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APG 16 Sistema respiratorio superior

medicina (Faculdades Santo Agostinho)

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Baixado por Raquel Rodrigues (rodriguesr5415@gmail.com)
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APG 16
1- Compreender a anatomia e histologia do sistema respiratório superior.
2- Entender como funciona o sistema respiratório superior.
3- Discutir sobre os mecanismos de defesa no sistema respiratório (sistema
imune).

Sistema respiratório superior


- O sistema respiratório começa no nariz e termina no alvéolo mais distal.

- Faz pare da Função condutora, que conduz o ar para os locais onde se dão as trocas gasosas.

- O sistema pulmonar superior é composto pelo nariz, seios nasais, laringe e pela faringe.

- A principal função das vias aéreas superiores é “condicionar” o ar inspirado, de modo que no
momento em que ele alcança a traqueia já esteja na temperatura corporal e completamente
umidificado.

1º objetivo
Via aérea superior
Nariz
Anatomia
- O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada
nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal.

- O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a face
posterior se ajusta verticalmente a 1/3 médio da face, suas faces laterais do apresentam uma
saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz.

- A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em


dois compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício
anterior que é a Narina e um posterior denominado Coana. As Coanas fazem a comunicação da
cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar se torna condicionado, ou seja, é
filtrado, umedecido e aquecido

- A cavidade nasal se tem uma parede medial que é o septo, as paredes laterais, teto e
assoalho.

- O septo nasal é formado por uma porção de cartilaginosa que inclui a cartilagem do septo
nasal e a cartilagem ala (que compõe a parte lateral do nariz), já a parte superior é formada
pela parte óssea composta pelo osso do etmóide, a frontal e pelo próprio osso nasal e a parte
inferior (assoalho) é formada pela maxila.

- Os seios paranasais são cavidades ou túneis pequenos. São formados por 4 seios.

- Seios maxilares que estão na área de face, abaixo dos olhos e de cada lado do nariz.
- Seios frontais localizados acima da parte interna da cavidade ocular e a área das

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sobrancelhas.
- Seios etmoidais compostos por muitos seios similares a uma peneira formados de ossos
finos e mucosa. Estão localizados acima do nariz, entre os olhos.

- Seio esfenoidal situados atrás do nariz e entre os olhos é o seio que faz parte da aeração e
comunicação com a cavidade nasal. O ostio do seio esfenoidal é o seio mais posterior e
próximo da cavidade craniana.

- OBS.: Normalmente, estas cavidades são preenchidas de ar. Quando você tem um resfriado
ou sinusite a cavidade óssea pode ser preenchida de muco e pus, muitas vezes ficando
obstruídas e causando sintomas.

- As conchas nasais são 3 conchas, superior, média e inferior que possuem a função de fazer de
fazer o ar rotacionar

Histologia
- São revestidas por mucosa com diferentes estruturas, segundo a região considerada.
Distinguem-se nas fossas nasais três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória.

- Vestíbulo e área respiratória:

- O vestíbulo é a porção mais anterior e dilatada das fossas nasais; sua mucosa é continuação
da pele do nariz, porém o epitélio estratificado pavimentoso da pele perde sua camada de
queratina e o tecido conjuntivo da derme dá origem à lâmina própria da mucosa.

- A área respiratória compreende a maior parte das fossas nasais. A mucosa dessa região é
recoberta por epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, com muitas células caliciformes
(epitélio respiratório, já descrito). Nesse local a lâmina própria contém glândulas mistas
(serosas e mucosas), cuja secreção é lançada na superfície do epitélio.

Obs.: Área olfatória é uma região situada na parte superior das fossas nasais, sendo
responsável pela sensibilidade olfatória. Essa área é revestida pelo epitélio olfatório, que
contém os quimiorreceptores da olfação. O epitélio olfatório é um neuroepitélio colunar
pseudoestratificado, formado por três tipos celulares

- Seios paranasais

São cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide revestidas por epitélio do tipo
respiratório, que se apresenta baixo e com poucas células caliciformes. A lâmina própria
contém apenas algumas glândulas pequenas e é contínua com o periósteo adjacente. O muco

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produzido nessas cavidades é drenado para as fossas nasais pela atividade das células
epiteliais ciliadas.

faringe
Anatomia
- A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa
logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta
de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa.

