Stephanie Fernandes – T16 – UniFTC
Vestíbulo
Vias Aéreas Superiores
Trato Respiratório Superior
Nariz e seios paranasais, cavidade nasal, faringe
(partes nasal, oral e laríngea) e laringe. A cavidade
nasal pode ser dividida em 3 regiões histologicamente
diferentes: vestíbulo, respiratória e olfatória.
O vestíbulo é a região transitória entre a pele
externamente com a área respiratória que ocupa
grande parte da cavidade nasal. A mucosa respiratória
vai ser responsável pelo condicionamento do ar. Nessa
região há a umidificação, filtração e aquecimento do
ar, atribuindo-se ao plexo venoso função importante
nesse aquecimento Já a mucosa olfatória é uma
mucosa especializada na detecção de odores.
É a porção mais anterior das fossas nasais, sua
mucosa é a continuação do epitélio estratificado
pavimentoso da pele. Entretanto, ao adentrar a fossa
nasal, esse epitélio é desqueratinizado e o tecido
conjuntivo da derme dá origem à lâmina própria da
mucosa. Os pelos curtos (vibrissas), as glândulas
sebáceas e sudoríparas existentes no vestíbulo
constituem uma barreira contra a entrada de
partículas grosseiras nas vias respiratórias.
Área Respiratória
Toda mucosa contém um epitélio de revestimento e
uma lâmina própria. O epitélio respiratório é
pseudoestratificado colunar ciliado. Esse epitélio
possui 5 tipos de células, a mais abundante é a célula
colunar ciliar que promove o transporte/limpeza de
muco e de impurezas. Embaixo dos corpúsculos basais
dos cílios há numerosas mitocôndrias que geram ATP
para os batimentos ciliares.
As células caliciformes também são muito
abundantes no epitélio respiratório e produzem muco.
As células basais são células pequenas e arredondadas,
estão apoiadas na lâmina basal e são células-tronco
que se multiplicam continuamente por mitose e
originam os demais tipos celulares do epitélio
respiratório.

As demais células colunares são conhecidas como
células em escova, em virtude dos numerosos
microvilos existentes em suas superfícies apicais, que
são sensores táteis. Por fim tem-se as células
granulares que pertencem ao sistema neuroendócrino epitélio pode mudar sua conformação e se tornar um
(parácrinos)
difuso e produzem hormônios. Esses dois tipos
celulares estão presentes em menor quantidade no
epitélio respiratório.
Todas as células do epitélio psudoestratificado
colunar ciliar apoiam-se na lâmina basal.
A lâmina própria (tecido conjuntivo) contém
glândulas mucosas e mistas seromucosas que liberam
sua secreção na superfície do epitélio. Essas glândulas
(importante na umidificação)
liberam um fluido bifásico de fase gelatinosa e aquosa
que deixa o muco produzido pelas células caliciformes
mais fluidos permitindo o funcionamento do
batimento ciliar. O deslocamento muco protetor em
direção à faringe é importante para proteger o
aparelho respiratório. *Contém muitos vasos (aquecimento)
Nos tabagistas há hiperplasia das células
caliciformes e redução da quantidade das células
Stephanie Fernandes – T16 – UniFTC
ciliadas. Nesse contexto, o excesso de muco sem sua
remoção pelas células ciliadas provoca uma obstrução
parcial da porção condutora do aparelho respiratório e
uma inflamação local. Em casos crônicos de agressão o
epitélio pavimentoso estratificado para defender dessa
agressão. Entretanto, é desfuncional para o trato
respiratório, dificultando a fluidez da chegada de ar.
Área Olfatória
É uma região situada na parte superior das fossas
nasais e é responsável pela sensibilidade olfatória. O
epitélio olfatório é um neuroepitélio colunar
pseudoestratificado.
Contém abundantes células olfatórias que são
quimiorreceptores da olfação, isto é, são neurônios
bipolares excitados por partículas odoríferas. Os
dendritos das células olfatórias estão em formato de
estrelas deitadas sobre as microvilosidades das células
de sustentação. Possuindo a mesma função das células
da glia no SNC, há as células de sustentação que
possuem formato prismático e largo no seu ápice que
garantem suporte às células olfatórias.
 Stephanie Fernandes – T16 – UniFTC

Está presente no epitélio olfatório também células

basais que são células-tronco que permitem a
regeneração da região. Em menor quantidade, como
no epitélio respiratório, há as células em escova
(sensores táteis) e células granulares (produzem
hormônios).
própria
Na lâmina basal
X dessa mucosa, além de
abundantes vasos e nervos, tem-se glândulas
ramificadas tubulares acino-alveolares, as glândulas
de Bowman (serosas). Os ductos dessas glândulas
levam a secreção para a superfície epitelial, criando Epiglote
uma corrente líquida contínua, que limpa os cílios das
Lâmina própria contém glândulas seromucosa e mucosa (salivar) na
face lingual e na face faríngea tem glândulas seromucosas

A epiglote é uma estrutura móvel cartilaginosa

células olfatórias, facilitando o acesso de novas
(cartilagem elástica) recoberta por mucosa que faz
substâncias odoríferas.Tem feixes nervosos não mielinizados
uma interface entre o trato digestório e o trato
respiratório. Sua região ventral possui uma mucosa
semelhante à digestória (epitélio pavimentoso
estratificado não queratinizado) e sua parte voltada
para a laringe possui uma mucosa respiratória
(epitélio pseudoestratificado colunar ciliado –
respiratório).