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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
4 FITOTERAPIA CHINESA.......................................................................... 18
5 Fitoterapia x Fitoterápico........................................................................... 44
6 FITOTERAPIA E ALOPATIA..................................................................... 48
9 CONCLUSÃO ........................................................................................... 56
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 BREVE HISTÓRIA DA FITOTERAPIA
Fonte: fitoterapia.com.br
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Até que o princípio ativo não seja isolado, as plantas medicinais são utilizadas
como remédios caseiros, principalmente sob a forma de chás, ultradiluições ou sob a
forma industrializada, mediante o extrato homogêneo da planta.
A fitoterapia é baseada na presença de princípios ativos de origem vegetal, ou
seja, ela é um tratamento e serve como forma de prevenção de doenças utilizando
plantas, partes de plantas e algumas preparações feitas com plantas.
A fitoterapia já faz parte da nossa realidade e cada vez mais fará, pois já é uma
técnica comprovada cientificamente e muito indicada entre os médicos como um
complemento a alguns tratamentos.
Podem ser consideradas plantas medicinais, folhas secas de plantas usadas
para fazer chás, florais, própolis e homeopáticos.
A fitoterapia utiliza as plantas medicinais para a extração de tintura, essência
real, óleo, cera ou suco, e as transforma em produtos industrializados por meio de
laboratórios especializados.
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principalmente com a condução de ensaios clínicos randomizados, mostram que as
plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos podem, também, provocar efeitos
adversos, toxicidade e apresentar contraindicações de uso.
A fitoterapia é tão antiga quanto à história da humanidade, tendo surgido
independentemente em grande parte dos povos, fazendo parte da evolução humana,
sendo o primeiro recurso terapêutico utilizado. A mais antiga referência conhecida
sobre o uso das plantas data de mais de sessenta mil anos.
Animais silvestres dificilmente se enganam ao distinguir plantas tóxicas de
espécies alimentares. Acredita-se então que, ao observar o comportamento dos
animais, o homem pré-histórico descobriria as propriedades curativas das plantas
aprendendo que algumas eram terapêuticas e outras venenosas. Como exemplo, cita-
se a observação de religiosas sobre os efeitos excitantes nos herbívoros domésticos
que ingeriam cafeeiros selvagens (Coffea arábica L.). Essa observação promoveu o
incentivo à utilização desses vegetais a fim de prolongar o estado de vigília a que
eram submetidas por conta de suas ocupações.
Nas referências históricas sobre plantas medicinais, verifica-se a existência de
relatos de sua utilização em praticamente todas as antigas civilizações e, bem antes
de surgirem às formas de escrita, as plantas já eram utilizadas pelo homem como
alimento e/ou remédio. Tiveram sucessos e fracassos, com curas, mortes e/ou
desencadeamento de efeitos colaterais em suas experiências com ervas.
REZENDE et al. (2002) cita em suas declarações que a fitoterapia é algo
bastante antigo, de épocas remotas, tem como referências desse conhecimento de
uso de plantas há mais de sessenta mil anos, sendo considerado que as primeiras
descobertas foram feitas por estudos em ruínas do Irã, já existiam farmacopeias que
reuniam as ervas e suas indicações terapêuticas na china a aproximadamente a 3.000
a.C.
As primeiras descobertas foram realizadas por estudos arqueológicos em
ruínas do Irã. Na China, teve início por volta de 3000 a.C., quando o imperador Cho-
Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.
No Egito, muitos médicos utilizavam as plantas como medicamento e
consideravam a doença como resultado de causas naturais, não como consequência
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dos poderes de espíritos maléficos, mostrados em antigos papiros datados de 2000
a.C. Em um papiro que data de cerca de 1500 a.C., mencionou-se aproximadamente
700 drogas diferentes, dentre elas extratos de plantas, metais como cobre e chumbo
e venenos de animais de diversas procedências. Foram também mencionadas nesse
mesmo papiro fórmulas específicas para doenças conhecidas e, dentre as espécies
existentes na lista, incluem-se algumas utilizadas por até hoje por fitoterapeutas.
Desde 2300 a.C., outros relatos mostraram que os egípcios, hebreus e assírios
cultivavam várias ervas e traziam outras de suas expedições, e com elas produziam
classes de medicamentos.
Na antiga Grécia, as plantas e o seu valor terapêutico ou tóxico também eram
muito conhecidos, segundo autores. Hipócrates (460-377 a.C.), conhecido como o
"Pai da Medicina", reuniu em sua obra Corpus Hipocratium os conhecimentos médicos
de seu tempo, com indicações do medicamento vegetal e o tratamento adequado para
cada doença.
No início da Era Cristã, o grego Dioscórides, em sua obra "De Matéria Medica",
catalogou e ilustrou aproximadamente 600 plantas utilizadas na medicina, em que
descreveu a aplicação terapêutica de várias delas, sendo muitos os nomes
apresentados por ele e utilizados ainda hoje na botânica. Essa obra é a principal
referência ocidental para a área de fitoterapia até o Renascimento, mostrando sua
importância.
Há na Bíblia muitas referências a plantas curativas ou seus derivados, como o
aloés, a mirra etc. Na Idade Média, momentos históricos ocorridos na Europa, como
a ascensão e queda do Império Romano e o fortalecimento da Igreja Católica,
influenciaram fortemente todo o conhecimento existente na época. Por isso, a
medicina, o estudo e informações sobre plantas medicinais mantiveram-se parados
por muito tempo.
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A criação de uma política de âmbito nacional para o uso das plantas
medicinais e dos fitoterápicos foi resultado de uma luta que remonta à época
anterior à criação do SUS, em que diversos atores, como pesquisadores,
gestores, profissionais de saúde e usuários tiveram papel fundamental
(BRASIL, 2006, apud DE FIGUEIREDO, 2014).
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Já no Oriente, segundo relatos bíblicos, a Jesus teria sido oferecido vinagre,
uma bebida natural obtida a partir da fermentação de frutas que serviria para o mesmo
propósito da folha de coca, indicando os conhecimentos de fitoterapia daquele povo.
