Você está na página 1de 26

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA

CADEIA
RESPIRATÓRIA
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

PROFA. DRA. MÁRCIA RÚBIA SILVA MELO


CONTEÚDO

CADEIA RESPIRATÓRIA
SISTEMAS DE LANÇADEIRAS

1 3
MITOCONDRIAL
PARTE

PARTE
Quais são os componentes da CTE e como Como o NADH produzido no citosol é
está organizada. Como é a sequência no fluxo lançado na mitocôndria para participar da
de elétrons e como os prótons acompanham cadeia respiratoria.
esse fluxo.

2 4
SÍNTESE DE ATP MITOCÔNDRIAS NA
PARTE

PARTE
Como o fluxo de prótons ajuda a formar TERMOGÊNESE
ATP na ATP-sintase. Eventos desacoplados.
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
Oxidação dos nutrients Oxidação do Acetil-CoA e Transferência de elétrons e
(produção de Acetil-CoA) produção de Coenzimas reduzidas síntese de ATP
A produção de energia
envolve 3 passos
Há fluxo de elétrons a partir de doadores de elétrons
(substâncias oxidáveis) através de uma cadeia de
1 carreadores ligados à membrana até um aceptor final
de elétrons com um grande potencial de redução (o
oxigênio molecular, O2);

A energia livre que se torna disponível por esse fluxo


de elétrons “montanha abaixo” (exergônico) é
acoplada ao transporte “montanha acima” de prótons
2 através de uma membrana impermeável a prótons,
conservando a energia livre da oxidação do
combustível na forma de um potencial eletroquímico
transmembrana;

O fluxo transmembrana de retorno dos prótons a


favor de seu gradiente de concentração por canais
3 proteicos específicos fornece a energia livre para
síntese de ATP, catalisada por um complexo proteico
presente na membrana (ATP-sintase), que acopla o
fluxo de prótons à fosforilação do ADP.
FIGURA 1. O mecanismo quimiosmótico
para a síntese de ATP na mitocôndria.
(Lehninger, 2019)
MITOCÔNDRIA
USINA CELULAR

FIGURA 2. Anatomia bioquímica de uma mitocôndria.


(Lehninger, 2019)

UMA CÉLULA ANIMAL


b Com centenas ou milhares de
mitocôndrias coradas em amarelo.

MITOCÔNDRIAS CARDÍACAS EM AZUL


Com cristas mais profusas. Quanto mais
c
aeróbico for o tecido, mais superfície de cristas
terá.

MITOCÔNDRIAS HEPÁTICAS
d Com comparativamente menor área de
cristas.
GRADIENTE ELETROQUÍMICO

Energia Potencial Elétrica

ESTÁGIO 1: A ENERGIA DO TRANSPORTE ESTÁGIO 2: O GRADIENTE DE PRÓTONS É Energia Potencial Química


DE ELÉTRONS É USADA PARA BOMBEAR APROVEITADO PELA ATP-SINTASE PARA
PRÓTONS ATRAVÉS DA MEMBRANA PRODUZIR ATP
COMPLEXOS
DA CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS
C A D E IA R E S P I R AT Ó RI A

I II III IV
NADH desidrogenase Succinato desidrogenase Complexo dos citocromos Complexo citocromo
(6ª reação do CAC) bc1 oxidase
▪ 42 subunidades, uma
▪ 4 subunidades, ligada FAD ▪ Dímero de 11 subunidades ▪ 13 subunidades, grupos
flavoprotepina ligada a
FMN e 6 centros Fe-S. e 3 centros Fe-S, um cada, grupos heme b, c1 e hemes a, a3, íons Cu.
▪ NADH até ubiquinona (Q). grupo heme b. centros Fe-S. ▪ Citocromo c até O2.
▪ FADH2 até ubiquinona (Q). ▪ Ubiquinol (QH2) até
citocromo c.
GRUPOS CARREADORES
DE ELÉTRONS
▪ Coenzimas (NAD, FAD, FMN) e íons
de cobre.
▪ Uma quinona lipossolúvel -
Ubiquinona (Coenzima Q).
▪ Duas proteínas que contém ferro –
Citocromos e Proteínas Fe-S.

FIGURA 4. Gupos
prostéticos dos
citocromos. (Lehninger,
2019)
FIGURA 3. Ubiquinona
(Q ou coenzima Q).
(Lehninger, 2019)

FIGURA 5. Centros de ferro-enxofre.


