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Histologia do sistema respiratório em

peixes e humanos: uma breve


comparação.

Barnabás Wu, Clara Fornazieri, Enzo Saraca, Gabriela Karam, Leonardo


Rossi e Ingrid Nascimento
O sistema respiratório em peixes

Os peixes se dividem em dois grandes grupos, os Chondrichthyes, também


chamados de peixes cartilaginosos, e os Osteichthyes, ou peixes ósseos,
em ambos os grupos realizam trocas gasosas por meio de brânquias.

A troca gasosa ocorre diretamente com o meio, não havendo canais longos
de entrada da água até órgãos internos, as guelras são expostas ao meio,
com apenas uma fina camada protetora.
O sistema respiratório em peixes

Chondrichthyes: possuem 5 pares de guelras e um par de guelras


vestigiais, todas separadas por septos interbranquiais
musculosos, o tecido é ricamente irrigado por vasos
sanguíneos.

Osteichthyes: possuem somente 4 pares de guelras, porém estas são


compostas também por tecido cartilaginoso ou ósseo além do
muscular, facilitando trocas gasosas. Este grupo também
possui o opérculo, que atua na proteção e estrutura branquial.
A estrutura das brânquias

Cada brânquia possui diversos filamentos, as


holobrânquias, que em si são separadas em duas
metades denominadas hemibrânquias, que suportam
as estruturas que possuem as células que realizam as
trocas gasosas com o meio, as lamelas.

As brânquias possuem um suporte cartilaginoso


ricamente irrigado, contendo vasos que entram em
contato com as células da lamela por meio de lacunas
no tecido epitelial.
A macroestrutura das brânquias
Funções do sistema branquial nos
peixes

A função principal das brânquias é a troca gasosa,


porém elas também atuam na regulação de íons e
captura de partículas, podendo essas depois serem
encaminhadas para outros tecidos (ex. digestório)

As trocas gasosas nos peixes varia entre 50% e 80%


de eficiência.
O sistema respiratório em
humanos

Nos seres humanos a respiração é


realizada por meio de pulmões,
órgãos interno, contidos na cavidade
torácica.

Por não estarem expostos


diretamente ao meio, a respiração
não ocorre somente pela passagem
do ar atmosférico, tendo o auxílio dos
músculos intercostais e o diafragma.
O sistema respiratório em humanos

Por meio da inspiração o ar atmosférico


adentra o corpo por meio da cavidade nasal
, onde ele é primariamente filtrado e
aquecido por meio dos pelos nasais e
muco.

Após, o ar já aquecido é encaminhado para


a faringe (parte comum aos sistemas
respiratório e digestório) e após à laringe
um tubo cartilaginoso que une a faringe à
traqueia, que encaminha o ar aos pulmões.
O sistema respiratório em humanos

Já dentro dos pulmões, o ar é encaminhado


aos brônquios e bronquíolos, vias que se
ramificam e garantem a chegada do ar aos
alvéolos pulmonares.

Os alvéolos são estruturas saculiformes


ricamente irrigadas por vasos sanguíneos ,
formado pelas células que realizam a troca
gasosa.
Funções do sistema respiratório em
humanos
Nos seres humanos o sistema respiratório serve principalmente para a
obtenção de oxigênio para o organismo, contudo ele também atua na
excreção de organismos invasores, por meio de mecanismos como o
espirro.

Quando inspiramos ingerimos de 5L a 8L de ar, nesse volume há entre 1L a


1,6L de oxigênio, dos quais absorvemos 0,3L. Desse modo, a eficiência da
respiração este em torno de 25%.
Síntese
Peixes Ser Humano
Troca direta, com
Troca realizada em órgãos e
estruturas voltadas ao meio
tecidos internos

Eficiência entre 50% e 80% Eficiência por volta de 25%

Organização lamelar Organização saculiforme


Realiza captação de
partículas e regulação Pode realizar papel excretor
iônica
Ambos são ricamente irrigados, facilitando trocas gasosas
Muito obrigado!

A vingança nunca é plena


Bibliografia
1. SANTOS, D.M.S.; MELO, M.R.S.; MENDES, D.C.S.; ROCHA, I.K.B.S.; SILVA, J.P.L.; CANTANHÊDE, S.M.; MELETTI,
P.C. Histological Changes in Gills of Two Fish Species as Indicators of Water Quality in Jansen Lagoon (São Luís,
Maranhão State, Brazil). Int. J. Environ. Res. Public Health 2014, 11, 12927-12937.
https://doi.org/10.3390/ijerph111212927.

2. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022.

3. GETEN, F.; TERWINGHE, E.; DANGUY, A. Atlas of Fish Histology. 1. ed. Enfield, USA: Edenbridge ltd, 2009.

Imagens disponíveis em:

• https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/respiracao2.php
• https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/respiracao6.php
• http://goretysilva.blogspot.com/2011/01/circulacao-do-ar.html
• https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/
• https://www.mdpi.com/1660-4601/11/12/12927/htm

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