e o corpo não tem defesas ou resistências suficientes para superar uma
enfermidade.
Veremos com maies detalhes o assunto “pigmentação da íris” na sequência
deste Curso de Iridologia, haja vista que estamos na introdução desse assunto.
Então, anéis nervosos, pigmentação, lacuna e sinais serão apresentados com
imagens descritivas com excelente resolução, facilitando, assim, o entendimento
desse assunto. Portanto, o assunto aqui não encerrou, ao contrário, temos muito
para explorar e conhecer.

5 MAS AFINAL, O QUE CONSIDERAR NA CONSTITUIÇÃO DA ÍRIS?

O termo “constitucão da íris” foi explicado recentemente a Escola Alemã de


Iridologia introduzindo uma ideia interessante: as tendências constitucionais da íris.
Iridologia sempre procura em sinais que indicam tendências para alguns
problemas, mas podemos sim afirmar, categoricamente, que o paciente tem
determinada tendência a desenvolver certas enfermidades.
Dentro da abrangência estão as constituições existentes da íris, ou seja, ela
sempre pertence a um tipo ou subtipo de grupo de pessoas em que cada um do

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grupo tem uma clara tendência a ficar doente, e, até mesmo, a sua cura. Esse
conceito se relaciona com constituições ou diátese, tipos patológicos da medicina
homeopática, com a Medicina Funcional, ou a moderna Escola Francesa do Campo
de Medicina.
Convém definir os tipos constitucionais como genótipos, isto é, ligada ao
caráter do patrimônio familiar e não modificáveis no curso da vida. Portanto, é
importante lembrar que nos primeiros estudos do pesquisador, padre e cientista
Mendel ficou registrada a incluisão da cor dos olhos como um fator ligado à
hereditariedade.
Há nessa classificação, três grupos principais:

1. Constituição linfática (cor azul – alta resistência às enfermidades);


2. Constituição hematogênica (cor marrom – baixa resistência às
enfermidades);
3. Constituição mista (cor verde a cristal – média resistência às
enfermidades). (UNIÃO NACIONAL DE IRIDOLOGISTAS DO BRASIL)

De forma mais simples poderiam ser classificados como:


1) íris azul ;
2) íris marrom;
3) íris mistas (verde para cristal), cada uma com diferentes subtipos
específicos constitucionais ou comum.

5.1 CONSTITUIÇÃO LINFÁTICA

O indivíduo que possui uma íris linfática tem uma boa resistência
imunológica, as células têm grande poder de regeneração. Porém, retém
muitos ácidos e líquidos (edemas) e agentes agressores aos tendões e
ossos. (UNIÃO NACIONAL DE IRIDOLOGISTAS DO BRASIL)

A íris clara, essencialmente azul, dentro da constitucional, tem como


principal característica a presença de tons azul-claro, azul-cinza ou diferentes de
cinza, a coroa nervoso-autônoma (está em volta da pupila) destacada por uma
tonalidade mais clara.

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As fibras radiais da zona ciliar são visíveis, um pouco sinuosas em algumas
áreas, delimitadas por riachos claros. Por esta última razão, alguns autores também
chamam isso de constituição como fibrilar tipologia.
Dentro da constituição linfática existem diferentes subtipos que descrevem a
continuação.

5.1.1 Subtipo linfática pura

Constituição não modificada, básica, cuja descrição é explicada nas linhas


anteriores com ondulação.
A tendência patológica é:
 irritação da garganta, nariz e orelhas;
 problemas bronco-pulmonares;
 irritação das mucosas estomacais ou no sinus;
 a condição é típica de uma congestão catarral linfáticos do sistema.
Se existe uma história familiar, uma tendência que deve ser observada será
comum aos outros membros da família. Nesses casos, evite excesso de produtos
lácteos e ter exercício físico intenso para manter a circulação no sistema linfático,
que tem a tendência de congestionamento.
Constituição linfática pura, com pigmentos de uroseina (ureia, retenção
tóxica que promove aumento de açúcares no sangue e, por fim, diabetes), indicando
déficit moderado de eliminação renal.

