METABOLISMO DE

CARBOIDRATOS
As células vivas requerem aporte
de energia de fontes externas para
realizarem suas diversas tarefas.

A energia armazenada nas

moléculas orgânicas dos alimentos
vem fundamentalmente do sol.
 Rotas catabólicas e produção de ATP
• Compostos orgânicos possuem energia potencial;

• Resultado do arranjo de elétrons nas ligações entre seus átomos;

• Compostos que participam de reações exergônicas podem atuar como

combustíveis;

• As células degradam substâncias orgânicas complexas, ricas em

potencial de energia, em produtos simples, com menos energia.
 Rotas catabólicas e produção de ATP

Degradação parcial de
Fermentação açúcares sem o uso de
oxigênio.
Processo catabólico
O oxigênio é consumido
Respiração aeróbia* como reagente junto com o
combustível orgânico.
 Reações redox: oxidação e redução

• Combustíveis orgânicos fornecem energia através da transferência de

elétrons durante as reações químicas;

• Realocação de elétrons libera energia armazenada nas moléculas

orgânicas;

• Energia utilizada para síntese de ATP.

Reações redox: oxidação e redução
 Oxidação da glicose

Os elétrons perdem energia

A glicose é oxidada e o potencial ao longo do caminho,
oxigênio reduzido. e energia é liberada.
 Oxidação da glicose
• Moléculas orgânicas com abundância de H são excelentes
combustíveis;

• Suas ligações são fontes de elétrons;

• Quando os elétrons são transferidos ao oxigênio ocorre liberação de

energia;

• O estado energético dos elétrons muda quando o H é transferido para o

oxigênio.
Oxidação da glicose
 Coleta gradual de energia via NAD+

Por que a glicose não é oxidada em uma única reação?

Energia liberada na Energia comparada a

Graves danos celulares.
forma de calor. uma explosão.
 Coleta gradual de energia via NAD+
• A oxidação da glicose ocorre em uma séria de etapas;

• Cada etapa é catalisada por uma enzima diferente;

• Nas etapas essenciais, elétrons são removidos da glicose;

• Cada elétron viaja com um próton, ou seja como um átomo de H;

• Repassados para um carreador de elétrons, o NAD.

 Respiração celular

• Respiração aeróbia é comum a quase todos os eucariotos;

• Compostos orgânicos reduzidos são oxidados de maneira controlada;

• Energia é liberada e armazenada transitoriamente em um composto

chamado trifosfato de adenosina (ATP).
 Respiração celular

• Ocorre em uma série de reações graduais;

• Impedir o dano a estruturas celulares por aquecimento;

• 3 processos principais;

• Glicólise, ciclo do ácido cítrico e a fosforilação oxidativa.

Mitocôndria
Mitocôndria
 Glicólise

Série de reações catalisadas por

Processo anaeróbio.
enzimas localizadas no citosol.

Açúcares de 6C são parcialmente Gera uma pequena quantidade de

oxidados a compostos de 3C. ATP e NADH.
 Ciclo do ácido cítrico

Ocorre na matriz mitocondrial e

Piruvato é completamente gera grande quantidade de
oxidado a CO2. NADH e FADH2 e uma pequena
quantidade de ATP
 Fosforilação oxidativa

Elétrons transferidos ao longo Ocorre na membrana

de uma cadeia transportadora. da crista mitocondrial.

Transfere elétrons do NADH e do Produz grande quantidade de ATP

FADH2, produzidos nas etapas através da união de ADP+Pi,
anteriores, até o oxigênio. catalisada pela ATP-sintase.
 Glicólise
Fase de pagamento
Fase preparatória
 Produção de ATP – Ciclo dos ácidos tricarboxílicos

• Também conhecido Ciclo de Krebs, ocorre na matriz mitocondrial;

• As moléculas de piruvato que formadas na glicólise são transportadas

para a mitocôndria;

• Se associam a uma molécula de Coenzima A – CoA;

• AcetilCoA.
 Produção de ATP – Ciclo dos ácidos tricarboxílicos

• A acetilCoA é totalmente oxidada a CO2;

• Geração de coenzimas reduzidas;

• NADH e FADH2;

