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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS (IB-USP)

ENZO RENAN DE OLIVEIRA SARACA


Nº13656736

REDUCIONISMO E PROGRESSO
Impactos e consequências do reducionismo no avanço científico

SÃO PAULO - SP
2022
Introdução
Há um erro extremamente comum nos pensamentos filosóficos: a indução das teorias. Este
erro ocorre quando se percebe um fenômeno, traça-se uma hipótese para explicar tal
fenômeno, e a hipótese é confirmada. A posteriori, enxergo fenômenos semelhantes ao inicial
observado, e aplico a hipótese obtida, sem questionar a generalidade de tal hipótese. Nesse
sentido, podem-se exemplificar os paradigmas na ciência, ou seja, à medida que observo
fenômenos novos, sempre, o intuitivo será aplicar os paradigmas vigentes para explicar os
fenômenos. Entretanto, isso possui consequências negativas, principalmente quando
aplicados à filosofia da ciência.
Quando induzo, a partir de um exemplo, que toda ciência deve necessariamente ser reduzida,
radicalizo meu discurso, pois aplico o indutivismo das teorias. Ou seja, se qualquer fenômeno
físico pode ser explicado através da matemática (com base em todas as observações até agora
vistas), induzo que toda física deva ser reduzida a matemática. Quando tomado por extremo
esse indutivismo, a conclusão será que qualquer ciência, como a antropologia, deve ser
explicada pela matemática. A consequência imediata é a hierarquização das ciências,
colocando as mais basais, como matemática e história, como fundamentais e essenciais para o
desenvolvimento de outras ciências.
Logo, minha tese que será apresentada aqui neste ensaio, será a busca de um equilíbrio entre
o avanço científico dado pelas revoluções científicas e as mudanças de paradigma, e o
reducionismo necessário para a explicação dos fenômenos, sem o indutivismo das teorias.
Isto é, conciliar as teorias e paradigmas vigentes para explicar os fenômenos observados a
partir da redução necessária, com o avanço científico proveniente de novas teorias. Em outras
palavras, seria gerar um método que permita uma fluidez maior entre as revoluções
científicas, sem que paradigmas limitem ou prendam cientistas.
Desse modo, definirei alguns conceitos, os quais julgo importantes para o desenvolvimento
da tese em questão:
I) Indução de teorias – Derivado da obra de Karl Popper, a indução de teorias seria aplicar a
explicação de uma hipótese para dado um fenômeno, a todos os fenômenos vistos, sejam eles
fenômenos físicos, biológicos, históricos, sociais ou até mesmo filosóficos.
II) Reducionismo parcial e reducionismo radical – Derivado da obra de Ernst Mayr, define-se
reducionismo parcial como análise, ou a redução necessária para compreender todos os
fenômenos, enquanto o reducionismo total, na obra de Mayr, é dado pelo termo
reducionismo, que se refere a hierarquização das áreas do conhecimento, isto é, explicando
todo fenômeno a partir de uma área do conhecimento.
III) Avanço científico - Derivado da obra de Thomas Kuhn, entende-se avanço científico
como revoluções científicas, e, após essas, fenômenos antes não compreendidos, agora são
passíveis de explicação.
IV) Hierarquização das teorias – O entendimento de que uma área do conhecimento, ou teoria
pode ser completamente dissecada e explicada por uma outra tida como mais essencial e
basal. Isto é, esta primeira teoria não passaria de uma aplicação de outra teoria mais essencial.
Ciência: Origem, hierarquização das teorias e métodos
Partindo do pressuposto que a espécie humana é um animal, pode-se inferir que a
classificação dos itens, fenômenos, observações e da vida, subdividindo-os em classes
hierárquicas, aplicando um juízo de valor, é natural. Verifica-se tal dado na taxonomia dos
seres vivos, e no debate sobre o conceito de vida a fim de propor uma classificação
hierárquica sobre a definição de um ser vivo. Outro exemplo, é a organização matemática da
teoria dos conjuntos: na medida em que o conjunto dos naturais passa a ser um subconjunto
dos inteiros, os números são classificados e hierarquizados.