5.1.2 Subtipo neurogênica

Neste subtipo, as fibras radiais da íris são normalmente encontradas e


classificadas em cor branca (coloração branca, geralmente), e seu curso é,
geralmente, mais sinuoso e penetrante sobre a constituição linfática básica.

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A área em volta da pupila da íris também tende a ter uma coloração clara.
Não é uma pupila vermelha infrequente (anel chamado neurastenia, por Deck). Esse
tipo é geralmente visto como, muitas vezes, plumas de floras, claro e ondulado.
Comparado ao cabelo, como dizia Maubach, chamando-a de “penteado”.

FIGURA 16 - ÍRIS NEUROGÊNICA COMO OBSERVAÇÃO; TOM BRANCO DE


FIBRAS RADIAIS E DA COROA DO NERVO AUTONÔMICO

FONTE: Domínio público/ aller Iridologia.

A íris, dessa forma, denota as características do paciente. As principais são


potenciais fenômenos que causam desequilíbrio.
Portanto, dentro desse subtipo, existem muitos pacientes hipocondríacos,
com abundância de sintomas funcionais onde predominam espasmos estomacais,
especialmente vasculares (enxaqueca e vasomotor), doenças do sistema nervoso,
os sintema digestivo doloroso, e chega até o sistema muscular, promovendo tensão
que se liga ao estado nervoso do paciente com dores de cabeça e enxaquecas.
Nesses casos, é muito importante o exercício físico para mobilizar a
circulação linfática e fornecer oxigênio ao sistema nervoso, bem como incluir um
tratamento de relaxamento do corpo, também, é de extrema importância.

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5.1.3 Hidrogênio como subtipo

É semelhante ao da constituição linfática, mas, ao contrário, tem um rosário


linfático localizado na periferia da pupila da íris. São manchas esbranquiçadas tipo
flocos claros.
Embora localizado em qualquer área do anel linfático das íris, existe certa
predisposição para as áreas torácica e abdominal, bem como, na área do setor da
íris nasal (sinus).
Essa tipologia indica uma maior predisposição para doenças reumáticas,
com uma tendência significativamente alérgica (na verdade, é perfeitamente
possível a presença de eczema, asma, diarreia, rinite alérgica, e até mesmo, base
de enxaqueca alérgica), bem como, doenças do sistema respiratório com formação
de muco.
As tendências patológicas do indivíduo hidrogênio são semelhantes ao
subtipo linfático, embora a presença dos flocos de congestão linfática indicar as
áreas mais afetadas (marca caráter topoestable).

5.1.4 Subtipo de urina ácida (ácido úrico)

Este subtipo não se limita a tipologia linfática, como também pode estar
presente na constituição da íris mix-biliar, e, até mesmo, mais raramente na íris do
tipo corrente (que iremos estudar com mais detalhes na Iridologia Comportamental).
Os flocos do rosário linfático não são bem definidos, mas as nuvens difusas
se espalharam como uma névoa em torno da área linfática circular à pupila da íris.
Em casos em que invade a área em volta da puila com a emissão de raios solares
ou manchas.

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Reforçando: rosário linfático são nuvens, apresentando, muitas vezes,
sombreado branco, embora não seja comum a tomar uma cor laranja-
amarelado.

A predisposição patológica desse subtipo é acumulação de resíduos tóxicos


dificultando a eliminação desse ácido úrico, promovendo, assim (pedras nos rins,
artrite, etc.), e, também, artrite crônica degenerativa que é, em seu maior sentido,
mais amplo.

5.1.5 Subtipo com fraqueza no tecido conjuntivo

Como outros subtipos, este não é exclusivo para todos os nós das fibras da
íris, mas, nesse caso, aparece com mais frequência. A Iridologia tem diagnosticado
um tecido fraco e que geralmente tem uma presença abundantíssima de lacunas,
com uma densidade de íris bastante pobre, e uma coroa em volta da pupila de difícil
avaliação.
Esse tipo de íris, muitas vezes, é compensado de forma irregular em seus
espaços. Nesses casos, os muitos pontos fracos são, geralmente, uma fraqueza do
tecido conjuntivo. A perda do tônus do tecido conjuntivo de sustentação faz com que
a íris se encontre muito frouxa em seus tecidos e fibras.

