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SISTEMAS

VITAIS DOS
SERES VIVOS

SISTEMA
Prof. Marcos Mendonça
RESPIRATÓRIO
ASPECTOS DA NORMALIDADE DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
❖Provê oxigênio para manter o metabolismo tecidual e remoção de gás
carbônico
❖Termorregulação
❖Equilíbrio ácido base
❖Metabolização de substancias endógenas e exógenas
❖Metabolismo energético
❖Proteção do animal contra poeiras, gases tóxicos e agentes infecciosos
❖Fonação e olfação
ASPECTOS DA NORMALIDADE DO
SISTEMA RESPIRATÓRIO

CONSTITUIÇÃO

TRATO RESP. SUPERIOR TRATO RESP. INFERIOR

TRAQU, BRONQ E PULMOES


NARINAS ATÉ LARINGE
ASPECTOS DA NORMALIDADE DO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PARTE CONDUTORA PARTE RESPIRATÓRIA

NARINAS ATÉ BRONQUÍOLOS ALVÉOLOS


VISÃO GERAL DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Porção ou zona Porção ou zona


condutora: respiratória:
✓ nariz, ✓ bronquíolos respiratórios,
✓ cavidade nasal, ✓ ductos alveolares,
✓ faringe, ✓ sacos alveolares e
✓ laringe, alvéolos
✓ traqueia,
✓ brônquios e
bronquíolos terminais
NARIZ
ESTRUTURAIS ANATÓMICAS

CAVIDADE NASAL
✓Pelos e glândulas das fossas nasais
✓Cornetos

FARINGE, LARINGE
TRAQUEIA
✓Lençol mucociliar
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

- Divertículo respiratório: projeção do


intestino anterior, abaixo da faringe

- Endoderme: epitélio e glândulas da


traqueia

- Mesoderma: tecido conjuntivo,


cartilagem e músc. lisa
HISTOLOGIA DA PORÇÃO CONDUTORA

MUCOSA DA PORÇÃO CONDUTORA:


CONSTITUIÇÃO:
- Epitélio respiratório colunar
pseudoestratificado ciliado com
células caliciformes
- Tecido conjuntivo frouxo e denso
fibroelástico
Traqueia
- Tecido muscular liso: músculo
traqueal e brônquios
- Cartilagem hialina
- Glândulas mucosas e seromucosas
HISTOLOGIA DA PORÇÃO CONDUTORA

MUCOSA DA PORÇÃO CONDUTORA:


CONSTITUIÇÃO:
- Epitélio respiratório colunar
pseudoestratificado ciliado com
células caliciformes
- Tecido conjuntivo frouxo e denso
fibroelástico
- Tecido muscular liso: músculo
traqueal e brônquios
- Cartilagem hialina
- Glândulas mucosas e seromucosas
HISTOLOGIA DA PORÇÃO CONDUTORA

MUCOSA DA PORÇÃO CONDUTORA:


CONSTITUIÇÃO:
- Epitélio respiratório colunar
pseudoestratificado ciliado com
células caliciformes
- Tecido conjuntivo frouxo e denso
fibroelástico
- Tecido muscular liso: músculo
traqueal e brônquios Traqueia
- Cartilagem hialina
- Glândulas mucosas e seromucosas
HISTOLOGIA DA PORÇÃO CONDUTORA
HISTOLOGIA DA PORÇÃO CONDUTORA

MUCOSA DA PORÇÃO CONDUTORA:


CONSTITUIÇÃO:
- Epitélio respiratório colunar
pseudoestratificado ciliado com
células caliciformes
- Tecido conjuntivo frouxo e denso
fibroelástico
- Tecido muscular liso: músculo
traqueal e brônquios
- Glândulas mucosas e seromucosas
- Cartilagem hialina

Traqueia
NARIZ
Órgão especializado no sistema respiratório que possui uma parte externa
visível e uma parte interna, a cavidade nasal.
PARTE EXTERNA DO NARIZ
- Suporte: osso e cartilagem hialina,
recoberto por músculo e pele (tecido
epitelial pavimentoso estratificado
queratinizado).
CAVIDADE NASAL
Área Área
Vestíbulo
respiratória olfatória

Vestíbulo: parte anterior da cavidade


nasal logo no interior das narinas é
circundada por cartilagem. Formado por
epitélio pavimentoso estratificado não
queratinizado. Possui folículo piloso.
Auxilia na filtração do ar.
CAVIDADE NASAL
A cavidade nasal é a cavidade grande na face anterior do crânio. É divida em
duas pelo septo nasal.
SEPTO NASAL
CAVIDADE NASAL

Área Área
Vestíbulo
respiratória olfatória

Conchas e meatos nasais ou cornetos:


protuberância óssea da parede lateral
das fossas nasais cuja função é aumentar
a superfície da cavidade nasal, aquecer e
umedecer o ar, além dos seus cílios
filtrarem o ar e ainda evitam a
desidratação na expiração. São três
pares: superior, média e inferior.
CAVIDADE NASAL
CAVIDADE NASAL
CAVIDADE NASAL
CAVIDADE NASAL
EPEC
Área Área CC
Vestíbulo
respiratória olfatória
LB