Nesse sentido, percebe-se que, em todas as áreas do conhecimento, a espécie humana atribui
um juízo de valor, classificando-as. A priori, tal ideia se mostra positiva, pois nos permite seu
estudo e o avanço da ciência. Contudo, a hierarquização, quando extrapolada, torna-se
perigosa, de mesmo modo que hierarquizar culturas, línguas ou teorias é danoso. Hierarquizar
teorias é perigoso, pois aniquila um preceito elementar em ciência: a imparcialidade. Na
medida em que tomo uma ciência mais importante que outra, faço o conhecimento ser
parcial, favorecendo meu ponto de vista. (Entendo que ciência é imparcial enquanto análise e
observação de fenômenos, portanto, a imparcialidade, aqui representa a não hierarquização de
teorias).
Nesse contexto da classificação humana, entende-se que a ciência e a observação são
processos inerentes, pois na mesma proporção em que se observam fenômenos e não há
explicação, criam-se novas hipóteses a fim de solucionar essa curiosidade intrínseca ao
homem. Portanto, o método científico proposto por Francis Bacon é uma simples descrição
da forma com a qual a espécie humana lida com o mundo. Entretanto, criar novas teorias para
explicar fenômenos novos não é trivial, pois o mais intuitivo é explicar fenômenos a partir de
um paradigma vigente.
Karl Popper, em seu livro “A lógica da pesquisa científica”, detalha a respeito da indução, e
de como esta é falha quando procura explicar fenômenos e observações partindo de
suposições anteriores. Na visão do autor, há um problema na indução, na qual não se podem
inferir enunciados universais partindo de enunciados singulares. Isto, por um puro problema
lógico, ou seja, ainda que todos os enunciados singulares concordem e apontem para um
enunciado universal, qualquer novo enunciado singular que contraste ou discorde dos
anteriores impedirá a universalidade de tal enunciado. O autor, portanto, enxerga que a teoria
e a formulação de enunciados universais devem, necessariamente, ser anterior às
observações, e que as observações apenas comprovarão ou negarão a teoria. Isto é, o que
Popper chama de falseabilidade, tida como o delimitador do conhecimento científico.
Discordante de Popper, Alan Chalmers considera a indução como parte do progresso
científico, uma vez que gerou leis universais, portanto, entende que o início do progresso e do
método científico se deu a partir das observações. Todavia, Chalmers descreve o indutivista
como ingênuo, levando ao seguinte raciocínio: caso a observação possua um número grande
de preposições, repetidas sobre uma ampla variedade de condições e não conflite com a lei
universal derivada, será automaticamente válida, sem considerar o problema lógico da
indução descrito por David Hume e por Karl Popper.
Como exemplo da falha do método indutivista, tem-se o famigerado exemplo dos cisnes
brancos. Se todos os cisnes observados até o dado momento são brancos, induzo que todo
cisne é branco. Entretanto, caso obtenha um cisne não-branco, minha afirmação perde
credibilidade de enunciado universal.
Contudo, gostaria de ir além a respeito da indução. Grandes teorias filosóficas são
apresentadas de modo polarizado, como o empirismo, em contraste ao racionalismo. Vejo a
polarização de forma negativa, pois esta só existe pelo indutivismo das teorias científicas.
Caso enunciados particulares que corroborem com o racionalismo de Descartes sejam
verdadeiros, terei como verdade o racionalismo. Em contra partida, se tais enunciados
corroborarem com o empirismo de Hume, minha verdade universal será o empirismo. No
contexto do reducionismo, a polarização será pelo reducionismo estrito ou pela sua ausência,
o qual limita a fluidez das revoluções científicas.
Resumindo, como mostrado por Francis Bacon em seu livro “Instauratio Magna”, a indução
auxilia o progresso científico, pois gera leis, e constroem paradigmas. Nesse panorama, sem a
indução, não haveriam leis, enunciados universais ou teorias científicas e filosóficas.
Todavia, a indução é perigosa quando as teorias são polarizadas, principalmente se o
indutivista for ingênuo ao desconsiderar seu problema lógico.

