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COMPLEXO ESCOLAR PITÁGORAS

Trabalho Em Grupo De Enfermagem Patologia Em Urgência

Tema: Anatomia e fisiologia do sistema respiratório.

Grupo: 01

Turma: A

Classe: 11ª

Docente

_________________
Lista Nominal

1- Agnalda Mateus_______

2- Alice Delfina_______

3- Joana Silva_______

4- Liliana Mateia_______

5- Luísa Muika_______

6- Maria Alberto_______

7- Piedade dos Anjos_______

8- Ricardina Tembo_______

9- Teresa Tonito_______

10- Palmira Tyipito______


Introdução

O sistema respiratório é o conjunto de órgãos e tecidos do corpo humano


responsáveis pela respiração, troca gasosa e suprimento de oxigênio. Inclui estruturas
como nariz, garganta, pulmões e diafragma, trabalhando em conjunto para facilitar a
entrada de oxigênio e a remoção de dióxido de carbono.

O sistema respiratório é formado por vários órgãos que funcionam


em conjunto para oxigenar o corpo através da respiração. Esse
processo envolve a inalação do ar e a sua condução até os
pulmões, onde ocorre a troca gasosa. O trato respiratório é dividido
em duas partes, separadas ao nível das cordas vocais: os tratos
respiratórios superior e inferior.

O trato respiratório superior é formado pela cavidade nasal,


seios paranasais, faringe e pela parte da laringe localizada
superiormente às cordas vocais.
O trato respiratório inferior é formado pela parte da laringe
localizada abaixo das cordas vocais, traqueia, brônquios,
bronquíolos e pulmões.
Os pulmões normalmente são considerados como parte do
trato respiratório inferior, mas às vezes são descritos como uma
entidade separada. Eles contêm os bronquíolos respiratórios, os
ductos alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos.
Desenvolvimento

Informações importantes sobre o sistema respiratório


Teste da tabela

Trato respiratório superior Cavidade nasal, seios paranasais,


faringe e porção superior da laringe
(acima das cordas vocais)

Trato respiratório inferior Porção inferior da laringe (abaixo das


cordas vocais), traqueia, brônquios,
bronquíolos e pulmões

Função Trato respiratório superior: condução,


filtração, umidificação e aquecimento do
ar inalado
Trato respiratório inferior: condução e
troca gasosa
Trato respiratório superior
O trato respiratório superior é formado pelas partes do sistema
respiratório que estão fora do tórax, mais especificamente acima da
cartilagem cricóidea e das cordas vocais. Ele inclui a cavidade
nasal, os seios paranasais, a faringe e a porção superior da laringe.
A maior parte do trato respiratório superior é revestida por epitélio
ciliado pseudo-estratificado colunar com células caliciformes,
também conhecido como epitélio respiratório. As exceções são
algumas partes da faringe e da laringe.

Cavidade nasal
Sinônimos:

Cavum nasi

O trato respiratório superior começa na cavidade nasal. Ela se abre


anteriormente na face, através das duas narinas e, posteriormente
na nasofaringe, através de duas coanas. O assoalho da cavidade
nasal é formado pelo palato duro, enquanto seu teto consiste na
lâmina cribriforme do osso etmoide, posteriormente, e nos ossos
frontal e nasal, anteriormente. As narinas e a porção anterior da
cavidade nasal contêm glândulas sebáceas e folículos pilosos que
servem para prevenir que partículas maiores e potencialmente
danosas entrem na cavidade nasal.

As paredes laterais da cavidade nasal contêm três projeções


ósseas chamadas de conchas nasais (superior, média e inferior),
que aumentam a área de superfície da cavidade nasal. As conchas
nasais também alteram o fluxo laminar de ar, tornando-o mais lento
e turbulento, ajudando assim a umidificar e aquecer o ar até a
temperatura corporal.

O teto da cavidade nasal contém o epitélio olfatório, formado por


receptores sensitivos especializados. Esses receptores
transformam moléculas odoríferas suspensas no ar em potenciais
de ação que seguem através do nervo olfatório até o córtex
cerebral, permitindo que o cérebro perceba os odores.
Outra via para a entrada do ar é a cavidade oral. Apesar de não ser
classificada como parte do trato respiratório superior, a cavidade
oral fornece uma rota alternativa no caso de obstruções da
cavidade nasal. A cavidade oral se abre anteriormente na face
através do vestíbulo da boca, enquanto posteriormente ela se abre
na orofaringe, através do istmo orofaríngeo.
Seios paranasais

Vários ossos que formam as paredes da cavidade nasal contêm


espaços preenchidos por ar chamados de seios paranasais, Eles
são nomeados de acordo com os ossos onde se encontram: seios
maxilares, frontais e esfenoidais, e células etmoidais.

