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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PÍAUI – UFPI

CAMPUS HELVÍDIO NUNES DE BARROS – PICOS-PI


CURSO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

CADEIA TRANSPORTADORA DE
ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

Componentes
Deyslianne Kalynne Batista de Sousa
Fabiola Barbosa Dantas
Kamila Pereira Bezerra
Larissa Silva Farias
Luisy Gabrielle de Oliveira Trindade
Maria Eduarda de Almeida Coelho

PICOS-PI
2021
Fabiola

Fosforilação oxidativa

 Nos organismos aeróbios, todos os passos oxidativos da degradação de


carboidratos, lipídeos e aa convergem para este passo final da respiração

 A energia da oxidação propulsiona a síntese de ATP

 Eucariotos mitocôndria

 Cadeia de transporte de elétrons quimiosmose


Fabiola

Reações de transferência de elétrons em


mitocôndrias

1948 Albert Lehninger e Eugene Kennedy

Oxidação fosforilativa mitocôndria


Fabiola

Elétrons são canalizados para aceptores


universais

Oxidação fosforilativa inicia com a entrada de elétrons na


cadeia respiratória

Nucleotídeos de nicotinamida Nucleotídeos de flavina


(NAD+ ou NADP+) (FMN ou FAD)
Fabiola

NAD+ – Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo

Íon hidreto (:H-)


Nicotinamida – vitamina B3
Fabiola

FAD – Flavina Adenina Dinucleotídeo

Riboflavina= vit. B2
Fabiola

Elétrons passam através de uma série de


carregadores ligados à membrana

Cadeia respiratória consiste de uma série de carreadores de elétrons.


São proteínas transmembranas capazes de receber e doar elétrons

Existem 3 tipos de transferências de elétrons


Transferência direta de Transferência com H+ Transferência com
e- à Fe3+ à Fe2+ íon :H-

+ 3 tipos de moléculas carregadoras de elétrons atuam na CTE


Ubiquinona – Q
Citocromos
Proteínas ferro-enxofre Proteínas que contêm ferro
Fabiola

Elétrons passam através de uma série de


carregadores ligados à membrana

Ubiquinona - Q
Fabiola
Elétrons passam através de uma série de
carregadores ligados à membrana

Citocromos contêm heme


como grupo prostético
Fabiola

Elétrons passam através de uma série de


carregadores ligados à membrana

Proteínas ferro-enxofre
Fabiola

Elétrons passam através de uma série de


carregadores ligados à membrana

 Medida da afinidade de um composto por elétrons


Deyslianne Kalynne

Cadeia Transportadora de elétrons

Os carregadores de elétrons atuam em complexos


multienzimáticos:

• Complexo I

• Complexo II

• Complexo III

• Complexo IV
Deyslianne Kalynne
Complexo I

ou NADH: ubiquinona-oxidorredutase ou NADH-desidrogenase


Deyslianne Kalynne

Complexo II

ou succinato-desidrogenase
Deyslianne Kalynne
Complexo III

ou ubiquinona: citocromo c-oxidorredutase


Deyslianne Kalynne

Complexo III

ou ubiquinona: citocromo c-oxidorredutase


Deyslianne Kalynne
Complexo IV

ou citocromo-oxidase
Deyslianne Kalynne

Funcionamento da Cadeia Respiratória


Larissa Farias

SÍNTESE DE ATP

De acordo com o modelo quimiosmótico, a força próton-


motriz impulsiona a síntese de ATP.
Larissa Farias

De acordo com Mitchell, o termo “quimiosmótico” significa as reações


enzimáticas que envolvem simutaneamente uma reação química e um
processo de transporte.

O processo global muitas vezes é denominado acoplamento


químiosmótico.
Larissa Farias
Acoplamento químiosmótico

É a conexão obrigatória entre a síntese mitocondrial de ATP e o fluxo de


elétrons pela cadeia respiratória.

Os dois processos dependem um do outro para prosseguir.


Larissa Farias

Desacoplamento da oxidação da fosforilação

Certas condições e reagentes são capazes de desacoplar a oxidação da


fosforilação.

Alguns compostos químicos causam o desacoplamento sem romper a estrutura


mitocondrial.

Desacopladores químicos incluem 2,4-dinitrofenol (DNP) e carbonilcianeto-p-


trifluormetoxifenilidrazona (FCCP).
Larissa Farias
Larissa Farias

Teoria químiosmótica

Uma previsão da teoria é que, devido ao papel da transferência de elétrons na síntese de ATP
mitocondrial ser bombear prótons para criar o gradiente eletroquímico da força próton-motriz, um
gradiente de prótons artificialmente criado deveria ser capaz de substituir a transferência de elétrons
no desencadeamento da síntese de ATP.
Larissa Farias
Larissa Farias

A ATP-sintase tem dois domínios funcionais, Fo e F1

A ATP-sintase, também chamada de complexo V, tem dois componentes distintos: F1,


proteína periférica de membrana, e Fo (o indicando sensível à oligomicina), integral à
membrana.

F1, o primeiro fator reconhecido como essencial para a fosforilação oxidativa, foi
identificado e purificado por Efraim Racker e colaboradores
no começo da década de 1960.

O ATP é estabilizado em relação ao ADP na superfície de F1.


Larissa Farias

O ATP é estabilizado em relação ao


ADP na superfície de F1.
Larissa Farias
Larissa Farias
O gradiente de prótons impulsiona a liberação de
ATP a partir da superfície da enzima.