Segundo FRANÇA et al. (2007), os usos de remédios caseiros vêm desde as
tribos primitivas onde as mulheres extraiam os princípios ativos das plantas para o
uso no tratamento das doenças. Foram surgindo papéis dentro das comunidades e
dentre eles podemos citar o do curandeiro que guardava as informações de
substâncias com zelo e transmitindo as informações a pessoas selecionadas que
julgavam preparadas. O autor relata ainda a contribuição do inspirador Chinês Shen
Nung datado do período 2838-2698 a.C que catalogou 365 ervas medicinais e
venenos, usados por expiração Taoista de Pan Ku, considerado o deus da criação.
Segundo YUNES & CALIXTO (2001), a história da fitoterapia foi dividida em
três períodos, sendo o primeiro período de 1800 a 1900 aproximadamente, o segundo
de 1900 até 1970/1980, e o terceiro período de 1970 a 1980.
O primeiro período de 1800 a 1900 compreendeu o final do século XVIII e
princípio do século XIX, este período foi marcado pelo início dos estudos de Bavoisier,
considerado fundador da química moderna, Berzelins, pioneiro no domínio de estudos
da química moderna, e os trabalhos analíticos de Liebig e outros que fundaram a
Química orgânica moderna. Foi um período onde os químicos encontraram limitados
recursos, se dedicando em isolar e determinar a estrutura de compostos ativos de
plantas, conhecidas e experimentadas pela população naquela época. Dentro dos
compostos isolados podemos citar a morfina isolada em 1803 por Seturner, a codeína
em 1932 por Robiquet e a Papaverina em 1948 por Merck todos da planta Papaver
somniferum, a efedrina por Nagai em 1887, da Ephedra Sinica, potente
broncodilatador. A Atropa Belladonae conhecida desde o início do século XVI através
do constituinte ativo foi determinada como alcaloide hyoscyamina, já na Valeriana
oficcinalis citada em trabalhos nos séculos IX e X, foram isolados compostos com
ação sedativa, dentre outros como a Digitalis Purpure, a Cinchona Calisaya, utilizada
como antimalárica no Peru. Em 1898, Felix Hoffman, sintetizou um composto isolado
formando o Ácido Acetil Salicílico (YUNES; CALIXTO, 2001).
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O segundo período de 1901 a 1970/80 foi marcado pelo avanço e
contribuição das plantas para a medicina com a descoberta de novos compostos
importantes para a saúde da população onde podemos citar como agente hipnótico o
barbital, como anestésicos locais a amilocaína e procaína, como anticonvulsivante o
fenobarbital, difenil- hidantoína, como anti-infeccioso, o prontosil, demonstrando
posteriormente que o composto se decompunha à sulfanilida como a verdadeira
substancia ativa, tornando-se de grande importância durante a segunda guerra até a
descoberta dos antibióticos que após a guerra vários fármacos, de origem sintética,
foram desenvolvidos tornando se muito importantes para a humanidade, dentre os
produtos naturais aparecem somente os antibióticos obtidos dos fungos como a
penicilina, a actinomicina, a estreptomicina e a bacitrina, o cloranfenicol, a neomicina,
dentre outros (YUNES;CALIXTO, 2001).
De acordo com FRANÇA et al. (2007), no século XIX foi permitido sintetizar
novas substâncias orgânicas em laboratórios, fator esse que foi determinante para a
revolução industrial e tecnológica que levou a produção de fármacos à medida que
foram sendo explorados derivados puros e concentrados de plantas, porém os
médicos passaram a priorizar drogas sintéticas, desconsiderando o papel da
fitoterapia.
Como é comum em outras políticas sociais no Brasil, existe uma lacuna entre
a garantia político-legal de um direito e seus resultados no cotidiano dos
cidadãos. Portanto, para os povos indígenas, a existência de seu próprio
subsistema de políticas e serviços parece ter tido pouco impacto na melhoria
das condições de saúde5. Sua situação continua precária, marcada pela
persistência de doenças parasitárias e infecciosas que coexistem com uma
transição nutricional e epidemiológica acelerada na qual surgem novas
doenças, incluindo síndromes crônicas, sobrepeso e obesidade, distúrbios
mentais e comportamentais e causas externas de doenças e morte.
(LANGDON, 2017, apud BASTA, 2012).
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compostos, para obter um antiviral aproximadamente 400 milhões de compostos,
números esses que aumentaram os custos para a obtenção dos fármacos
aumentando de U$ 4 milhões de 1960, a U$ 40 milhões em 1980, hoje calcula-se que
estes valores estejam entre U$ 300 e U$ 500 milhões (YUNES & CALIXTO, 2001)
De acordo com LOURES et al. (2010), o Ministério da Saúde desde o ano de
1995 instituiu e normatizou no Brasil o registro de fitoterápicos, sendo considerado
assim todo produto tecnicamente obtido e elaborado, onde utiliza as matérias primas
ativas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com
benefícios para o usuário.
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3 CARACTERÍSTICAS GERAIS E USO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
Fonte: centroflora.com.br
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cientificamente comprovados. Podemos observar ainda a disponibilidade de matéria
prima para a fabricação de medicamentos fitoterápicos, o que é um problema pela
dificuldade, fato que não se repete com os medicamentos sintéticos, e ainda podemos
ver que ao contrário dos medicamentos sintéticos poucos fitoterápicos objetos de
estudos clínicos são realizados como duplo cego, aleatórios e bem controlados com
padrões aceitos internacionalmente (YUNES; CALIXTO, 2001).
Segundo BALBINO E DIAS (2010) os medicamentos preparados com plantas
medicinais podem causar reações adversas ou toxicidade se for utilizado com outros
medicamentos. Relatar diagnóstico errado, tentando pressupor a espécie das plantas,
pode causar superdose terapêutica e reações adversas, podendo ser perigoso.
Existe certa dificuldade em perceber os efeitos colaterais das plantas
medicinais tanto pelo usuário como pelo profissional da saúde. Nos Estados Unidos e
Inglaterra, já existe uma subnotificação voluntária dos medicamentos feitos com
plantas, devido os usuários não procurarem conduta médica para utilização dos
fitoterápicos e seus eventos adversos.