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FIGURA 17 - ÍRIS É CONSTITUIDA FRACODISCRETA;
A ESTRUTURA DA ÍRIS APARECE DESGASTADA EM GRANDE PARTE
DEVIDO À FROUXIDÃO DO TECIDO

FONTE: Domínio público/ aller Iridologia.

O iridologista distinguirá com facilidade as múltiplas lacunas, que muitas


vezes podem ser vistas mais ou menos desgastadas e com as fibras em diferentes
níveis. Existe, nesse caso, predisposição patológica, sendo determinada pela
fraqueza do tecido conjuntivo, dando uma tendência à flacidez nos órgãos.
As probabilidades de enfermidades nos órgaos do paciente são frequentes,
por exemplo: no estômago, no cólon, vaginal ou uterino, etc.; bem como, os
fenômenos da falta de tônus venoso, como varizes e hemorroidas.
Em todos esses casos, estamos lidando com uma moderada tendência à
fraqueza do ligamento das fibras – o que poderia causar aumento da suscetibilidade
a entorses e luxações em algum órgão do paciente. Esses indivíduos podem
experimentar uma falha da assimilação do cálcio do corpo, portanto, no tratamento
desse subtipo constitucional, deve-se levar em conta os tratamentos antioxidantes
digestivos e estimulantes à desintoxicação, como exercício físicos que promovem
expulsão das toxinas através da pele que promove suor excessivo, etc.

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Um tipo de fraqueza do tecido da íris que tem uma disposição em forma de
lacunas grandes. Alguns autores, como G. Schneider, chamaria a semelhança de
flor margarida.
Neste caso, sendo mais extensa a lacuna que se extende a área do
intestino, isto é, propenso à detecção de alterações relacionadas com um sistema
digestivo lento ou irregular (inchaço, flatulência, dispepsia, constipação, indigestão
longo e pesado, etc.).

6 CONSTITUIÇÃO HEMATÓGENA

Tem uma tendência a distúrbios circulatórios. Além de sintomas de dores


musculares e enfraquecimento do sistema nervoso. O sistema nervoso
enfraquecido tende a desenvolver os sintomas de insônia, estresse,
ansiedade e enxaqueca. Tipo de uma Íris de baixa resistência à cura de
enfermidades. (UNIÃO NACIONAL DE IRIDOLOGISTA DO BRASIL).

Íris marrons ou íris hematogênicas são aqueles cuja cor clara varia
extremamente a cor avelã. Pigmentação que é observada nos indivíduos negros.
Nesse caso, deve-se dizer, no entanto, que a delimitação desses subtipos
onde a irrigação de sangue é geralmente mais pobre é porque a pigmentação
esconde muitos sinais e que de outra forma seria visível na íris clara do tipo azul ou
linfática.
Portanto, os sinais agudos são mostrados na exploração e desgaste por
meio da Irisdiagnose, cor de base para análise (mais ou menos como se um setor da
íris esfregado com uma lixa), assim, todos os sinais claros são observados com
muita dificuldade.

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6.1 HEMATOGÊNICA SUBTIPO PURA

A íris é marrom com predisposição básica para distúrbios glandulares


(ambas as glândulas endócrinas), incluindo o sistema linfático, e de certa propensão
para a transformação maligna.
Em alguns casos, observamos o sinal da íris de veludo, que aparece como
uma de granulação fina, área especialmente próxima à coroa em volta da pupila da
íris. Nestes casos, vamos descobrir se há alguma alteração na assimilação do cálcio
ou iodo (tireoide), que em muitos casos deve-se à falta de secreção de suco
gástrico.

FIGURA 18 - ÍRIS DE CONSTITUIÇÃO SANGUÍNEA E, PORTANTO,


COM TENDÊNCIA A ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS GLANDULARES
(PROBLEMA DA TIREOIDE)

Observa-se área do estômago, que é mais leve do que o normal,


indicando um estado de gástrica irritação.
FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

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6.2 SUBTIPO TETÂNICO LARVADO (LEMBRA CRATERAS DE UM VULÇÃO)

A pesar de não ser só na cor castanho, este subtipo de íris está presente em
cada dez íris azuis, também. Este subtipo tetânico larvado é considerado tipo de
constituição hematogênica.
A característica desses sinais que mais chama a atenção é a presença de
numerosos anéis nervosos, moderadamente deformando a estrutura normal da íris.