• Elétrons de alta energia serão transferidos para os complexos

enzimáticos respiratórios.
Produção de ATP – Ciclo dos ácidos tricarboxílicos
 Produção de ATP – Fosforilação oxidativa

• NADH e FADH2 transferem elétrons de alta energia para complexos

enzimáticos respiratórios;

• Membrana interna da mitocôndria;

• Elétrons passam sequencialmente pelo complexo até se combinar com

O2 e formar uma molécula de água.
 Produção de ATP – Fosforilação oxidativa

• Energia dos elétrons é utilizada para bombear prótons H+ para o

espaço intermembrana;

• Cria-se um gradiente eletroquímico através da membrana interna da

mitocôndria;

• Tendência a se reequilibrar em ambos os compartimentos.

 Produção de ATP – Fosforilação oxidativa

H+ H+ H+ H+
H+H+ H+H+ H+ H+ ATP
SINTASE

Comple
Complexo Complexo
Complexo I
xo II III IV
O2
NADH H2O

NADH
 Produção de ATP – Fosforilação oxidativa

H+ H+
H+H+ H+ H+ ATP
SINTASE

Comple Complexo Complexo

Complexo I xo II III IV
O2
FADH2
H2O

FADH2
 Produção de ATP – Fosforilação oxidativa

• A ATP sintase é a única passagem possível para que os prótons retorne

para a matriz mitocondrial;

• Ao passarem por este complexo, os prótons são capazes de mudar a

sua conformação;

• A cada 4 prótons que passa pela ATP sintase ocorre a produção de 1

ATP, a partir da união de ADP + Pi.
 Produção de ATP – Fosforilação oxidativa

• O ATP é produzido indiretamente como consequência de um gradiente

de prótons gerado pelos complexos respiratórios;

• Este gradiente de prótons fornece energia para as proteínas

transportadoras da membrana interna;

• ADP, fosfato, cálcio, dentre outras.

FERMENTAÇÃO
 Fermentação
• A maior parte do ATP é produzida pela fosforilação oxidativa;

• Suprimento adequado de oxigênio para a célula;

• Sem o oxigênio eletronegativo para puxar os elétrons ao longo da

cadeia de transporte a fosforilação oxidativa cessa;

• Na fermentação, algumas células podem oxidar combustível orgânico

e gerar ATP sem o uso de oxigênio.
 Fermentação

A fermentação é uma maneira de obter

energia química sem utilizar oxigênio
nem qualquer cadeia transportadora de
elétrons.

A oxidação se refere a perda de elétrons para um aceptor de elétrons.

A glicólise oxida a glicose em duas

moléculas de piruvato, tendo o NAD+
como agente oxidante.
 Fermentação
• Como uma alternativa a oxidação respiratória de nutrientes orgânicos,
a fermentação é uma extensão da glicólise;

• Para isso ocorrer deve existir um estoque suficiente de NAD+ para

aceitar os elétrons durante a oxidação da glicose;

• É preciso um mecanismo para reciclar NAD+ a partir do NADH;

• O reservatório celular de NAD+ se esgotaria e o processo seria parado.

 Fermentação

Fermentação = glicólise + etapas que regeneram o NAD+

NADH Piruvato
NAD+

O objetivo da fermentação é regenerar o NAD+ a partir do NADH, para ser

reutilizado na oxidação da glicose pela glicólise.
 Tipos de fermentação

• Existem diversos tipos de fermentação;

• Diferem nos produtos finais formados a partir do piruvato;

• Fermentação alcoólica e lática são aproveitadas pelos seres humanos

para alimentação e produção industrial.
 Fermentação alcoólica

Regeneração do
NAD+ para atuar
novamente na
glicólise.

Álcool desidrogenase
Fermentação alcoólica
 Fermentação alcoólica

Somente alguns poucos seres vivos são capazes de fermentar o

piruvato em etanol (principalmente leveduras).
Fermentação lática
Fermentação lática
Fermentação lática
 Fermentação lática

Células musculares produzem

ATP por fermentação lática
quando o oxigênio é escasso.
 O que vimos nesta aula?
• Fermentação;

• Fermentação alcoólica;

• Fermentação lática;

• Aplicações biotecnológicas.