SIMÕES et al. (1999), relata que grande parte desses fitoterápicos são
adquiridos em farmácia e lojas de produtos naturais, onde podemos perceber a
diferença de um produto convencional de um natural, sendo ambos eficientes, mas os
convencionais produzem maiores efeitos colaterais.
Há uma generalização por parte da população de que tudo que é natural não é
tóxico e não faz mal à saúde. Esse conceito é totalmente errado, pois existe uma
grande parte das plantas medicinais que são prejudiciais ao organismo humano,
possuem alto teor de toxicidade de constituinte farmacológico ativo muito tóxico
(FRANÇA et al., 2008).
Para a ANVISA (2009), diante de algumas notificações recebidas foram
diagnosticados uso abusivo de fitoterápicos contendo alto teor de etanol, queimadura
de pele relacionada ao uso tópico, dor no fígado após uso oral de ervas contendo
etanol, convulsões e diarreias.
Muitos fitoterápicos são usados de forma aleatória, cada vegetal em sua
essência pode ser um alimento, veneno ou medicamento, as interações alimentícias,
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tóxicas e medicamentosas se dão em relação à dose, via de administração e a
finalidade em que ela foi empregada.
O Brasil tem uma das mais ricas biodiversidades do planeta, com milhares de
espécies em sua flora e fauna. Possivelmente, a utilização das plantas - não só como
alimento, mas também como fonte terapêutica começou desde que os primeiros
habitantes chegaram ao Brasil, há cerca de 12 mil anos, dando origem aos
paleoníndios amazônicos, dos quais derivaram as principais tribos indígenas do país.
Pouco, no entanto, se conhece sobre esse período, além das pinturas rupestres.
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Das plantas medicinais, especificamente, Anchieta falou muito em uma "erva
boa", a hortelã-pimenta, que era utilizada pelos índios contra indigestões, para aliviar
nevralgias e para o reumatismo e as doenças nervosas. Exaltou também as
qualidades do capim-rei, do ruibarbo do brejo, da ipecacuanha-preta, que servia como
purgativo, do bálsamo-da-copaíba, usado para curar feridas e da cabriúva-vermelha.
Outro fato que chamou atenção do missionário foi a utilização dos timbós pelos
índios, especialmente da espécie Erytrina speciosa. O timbó, de acordo com o
dicionário é uma "designação genérica para leguminosas e sapindáceas que induzem
efeitos narcóticos nos peixes, e por isso são usadas para pescar. Maceradas, são
lançadas na água, e logo os peixes começam a boiar, podendo facilmente ser
apanhados com a mão. Deixados na água, os peixes se recuperam, podendo ser
comidos sem inconveniente em outra ocasião".
Quase tudo que se sabe da flora brasileira foi descoberto por cientistas
estrangeiros, especialmente os naturalistas, que realizaram grandes expedições
científicas ao Brasil, desde o descobrimento pelos portugueses até o final do século
XIX. Essas grandes expedições tinham o intuito de conhecer e explorar as riquezas
naturais do país, conhecer a geologia e a geografia do Novo Mundo, bem como
determinar longitudes e latitudes para a elaboração dos mapas.
Não se sabe bem ao certo quando este método de utilização de plantas para
tratar enfermidades surgiu, por que cada povo desenvolveu a sua própria maneira de
curar as doenças sofridas naquelas épocas, mas, ela foi descrita primeiramente na
China.
O imperador Cho-Chin-Kei, há três mil anos AC, descreveu as propriedades da
cânfora e do Ginseng, dando início a uma série de descobertas que deveriam passar
a ser catalogadas a partir de então, tanto na China quanto em outras partes do mundo,
como no manual árabe do ano 1334.
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4 FITOTERAPIA CHINESA
Fonte: acupunturatradicional.com.br
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As terapêuticas orientais buscam, sobretudo, promover o bem-estar e
prevenir agravos, com vantagens para uma intervenção precoce, por
combinar terapias e personalizar o atendimento. (WANG, 2011, apud
KUREBAYASHI, 2016).
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universalmente acessíveis a indivíduos e famílias na comunidade por meios aceitáveis
para eles e a um custo que tanto a comunidade quanto o País possam arcar em cada
estágio de seu desenvolvimento, um espírito de autoconfiança e autodeterminação. É
parte integral do sistema de saúde do País, do qual é função central, sendo o enfoque
principal do desenvolvimento social e econômico global da comunidade.
É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com
o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o mais próximo possível do
local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro elemento de um
processo de atenção continuada à saúde” (Declaração de Alma-Ata, Genebra, 1998).
Embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do
mundo, a OMS reconhece que grande parte da população dos países em
desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária, tendo
em vista que 80% dessa população utilizam práticas tradicionais nos seus cuidados
básicos de saúde e 85% deles utilizam plantas ou preparações feitas com elas (MS,
2007).
A Assembleia Mundial de Saúde, em 1987, reiterou as recomendações feitas
pela Declaração de Alma-Ata e recomendou enfaticamente aos Estados membros
iniciar programas amplos relativos à identificação, avaliação, preparo, cultivo e
conservação de plantas usadas em medicina tradicional; e assegurar a qualidade das
drogas derivadas de medicamentos tradicionais extraídos de plantas, pelo uso de
técnicas modernas e aplicações de padrões apropriados e boas práticas de fabricação
(BPF) (MS, 2007).
Em 1991, a OMS reforçou a importante contribuição da medicina tradicional na
prestação de assistência social, especialmente às populações que têm pouco acesso
aos sistemas de saúde, e solicitou aos Estados-membros que intensificassem a
cooperação entre praticantes da medicina tradicional e da assistência sanitária
moderna, principalmente no tocante ao emprego de remédios tradicionais de eficácia
científica demonstrada, a fim de reduzir os gastos com medicamentos. Sugeriu,
também, que todos esses remédios fossem aproveitados plenamente e que os
produtos naturais, em particular os derivados de plantas, poderiam conduzir ao
descobrimento de novas substâncias terapêuticas (MS, 2007).