Reducionismo parcial, reducionismo radical e o avanço científico


Em suma, após a obra de Popper, com sua crítica à indução, houve consenso do método a ser
aplicado ser a dedução. Este, por sua vez, gerou um problema grave: estabelecer uma lei
fundamental, elemental e primeira, da qual, todas as outras leis seriam deduzíveis desta. Em
termos práticos, ao definir os postulados de Euclides, toda a geometria euclidiana foi
estabelecida, e posteriormente, a álgebra linear, juntamente com pilares de diversas
engenharias, deduzidas destes postulados fundamentais. Em outras palavras, impor a dedução
como método, requer que haja um reducionismo mínimo para que explique meus enunciados
singulares.
Nesse contexto, fica claro que o reducionismo possui importância clara por algumas razões
que quero dissecá-las aqui. A primeira, reside no fator do reducionismo estar inerente ao
método dedutivo e científico atual como explicado no parágrafo anterior. A segunda, reside
na história do avanço científico, principalmente na citologia e no entendimento dos sistemas
celulares. Somente a partir da microscopia foi possível que a célula fosse usada como
demarcador para a definição de vida, e a partir disto, o entendimento dos sistemas celulares, a
embriologia, e a histologia nos organismos.
Realizando uma digressão, é necessário dizer que, toda a base teórica desse ensaio é
proveniente da obra de E. Mayr. Ao falar sobre reducionismo, Mayr critica o reducionismo
unicamente na sua forma radical. Esta polarização entre os fisicalistas e os biólogos
evolutivos apresentada em sua obra, que exemplifica um reducionismo radical, versus
nenhum grau de redução, demonstra apenas como o avanço científico é travado quando há
polarização nas teorias. Então, faz-se claro que o progresso científico exige o necessário e o
útil de cada teoria elementar para entender uma teoria derivada.
Mayr apresenta alguns tipos de reducionismo: A análise é definida como a dissecação de um
sistema em níveis menores, tendo como limite, a utilidade. Isto é, a análise é o um balanço e
um uso de bom-senso sobre o método de fazer ciência. Seu critério de “até onde reduzir” é
definido como a parcimônia da utilidade para aumentar o poder explicativo de uma teoria.
Logo, pode-se entender que o maior critério para fazer ciência é a utilidade para explicar
fenômenos.
A utilidade de uma teoria é tão relevante, que define e motiva a quantidade de cientistas e
pesquisadores, como também o investimento gasto, a importância social e econômica, entre
outros fatores. Em outras palavras, atribui um valor, um juízo de valor para cada área do
conhecimento. Se a utilidade é o melhor parâmetro para definir a importância de cada teoria,
não discutirei aqui, mas a entenderei como fator principal e determinante para uma
hierarquização das teorias.
Havia comentado que a hierarquização das teorias é negativa, mas natural. Entretanto,
frequentemente ao realizar análise, é necessário subdividir o sistema em partes menores.
Logo, hierarquizar se faz necessário, e nesse caso, o critério para as ações citadas seria o
tamanho e a simplicidade das partes de um sistema.
Nesse cenário, entende-se que o reducionismo se faz necessário quando em graus menores do
que sua polarização. Isso, além de demonstrar o que havia dito sobre a indução de teorias
gerar polarização, demonstra que o avanço científico é dependente do equilíbrio das teorias.
No caso do reducionismo, depende da utilidade de cada teoria.
Relatei todas estas teorias anteriores para explicar a importância que o reducionismo possui
no progresso científico e, se levado em excesso, trava o progresso. Ou seja, realizar análise
implica em conciliar diferentes áreas do conhecimento, levando a uma interdisciplinaridade.
Ademais, é necessário dizer que não é somente a utilidade, o critério para demarcar a análise,
mas também a observação. Se a área de pesquisa é a ecologia, fica claro que a bioquímica das
células em cada organismo não é tão relevante quanto o comportamento de cada organismo,
ou a relação entre indivíduos. Mas, se a área de pesquisa é o desenvolvimento de vacinas, fica
claro que a bioquímica da síntese proteica se mostra bastante útil. Logo, o que determina a
utilidade de cada área do conhecimento é a observação e a área de interesse de pesquisa.
Como exemplo, supõe-se que se deseja entender a evolução de uma determinada subespécie
de cães. Para isso, será analisado o ambiente, o comportamento dos indivíduos dentro da
linhagem, o comportamento com outros organismos, as relações ecológicas, seu modo de
alimentação e sua dispersão.
Para cada fator a ser analisado, precisa-se fazer uma análise separada. Entraríamos na
ecologia para explicar o comportamento dos cães, na zoologia para explicar seu modo de
vida, na biogeografia para explicar sua dispersão, na Etnobiologia para entender como cada
cultura humana influencia tais animais, entre outros. Percebe-se que só é possível entender a
evolução destes animais quando suas partes constituintes forem analisadas. Entretanto, caso
haja um modelo matemático que leve em conta todos estes fatores, a fim de prever como será
a evolução dos cães, muito provavelmente ocorrerão imprecisões ou erros.
Isso é o que Mayr chama do fenômeno da emergência: um sistema como um todo possui
propriedades novas, quando em comparação as suas partes (a ligação química dos átomos de
hidrogênio e oxigênio não explica a aquosidade da água). Quero aqui propor dois tipos de
emergência. A primeira seria um fenômeno completamente novo, como a aquosidade da
água. Logo, será sempre necessário o estudo do sistema para seu entendimento. O segundo
tipo de emergência é a probabilística: quando um sistema é constituído por uma série de
fatores e, cada fator é bem determinado e estudado, ao unir esses fatores e construir o
sistema, obtêm-se um fator probabilístico, isto é, o sistema não determinístico.
O caso dos cães se enquadra na emergência probabilística, pois mesmo que o seu modo de
dispersão seja bem determinado e possa ser previsto, bem como os outros fatores já citados, a
sua evolução (sistema contendo todos os fatores determinados) será provável, porém
indefinida. Esta é a principal razão pelo qual o reducionismo radical perde o sentido: explica
resultados probabilísticos através de modelos determinísticos. Desse modo, a análise somente
contribuirá para que o modelo da evolução dos cães seja mais provável e mais próximo da
realidade.
Em suma, neste tópico, discuti as razões pelas quais devemos reduzir e analisar as teorias,
expondo argumentos favoráveis e contrários. Ademais, discuti os critérios para a análise, e
por fim, exemplifiquei a tese de Mayr sobre a análise e reducionismo, expondo dois tipos de
emergência.