FIGURA 19 - ÍRIS TIPO TETÂNICO LARVADO COM LOTES DE ANÉIS


NERVOSOS QUE SÃO APRESENTADOS. TENDÊNCIA NOTÁVEL

O paciente não apresenta nenhuma patologia, mas está muito nervoso.


FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

A presença desses arcos denota uma tendência muito elevada a espasmos


(contração e descontração), promovendo maiores chances de desenvolver disfunção
da tiroide (especialmente hipertireoidismo), problemas psicológicos, epilepsia. Além
de inúmeros espásmos localizados em diferentes áreas do corpo (órgãos genitais
femininos, sistema digestivo, etc.). Nestes casos, o indivíduo, muitas vezes, se sente
sob pressão, irritado, estressado; sentimentos que eventualmente podem causar
problemas digestivos e, até mesmo, úlceras gástricas, colite, etc. O indivíduo com
uma íris com esses “anéis de tensão” tem uma vida cheia de atividades que tende a
funcionar com sistema nervoso em excesso.

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7 CONSTITUIÇÃO MISTA

Íris mix-biliar possui uma constituição genética intermediária com média


resistência. Sua cor varia do verde ao esmeralda.
Tem um desequilíbrio no metabolismo hepático (fígado e vesícula), os rins
também são comprometidos com toxinas oxálicas e nóxio-endogênicas. E
por não serem eliminados essas toxinas retornam para a linfa reduzindo a
ação imunológica, produzindo o aumento da acidez digestiva e circulatória.
(UNIÃO NACIONAL DE IRIDOLOGIA NO BRASIL)

7.1 SUBTIPO MIX-BILIAR

FIGURA 20 - SUBTIPO MIX-BILIAR

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

A constituição mista é a transição entre os elos hematogênico (marrom) e


linfático (azul). Se tivéssemos que ser guiado unicamente por sua pigmentação,
pode-se considerar hematogênica, mas se olharmos com cuidado com um
microscópio, notaremos que essa íris é uma tipologia fibrilar.
Theodor Kriege acredita que esse tipo de íris mix-biliar, em certos casos, é o
resultado de uma falha da secreção renal que promove a retenção de resíduos

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tóxicos não eliminados. No entanto, é mais frequente que a bexiga, por uma
deficiência no fígado ou do pâncreas, ou ambos, com uma forte tendência a
promover à constipação.

FIGURA 21 - CONSTITUIÇÃO PIGMENTADA NA ÍRIS BILIAR PELA CENTRAL E


VÁRIOS PIGMENTOS NA COR MARROM

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Nestes casos é importante o não uso excessivo de gorduras e frituras,


comer muitas frutas e legumes (ricos em fibras), e evitar refeições pesadas, para
estimular e descongestionar o sistema digestivo.

7.2 SUBTIPO FERROCROMATOSIS

Este subtipo único e exclusivo apresenta fraqueza do tecido conjuntivo.


Este subtipo é amarelado aos pigmentos castanhos observados na área de
local. Outros autores consideram os sinais de acidose ou uruseína (ureia, cor
amarelado).

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Em 1952, alguns iridologistas chegaram à conclusão de que os pacientes
com esses transtornos da íris teriam o órgão de impacto, o fígado, na maioria das
vezes, indolor, com grande cansaço e fadiga, e os níveis do mineral de ferro em
grande elevacão.

FIGURA 22 - ÍRIS TIPO FERRO CROMATOSIS

Apresenta, desde já, pigmento fora da coroa nervoso-autônomoa. Note que há também uma visão
mais clara de pigmentação (creme), que Jensen denominada "acidose".
Pode-se ver claramente um padrão que claramente se apresenta na íris essência de abundante
pigmentação com '”sujeira”.
FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

7.3 SUBTIPO GERAL DIÁTESE LIPÊMICAS

Quando um anel principal de colesterol em uma íris, segundo o iridologista


Deck. No entanto, é provável que ele não seja um subtipo de si mesmo, porque a
íris, independentemente do anel de colesterol, pode caber em um ou outro tipo ou
subtipo da constituição da íris.
A presença desse subtipo para suspeitar de uma possível diminuição geral
da função hepática, sistema cardiovascular, ou alguma função hormonal com
deficiência na absorção de minerais e equilibrar o corpo.