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Sendo assim, selecionamos alguns distúrbios menores, ou seja, patologias ou
estados físicos que não são considerados graves, e sugerimos tratamentos com
plantas presentes na Farmacopeia Brasileira. Lembramos que é necessário voltar aos
capítulos anteriores ou o contato com o seu conselho de classe para verificar a
possibilidade de recomendação ou prescrição de cada forma farmacêutica (droga
vegetal, tintura, extrato seco, xarope). (PANIZZA, 2010).
Tosse - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos; Gripes e resfriados -
Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos; Rinite alérgica - Plantas medicinais,
Fitoterapia e Fitoterápicos; Dor - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos (Uso
externo); Dor - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos (Uso Interno); Cefaleia
- Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos; Febre - Plantas medicinais,
Fitoterapia e Fitoterápicos; Diarreia - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos;
Micose - Plantas medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos; Gastrite - Plantas medicinais,
Fitoterapia e Fitoterápicos; Lavagem íntima - Plantas medicinais, Fitoterapia e
Fitoterápicos.
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Em 2005, a pesquisa global da OMS sobre a Política Nacional de Medicina
Tradicional e Regulamento de Fitoterápicos já havia mostrado um aumento
do uso de medicamentos alternativos e complementares em muitos países
desenvolvidos e em desenvolvimento. A segurança e eficácia de tais práticas,
bem como o controle de qualidade, tornaram-se preocupações importantes.
Assim, as preparações de fórmulas chinesas têm seguido o padrão de Boas
Práticas em Medicina Chinesa. (FAN, 2012, apud KUREBAYASHI, 2016).
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Compete ao Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos:
I – Definir critérios, parâmetros, indicadores e metodologia voltados à avaliação
da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), sendo as
informações geradas no interior dos vários planos, programas, projetos, ações e
atividades decorrentes dessa política, agora Programa Nacional;
II – Criar instrumentos adequados à mensuração de resultados para as diversas
vertentes da PNPMF;
III – Avaliar a ampliação das opções terapêuticas aos usuários e a garantia de
acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia no
SUS;
IV – Acompanhar as iniciativas de promoção à pesquisa, desenvolvimento de
tecnologias e inovações nas diversas fases da cadeia produtiva;
V – Avaliar as questões relativas ao impacto de políticas intersetoriais sobre
plantas medicinais e fitoterápicos, tais como: desenvolvimento sustentável das
cadeias produtivas, fortalecimento da indústria farmacêutica, uso sustentável da
biodiversidade e repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos
genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado;
VI – Acompanhar o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos
pelo País no âmbito da PNPMF;
VII – Acompanhar a consonância da política e do programa com as demais
políticas nacionais.
Atualmente, o Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) faz parte deste
Comitê representando a Agricultura como Titular por meio de seu presidente em
exercício.
O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos contempla todas
as etapas de produção de fitoterápicos, desde o início, com as pesquisas que
demonstrem evidências científicas da planta para um determinado tratamento,
passando pelo cultivo, colheita, extração, produção e comercialização do produto. Por
envolver também a sabedoria popular, o programa não poderia deixar de lado o
conhecimento das comunidades tradicionais.
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No Estado de São Paulo temos também o exemplo da Lei nº 12.739/07,
proposta pelo deputado Rodolfo de Costa e Silva, que autorizou o Poder Executivo a
criar o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas.
O Artigo 7º diz que o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais
e Aromáticas deverá respeitar os seguintes princípios:
I - A pesquisa científica voltada para a identificação e a classificação de plantas
para análise de suas qualidades terapêuticas;
II - O cultivo de plantas medicinais;
III - A pesquisa científica voltada para o desenvolvimento do processo de
produção de produtos fitoterápicos;
IV - A produção de fitoterápicos;
V – A distribuição dos produtos fitoterápicos;
VI - A controle de qualidade dos produtos fitoterápicos;
VII - A divulgação dos produtos fitoterápicos com vista a orientar a comunidade
médico-usuário da saúde a respeito de sua utilização.
A Lei nº 12.951, de 07 de outubro de 1999 (D.O. 15 de outubro de 1999) dispõe
sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública no Estado do Ceará.
O Artigo 1º dessa lei diz que fica o Estado do Ceará autorizado a implantar política de
incentivo à pesquisa e à produção de produtos fitoterápicos, com o objetivo de facultar
ao Sistema Único de Saúde – SUS, o uso de tais medicamentos na prevenção, no
diagnóstico e no tratamento de enfermidades específicas. Em 2007 a Assistência
Farmacêutica no Estado foi regulamentada como Coordenadoria (Coasf –
Coordenadoria de Assistência Farmacêutica), se tornando divisão direta do
organograma da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o Núcleo de Fitoterapia
(Nufito) que vem desenvolvendo atividades que vão desde a capacitação de
profissionais para o conhecimento e cultivo das plantas à orientação científica sobre
a utilização desses medicamentos na Farmacologia da Saúde Pública na capital e no
interior.
Outros Estados, como o Rio de Janeiro e a Bahia, também apresentaram seus
programas estaduais de fitoterápicos e plantas medicinais.
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Alguns municípios também criam suas próprias políticas públicas que
incentivam a utilização da prática da fitoterapia como a Lei Municipal nº 14.903, de 06
de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a criação do Programa de Produção de
Fitoterápicos e Plantas Medicinais no Município de São Paulo e dá outras
providências, agora regulamentada pelo Decreto nº 51.435, de 26 de abril de 2010.
Segundo o Decreto nº 51.435:
Art. 3º: O Programa tem por objetivo principal proporcionar a população o
acesso seguro:
I – Às plantas medicinais, com a adoção de boas práticas agrícolas relativas ao
respectivo cultivo, manipulação e produção de mudas certificadas e validadas, para
utilização de acordo com orientação sobre o uso correto;
II – Aos fitoterápicos, produzidos segundo legislação específica, a fim de serem
disponibilizados, mediante prescrição de profissionais autorizados
legalmente, médicos e cirurgiões dentistas nas suas respectivas especialidades, nas
unidades de saúde da Secretaria Municipal da Saúde.