Os seios paranasais se comunicam com a cavidade nasal através


de várias aberturas, e portanto também recebem o ar inalado e
contribuem para o seu aquecimento e umidificação. Além disso, a
membrana mucosa e o epitélio respiratório que revestem tanto a
cavidade nasal quanto os seios paranasais, apreendem partículas,
como poeira e bactérias.

Faringe

Sinônimos: Parte nasal da faringe, Nasopharynx

Depois de passar pela cavidade nasal e pelos seios paranasais, o ar


inalado sai pelas coanas e entra na faringe. A faringe é um tubo
muscular em forma de funil que contém três partes: a nasofaringe, a
orofaringe e a hipofaringe, também conhecida como laringofaringe.

 A nasofaringe é a primeira parte da faringe, e é encontrada


posteriormente à cavidade nasal. Ela serve apenas como uma
via para a passagem de ar, e por isso é revestida por epitélio
respiratório. Inferiormente, a úvula e o palato mole se
deslocam para cima durante a deglutição para fechar a
nasofaringe e evitar que o alimento entre na cavidade nasal.
 A orofaringe é encontrada posteriormente à cavidade oral, e
se comunica com ela através do istmo orofaríngeo. Ela é uma
via tanto para o ar vindo da nasofaringe, quanto para o
alimento vindo da cavidade oral. Por isso, ela é revestida por
epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado.
 A hipofaringe (laringofaringe) é a porção mais inferior da
faringe. Ela é o ponto onde os sistemas digestivo e
respiratório se separam. Anteriormente, a laringofaringe é
contínua com a laringe, enquanto posteriormente ela é
contínua com o esôfago.
Laringe
Depois da laringofaringe, a próxima - e última - porção do trato
respiratório superior é a porção superior da laringe. A laringe é uma
complexa estrutura oca encontrada anteriormente ao esôfago. Ela
possui um esqueleto cartilaginoso conectado por membranas,
ligamentos e associado a músculos. Acima das cordas vocais, a
laringe é revestida por epitélio estratificado pavimentoso, assim
como a laringofaringe. Abaixo das cordas vocais, esse epitélio se
torna ciliado pseudo-estratificado colunar com células caliciformes
(epitélio respiratório).

Apesar da condução do ar ser sua principal função, a laringe


também possui as cordas vocais, que participam do processo de
vocalização. O ádito da laringe é fechado pela epiglote durante a
deglutição para evitar que alimentos ou líquidos entrem no trato
respiratório inferior.

Trato respiratório inferior


O trato respiratório inferior se refere às partes do sistema
respiratório localizadas abaixo da cartilagem cricóidea e das cordas
vocais, incluindo a porção inferior da laringe, árvore
traqueobrônquica e pulmões.

Sistema respiratório

Árvore traqueobrônquica
A árvore traqueobrônquica é a porção do trato respiratório que
conduz o ar das vias aéreas superiores até o parênquima pulmonar.
Ela é formada pela traqueia e pelas vias aéreas intrapulmonares
(brônquios e bronquíolos). A traqueia está localizada no mediastino
superior, e representa o tronco da árvore traqueobrônquica. Ela se
bifurca ao nível do ângulo esternal (ao nível da vértebra T5) nos
brônquios principais direito e esquerdo, se dirigindo um para cada
pulmão.

 O brônquio principal esquerdo passa inferolateralmente para


entrar no hilo do pulmão esquerdo. Ao longo do seu trajeto, ele
passa inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao
esôfago e à aorta torácica.
 O brônquio principal direito passa inferolateralmente para
entrar no hilo do pulmão direito. Ele possui um trajeto mais
vertical do que o esquerdo, e também é menor e mais largo.
Isso faz com que o brônquio direito seja mais suscetível à
impactação de corpos estranhos.
Ao chegarem nos pulmões, os brônquios principais se ramificam em
bronquíolos intrapulmonares cada vez menores. O brônquio
principal esquerdo se divide em dois brônquios lobares secundários,
enquanto o brônquio principal direito se divide em 3, que vão
transportar o ar até os lobos pulmonares.

Cada brônquio lobar ainda se divide nos brônquios terciários


(segmentares) que vão aerar os segmentos broncopulmonares. Os
brônquios segmentares dão origem a vários bronquíolos
intrassegmentares (condutores), que terminam como bronquíolos
terminais. Cada bronquíolo terminal dá origem a vários bronquíolos
respiratórios, que se estendem em vários ductos alveolares, que
terminam nos sacos alveolares. Cada saco alveolar contém várias
projeções que lembram cachos de uva, chamadas de alvéolos.
Como eles contêm os alvéolos, os sacos alveolares são o local onde
a troca gasosa se inicia.