Epitélio respiratório: TCF


É um epitélio que reveste a maior parte
das cavidades nasais é constituído pelo GS
epitélio colunar pseudoestratificado
ciliado e com células caliciformes. Possui EPEC- epitélio pseudo-estratificado ciliado
glândulas serosas que produzem um CC- célula caliciforme
LB- lâmina basal
secreção mais líquida. TCF- tecido conjuntivo frouxo
GS- Glândula serosa
CAVIDADE NASAL

Área Área
Vestíbulo
respiratória olfatória

Área olfatória: localizada perto da


concha nasal superior e septo adjacente.
Seu neuroepitélio é dotado de células
receptoras olfatórias, que possui cílios
mas não há células caliciformes. Possui
glândulas serosas (glândulas de
Bowman) que são solventes de
substâncias aromáticas.
CAVIDADE NASAL

Área Área
Vestíbulo
respiratória olfatória

Neuroepitélio:
- Células de sustentação:
microvilosidades
- Células basais: células-tronco
- Células olfatórias: neurônios
bipolares ciliados dotados de
quimiorreceptores
- No TCF: glândula de Bowman
CAVIDADE NASAL

Seios paranasais são 4 pares


de cavidades presentes em
alguns ossos cranianos e faciais,
revestidos por epitélio
respiratório que são contínuos
com a cavidade nasal. Reduzem
o peso dos ossos, drenam muco para a cavidade nasal, são a
cavidade de ressonância para a voz e de condicionamento de ar
inspirado.
FARINGE
É um tubo em forma de funil (13 cm) que começa nos cóanos e se estende até o
nível da cartilagem cricóidea (inferior da laringe).
Localização? Encontra-se discretamente
posterior às cavidades nasal e oral,
superior à laringe e imediatamente
anterior às vértebras cervicais.

cartilagem
cricóide
FARINGE
A parte da nasofaringe é revestida por
epitélio respiratório (tecido epitelial
colunar pseudo-estratificado ciliado).

A parte da orofaringe é revestida por


epitélio pavimentoso estratificado não
queratinizado e músculos esqueléticos
(deglutição).

É a passagem de ar e comida, câmara


de ressonância para fala, abriga
tonsilas.
LARINGE
É uma pequena conexão entre a parte laríngea da faringe e da tranqueia.
Encontra-se na linha média do pescoço, anterior ao esôfago e às vertebras
cervicais IV à VI.
É a passagem de ar da faringe para a
tranqueia e onde tem origem a fonação
(pregas vocais).
LARINGE
Epiglote: localizado na porção craniana
da laringe, se projeta em direção à
faringe sendo constituída de tecido
conjuntivo elástico em forma de folha
recoberto por tecido epitelial. Na parte
ventral, epitélio pavimentoso
estratificado não queratinizado e na
parte dorsal epitélio respiratório

Fecha a glote durante o movimento de


deglutição, impedindo a passagem de
alimentos para o trato respiratório.
LARINGE
A túnica mucosa da laringe forma dois pares de pregas.
Pregas vestibulares: superiores, são
denominadas cordas vocais falsas.
Pregas vocais: inferiores, são
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denominadas cordas vocais verdadeiras
2 2

3 3

1- Pregas vestibulares
2- Pregas vocais
3- Músculos Vocais
LARINGE / FARINGE
LARINGE / FARINGE
TRAQUEIA
Se origina da laringe e termina onde se divide em brônquios primários direito e
esquerdo. É uma via tubular para o ar localizada anteriormente ao esôfago.

São anéis horizontais incompletos,


ligados por tecido conjuntivo denso.

Os anéis cartilaginosos evitam o


colabamento da traqueia
TRAQUEIA
Músculo traqueal + TC
elástico: ajuste da
passagem de ar para
manter o fluxo de ar
eficiente
TRAQUEIA

Camada mucosa: tecido


epitelial respiratório. Filtração
e umidificação.
Camada submucosa: tecido
conjuntivo frouxo com
glândulas seromucosas
Cartilagem hialina: tecido
cartilaginoso
Camada adventícia: tecido
conjuntivo denso
TRAQUEIA

Camada mucosa: tecido


epitelial respiratório. Filtração
e umidificação.
Camada submucosa: tecido
conjuntivo frouxo com
glândulas seromucosas
Cartilagem hialina: tecido
cartilaginoso
Camada adventícia: tecido
conjuntivo denso
TRAQUEIA
Camada mucosa: tecido epitelial respiratório.
Filtração e umidificação.
Camada submucosa: tecido conjuntivo frouxo
com glândulas seromucosas
Cartilagem hialina: tecido cartilaginoso
Camada adventícia: tecido conjuntivo denso

Movimento muco-ciliar: as partículas e os


patógenos que estão presos na camada mucosa
são expelidos pela tosse ou arrastados para a
boca e engolidos.
TRAQUEIA
PULMÕES
São órgãos cônicos pareados na cavidade torácica. São separados pelo coração.
Protegido por uma túnica serosa de
camada dupla, a pleura:

Pleura parietal: reveste a parede da


cavidade torácica. Secreção do líquido
pleural
Pleura visceral: reveste os pulmões
diretamente. Secreção do líquido pleural
Cavidade pleural: líquido seroso para
reduzir o atrito durante o enchimento e
esvaziamento torácico.
PULMÕES
Pulmão direto: três lobos. Maior. Pulmão esquerdo: dois lobos. Menor
Separados pelas fissuras oblíqua e porque o coração esta deslocado para a
horizontal. esquerda. Separados pela fissura oblíqua.
- Lobo superior - Lobo superior
- Lobo inferior - Lobo inferior
- Lobo médio

Base: é côncava e se
encaixa sobre a zona
convexa do diafragma
PULMÕES
FACE MEDIASTINAL

Hilo do pulmão:
entrada e saída de
brônquios, vasos
sanguíneos
pulmonares, vasos
linfáticos e nervos

Pulmão esquerdo
Incisura cardíaca: vértice onde o coração Pulmão direito: mais curto.
se encontra. Faz com que o pulmão Diafragma maior por
esquerdo seja 10% menor que o direito. acomodar o fígado logo abaixo.
ASPECTOS DA NORMALIDADE

GATO CÃO
ASPECTOS DA NORMALIDADE

SUÍNO
ASPECTOS DA NORMALIDADE

GATO CÃO
SUÍNO
ASPECTOS DA NORMALIDADE

EQUÍNO
ASPECTOS DA NORMALIDADE

BOVINO
ASPECTOS DA NORMALIDADE

BOVINO EQUÍNO
BRONQUIOS
Na parte superior a traqueia se divide em brônquio primário direito e brônquio
primário esquerdo

Se ramificam em: brônquios lobares,


estes em brônquios segmentares. A
próxima ramificação forma os
bronquíolos e estes se ramificam em
bronquíolos terminais.

Brônquios
lobares

Brônquios
segmentares
BRONQUIOS
BRONQUIOS
Possuem anéis horizontais incompletos mais estreitos
sendo substituído por lâminas de cartilagem

Recobertos por epitélio respiratório

Camada de musculatura lisa: ajuste


do fluxo de ar: eficiência

Estrutura presente em:


- brônquios primários
- brônquios lobulares
- brônquios segmentares
BRONQUÍOLOS
São as ramificações menores e mais
delgadas da árvore brônquica. Ausência
de cartilagem. Tecido muscular liso.

Bronquíolos maiores:
Tecido epitelial colunar simples ciliado
com células caliciformes

Bronquíolos menores e terminais:


Tecido epitelial cúbico simples não
ciliado sem células caliciformes
BRONQUÍOLOS
São as ramificações menores e mais
delgadas da árvore brônquica.

Ausência de cartilagem

Tecido muscular liso: controle a


abertura pelo SNA

Tecido epitelial simples

Ausência de muco nos bronquíolos


terminais: macrófagos
BRONQUÍOLOS

Células exócrinas bronquiolares:


também conhecidas como
células de Clara se localizam nos
bronquíolos. São células
colunares não ciliadas
intercaladas às células epiteliais,
protegem contra toxinas
inaladas, produzem surfactante e
reposição celular.
BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS
Possuem alvéolos se ramificando de
suas paredes. São o início da zona
respiratória.
- MUCOSA:
- Epitélio simples cúbico
- PAREDE
- Músculo liso
- Fibras elásticas
- Dilatações alveolares

FUNÇÃO: suporte estrutural,


flexibilidade, extensibilidade e troca Pulmão

gasosa
DUCTOS ALVEOLARES
São a ramificação a partir dos bronquíolos
respiratórios que contém apenas alvéolos Pulmão

- MUCOSA:
- Epitélio simples escamoso
- Matriz rica em fibras: elásticas
(mecânica da respiração) e
reticulares (suporte para capilares)
- Única célula muscular lisa

- Não possuem parede própria


SACOS ALVEOLARES
São uma bolsa em fundo cego com
dois ou mais pequenos grupos de
alvéolos

Pulmão
ALVÉOLO
B
Micrografia eletrônica de
varredura de pulmão de rato
V
mostrando um bronquíolo (B),
uma pequena artéria (V) e
alvéolos (D), alguns dos quais
D
apresentando poros.
ALVÉOLO
É uma invaginação em forma de taça revestida por epitélio escamoso simples,
apoiada em uma membrana basal fina e elástica. É a unidade respiratória.

- Pneumócitos tipo I: altamente


adelgaçados.
- Pneumócitos tipo II: maiores:
Produção de surfactante.
Origem de pneumócitos I (mitose)
- MEC: fibras elásticas e fibras
reticulares
- Macrófagos alveolares:
fagocitose (proteção e “limpeza”) Pulmão: alvéolos pulmonares
ALVÉOLO
Surfactante: complexa mistura de
fosfolipídeos e proteínas.
- Reduz a tensão superficial
- Reduz a chance de colabamento

Membrana respiratória: separa o


lúmen alveolar do plasma sanguíneo,
composta por 4 camadas:
- Endotélio capilar
- Membrana basal capilar
- Membrana basal epitelial
- Pneumócito tipo I
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