Outra Lei do município de São Paulo com o mesmo intuito é a Lei nº 13.717,
de 8 de janeiro de 2004, Projeto de Lei nº 140/01, do Vereador Celso Jatene, D.O.U.
do município de São Paulo de 9 de janeiro de 2004, que dispõe sobre a implantação
das Terapias Naturais na Secretaria Municipal de saúde, e dá outras providências. O
Artigo 1º diz que fica o Poder Executivo Municipal incumbido da implantação das
Terapias Naturais para o atendimento da população do Município de São Paulo.
§ 1º - Entende-se como Terapias Naturais todas as práticas de promoção de
saúde e prevenção de doenças que utilizem basicamente recursos naturais.
§ 2º - Dentre as Terapias Naturais destacam-se modalidades, tais como:
massoterapia, fitoterapia, terapia floral, acupuntura, hidroterapia, cromoterapia,
aromaterapia, geoterapia, quiropraxia, ginástica terapêutica, iridiologia e terapias de
respiração.
Em 2005, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos, por
meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
(DAF/SCTIE/MS) elaborou, em parceria com outros ministérios e com colaborações
de consultores e pesquisadores, uma lista de espécies vegetais considerando as já
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utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais, o conhecimento tradicional e
popular e os estudos químicos e farmacológicos disponíveis. Esse documento
subsidiou, em 2008, a elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais de
Interesse ao SUS (Renisus).
A finalidade do Renisus é subsidiar o desenvolvimento de toda a cadeia
produtiva, inclusive nas ações que serão desenvolvidas também pelos outros
ministérios participantes no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,
relacionadas à regulamentação, cultivo, manejo, produção, comercialização e
dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos. Terá também a função de orientar
estudos e pesquisas que possam subsidiar a elaboração da Renafito (Relação
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos), o desenvolvimento e a inovação na
área de plantas medicinais e fitoterápicos.
O valor dos produtos naturais das plantas medicinais para a sociedade e para
a economia do Estado é incalculável. Um em quatro produtos vendidos nas
farmácias é fabricado a partir de materiais extraídos de plantas das florestas
tropicais ou de estruturas químicas derivadas desses vegetais. (GARCIA,
1995, apud SOUZA, 2010).
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procurando cada vez mais alternativas aos produtos sintéticos e alopáticos para a
melhoria dos sintomas e o tratamento de diversas patologias.
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que a fitoterapia vem obtendo através de sua inserção em políticas públicas no
sistema único de saúde e nas evidências científicas de suas finalidades terapêuticas.
Atualmente, ou seja, na data da publicação deste livro, os profissionais que
estão habilitados a prescrever fitoterápicos e plantas medicinais são:
Médicos: Segundo o artigo 14° do Código de Ética Médica (Resolução do
Conselho Federal de Medicina nº 1.246/88, de 08 de janeiro de 1988), o médico deve
empenhar-se para melhorar as condições de saúde e os padrões dos serviços
médicos e assumir sua parcela de responsabilidade em relação à saúde pública, à
educação sanitária e à legislação referente à saúde.
De acordo com o mesmo código de ética, é direito do médico:
Art. 21 - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas
reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no País.
Considerando que a fitoterapia está inserida em políticas públicas no sistema
único de saúde como a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
(Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006) e o Programa Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos (Decreto nº 5813, de 22 de junho de 2006), o profissional médico está
apto a utilizá-la quando achar conveniente.
Por outro lado, vale a pena lembrar que os Médicos brasileiros que
prescreverem terapias com o objetivo específico de conter o envelhecimento (práticas
conhecidas como Antiaging) estarão sujeitos às penalidades previstas em processos
ético-profissionais, podendo serem punidos até com a perda do registro profissional.
Resolução nº1.999/12, aprovada em outubro/2012 pelo plenário do Conselho Federal
de Medicina (CFM).
Cirurgiões dentistas: A lei nº 5081, de 24 de agosto de 1966, do Conselho
Federal de Odontologia, regulamenta o exercício da odontologia 4. Dessa lei,
destacamos:
Art. 6º - Compete ao cirurgião-dentista:
I - Praticar todos os atos pertinentes à odontologia, decorrentes de
conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação;
II - Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo,
indicadas em Odontologia;
31
VIII - Prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves
que comprometam a vida e a saúde do paciente (...).
Considerando que os fitoterápicos e as plantas medicinais são apresentados
em diversas formas farmacêuticas como tinturas, infusões, decoctos, extratos e
outras, o cirurgião dentista está apto a prescrevê-las dentro da odontologia.
Além disso, em reunião realizada a 25 de setembro de 2008, o Conselho
Federal de Odontologia emitiu a Resolução CFO - nº 82/2008, em que reconhece e
regulamenta o uso pelo cirurgião-dentista das seguintes práticas integrativas e
complementares à saúde bucal: acupuntura, fitoterapia, terapia floral, hipnose,
homeopatia e laserterapia.
Médicos veterinários: Segundo a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, que
dispõe sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e cria os Conselhos
Federal e Regional de Medicina Veterinária, capítulo II, artigo 5º:
É da competência privativa do médico veterinário o exercício das seguintes
atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Municípios, dos Territórios
Federais, entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista e particulares:
A prática da clínica em todas as suas modalidades;
O Artigo 6º desta mesma lei diz:
Art. 6º -Constitui, ainda, competência do médico veterinário o exercício de
atividades ou funções públicas e particulares, relacionadas com:
... e) a responsabilidade pelas fórmulas e preparação de rações para animais e
a sua fiscalização.
33
Esporte: Analise de fitoterápicos em Doping esportivo, além de manipulação e
produção de produtos de uso interno e externo e Fitofertilizantes.
Como já havia sido previsto pelo Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Panizza
2010), hoje o farmacêutico já é um profissional prescritor legalmente habilitado através
da Resolução CFF Nº 586 de 29/08/2013 (Regula a prescrição farmacêutica e dá
outras providências).