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Este congestionamento toxêmico funcional diátese não pode determinar se é
um excesso de colesterol, sódio ou outro mineral. Se, além do anel de colesterol,
podemos classificar o tipo de estroma da íris apresentado em outro subtipo, a
tendência patológica para ser relacionada a este segundo tipo de classificação que
fazemos.

7.4 SUBTIPO DA ÍRIS EM MARGARIDA

Embora alguns iridologistas considerem subtipo, especialmente hematogênica


e tipos mistos, esse assunto será mais explorado ao longo do curso. Iremos explicar
mais detalhadamente no capítulo sobre o setor intestinal, uma vez que suas
indicações de diagnóstico estão especialmente preocupadas com este órgão.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS TIPOS CONSTITUCIONAIS

A partir desta classificação, bastante complicada e, talvez, demasiado


perfeccionista (já dissemos que, na prática, não existem subtipos, mas misturas
deles com proporção, mais ou menos), que pode ser muito útil para chegar a uma
tendência patológica constitucional como lhe dar uma ideia da possível evolução da
reatividade do paciente com que estamos lidando.
Os tipos constitucionais cobrem toda a população e não podem ser
interpretados como sinais patológicos (anormais), mas fisiológicos (normais), e
nunca devem esconder a realidade que se expressa pela história médica do
paciente.

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8.1 MAPA DOS SETORES DA ÍRIS

Opositores da Iridologia se questionam: “Será que pode haver mapas


setoriais localizados em diferentes órgãos e sistemas que compõem nosso corpo?”
Também podemos dizer que muitas pessoas que entram no conhecimento
da Iridologia pela primeira vez, ou na prática de alguns médicos inexperientes nessa
dedicação, em geral, fazem uma lista de sinais e sua localização topográfica, e
estabelecem as deficiências “setor por setor” longe do que deveria ser a Iridologia.
Pode-se dizer, ainda, que, a partir dos locais setoriais da íris, podem ser
avaliados entre 30% e 40% do diagnóstico, deixando o resto aos sinais gerais.

8.1.1 Divisão das íris em setores

Para encontrar um sinal na íris, temos uma regra onde localizar com
precisão por meio de um Mapa de Iridologia. Muitos locais têm sido propostos, mas,
o mais utilizado é o de observar a íris como se ela fosse o mostrador de um relógio,
e localizar sinais hipotéticos quando eles estão localizados.
Em geral, sempre tomar o local na hora do relógio, para os fãs da Escola
Clássica Alemã, porque a sua localização é de uso universal, simples e evita
confusões desnecessárias e perda de tempo.

8.1.2 Precisão na localização dos setores orgânicos

Usando os Mapas dos Setores da Íris temos muita precisão e sintonia na


sua localização. As Cartas Iridologistas (hoje chamadas de Mapa da Íris)
desenvolvidas por muitos, incluindo o doutor Ferrandiz, que disse: “[...] às vezes são

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extremamente precisas, geralmente muito bem definidas, e, muitas vezes,
localizadas em setores pequenos”.
Isto significa que muitos dos sinais que pensávamos seis horas, por
exemplo, realmente podem ser de meia hora antes ou depois, variando o setor
orgânico afetado pelo sinal. Quem quiser se engajar em Iridologia tome os gráficos e
mapas com relativa flexibilidade para “assinar este ou aquele” fica “mais ou menos
nessa área”, e saber localizar um sinal. Por exemplo, a bexiga pode ser um sinal de
genital ou na parte inferior da coluna.