Equilibrar – um método (im)parcial de fazer ciência


Thomas Kuhn desenvolve em sua obra, uma teoria de como se dá o progresso científico. O
autor divide em dois períodos: o período de ciência normal, no qual o limite dos paradigmas
predominantes é explicado através de hipóteses para explicar as observações e a revolução
científica, quando há a troca de um paradigma por um mais abrangente e mais explicativo.
Nesse panorama, o progresso científico é dado sempre a partir da observação de fenômenos
que não conseguem ser explicados a partir das hipóteses atuais, e, por isso, surge a
necessidade de hipóteses novas e falseáveis. Estas, quando acumuladas, destoam
demasiadamente do paradigma atual, e geram um novo paradigma.
Percebe-se, nesse sentido, que o reducionismo radical, ou estrito, nunca tenta propor novas
hipóteses, mas sempre retomar as ciências elementares, enquanto que se há ausência do
reducionismo, não proponho hipóteses novas por desconhecimento dos paradigmas vigentes.
Disto, surge o questionamento sobre qual deve ser o grau de reducionismo necessário para a
conciliação da análise com uma fluidez no avanço científico.
A priori, foi discutido sobre a utilidade e a área de estudo como demarcadores para a redução.
Entretanto, na medida em que surgem novas observações, as hipóteses vigentes perdem poder
de explicação e perdem sua utilidade. Logo, o que concilia o desenvolvimento de novas
hipóteses é, justamente, o grau de conhecimento das hipóteses anteriores.
Por conseguinte, a análise pela utilidade da explicação, fornecerá o conhecimento mais
abrangente sobre as hipóteses anteriores, o que responde ao questionamento. Então, a fluidez
das revoluções científicas também depende de uma análise delimitada pela utilidade das
hipóteses, pois explica paradigmas anteriores.
De acordo com Hugh Lacey, a ciência não pode ser imparcial por diversos motivos. O
principal deles é a escolha do cientista sobre sua área de pesquisa, atribuindo um juízo de
valor. E como visto, a área de pesquisa delimita um nível de redução. Sendo assim, para que
a ciência seja a mais imparcial e objetiva possível, a análise deve ter como objetivo a não
hierarquização das áreas do conhecimento e o critério de delimitação, a utilidade.
Entretanto, definir a utilidade de uma teoria, atribui um juízo de valor a ela, o que torna a
análise parcial. Dessa forma, o mais imparcial possível seria o cientista não atribuir tal
utilidade, mas a própria teoria postular o grau de utilidade. Por exemplo, estudar as
propriedades químicas da membrana plasmática é útil somente se houver um fenômeno que
não seja explicado por nenhuma hipótese atual, como a relação ecológica entre organismos na
célula. Nesse caso, faz-se necessário a análise da biologia a química para explicar tal
fenômeno. Ou seja, a utilidade da química só se mostra necessária, por causa da atribuição do
valor da própria teoria. Dessa maneira, a explicação da relação ecológica entre organismos na
célula se deu pela química, e não pelo cientista.

Conclusão
Após entendimento, concluo que o reducionismo possui elevada importância, graças ao
método dedutivo da produção científica e ao seu poder explicativo. Entretanto, quando
surgem emergências probabilísticas, o reducionismo estrito perde seu sentido. Assim, deve
ser definido um grau de reducionismo, chamado de análise, pelo qual somente se reduz a
aquilo que é necessário. Esta delimitação de “até onde se pode reduzir” é dada pela utilidade
das partes, isto é, o quão melhor explicarei o fenômeno se reduzir, e pela área de estudo.
Complementando, induzir teorias gera polarização do reducionismo, que limita do avanço
científico e a solução será a análise, tomando como base a utilidade definida pela própria
teoria.
Esse ensaio teve como base teórica Karl Popper para a indução e seus problemas; Thomas
Kuhn para o avanço científico através das revoluções científicas; E de Ernest Mayr, em sua
visão sobre reducionismo e análise. Disto, todos os comentários e teses foram traçados a fim
de contemplar um equilíbrio entre o grau de reducionismo necessário para o melhor avanço
científico
Finalizo entendendo. que todas as vezes que polarizo minha teoria através da indução, gero
problemas para aplicar a um fenômeno, pois gero extremos, os quais não se encaixam a
nenhuma explicação. Assim sendo, o grau de equilíbrio deve ser dado sempre pelo bom senso
e pela necessidade.

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