A prescrição farmacêutica constitui em uma atribuição clínica do farmacêutico
e deverá ser realizada com base nas necessidades de saúde do paciente, nas
melhores evidências científicas, em princípios éticos e em conformidade com as
políticas de saúde vigentes. O ato da prescrição farmacêutica poderá ocorrer em
diferentes estabelecimentos farmacêuticos, consultórios, serviços e níveis de atenção
à saúde, desde que respeitado o princípio da confidencialidade e a privacidade do
paciente no atendimento. O farmacêutico poderá realizar a prescrição de
medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não
exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações
magistrais (alopáticos ou dinamizados, plantas medicinais, drogas vegetais e outras
categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão
sanitário federal para prescrição do farmacêutico). O exercício deste ato deverá estar
fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas práticas
de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia
clínica e terapêutica.
O grande segredo das plantas medicinais e fitoterápicos são os profissionais
que trabalham em equipe multidisciplinar todos em conjunto visando à promoção,
proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas
de saúde.
34
outros, para ser orientado o Uso Seguro e Racional, nomenclatura botânica e popular,
parte utilizada ,forma de utilização ,posologia e modo de usar, contra indicações,
reações adversas, interação, forma farmacêutica, frequência de administração,
duração do tratamento, dosagem, instruções adicionais, quando necessário ao Cliente
ou Paciente.
35
5.17.2 A prescrição ou indicação, quando realizada pelo farmacêutico
responsável, também deve obedecer aos critérios éticos e legais previstos. (critérios
este previstos na RDC 138/03 - ANVISA);
Diante dessa resposta, entende-se que os fitoterápicos que constarem na
Farmacopeia Brasileira, Formulário Nacional, Formulário de Fitoterápicos ou em obras
equivalentes, ou ainda outro documento considerado oficial pela ANVISA, podem ser
manipulados pela farmácia de manipulação, sem a necessidade da prescrição de um
profissional legalmente habilitado.
O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija
prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e
apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas
técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da
formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de
saúde.
Para o exercício deste ato será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia
de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de especialista
profissional farmacêutico na área clínica, com comprovação de formação que inclua
conhecimentos e habilidades em boas práticas de prescrição, fisiopatologia,
semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica.
É vedado ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos do
paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de
colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da justificativa
correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor.
O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas:
I - Identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;
II - Definição do objetivo terapêutico;
III - seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base
em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado;
IV - Redação da prescrição;
V - Orientação ao paciente;
VI - Avaliação dos resultados;
36
VII - Documentação do processo de prescrição.
No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam
para a promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam:
I - Basear suas ações nas melhores evidências científicas;
II - Tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III - considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros
medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
IV - Estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que
serão entregues ao paciente;
V - Comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as
suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma
completa;
VI - Adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes
da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.
37
IV - Descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao
cuidado do paciente, quando houver;
V- Nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no
Conselho Regional de Farmácia; VI - local e data da prescrição.
A prescrição de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
estará necessariamente em conformidade com a Denominação Comum Brasileira
(DCB) ou, em sua falta, com a Denominação Comum Internacional (DCI).
A prescrição de medicamentos, no âmbito privado, estará preferentemente em
conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI.
É vedado ao farmacêutico prescrever sem a sua identificação ou a do paciente,
de forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas de receituários em
branco.
40
Fitoterapia; Práticas Corporais, Manuais e Meditativas; Terapia Floral;
Magnetoterapia; Fisioterapia Antroposófica; Termalismo / Crenoterapia
/Balneoterapia; Hipnose.
O Artigo 3º destaca que o Fisioterapeuta deverá comprovar perante o COFFITO
a certificação de conhecimento das práticas integrativas e complementares. Será
habilitado nos termos desta resolução o Fisioterapeuta que apresentar títulos que
comprovem o domínio das Práticas Integrativas de Saúde objeto desta resolução. Os
títulos a que alude este artigo deverão ter como origem:
a) Instituições de Ensino Superior;
b) Instituições especialmente credenciadas pelo MEC;
c) Entidades Nacionais da Fisioterapia intimamente relacionadas às práticas
autorizadas por esta resolução.
Parágrafo Único: Os cursos concedentes dos títulos de que trata este artigo,
deverão observar uma carga horária mínima, devidamente determinada pelo
COFFITO que consultará as entidades associativas da fisioterapia de âmbito nacional
que sejam intimamente relacionadas às práticas autorizadas por esta resolução, por
meio dos seus respectivos Departamentos. Biomédico: Atualmente o Biomédico conta
com 35 habilitações.
A Normativa: n.º 01/2012 Dispõe sobre rol de atividades para fins de inscrição
e fiscalização dos profissionais Biomédicos, Técnicos, Tecnólogos nas áreas de
acupuntura, estética, citologia e anatomia patológica, junto aos Conselhos Regionais
de Biomedicina.
41
É obrigatório ao Biomédico Acupunturista encaminhar para acompanhamento
médico os casos de distúrbios metabólicos, os psiquiátricos graves, os de
comunicação compulsória (Dengue, hepatite virais, Síndrome da Paralisia Flácida
Aguda, Acidente de trabalho) aos serviços públicos de saúde.
O Grande sucesso do Biomédico acupunturista que trabalha com plantas
medicinais, aplicação de emplastros vegetais , fitoterapia chinesa, Dietoterapia clínico-
energética e prescrição de fitoterápicos na estética é poder encaminhar ao
farmacêutico seus pacientes para ser orientado o Uso Seguro e Racional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos de uso interno e externo, nomenclatura botânica e popular,
parte utilizada ,forma de utilização ,posologia e modo de usar, contra indicações,
reações adversas, interação, forma farmacêutica, frequência de administração ,
duração do tratamento, dosagem, instruções adicionais.
Lembrando o que valida e habilita a prescrição de fitoterápicos na estética é a
Resolução n 241, de 29 de maio de 2014: Dispõe sobre atos do profissional biomédico
com habilitação em biomedicina estética e regulamenta a prescrição por este
profissional para fins estéticos.
