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Evolução do Sistema

Cardiovascular

Evolução
• A circulação de substâncias se tornou necessária à medida que os

organismos ganharam complexidade quanto ao número e tipos de

células, bem como quanto às diferentes atividades que estas células

começaram a desempenhar, isto é, tornaram-se especializadas e

começaram a ocupar locais específicos dentro do organismo.

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Poríferos
• Não apresentam organização tissular.
• A difusão aparece como forma de trocar alimentos, gases
respiratórios e excretas entre si e com o meio.

PORÍFEROS:
Por serem animais filtradores,
as esponjas dependem da
água que fazem circular pelo
corpo para a execução de
todas as suas funções. O fluxo
de água que entra pelos poros
do corpo do animal e sai pela
sua abertura maior, o ósculo, é
mantido pelo batimento do
flagelo de milhares de células
que compõem o revestimento
interno das esponjas - os
coanócitos.

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O melhor fluxo de água observado nas esponjas do tipo Leuconóide (Leucon), o que
justifica seu sucesso evolutivo, quando comparado aos demais tipos.
As esponjas de maior tamanho são todas do tipo Leucon.

Cnidários
• Cnidários  não há ainda a formação típica de órgãos.
• A difusão aparece como forma de trocar alimentos, gases respiratórios e
excretas entre as células e com o meio.

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Platelmintos
• Platelmintos  a possibilidade do desenvolvimento de órgãos e
sistemas, não leva ainda à organização de um aparelho circulatório.
• A difusão aparece como forma de trocar alimentos e gases
respiratórios.

Nematelmintos
• Não apresentam sistema circulatório.
• A difusão aparece como forma de trocar alimentos e gases respiratórios
entre as células e com o meio.

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NEMATELMINTOS
• Pseudoceloma  maior eficiência no transporte e
distribuição de substâncias entre as células.
• Tal líquido porém não pode ser chamado de sangue, pois
não apresenta nenhuma característica necessária para
tanto.

O CORAÇÃO:
• O coração é um órgão muscular oco que, dependendo da complexidade do animal
considerado, pode conter de 1 até 4 cavidades, representadas por no máximo dois
átrios e dois ventrículos.
• O átrio possui paredes mais finas e é por onde o sangue proveniente das diversas
partes do corpo entra no coração.
• O ventrículo apresenta paredes mais espessas e musculosas e é responsável por
expelir o sangue do coração em direção ao corpo.

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Tipos de Sistemas Circulatórios:

No sistema circulatório aberto o sangue


move-se lentamente; a pressão no
interior dos vasos é pequena, o que só
permite a condução do sangue a curtas
distâncias.

No sistema circulatório fechado o sangue


permanece no interior dos vasos e a pressão, ao
contrário do observado na circulação aberta, é
maior, permitindo um fluxo eficiente e rápido do
sangue, que pode percorrer grandes distâncias
em pouco tempo.

Os vasos sanguíneos:
Nos animais de circulação fechada, podemos identificar, de acordo com a
complexidade de seu corpo, até cinco categorias de vasos sangüíneos: artérias,
arteríolas, capilares, vênulas e veias.

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Moluscos
• Primeiros animais da escala evolutiva a apresentarem um aparelho circulatório típico,
com coração, vasos sanguíneos e um líquido circulante chamado sangue.

Moluscos
O sangue da maioria dos moluscos apresenta a hemocianina como pigmento
respiratório, embora alguns poucos representantes deste filo possam
apresentar hemoglobina.
• Celoma  restrito à cavidade pericárdica.
• Circulação  aberta ou lacunar (exceto cefalópodes  fechada).
• Na maioria dos moluscos, o coração apresenta um ou dois átrios e um
ventrículo.
• Cefalópodes  existência de pequenos conjuntos de corações juntos às
brânquias:

aumenta grandemente a velocidade de circulação sangüínea nos órgãos
respiratórios e, conseqüentemente, a taxa metabólica.

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ANELÍDEOS:
O sistema circulatório fechado bem desenvolvido, por onde circula o sangue que possui a
hemoglobina como pigmento respiratório.

Nas minhocas, na região anterior


circundando o esôfago, existem de
quatro a cinco vasos transversais
com elevado poder de contração
denominados “corações laterais”. O
vaso dorsal, no entanto, é contrátil
e representa o principal meio de
propulsão do sangue.