- A faringe é dividida em três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe.

- Nasofaringe: É a parte mais alta das vias aéreas, situada logo atrás do nariz e acima do palato
mole, servindo para passagem a partir do nariz a garganta, para o ar até a traqueia, brônquios
e pulmões.

- Orofaringe: Situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hioide.
A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como
para o alimento.

- Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hioide, e conecta-se com o esôfago
(canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da
faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória.

- Tonsila faríngea: Órgão de defesa.

- Óstio faríngeo da tuba auditiva: Vai equalizar a pressão na membrana do tímpano (entre a
cavidade auditiva e nasal).

- Recesso faríngeo: Desce em direção a laringe.

- Palato mole: Durante a deglutinaçao o palato mole que é móvel vai obstruir a cavidade
nasofaringe bloqueando o alimento (impedindo que ele saia da boca e reflua a cavidade nasal).

ATENÇÃO
- Pessoas que tem alterações anatômicas no palato mole, que são na maioria das vezes
congênitas ou eventualmente adquiridas por exemplo tumor, algumas lesões ou processo
infeccioso que altere a anatomia do palato mole, o paciente pode apresentar uma insuficiência
velo faríngea que pode gerar refluxo alimentar da boca em direção a cavidade nasal como
também dificuldade na respiração.

Histologia
Nasofaringe: e a primeira parte da faringe, continuando caudalmente com a orofaringe, porção
oral desse órgão. A nasofaringe, que é separada incompletamente da orofaringe pelo palato
mole, é revestida por epitélio tipo respiratório. Na orofaringe o epitélio é estratificado
pavimentoso.

Laringe

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Anatomia
- A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha
mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais

- Estrutura cartilaginosa com bastante muscularidade.

- Cartilagem epiglote.

- Vestíbulo da laringe: Parte de entrada da cavidade da laringe.

- Musculo aritenoioide transverso.

- Lâmina da cartilagem e tireóidea: Cartilagem de maior estrutura e sustentação da laringe.

- Prega vestibular: Parte mais superior.

- Prega vocal: Parte inferior.

- Cavidade infraglótica: Faz a união da laringe com a traqueia.

- Arco da cartilagem aricóide: Faz a união da cartilagem tireóidea a traqueia.

- Membrana tireóidea: Faz a união do osso hióide com a cartilagem tireoidiana.

- Corno superior da cartilagem tireoidiana: Faz a união entre o osso hioide e a cartilagem
tireóidea.

- Corno inferior da cartilagem tireoidiana: Faz a união da cartilagem tireoide junto com a
criocoíde.

- Ligamento cricotireoideo mediano: Região onde se faz a cricotireodostemia.

- Cartilagem epiglótica, cartilagem cornicula e a cartilagem aritenóide que recebe o ligamento


vocal.

Histologia
Laringe: é um tubo de forma irregular que une a faringe à traqueia. Suas paredes contêm peças
cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico. As cartilagens
mantêm o lúmen da laringe sempre aberto, garantindo a livre passagem do ar. As peças
cartilaginosas maiores (tireoide, cricoide e a maior parte das aritenoides) são do tipo hialino: as
demais são do tipo elástico.

- O revestimento epitelial não é uniforme ao longo de toda a laringe. Na face ventral e parte da
face dorsal da epiglote, bem como nas cordas vocais verdadeiras, o epitélio está sujeito a
atritos e desgaste, sendo, portanto, do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado. Nas
demais regiões é do tipo respiratório, com cílios que vibram em direção à faringe. A lâmina
própria é rica em fibras elásticas e contém pequenas glândulas mistas (serosas e mucosas).
Essas glândulas não são encontradas nas cordas vocais verdadeiras. Na laringe não existe uma
submucosa bem definida.

Objetivo 2

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Nariz
- O nariz é um componente da via condutora do sistema respiratório. Exerce a função de
aquecimento e filtração do ar, compondo uma barreira protetora além de umidificar o ar e
relacionar intimamente com o olfato.

- O tratamento do ar é necessário pois ele não se encontra em condições ideais no meio


externo para o organismo. Para que ele possa ser utilizado pelo corpo humano, é necessário
que o nariz filtre, aqueça e umidifique o ar que será enviado aos pulmões.

