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Personagem principal numa escrivaninha de um quarto. Papel e caneta na mesa. Falando alto
consigo.
- Não posso mais aguentar, estou falido e minha morfina está no fim. Minha vontade é de me
atirar pela janela, minha situação mental é insuportável até mesmo a droga efetiva pelo meu
corpo...
Um barco no oceano pacífico é pego por outro barco das forças alemãs. A cena pode incluir um
barco maior chegando perto de outro paquete menor. Caras com roupas militares alemãs
(pdem ser 2) levam eles para uma cela dentro do barco.
SOLDADO ALEMÃO: - Vocês ficarão sob custódia alemã até que cheguemos em terra firme.
São da marinha, nao sao mal tratados. Depois de 5 dias como prisioneiros, mostra que os os
alemães deixam a cela aberta, suprimentos de comida e água e botes à disposição.
O personagem principal, anda pelo convés sozinho e foge num bote com os suprimentos.
Personagem principal de dia e de noite no barco a deriva, ele pode falar sozinho...
-Onde será que eu estou? Será que existe terra firme por perto ou estou numa rota marítima...
Passam muitos dias, cabelos e barbas mais longos. Cena do personagem acordando de um
pesadelo logo pela manhã cedinho. Praticamente escuro ainda.
Personagem principal suado pelo pesadelo olha em volta e vê um pântano escuro, fétido
(colocar uma névoa esverdeada sobre o pântano indicando cheiro putrefado). Boiando peixes
e outras coisas do mar apodrecidas. Fica com cara de desespero por não ver o mar de nenhum
dos lados até bem longe.
PERSONAGEM: Que cheiro é esse?... onde está o mar? Que está acontecendo?
Volta para o bote e vira ele de lado para fazer sombra. Senta embaixo dele. Passa o dia e a
noite.
Anda por 4 dias, o chão vai se secando conforme os dias passam. Chega ao pé do morro mas
nao escala. Dorme na sombra do morro e acorda suando e gritando no meio da madrugada.
Escala com rapidez o morro e de cima vê uma vala cheia de agua do outro lado. Muitas pontas
de pedra e um monolito enorme saindo da água negra. Ele fica com medo, mas curioso e desce
o morro do outro lado.
Observa o monolito.
Cena 7 - externa noite
O monolito é enorme e de pedra e tem um olho no alto dele. É todo desenhado em relevo com
desenhos marítimos estranhos. Coisas diferentes parecidas com peixes e polvos misturados
com homens. Um desenho deixa ele assustado, um humano/peixe do olho arregalado,
escamas, membranas nas maos e boca bem carnuda com aparencia mole matando uma baleia,
quase do mesmo tamanho da baleia. Fica olhando os desenhos com cara assustada por um
tempo até q aparece alguma coisa saindo da agua negra.
O monstro enorme sai da agua e abraça o monolito como se estivesse escalando ele, assustado
o personagem começa a gritar e a voltar de onde veio. Volta aos gritos, cantando e rindo
estérico. Chega no barco e passa algum tempo nele. Dorme e acorda num hospital em Sao
Francisco.
MÉDICO: Voce está no hospital em Sao Francisco, foi resgatado a deriva no pacífico por um
barco americano e trazido para cá inconsciente.
PERSONAGEM: Mas e a porção gigante de terra q emergiu no meio do aceano? Onde foi
parar?
Cena 10 - interna num escritorio de um etnologo dia. Uma placa na mesa diz ETNOLOGO. O
personagem principal está com olheiras e barbudo... aparencia deploravel e suando.
PERSONAGEM: Boa tarde sr. Gostaria de fazer ao senhor algumas perguntas sobre o Deus-
peixe Dagon das antigas lendas filistinas...
ANTOPOLOGISTA: Não tem nada demais nessas lendas, era apenas um homem peixe gigante q
todos temiam e adoravam...
Cena 11- noite com lua minguante ainda quanse cheia dentro do quarto na escrivanhinha do
começo da história. Cara de desesperado igual quando viu o monstro.
PERSONAGEM: Não suporto mais isso... deixo escrita minha história sem ao menos saber se é
verdadeira ou se foi fruto de delirios de uma forte insolação... mas nao suporto mais ver
AQUILO toda vez que a lua esta clara assim.
Fim