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Ubiquinona
succinato-desidrogenase é a
mesma do ciclo de Krebs
• As subunidades C e D são proteínas integrais de
membrana, cada uma com três hélices transmembrana.
Elas contêm um grupo heme b, e um sítio de ligação
para a ubiquinona, o aceptor final de elétrons na reação
catalisada pelo complexo II.
• As subunidades A e B se estendem para a matriz; elas
contêm três centros 2Fe-2S, FAD ligado e um sítio de
ligação para o substrato, o succinato.
• A via de transferência de elétrons do sítio de ligação do
succinato a FAD e, então, pelos centros Fe-S rumo ao
sítio de ligação de Q.
O heme b do complexo II aparentemente não está na via direta de
transferência de elétrons; em vez disso, pode servir para reduzir a frequência
com que elétrons “vazam” para fora do sistema, movendo-se do succinato ao
oxigênio molecular para produzir as espécies reativas de oxigênio (ERO)
peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) e o radical superóxido ( •O 2
2)
Exceções: glicerol-3-fosfato e acil Co-A graxos
doam elétrons diretamente para Q, sem
passar pelo complexo II.
Fosforilação oxidativa
Modelo quimiosmótico
• a energia eletroquímica inerente à diferença
de concentração de prótons e à separação de
cargas através da membrana mitocondrial
interna – a força próton-motriz – impulsiona a
síntese de ATP, à medida que os prótons fluem
passivamente de volta à matriz, por meio de
um poro para prótons na ATP-sintase.
Acoplamento
• O acoplamento refere-se à conexão
obrigatória entre a síntese mitocondrial de
ATP e o fluxo de elétrons pela cadeia
respiratória; nenhum dos dois processos pode
prosseguir sem o outro.
• Quando mitocôndrias isoladas são suspensas em um
tampão contendo ADP, P i e um substrato oxidável
como succinato, três processos facilmente
mensuráveis ocorrem:
• (1) o substrato é oxidado (succinato produz
fumarato), (2) O 2 é consumido
• (3) ATP é sintetizado.
• O consumo de oxigênio e a síntese de ATP
dependem da presença de um substrato oxidável
(nesse caso, o succinato), assim como de ADP e Pi.
Uma vez que a energia da oxidação de
substratos permite a síntese de ATP nas
mitocôndrias, seria esperado que os inibidores
da passagem de elétrons para o O 2 (como cia-
neto, monóxido de carbono e antimicina A)
bloqueassem a síntese de ATP.
Mais surpreendente é o fato de que
o contrário também é verdadeiro: a
inibição da
síntese de ATP bloqueia a
transferência de elétrons em
mitocôndrias intactas. Esse
acoplamento obrigatório pode ser
demonstrado em mitocôndrias
isoladas, fornecendo-se O 2 e
substratos oxidáveis, mas não ADP
Desacopladores
• Quando mitocôndrias intactas são rompidas
por tratamento com detergentes ou por ação
física, os fragmentos de membrana
resultantes ainda podem catalisar a
transferência de elétrons do succinato ou do
NADH para o O 2 , mas nenhuma síntese de
ATP está acoplada a essa respiração.
Desacopladores
• Alguns compostos químicos causam o
desacoplamento sem romper a estrutura
mitocondrial. Desacopladores químicos
incluem
• 2,4-dinitrofenol (DNP) e carbonilcianeto-p-
trifluormetoxifenilidrazona (FCCP), ácidos
fracos com propriedades hidrofóbicas que lhes
permitem difundir prontamente através das
membranas mitocondriais. Depois de entrarem
na matriz na forma protonada, eles podem
liberar um próton, assim dissipando o gradiente
de prótons. Estabilização por ressonância
desloca a carga nas formas aniônicas,
tornando-as suficientemente permeantes para
se difundirem de volta através da membrana,
onde elas podem captar um próton e repetir o
processo.
ATP-Sintase
• Esse grande complexo enzimático da
membrana mitocondrial interna catalisa a
formação de ATP a partir de ADP e P i ,
impulsionada pelo fluxo de prótons do lado P
para o lado N da membrana.
• Tem dois componentes distintos: F 1 ,proteína
periférica de membrana, e F o (o indicando
sensível à oligomicina), integral à membrana.
Funções: F1 e Fo
• O F 1 isolado catalisa a hidrólise de ATP (o
reverso da síntese), sendo, portanto,
originalmente chamado de F 1 -ATPase.