A diferença entre o mecanismo da ATP-


sintase e aquele de muitas outras enzimas
que catalisam reações endergônicas.
Larissa Farias

Cada subunidade b da ATP-sintase pode assumir três


diferentes conformações

Cada uma das três subunidades b tem um sítio


catalítico para a síntese de ATP.
Maria Eduarda

Catálise rotacional

Nela, os três sítios ativos de F1 se revezam catalisando a síntese de ATP

Uma subunidade beta começa na conformação B-ADP, que liga o ADP


e o Pi do meio circundante

A subunidade muda de conformação, assume forma B-ATP e estabiliza o ATP

A subunidade muda pra B-vazio que tem baixa afinidade com ATP - o ATP deixa a
superfície da enzima
Maria Eduarda
Maria Eduarda

FLUXO DE PRÓTONS PELO COMPLEXO Fo PRODUZ


MOVIMENTO ROTACIONAL

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Maria Eduarda

Em cada subunidade c, existe um importante resíduo de Asp


localizado perto do meio da membrana.

Os prótons cruzam a membrana por uma rota feita de subunidades a e


c

Um próton difunde-se do lado citosólico, deslocando um resíduo de


Arg positivamente carregado que tinha se associado com a Asp.

O movimento rotacional do anel c é o resultado de movimento térmico.

O número de prótons que precisa ser transferido para produzir uma


rotação completa do anel c é igual ao número de subunidades c no
anel.
Maria Eduarda

A FORÇA PRÓTON-MOTRIZ ENERGIZA O TRANSPORTE


ATIVO
Maria Eduarda

Governa vários processos de transporte essenciais à fosforilação


oxidativa.

Um segundo sistema de transporte de membrana essencial à


fosforilação oxidativa é a fosfato-translocase.
Maria Eduarda

CONDUÇÃO INDIRETA DE NADH


CITOSÓLICO PARA OXIDAÇÃO

Sistemas especiais de lançadeiras


carregam equivalentes redutores
do NADH citosólico para as
mitocôndrias por uma via indireta.
Maria Eduarda

O músculo esquelético e o encéfalo


usam uma lançadeira de NADH
diferente, a lançadeira do glicerol-3-
fosfato

Difere da lançadeira do malato-


aspartato por entregar os equivalentes
redutores do NADH para a ubiquinona
Regulação da Fosforilação
Oxidativa

ATP sintase: - gradiente de prótons,


- concentração de ADP, Pi

Gradiente de prótons: - ATP sintase


- transporte de elétrons
- outros transportadores (fosfato, ANT, ...)

Cadeia de transporte de elétrons: - NADH, FADH2, O2


Kamila Pereira

Regulação da Fosforilação Oxidativa


Luisy Gabrielle

Genes Mitocondriais
Luisy Gabrielle

Características

● Contém seu próprio


genoma;

● Molécula circular de fita


dupla;

● Formam o sistema de
fosforilação oxidativa.
Luisy Gabrielle
Luisy Gabrielle

Origem

Hipótese da origem endossimbiótica;

Essa hipótese presume que


bactérias primitivas de vida livre
tinham a maquinaria enzimática para
a fosforilação oxidativa e prevê que
seus descendentes bacterianos
modernos devem ter cadeias
respiratórias muito semelhantes
àquelas dos eucariotos modernos.
Luisy Gabrielle

Origem
Luisy Gabrielle
Mutações mitocondriais
Luisy Gabrielle
Mutações mitocondriais

Não são transmitidas de pai


para filho;

Herança materna;
Luisy Gabrielle
Mutações mitocondriais

Espermatozoides
degradados;

Heteroplamia – cópias de
espermatozoides
preservadas;
Luisy Gabrielle
Mutações mitocondriais

O sistema mitocondrial de
replicação de DNA é
menos eficiente do que o
sistema nuclear
Luisy Gabrielle
Mutações mitocondriais

Representação da fecundação
Luisy Gabrielle
Mutações mitocondriais

Representação da
replicação mitocondrial
Luisy Gabrielle

Doenças mitocondriais

Um número crescente de doenças


humanas foi atribuído a mutações nos
genes mitocondriais que reduzem a
capacidade da célula de produzir ATP.
Luisy Gabrielle

Doenças mitocondriais

Encefalomiopatia mitocondrial

Atinge o encéfalo;

Surge ainda na infância;

O desenvolvimento
psicomotor inicial do é
normal, mas é frequente a
baixa estatura.
Luisy Gabrielle

Doenças mitocondriais
Neuropatia óptica hereditária de Leber
(LHON)

Doença silenciosa;

Afeta o sistema nervoso central,


incluindo os nervos ópticos;

Perda de visão súbita nos


portadores.
Luisy Gabrielle

Doenças mitocondriais
Doença da epilepsia mioclônica e fibra
vermelha rota (MERRF)

Contrações musculares abruptas


involuntárias;

Fraqueza muscular;

Fibras musculares esqueléticas de


pessoas com MERRF têm
mitocôndrias com formato anormal.
Referências:

Livro: Princípios de Bioquímica de Lehninger;

https://www.infoescola.com/genetica/dna-mitocond
rial/

https://www.biologianet.com/evolucao/teoria-endos
simbiotica.htm

https://www.saberatualizadonews.com/2020/01/evo
lucao-replicacao-mitocondrial-e.html
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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