Art. 5º - O biomédico que possuir habilitação em Biomedicina Estética poderá
realizar a prescrição de substâncias e outros produtos para fins estéticos incluindo
substâncias biológicas (toxina botulínica tipo A), substâncias utilizadas na
intradermoterapia (incluindo substâncias estróficas, venotróficas e lipolíticas),
substâncias classificadas como correlatos de uso injetável conforme ANVISA,
preenchimentos dérmicos, subcutâneos e supraperiostal (excetuando-se o
Polimetilmetacrilato/ PMMA), fitoterápicos, nutrientes (vitaminas, minerais,
aminoácidos, bioflavonóides, enzimas e lactobacilos), seguindo normatizações da
ANVISA.
Art. 6º - Caberá ao profissional biomédico a prescrição de formulações
magistrais ou de referência de cosméticos, cosmecêuticos, dermocosméticos, óleos
essenciais e fármacos de administração tópica. Formulações magistrais e de
referência de peelings químicos, enzimáticos e biológicos, incluindo a Tretinoína
(Ácido retinóico de 0,01 a 0,5% de uso domiciliar e até 10% para uso exclusivo em
clínica) seguindo instruções da ANVISA.
42
Por fim a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, através da Portaria
Nº 338/2014-SMS.G no uso de suas atribuições publicou no Diário Oficial
Cidade de São Paulo Nº 25 - DOM de 06/02/14 - p.19:
Para fins de prescrição de medicamentos são considerados prescritores os
seguintes profissionais: Médico; Cirurgião-Dentista (Ao cirurgião-dentista é
permitido prescrever medicamentos para fins odontológicos); Enfermeiro (Ao
enfermeiro é permitido prescrever medicamentos conforme protocolos ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal); Nutricionista (Ao
nutricionista é permitido realizar a prescrição dietética de suplementos nutricionais,
conforme a Resolução CFN nº 390 de 27 de outubro de 2006). Farmacêutico (Ao
farmacêutico é permitido prescrever medicamentos: de acordo com a Lista de Grupos
e Indicações Terapêuticas Especificadas (GITE), isentos de prescrição médica,
conforme a Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 586, de 29 de
agosto de 2013; e de acordo com protocolos ou outras normativas técnicas
estabelecidas pelo gestor municipal, quando se tratar de medicamentos sob
prescrição médica).
Cada profissional deve estar atento a suas resoluções de âmbito e normativas
para prescrever Plantas Medicinais e Fitoterápicos de forma ética e legal.
43
Atualmente, as plantas medicinais são utilizadas por grande parte da
população mundial, como um recurso medicinal alternativo para o tratamento
de diversas enfermidades, uma vez que em muitas comunidades,
representam um recurso mais acessível em relação aos medicamentos
alopáticos (BEVILACQUA, 2010, apud CARNEIRO, 2014).
5 FITOTERAPIA X FITOTERÁPICO
Fonte: minutofarmacia.com.br
O uso medicinal da Artemisia annua contra a malária foi descrito pela primeira
vez nas “52 Prescrições” escritas durante a Dinastia Mawangdui Han que
reinou na China de 206 a.C. a 220 d.C. (LI, 2003, apud ALVES, 2013).
5.1 Indicações
A origem de toda farmacologia é fitoterápica, ou seja, as plantas medicinais
foram pesquisadas e tiveram a sua composição alterada em laboratório para a
fabricação de medicamentos.
44
Trata-se de um método que vem sendo utilizado desde há muitos anos como
forma de prevenir, tratar, ou curar doenças.
Neste método as plantas são utilizadas de todas as formas caseiras conhecidas
como chás, compressas, cataplasmas, unguento, lavagens, inalações e banhos.
Fitoterapia é considerada uma especialidade médica, que é tratada na área da
medicina alopática, ao contrário da homeopatia e da acupuntura, que são terapias
alternativas. Porém, hoje já é vista não só como alternativa, mas sim uma ferramenta
que serve como complemento para a promoção da saúde.
Por trabalhar de forma natural, a Fitoterapia serve para complementar
tratamentos de saúde e na prevenção de doenças crônicas ou agudas.
Cada planta possui vários constituintes químicos e podem produzir alguns
efeitos no nosso organismo.
Vários compostos possuem efeitos similares e a associação destes compostos
aumentam esses efeitos. A isso denominamos efeito sinérgico dos medicamentos.
Por exemplo, no efeito analgésico da Croton urucurana, planta popularmente utilizada
no tratamento da dor e inflamação, foram isolados em laboratório catequinas e
galocatequinas do extrato desta planta, as quais exercem efeito analgésico em
camundongos. Porém, isoladamente, foram muito menos potentes do que a sua
totalidade de frações.
O efeito analgésico de C. urucurana se deve a uma associação de vários
fitoconstituintes, incluindo campesterol, stigmasterol, β-sitosterol, ácido acetil-
aleuritólico, catequina, galocatequina e glicosídeo do β-sitosterol. Os compostos
isolados, apesar de se encontrarem em concentrações baixas, atuam em sinergismo,
provavelmente através do mesmo mecanismo de ação ou por mecanismos
diferentes. Outro fitoterápico, Ginkgo biloba, tem cerca de 20 substâncias ativas que
respondem juntas pelo efeito terapêutico, sem a totalidade simultânea das quais, o
mesmo efeito não se alcança na plenitude.
Outra vantagem é a associação de mecanismos por compostos agindo em
alvos moleculares diferentes, por exemplo a Serenoa repens no tratamento da
hiperplasia benigna de próstata. Este fitoterápico apresenta compostos que agem
inibindo a atividade da 5α-redutase, impedindo a formação da Di- hidrotestosterona.
45
Este fitoterápico apresenta também compostos que agem possivelmente inibindo a
ciclooxigenase ou lipoxigenase, reduzindo o processo inflamatório. Além de
compostos que agem como antagonistas de receptores na suprarrenal e
bloqueadores de cálcio que explicariam seu efeito benéfico sobre o trato urinário
permitindo uma micção mais livre.
Considerando que os compostos ativos se apresentam em concentrações
reduzidas nas plantas, são muito menores os riscos de efeitos secundários não
desejáveis (a depender da planta).