8.1.3 Situações em que um órgão está localizado fora de seu setor

Às vezes, um órgão não pode ser localizado na área determinada pela Carta
de Iridologia (Mapa), o que complica um pouco a precisão dos locais.
Isso acontece quase exclusivamente em órgãos da cavidade abdominal, e,
muitas vezes, devido a um descontrole orgânico, devido à fraqueza das estruturas
dos ligamentos e conjunto que sustenta, movendo-se abaixo da sua posição
habitual.
Na íris, também, pode ser exibido como um deslocamento de baixo setor
orgânico, que mesmo assim é leve e pode ser visto pela trajetória das fibras da íris,
normal ou moderadamente desviado para baixo.
Em outros casos, pode-se observar uma mudança na íris das fibras para
baixo, perdendo um pouco sua radicalidade. Neste caso, o sinal pode ser mais
importante, uma vez que o fenômeno pode ser devido a uma mudança de
compressão (não por fraqueza ligeiramente), e, neste ponto, um processo de
congestão (edema localizado, por exemplo), ou processo tumoral. Isso, no entanto,
deve ser verificado mais tarde com os exames necessários.

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8.1.4 Áreas discutidas e incontestável

Qualquer controvérsia sobre os Mapas da Íris tem sido constante desde o


início da Iridologia. Apesar de algumas posições não refletidas na primeira
Carta/Mapa de Von Peczely, publicada em 1886, outras ainda são objeto de
contínua controvérsia.
É importante notar a evolução histórica dos mapas diferentes da íris, para
descobrir o que há de novo e o que é velho quanto às posições que diferem em
autores diferentes: algumas zonas/áreas, tais como: cérebro, pulmão, rim e fígado
são aceitos por unanimidade que nos dá mais confiança em seu diagnóstico; no
entanto, a localização da área do membro superior, por exemplo, é mais confusa.

8.1.5 Diferentes visões sobre os locais setoriais

Existem duas grandes tendências no setor de topografia Iridologia: a Escola


Clássica, seguida por 95% dos iridologistas em todo o mundo; e outra que iniciou
uma investigação do francês Jausas Gilbert, que criou a Renovada Escola Francesa
de Iridologia e cujos livros foram apenas dois rapidamente traduzidos em
castelhano. Por esta razão, esta Escola é minoria.

8.1.6 Lateralidade dos sinais

Tradicionalmente, acreditava-se que os sinais localizados na íris do olho


esquerdo correspondem às mudanças na metade do corpo, e vice-versa; foi sobre
essa base de pensamento que foram estabelecidos mapas setoriais das diferentes
Escolas.

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Em princípio, temos de aceitar esta declaração, embora não inteiramente
unânime, na unidade orgânica do corpo em si, se a íris mostra um desequilíbrio
nessa unidade, seria fictício dividir esse corpo em duas metades, onde,
provavelmente, a causa é uma unidade funcional, sem um local específico.
Também devemos levar em conta o fator de expressão da íris e que alguns
indivíduos são mais cheios de sinais da íris (mais expressiva) de um lado que o
outro. Alguns autores, como Bourdiol, ligaram o maior peso da herança paterna (à
direita da íris) ou materna (íris esquerda). Tudo isto, no entanto, é especulação não
fundamentada.

8.1.7 Relação entre topografia e setor circular

Qualquer órgão ou sistema localizado em um setor da íris pode estar pouco


estável, afetado em diferentes partes de sua estrutura, dependendo da localização,
dentro das áreas circulares do sinal da íris. Isto só é verdade quando falamos sobre
os sinais da zona circular, como correspondente à área pupilar explicada na seção
sobre divisão circular da íris. Quando um sinal está localizado ao lado da coroa
simpática. Pensamos em um possível envolvimento de grandes vasos, ou um
desequilíbrio neuroendócrino diretamente relacionado ao órgão afetado (a menos
que esse local seja colocado em uma glândula específica).
As anormalidades dos órgãos ou circulação interna (médias lacunas) se
manifestam na mais ampla zona circular, envolvendo o sistema linfático. Quando o
sinal irídico está localizado na área linfática, além de denotar uma congestão
linfática, pense em uma condição de calibre do vaso médio e pequeno porte, e as
estruturas do órgão periférico.
Finalmente, o sinal pode ser localizado na pele (nestes casos, sinal de
pigmento mais provável de ser tratado, não estrutural) e deduzir que há um sinal
toxêmico e congestionado, deste órgão em questão, com uma tendência para
enfermidades da pele ou membranas mucosas.
Em geral, os sinais estruturais estão localizados mais perto da pupila da íris
(as lacunas, por exemplo, são “nascidas” na área dos fenômenos da pupila na

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pigmentação que não são apresentados na forma de manchas, no entanto, tendem
a ser localizados de preferência em ambas as extremidades da zona circular – pele,
zona e área da coroa).
Enquanto a topografia setorial indica qual o órgão ou área é afetada, a
topografia circular ajuda a esclarecer que parte do corpo é a mais citada em
sofrimento.