ARTRÓPODES:
• A circulação é aberta, e o sangue desses animais, pode ou não conter pigmento
respiratório.
• Nos insetos o coração é um tubo alongado, de posição dorsal, cujas paredes apresentam
vários orifícios laterais com válvulas, os ostíolos, por onde entra o sangue vindo das
lacunas do corpo.
• Nos insetos, diferente dos demais grupos, o sangue é incolor não apresentando
nenhum tipo de pigmento respiratório, portanto, o sistema circulatório não transporta
gases, transporta apenas nutrientes e remove toxinas.

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EQUINODERMOS:
Nos equinodermos como a estrela-do-mar, não observamos a presença de um sistema
circulatório típico, não há sangue nem coração. Neles, a função circulatória é realizada pelo
líquido celomático, que preenche as lacunas no interior do corpo do animal e que também
circula por um sistema de canais e câmaras denominado sistema pseudo-hemal. Em função
da inexistência de pigmento respiratório o líquido celomático desenvolve apenas a função
de transporte de nutrientes.

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VERTEBRADOS
É no filo cordata, mais especificamente no subfilo vertebrata que o aparelho circulatório assume gradualmente sua
maior complexidade, abrangendo um grande número de funções

SISTEMA
Transporte de nutrientes CIRCULATÓRIO Transporte de gases; O2 dos
absorvidos pelo trato órgãos respiratórios para os
gastrointestinal para o resto tecidos e CO2 no sentido
do corpo. oposto.

Transporte de produtos de Transporte de hormônios e


excreção das células ou órgãos produtos metabólicos de uma
onde são formadas parte do corpo para a outra.
para os órgãos excretores.

Regulação da temperatura corpórea Defesa contra agentes patogênicos


(principalmente nos endotérmicos), permitindo a ação de processos
transferindo calor das partes mais imuno-celulares desempenhados
internas para a superfície, onde o pelo sangue por todo organismo.
mesmo pode ser dissipado.

A circulação fechada é regra


entre os vertebrados e o
sangue é impulsionado por
um coração muscular,
envolvido pelo pericárdio, que
pode apresentar 2, 3 ou 4
cavidades.
Utilizando o coração de um
mamífero como modelo,
vamos observar as cavidades
e os principais vasos
sanguíneos componentes.

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O CORAÇÃO DOS VERTEBRADOS
ANIMAL CAVIDADES

1. Peixes 2 cavidades: 1 átrio e 1 ventrículo (+ 1


seio venoso)
2. Anfíbios 3 cavidades: 2 átrios e 1 ventrículo (+ 1
seio venoso)
3. Répteis não- crocodilianos 3 cavidades: 2 átrios e um ventrículo
parcialmente dividido
4. Répteis crocodilianos 4 cavidades: 2 átrios e 2 ventrículos
totalmente separados
5. Aves 4 cavidades: 2 átrios e 2 ventrículos

6. Mamíferos 4 cavidades: 2 átrios e 2 ventrículos

Circulação completa e incompleta:


Sangue arterial (rico em O2) e sangue venoso (rico em CO2) podem misturar-se ou não
no interior do coração dos vertebrados. Quando tal mistura acontece dizemos que a
circulação é incompleta. Quando não, a circulação é dita completa.
Peixes – circulação completa.
Anfíbios – circulação incompleta.
Répteis não-crocodilianos – circulação incompleta.
Répteis crocodilianos – circulação completa.
Aves – circulação completa.
Mamíferos – circulação completa.

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Circulação simples e dupla:
A circulação simples é aquela em
que o sangue passa uma só vez
pelo coração. Ocorre nos animais
com respiração branquial como CORAÇÃO BRÂNQUIAS
nos peixes, girinos e diversas
espécies de salamandras.
CORPO

PULMÃO Na circulação dupla, o sangue passa


duas vezes pelo coração em uma volta
completa. Ocorre nos animais que
CORAÇÃO respiram por pulmões como os anfíbios
adultos, répteis, aves e mamífero.

CORPO

Pequena e Grande circulação:

O trajeto percorrido pelo sangue entre o coração e o


pulmão é denominado pequena circulação.
O trajeto percorrido pelo sangue entre o coração e o
corpo é denominado grande circulação.

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PEIXES

ANFÍBIOS

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RÉPTEIS

CROCODILIANOS

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AVES E MAMÍFEROS

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