Pulmões

Os pulmões são um par de órgãos esponjosos localizados dentro da


cavidade torácica. O pulmão direito é maior do que o esquerdo, e é
formado por três lobos (superior, médio e inferior), que são divididos
por duas fissuras: oblíqua e horizontal. O pulmão esquerdo só possui
dois lobos (superior e inferior), divididos por uma fissura oblíqua.

Cada pulmão possui três superfícies, um ápice e uma base. As


superfícies do pulmão são a costal, a mediastinal e a diafragmática,
que são assim chamadas de acordo com as estruturas anatômicas
que estão em contato com cada uma delas. A superfície mediastinal
conecta o pulmão ao mediastino através de seu hilo. O ápice do
pulmão é onde as superfícies mediastinal e costal se encontram, e
é a porção mais superior do pulmão, que se estende até a raiz do
pescoço. A base é a parte mais inferior e côncava, que repousa
sobre o diafragma.

Cada hilo pulmonar contém:

 Brônquio principal
 Artéria pulmonar
 Duas veias pulmonares
 Vasos brônquicos
 Plexo autonômico pulmonar
 Linfonodos e vasos

Anatomia microscópica
Ao nível microscópico, o trato respiratório inferior é caracterizado
por várias mudanças no seu revestimento epitelial, para servir a
diferentes propósitos. Começando pela parte inferior da laringe até
os brônquios segmentares terciários, o trato respiratório inferior é
revestido por epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar com
células caliciformes. As células caliciformes produzem o muco que
lubrifica e protege as vias aéreas ao reter as partículas inaladas.
Essas partículas retidas pelo muco são então propelidas em direção
ao trato respiratório superior pelos cílios das células epiteliais, e
eventualmente são expelidas através da tosse ou deglutidas.

À medida que os brônquios terciários se dividem em brônquios


menores, o epitélio começa a se apresentar como epitélio ciliado
simples colunar. Esse epitélio é contínuo nos bronquíolos terminais
e se transforma em epitélio simples cúbico nos bronquíolos
terminais menores. O epitélio dos bronquíolos terminais contém
células brônquicas exócrinas chamadas de células em clava,
também conhecidas como células de Clara, que são células cúbicas
não ciliadas que contribuem na produção de surfactante. Além
disso, os bronquíolos terminais contêm musculatura lisa em suas
paredes, que permite a broncoconstrição e broncodilatação.

Os bronquíolos terminais se ramificam nos bronquíolos


respiratórios, que também são revestidos por epitélio simples
cúbico. As paredes dos bronquíolos respiratórios se estendem para
dentro dos alvéolos, e o epitélio muda para um epitélio simples
pavimentoso composto por pneumócitos tipo I e tipo II. Os
pneumócitos tipo I são células pavimentosas delgadas que realizam
a troca gasosa, enquanto os pneumócitos tipo II são células
cúbicas maiores que produzem surfactante.
Função
A principal função do sistema respiratório é a ventilação pulmonar,
que é o movimento do ar entre a atmosfera e o pulmão, gerado pela
ação dos músculos respiratórios (inspiração e expiração). O
sistema respiratório funciona extraindo oxigênio do ar inalado e
eliminando dióxido de carbono do corpo através da expiração. O
trato respiratório superior tem a função de condução do ar,
enquanto o inferior, além de conduzir, também têm funções
respiratórias.

Além da sua função principal de condução do ar até o trato


respiratório inferior, o trato respiratório superior também realiza
outras funções. Como mencionado antes, a cavidade nasal e os
seios paranasais mudam as propriedades do ar ao umidificá-lo e
aquecê-lo, preparando-o para o processo de respiração. O ar
também é filtrado da poeira, de patógenos e de outras partículas
pelos folículos pilosos nasais e pelo epitélio ciliar.

No trato respiratório inferior a troca gasosa começa a ocorrer,


começando nos bronquíolos respiratórios. Esse processo também é
conhecido como respiração externa, na qual o oxigênio do ar
inalado se difunde dos alvéolos para os capilares adjacentes,
enquanto o dióxido de carbono se difunde dos capilares para os
alvéolos, para ser exalado. O sangue recém-oxigenado vai então
suprir todos os tecidos do corpo, onde ocorre a respiração interna.
Esse é o processo no qual o oxigênio da circulação sistêmica é
trocado por dióxido de carbono nos tecidos. De maneira geral, as
diferenças entre as respirações interna e externa é que a primeira
representa uma troca gasosa com o ambiente externo e ocorre nos
alvéolos, enquanto a segunda representa a troca gasosa dentro do
corpo e ocorre nos tecidos.

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