9 SETORES DA ÍRIS

Segue a topografia do setor clássicas orientações iniciais de Ignatz Von


Peczely, um dos primeiros autores de Iridologia.
Nestes setores a íris é centrada na região do umbigo. Área pupilar,
internamente, para a coroa do nervo autonômico é localizado o setor para o sistema
digestivo.
Em geral, pode-se dizer que a metade exterior da íris representa a frente do
corpo, enquanto o interior é o mais tarde. Este sistema, no entanto, se inverte
quando nos referimos à área da cabeça, cuja parte da frente fica na metade interna
e, mais tarde, o externo. Este fato, que a princípio parece estranho, tem uma
explicação anatômica: a altura do pescoço é chamada cruzamento piramidal e
medula espinhal (hipoteticamente representada na chamada linha de investimento
somatotópica), que se cruzam feixes nervoso.
No entanto, seguindo a ortodoxia da anatomia da Escola Clássica, os feixes
de nervos piramidais têm cruzamento antes do caminho, mas, também, pela lateral.
Isso pode aparecer nos sinais da íris esquerda e representar alterações nos órgãos
à direita do corpo.

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9.1 O MAPA IRIDOLÓGICO DOS AUTORES JENSEN E DECK

O Mapa Iridológico apresenta-se como um modelo destinado a ser


instrumento de trabalho do funcionamento dos locais diferentes dos sinais
encontrados na íris mais frequentemente observados.
Como se pode ver a seguir, o Mapa corresponde à Escola Clássica,
incorporando ligeiras variações dos modelos de Jensen (especialmente na
localização dos centros da cabeça) e Deck.

FIGURA 23 - OLHO DIREITO

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

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FIGURA 24 - OLHO ESQUERDO

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

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FIGURA 25 - ÍRIS ESQUERDA

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

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FIGURA 26 - ÍRIS DIREITA

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

A seguir, uma imagem com as setas informando as pigmentações na íris.

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FIGURA 27 - PIGMENTAÇÕES DA ÍRIS

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

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FIGURA 28 - ÍRIS DIREITA TIPO MIX-BILIAR

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Observe essa íris do tipo mix-biliar. Veja que ao fundo a cor prevalecente é
verde. Entretanto, temos a presença de uruseína (amarelo, ureia, tendência a
assimilação de açúcares no sangue e por fim diabetes) manchas tóxicas (fenótipas)
e toxêmicas ( genótipas).
Ao redor da pupila (área escura, bola preta, centro), temos manchas na cor
vermelha (rufina).

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FIGURA 29 - ÍRIS ESQUERDA TIPO HEMATÓGENA

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Na Figura 29, a íris é do tipo hematógena (cor marrom prevalecente), porém,


temos anéis de tensão em círculos informando que é de uma pessoa extremamente
debilitada no sistema nervoso. Com forte presença uruseína (amarelo) em áreas
divergentes.
Compreendemos que a íris do olho humano tem informações transmitidas por
meio de sinais (lacunas, pigmentações) que são interpretados como alerta de que
algum órgão está sofrendo debilidade ou recebendo cargas que poderá debilitá-lo.
O caso da coruja de Ignatz Von Peczely foi um estímulo à pesquisa da
Iridologia na Escola Alemã, se propagando pela Ciência Propedêutica em Centros
do Estudo da Saúde Humana. Sendo assim, o Estudo da Iridologia deverá ser com
um foco científico, evolutivo e, com certeza, de grande valia à humanidade; o que
poderá contribuir significativamente com a redução de tratamentos emergenciais,
pois a Iridologia nos dá um pré-mapa que serve de prevenção e tratamento ao
organismo de cada indivíduo.

FIM DO MÓDULO II

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