- Toda via aérea é revestida por muco e por cílios que fazem a limpeza dessa via, esse muco que
reveste a via aérea está localizado na via condutora e vai desde o nariz aos bronquíolos
terminais. O muco é produzido em parte por células mucosas caliciformes e por glândulas
submucosas, esse muco tem a função de umidificar as vias aéreas e também de aprisionar
pequenas partículas, ele é constantemente removido das nossas vias aéreas através do
batimento ciliar que direciona esse muco para a faringe, então constantemente esse muco vai
até a faringe e nós o deglutinamos.

Filtragem do ar - A filtração do nariz ocorre em grande em parte por causa dos pelos que
aprisionam germes, bactérias e partículas estranhas do corpo, grandes componentes
diretamente se chocam com os pelos por precipitações turbulentas, que ocorre quando o ar
entra no nosso nariz ficando turbulento, ou seja o ar muda de direção muito rápido por causa
dos pelos, assim as grandes partículas não conseguem acompanhar, então elas se precipitam e
se aderem no muco e cílios, esse muco é direcionado para a faringe e nós o engolimos, ele é
produzido por glândulas produtoras de muco e consegue reter as partículas menores que os
cílios deixaram escapar.

Umidificação do ar - O ar também não pode chegar muito seco aos pulmões, sob risco de
lesar os alvéolos. A vascularização e o muco, produzido por pequenas glândulas, além de
cumprir a função de filtragem, também umedece as cavidades nasais para que não ocorra
desidratação das vias, ressecamento dos alvéolos pulmonares e consequentes doenças
respiratórias.

Aquecimento do ar - Ocorre também no nariz o aquecimento do ar serve para que este


chegue ao interior do organismo em temperatura semelhante à temperatura interna do corpo.
Esse aquecimento acontece porque a cavidade nasal é muito vascularizada e o calor do sangue
nesses vasos sanguíneos aquece o ar.

Percepção de odores - O nariz é responsável por um dos cinco sentidos humanos, o olfato.
No topo da cavidade nasal existem células olfativas capazes de captar moléculas aromáticas
suspensas no ar. Esse senso de olfação é permitido pois o nariz apresenta terminações
nervosas, que se localizam acima da concha nasal (a grosso modo, se localizam no “teto” do
nariz), a placa cribriforme que levam esses impulsos para o bulbo olfatório. O cérebro, assim
que recebe esses sinais, os interpreta e produz as sensações olfatórias.

- O vestíbulo (porção interna do nariz é a área de entrada do sistema respiratório), a área


olfativa e a área respiratória.

Dividimos o nariz em três porções sendo elas: porção externa, cavidade nasal e seios
paranasais.

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Cavidade nasal
- A cavidade nasal possui função olfativa, umidificação e limpeza do ar. O ar, ao ser inalado,
passa sobre a mucosa vascular e é umidificado por secreções serosas e vaporização das
lágrimas, logo em seguida é limpo por entrar em contato com glândulas mucosas. O muco
resultante é deglutido.

- A parede dorsal da cavidade nasal é formada por cartilagens laterais dorsais e ossos nasais e
frontais. A parede ventral é formada por cartilagens laterais ventrais e pelos ossos, incisivos,
palatino e maxilar. O limite da cavidade nasal é das narinas até as coanas, que marcam a
divisão entre a cavidade nasal e a faringe. A cavidade nasal é dividida em duas pelo septo nasal,
constituído de osso nas partes cranial e caudal e de cartilagem hialina.

- O volume do nariz de um adulto é cerca de 20 ML, mas sua área de superfície é aumentada
pelas conchas nasais, que são uma série de três tiras contínuas de tecido com protrusão
(movimentação ou deslocamento) para o interior da cavidade nasal, em humanos, o volume de
ar que entra nas narinas a cada dia é da ordem de 10.000 a 15.000 L.

- As conchas nasais ocupam um grande espaço em cada cavidade nasal. A projeção dessas
conchas dentro da cavidade nasal produz quatro passagens para o ar, chamadas meatos.

O meato dorsal leva ao fundo da cavidade do nariz e leva o ar ao contato da mucosa olfatória.

O meato médio se liga ao sistema de seios paranasais.

O meato ventral leva o ar até a faringe. Esses três meatos se originam de um primeiro.