46
A fitoterapia só utiliza plantas, enquanto a homeopatia utiliza elementos de
origem mineral ou animal. Porém a diferença não se limita somente a isso, visto que
a forma como é alcançado o diagnóstico do paciente é muito distinta entre as duas
terapias alternativas.
Homeopatia: O paciente é observado como um todo, de modo que é criada
uma relação de respeito, prestando muita atenção em seus relatos, humor, exercícios
físicos, higiene, problemas, entre outros elementos, que como um todo, será utilizado
para buscar o equilíbrio das energias reguladoras da saúde do indivíduo, de modo que
o mesmo possa se recuperar de maneira satisfatória. A homeopatia trata de várias
doenças através de substâncias naturais que possuem elementos causadores dos
mesmos sintomas sofridos pelo paciente, sendo que esses elementos são de origem
mineral, animal ou vegetal. Seguindo a lógica de que: “os iguais se atraem”. Os
medicamentos são constituídos através da sucessão, dinamização e diluição dos
elementos.
Fitoterapia: Esta terapia alternativa é desenvolvida de forma independente de
acordo com os povos e suas maneiras, de modo que utilizam plantas para a cura de
doenças. Plantas estas que eram comuns de serem utilizadas em tempos remotos.
Na fitoterapia não se utiliza de elementos de origem mineral ou animal, somente
através das plantas, por meio de infusão ou cataplasma.
47
6 FITOTERAPIA E ALOPATIA
Fonte: idec.org.br
48
A alopatia também pode representar a medicina moderna, medicina ocidental,
medicina baseada em evidências e biomedicina. Todas elas utilizam meios
industrializados de processamento.
Fonte: nutritotal.com.br
7.1 Conceitos
49
estudadas e aprovadas para o consumo através de instituições competentes e órgãos
governamentais.
Estas plantas podem ser vendidas através de embalagens simples onde não
há especificações de uso ou indicações terapêuticas, além do nome científico da
própria planta. Elas podem ser comercializadas somente por farmácias e herbanários.
O produto final não é industrializado. Podem ser considerados plantas medicinais,
folhas secas de plantas usadas para fazer chás, florais, própolis e homeopáticos.
Fitoterápico: É o medicamento que tem a planta medicinal como matéria-
prima. Ele é obtido usando derivados extraídos da planta (extrato, tintura, óleo, cera,
suco, entre outros) que são industrializados. Esse processo evita contaminações por
agrotóxicos e substâncias estranhas, garantindo a qualidade e a eficácia do uso. Todo
medicamento fitoterápico deve ser produzido em laboratório autorizado e obter
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser
comercializado. Não são considerados fitoterápicos: chás, partes ou pó de plantas
medicinais, homeopatia, florais, medicamentos manipulados, e própolis.
50
Enquanto uma procura o seu uso popular através de chás, folhas secas ou pó
de plantas, a outra opta por extrair o seu máximo potencial utilizando recursos
laboratoriais.
As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e
têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las,
é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la. Quando a planta
medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o
fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações microrganismos,
agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa
que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso. Os medicamentos
fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde
antes de serem comercializados.
7.3 Cuidados
Por mais natural que seja, é muito importante termos certos cuidados com
remédios naturais.
Mesmo na fitoterapia, há algumas contraindicações, bem como efeitos
colaterais. Portanto, é de extrema importância evitar a automedicação e seguir à risca
as informações de dosagem e suas formas de uso.
Ao se consultar com um fitoterapeuta, é fundamental relatar ao profissional,
qualquer espécie de medicamento que esteja tomando a fim de evitar que a fitoterapia
interfira na ação do medicamento ou até gerando outros efeitos.
Procurar sempre seu médico. Não é recomendável a utilização de chás de
plantas pouco estudadas ou desconhecidas. Devemos ter cautela de consumir plantas
com origem conhecidas, contendo rótulo (com local de produção, data de validade,
nome científico), ou aquelas sabidamente de grande segurança de uso.
Devemos lembrar que os fitomedicamentos podem apresentar interações
medicamentosas com outras medicações em uso pelos pacientes. A Matricaria
recutita (Camomila) interage com anticoagulantes, como por exemplo a varfarina,
aumentando o risco de sangramentos. Barbitúricos (fenobarbital) e outros sedativos
51
podem ter seu efeito potencializado com a ação depressora do sistema nervoso
central deste mesmo fitomedicamento. Efeitos adversos como alterações na pressão
arterial, problemas neurológicos, hepáticos e renais podem levar a internações
hospitalares e até mesmo a morte, dependendo do medicamento e da dose usada.
Como qualquer remédio, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à
saúde. Deve-se procurar um médico para diagnóstico e prescrições corretas e
necessárias.
53
7.6 Contraindicações da fitoterapia
Apesar das plantas poderem ser usadas de forma natural e caseira pela
fitoterapia, algumas delas possuem elementos que podem fazer mal à saúde de
determinadas pessoas como, mulheres grávidas, hipertensos, ou pessoas propensas
a desenvolver processos alérgicos. Por isso, convém sempre consultar um médico em
caso de dúvidas.
Os chás também podem causar irritação no estômago se tomados
regularmente, sem uma indicação adequada, ou, por mais de 3 vezes ao dia.
Os fitoterápicos, ou plantas medicinais para uso caseiro, são encontrados em
casas especializadas em produtos naturais ou farmácias, mas sem a indicação no
rótulo. Então redobre a atenção sobre o modo de uso para não acabar cometendo
erros na administração da planta a ser utilizada para o tratamento.
8 ANVISA E FITOTERÁPICOS
Fonte: jornaldaorla.com.br
54
liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos
medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco
para a população.
No site da ANVISA há registros de que as farmácias de manipulação têm
permissão para manipular medicamentos e, entre eles, os fitoterápicos, lembrando
que os produtos dessas farmácias não são registrados na ANVISA. A Agência reforça
que “um fitoterápico pode ser manipulado se for prescrito em uma receita ou se sua
fórmula constar na Farmacopeia Brasileira, no Formulário Nacional, Formulário de
Fitoterápicos ou em obras equivalentes”.
55
9 CONCLUSÃO
56
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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