(Lehninger, 2019)
Complexo I
NADH desidrogenase

(1) Transferência exergônica para


ubiquinona de um íon hidreto do
NADH e de um próton da matriz;
FIGURA 6. Estrutura do complex I (2) Transferência endergônica de 4
(NADH:ubiquinona-oxidorredutase). protons da matriz para o espaço entre
(Lehninger, 2019) membranas.
Complexo II
Succinato desidrogenase

FIGURA 7. Estrutura do complex II


(succinato desidrogenase). (Lehninger, 2019)
Complexo III
Citocromo bc 1

FIGURA 8. Estrutura do complex III


(complex citocromo bc1). (Lehninger, 2019)
CICLO Q
DO COMPLEXO III

FIGURA 9. O ciclo Q apresentado em dois estágios. (Lehninger, 2019)


Complexo IV
Citocromo-oxidase

FIGURA 10. Via dos elétrons pelo


complexo IV. (Lehninger, 2019)
RESUMO DO FLUXO DE ELÉTRONS

FIGURA 11. Resumo do fluxo de elétrons e prótons pelos quatro complexos da


cadeia respiratória. (Lehninger, 2019)

Equação vetorial para o processo é:


NADH + 11H+N + ½O2 → NAD+ + 10H+P + H2O
ERO
ESPÉCIES REATIVAS
DO OXIGÊNIO

FIGURA 12. Formação de ERO


nas mitocôndrias e defesas
mitocondriais. (Lehninger, 2019)
SÍNTESE DE

ATP
➢ O fluxo de elétrons gera gradiente
eletroquímico de prótons através
da membrana interna.
➢ Prótons podem retornar para
matriz por uma bomba ATP-
sintase.
➢ A força próton-motriz que
impulsiona os prótons de volta
para a matriz propicia a energia
para síntese de ATP que é
catalisada pelo complexo F1
associado a Fo.

FIGURA 13. Modelo quimiosmótico. (Lehninger, 2019)

M O D E L O Q U I M I O S M Ó T I C O
COMPLEXO DA
APRESENTA DOIS ATP-SINTASE
COMPONENTES

F1 – 9 subunidades (α3β3)
Subunidade  → sítio para síntese de ATP. FIGURA 14. Complexo de ATP-sintase
mitocondrial. (a) uma visão em desenho
Fo – 3 subunidades (ab2c10-12) do complexo FoF1. (b) F1 visto de cima.
Constitui o canal de prótons. (Lehninger, 2019)
C A T Á L I S E R O T A C I O N A L

FIGURA 15. Modelo de troca de ligação para a ATP-sintase. (Lehninger, 2019)


FIGURA 16. Um modelo para rotação do anel
c impulsionada por prótons. (Lehninger, 2019)
SISTEMA DE LANÇADEIRAS
Como o NADH citosólico é conduzido para as mitocôndrias

F Í G A D O - R I M - C O R A Ç Ã O M Ú S C U L O - C É R E B R O

FIGURA 17. Lançadeira do malato-aspartato. FIGURA 18. Lançadeira do glicerol-3-fosfato.


(Lehninger, 2019) (Lehninger, 2019)
TABELA 1. Produção de ATP a partir da oxidação completa da glicose. (Lehninger, 2019)

NA FOSFORILAÇÃO
OXIDATIVA:

NADH – 2,5 ATP

FADH2 – 1,5 ATP


OUTRAS VIAS DOAM ELÉTRONS PARA
CADEIA RESPIRATÓRIA VIA
UBIQUINONA

FIGURA 19. Vias para a transferência de elétrons para a


ubiquinona na cadeia respiratória. (Lehninger, 2019)
PROTEÍNA
TERMOGENINA
DESACOPLADORES Mitocôndrias desacopladas no tecido
adiposo marrom (TAM) produzem calor

FIGURA 20. Geração de calor por


mitocôndrias desacopladas. (Lehninger, 2019)
2,4-DINITROFENOL/DNP (ácido fraco)
Base conjugada, ânion dinitrofenolato (pode reagir com
DESACOPLADORES prótons no espaço intermembranas).
QUÍMICOS
GRAMICIDINA A e VALINOMICINA (antibióticos)
DESFAZEM O GRADIENTE DE PRÓTONS
Funcionam como ionóforos, criando um canal de prótons
que podem atravessar a membrana.

FIGURA 21. Acoplamento da transferência de elétrons e da síntese de ATP


em mitocôndrias. (Lehninger, 2019)
OBRIGADA!

MRMELO@UEA.EDU.BR

Você também pode gostar