- A resistência ao fluxo de ar no nariz, durante a respiração calma, responde aproximadamente


50% d resistência total do sistema, mas pode aumentar com infecções virais e com maior fluxo
de ar, como ocorre durante o exercício, quando a resistência nasal fica muito elevada começa a
respiração bucal.

O órgão vomeronasal, situado no assoalho da cavidade nasal, tem como função determinar o
sabor dos alimentos na boca por meio da olfação em carnívoros. Em herbívoros ele serve como
órgão olfatório acessório.

Resumo - A cavidade nasal é constituída por duas cavidades, separadas por um septo, que se
iniciam nas narinas e estendem-se até a faringe. Nessas estruturas estão localizadas células
sensoriais que são responsáveis pela percepção de cheiro. Além disso, existem células epiteliais
que revestem essas cavidades e são responsáveis por produzir muco, substância que umedece
as vias respiratórias e garante que algumas partículas fiquem retidas e não entrem no sistema
respiratório.

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Os seios paranasais - Os seios paranasais são cavidades aéreas que adentram os ossos do
crânio e ajudam na circulação do ar que é inspirado e expirado pelo sistema respiratório
oferecem certa proteção térmica e mecânica às órbitas nasal e cranial, afetam a voz a
aumentam as áreas para inserção muscular sem aumentar o peso. Eles estão situados ao redor
da cavidade nasal, e são todos pareados e algumas vezes simétricos, sendo sempre bilaterais.
Existem quatro diferentes pares de seios, e eles são chamados: seios maxilares, seios frontais,
seios esfenoidais e seios etmoidais.

A cavidade nasal e os seios paranasais têm várias funções: Ajudar a filtrar o ar que respiramos,
aquecer e umidificar o ar que chegará aos pulmões, dar ressonância à voz, aliviar o peso do
crânio, fornece a estrutura óssea para o rosto e os olhos.

Faringe

- A faringe é um órgão de dupla função, onde concentrará esforços no encaminhamento de


alimento para o tubo digestório e ar para o respiratório. Primordialmente é constituído por um
mecanismo valvular, composto por músculos, ossos e cartilagens.

- A faringe possui três porções: nasofaringe (responsável pela passagem exclusiva de ar);
orofaringe (responsável pela passagem facultativa de ar e alimento) e laringofaringe (ponto de
encontro entre os dois sistemas).

- A nasofaringe apresenta no seu teto, as tonsilas faríngeas e um óstio faríngeo da tuba


auditiva, onde a pressão atmosférica poderá entrar em equilíbrio entre orelha média e
ambiente externo, evitando rupturas do tímpano.

- O ar pode penetrar nas vias aéreas pelos orifícios nasais ou pela boca, mas em ambos os
casos tem que passar pela faringe. Se entrar pelos orifícios nasais, o ar dirige-se para a faringe
superior, continua o seu caminho pela faringe média e pela inferior, até finalmente chegar à
laringe. Por outro lado, caso o faça pela boca, passa diretamente para a faringe média e, após
atravessar a inferior, encaminha-se igualmente para a laringe. Em qualquer dos casos,
posteriormente, o ar continua a sua circulação pela traqueia e pelos brônquios até aos
pulmões.

- Esta dupla função da faringe só possível graças a presença da epiglote. Situada na parte
superior da laringe, normalmente permanece aberta, permitindo a comunicação aérea entre a
laringe e o exterior, mas fecha-se durante a deglutição, bloqueando a entrada da laringe e
fazendo com que o bolo alimentar se dirija obrigatoriamente para o esófago.

Laringe

A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana
do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebras cervicais.
A laringe tem três funções:

 Atua como passagem para o ar durante a respiração;


 Produz som, ou seja, a voz

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 Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias


(como a traqueia).

- A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua superfície
interna, encontramos uma fenda anteroposterior denominada vestíbulo da laringe, que possui
duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeiras). A
laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e
ligamentos.

Objetivo 3
- As falhas do sistema imune para controlar as infecções broncopulmonares e as respostas
imunes ou inflamatórias excessivas às infecções são a principal causa de morbidade e
mortalidade no mundo inteiro. Em vista disso é necessário que o nosso sistema imune trabalhe
de forma adequada sem excessividades ou falhas.

Imunidade do sistema respiratório

- A inalação do ar expõe a mucosa respiratória a uma ampla variedade de substâncias


estranhas, incluindo organismos infecciosos provenientes do ar, polens de plantas, partículas
de poeira e vários outros antígenos ambientais.

- A flora microbiana das vias aéreas é bem menos densa e menos diversa do que a encontrada
no intestino, assim as vias aéreas inferiores e os alvéolos têm menos microrganismos do que as
vias aéreas superiores. No entanto, mecanismos similares foram desenvolvidos no sistema
imune da mucosa respiratória para atingir um balanço entre a ativação imune para proteger
contra patógenos e a regulação imune para evitar respostas desnecessárias ou excessivas
capazes de prejudicar as funções fisiológicas.

- O mecanismo de defesa das vias respiratórias é divido em 3 principais, sistemas muco ciliar,
macrófagos alveolares e reflexo da tosse

Imunidade inata do sistema respiratório

- Em uma primeira linha, encontram-se os componentes da defesa natural, os quais atuam de


forma imediata ao longo das vias aéreas, dificultando a chegada de germes às porções mais
profundas do pulmão, esta imunidade inata também retarda ao máximo a instalação de
alguma reação inflamatória que possa ser potencialmente danosa para as estruturas mais
nobres do próprio órgão.

- O muco nas vias aéreas captura substâncias estranhas, incluindo microrganismos; os cílios
movem o muco e os microrganismos capturados para cima e para fora dos pulmões. A
importância do muco e dos cílios na proteção imune inata no pulmão é ilustrada pela
frequência bastante aumentada de infecções broncopulmonares sérias em indivíduos com
função ciliar reduzida, como fumantes crônicos, ou aqueles com produção alterada de muco,
como pacientes com fibrose cística.

- Para o que serve: As respostas inatas em alvéolos possuem funções antimicrobianas,


mas são rigorosamente controladas para prevenir a inflamação, que prejudicaria a troca
gasosa.

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- Os alvéolos são suscetíveis a infecções disseminadas por decorrência da


broncopneumonia, e as células de revestimento alveolar podem ser diretamente infectadas
por vírus. As proteínas surfactantes A (SP-A) e D (SP-D), secretadas nos espaços alveolares, da
família das colectinas, se ligam aos PAMPs de carboidratos na superfície de muitos patógenos.
Esses surfactantes estão envolvidos na neutralização viral e eliminação de microrganismos dos
espaços aéreos, mas também suprimem as respostas inflamatórias e alérgicas no pulmão. Por
exemplo, a SP-A inibe a sinalização de TLR-2 e TLR-4 e a expressão de citocinas inflamatórias
nos macrófagos alveolares. A SP-A também se liga ao TLR-4 e inibe a ligação de
lipopolissacarídios. A SP-A e a SP-D reduzem a atividade fagocítica de macrófagos alveolares.

- Os macrófagos alveolares são um tipo de glóbulo branco na superfície dos alvéolos,


são outro mecanismo de defesa dos pulmões. Por causa das necessidades das trocas gasosas,
os alvéolos não estão protegidos por muco e cílios o muco é muito espesso e diminuiria a
velocidade da passagem de oxigênio e de dióxido de carbono. No lugar delas, macrófagos
alveolares procuram partículas depositadas, se ligam a elas, as ingerem, matam aquelas que
estão vivas e as digerem. representam a maior parte das células livres dentro dos espaços
alveolares os macrófagos alveolares células são funcionalmente distintas dos macrófagos,
mantendo um fenótipo anti-inflamatório. Eles expressam IL-10, óxido nítrico e TGF-β e são
fracamente fagocíticos quando comparados aos macrófagos residentes em outros tecidos, tais
como baço e fígado. Os macrófagos alveolares inibem as respostas de células T, bem como a
função de apresentação de antígenos de células dendríticas CD103 + das vias aéreas.

OBS: Quando os pulmões são expostos a ameaças sérias, eles podem ser recrutados glóbulos
brancos adicionais na circulação, principalmente os neutrófilos, para ajudar a ingerir e matar
os patógenos. Um exemplo é quando a pessoa inala uma grande quantidade de poeira ou
está combatendo uma infecção respiratória, são produzidos mais macrófagos e são
recrutados mais neutrófilos.

Imunidade adaptativa no sistema respiratório

- A segunda linha, estão os mecanismos de defesa adquiridos, que envolvem respostas


imunológicas mediadas por linfócitos – estes são capazes de deter o agente agressor, mas,
também, podem levar a consequências desastrosas. Assim, a imunidade, seja ela a natural ou a
adquirida, é necessária para a sobrevivência do hospedeiro, mas também tem o potencial de
causar lesão.

- O muco é formado por glicoproteínas e proteoglicanos que serão responsáveis por fazer a
adesão de micropartículas, também é composto por lisossomos (enzimas) e IgA que vai ser o
sistema imunológico realizando a defesa com os anticorpos.

- A imunidade humoral protetora nas vias aéreas é dominada pela IgA secretória, mas existem
relativamente poucos folículos linfoides agregados ou isolados na lâmina própria das vias
aéreas inferiores, se comparados ao intestino, e provavelmente menos respostas imunes
humorais iniciadas nesses locais.

- A IgA secretória tem um papel importante nas vias aéreas superiores pois ela secreta a
mucosas do trato respiratório. Nesse sistema o muco vai ter a aliança das células caliciformes,
das glândulas submucosas e das células ciliadas, assim o muco sobe a superfície apical e vai
ficar na parte superior das células colunares ciliadas, após isso o muco realiza a adesão de
partículas estranhas e os cílios se movimentam em uma única direção para empurrar esse

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muco a faringe, assim se tendo a possibilidade de cuspir ou engolir para o sistema digestório
destruir as células estranhas.

- O retorno de plasmócitos secretores de IgA para os tecidos das vias aéreas próximas ao
epitélio da mucosa respiratória depende da quimocina CCL28 secretada pelo epitélio
respiratório e da expressão de seu receptor CCR10 nos plasmócitos.

Curiosidade: A síndrome dos cílios imóveis: Essa síndrome de origem genética vai ocorrer que
nos organismos eucariontes o qual apresentam os centríolos que são responsáveis pela
produção e formação dos cílios e flagelos, esses centríolos as formados por proteínas
chamadas de deínas e quando o ser nasce com essa síndrome essas deínas são mal formadas,
tornando p cílios incompletos acarretando que o muco não será expelido das vias respiratórias
podendo causar vários problemas como a Bronquiectasia.

- As respostas de IgE aos antígenos das vias aéreas ocorrem frequentemente e estão
envolvidas em doenças alérgicas do sistema respiratório, incluindo febre do feno e asma. A IgE
realiza suas funções efetoras inflamatórias quando ligada aos mastócitos, que são abundantes
nas vias aéreas.

- As respostas de células T no pulmão são iniciadas pela exposição de antígenos das


vias aéreas às células dendríticas e apresentação desses antígenos às células T imaturas nos
linfonodos peribrônquicos e do mediastino. Uma rede de células dendríticas está presente na
mucosa das vias aéreas, sendo que, um subtipo dessas células dendríticas brônquicas projeta
seus dendritos entre as células epiteliais brônquicas para o lúmen das vias aéreas. Essas células
dendríticas reconhecem os antígenos das vias aéreas, migram para os linfonodos drenantes,
apresentam os antígenos processados às células T imaturas e têm a propensão de orientar a
diferenciação dessas células T para a subpopulação TH2. As células TH2 retornam para a
mucosa brônquica, onde podem ser reativadas por alérgenos apresentados pelas células
dendríticas na lâmina própria. Essa via é considerada central para o desenvolvimento de asma
alérgica.

Resumo: A imunidade das mucosas no sistema respiratório defende o hospedeiro de


patógenos das vias aéreas e é a causa de doenças alérgicas das vias respiratórias, tais como
asma. A imunidade inata na árvore brônquica depende do revestimento epitelial ciliado,
produtor de muco, que move o muco com microrganismos capturados para fora dos pulmões.
As defensinas e proteínas surfactantes, assim como macrófagos alveolares, têm funções
antimicrobianas e anti-inflamatórias. As células Treg e as citocinas imunossupressoras são
importantes para a prevenção de respostas prejudiciais a organismos não patogênicos ou
outros antígenos inalados.

- Reflexo da tosse

- Proteção contra aspiração de alimento, secreção e corpos estranhos.

- Eliminação de secreção de vias aéreas pela produção de fluxo de ar em alta velocidade.

- Mecanismo mais efetivo quando a existência de lesões ou disfunção ciliar.

- Está relacionado com o sistema nervoso central apresentando receptores de tosse e nervos
que auxiliam o processo de reflexo.

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