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Identificar a resposta de Popper ao problema da demarcação.

Popper também enfatizou a importância da falsificação como um processo central da


ciência. Ele argumentou que a ciência avança quando as teorias são refutadas e
substituídas por novas teorias que explicam melhor os dados. Portanto, a ciência não
busca a confirmação de teorias, mas sim a refutação delas.

Em resumo, a resposta de Popper ao problema da demarcação é que a ciência é


distinta da pseudociência porque a ciência busca a falsificação de teorias por meio de
testes rigorosos empíricos, enquanto a pseudociência pode ser testada nem refutada.
O critério da falsificabilidade de Popper fornece uma maneira clara e objetiva de
distinguir a ciência da pseudociência.

Distinguir as teorias falsificáveis das teorias falsificadas.

Uma teoria falsificável é aquela que pode ser testada por meio de observações
empíricas e, em princípio, pode ser refutada. Uma teoria falsificável é considerada
científica, pois pode ser testada por meio de experimentos ou observações e pode ser
rejeitada ou modificada se não estiver de acordo com as evidências empíricas.

Por outro lado, uma teoria falsificada é uma teoria que já foi testada e refutada por
evidências empíricas. Quando uma teoria é falsificada, ela é considerada
cientificamente inválida e deve ser modificada ou abandonada.

Popper argumentou que a ciência é distinta da pseudociência porque as teorias


científicas são falsificáveis, ou seja, elas podem ser testadas empiricamente e
potencialmente refutadas. No entanto, Popper também enfatizou que todas as teorias
científicas são passíveis de refutação e que nenhuma teoria pode ser considerada
verdadeira ou definitiva. Em vez disso, a ciência avança por meio da falsificação de
teorias, que são substituídas por novas teorias que explicam melhor os dados.

Distinguir ciência de pseudociência.

Em resumo, a ciência é baseada em evidências empíricas, segue um método científico


rigoroso, é caracterizada pela falsificabilidade, alcança o consenso científico e tem
aplicações práticas úteis. A pseudociência, por outro lado, muitas vezes não segue
essas características e pode ser distinguida da ciência por meio de uma avaliação
crítica de suas afirmações e metodologias.

Caracterizar o método das conjeturas e refutações.

Segundo Popper, a ciência não pode provar que uma teoria é verdadeira, mas pode
apenas refutá-la por meio de experiências e observações.

O método das conjeturas e refutações é composto por três etapas principais:


Conjeturação: A primeira etapa do método é a formulação de uma hipótese ou teoria.
Essa hipótese deve ser falsificável, ou seja, deve ser possível testá-la empiricamente.

Dedução: A segunda etapa do método é a dedução de consequências da hipótese.


Essas consequências devem ser observáveis ou testáveis empiricamente.

Teste empírico: A terceira etapa do método é o teste empírico da hipótese. A hipótese


é testada por meio de experiências e observações, que procuram refutá-la. Se a
hipótese for refutada, ela deve ser modificada ou abandonada. Se a hipótese resistir
aos testes empíricos, ela pode ser aceita provisoriamente como verdadeira, mas nunca
provada definitivamente.

Compreender os argumentos de Popper a favor da objetividade e da


racionalidade da ciência.

Popper acreditava que a ciência é objetiva porque seus resultados são independentes
das opiniões e dos interesses pessoais dos cientistas. Ele reconhece que existem
factores exteriores de natureza individual, social ou política que podem afetar a
actividade de certos cientistas. Os interesses económicos ou a ambição das suas
carreiras podem levar alguns cientistas a não tentar falsificar as suas teorias ou até
mesmo alterar os resultados. Mas Popper pensa que estes factores não interferem na
avaliação crítica das teorias. A teoria proposta por um cientista pode ser testada por
ele próprio mas também será analisada por outros cientistas, ou seja, estes serão
influenciados por outros factores logo a teoria pode ser corrigida.

Caracterizar as noções utilizadas por Kuhn para descrever o processo de evolução


da ciência: paradigma, ciência normal, enigma, anomalia, crise, ciência
extraordinária e revolução científica.

Paradigma: Um paradigma é um conjunto de crenças, valores e métodos que são


compartilhados por uma comunidade científica em relação a uma determinada área de
pesquisa. O paradigma estabelece as regras, normas e critérios para a investigação
científica dentro dessa área. O paradigma é considerado a base da ciência normal.

Ciência normal: A ciência normal é um período de pesquisa científica em que a


comunidade científica trabalha dentro do paradigma estabelecido, realizando
pesquisas para esclarecer e ampliar o conhecimento existente. Durante a ciência
normal, a maioria dos cientistas trabalha dentro do paradigma e procura resolver
enigmas e anomalias que surgem.

Enigma: Um enigma é uma questão ou problema que surge dentro do paradigma


estabelecido e que não pode ser resolvido com os métodos e teorias existentes. O
enigma pode levar a uma crise na ciência normal.
Anomalia: Uma anomalia é uma observação ou resultado que não pode ser explicado
pelo paradigma estabelecido. As anomalias desafiam o paradigma e podem levar a
uma crise na ciência normal.

Crise: Uma crise ocorre quando as anomalias e os enigmas não podem ser resolvidos
dentro do paradigma estabelecido. A crise leva a uma reavaliação do paradigma e
pode levar à ciência extraordinária.

Ciência extraordinária: A ciência extraordinária é um período de pesquisa científica em


que novas teorias e métodos são propostos para resolver os enigmas e anomalias que
surgem durante a crise. A ciência extraordinária pode ser caracterizada por uma
concorrência entre várias abordagens e teorias alternativas.

Revolução científica: Uma revolução científica ocorre quando uma nova teoria ou
paradigma é estabelecido, substituindo o paradigma anterior. A revolução científica
marca uma mudança radical na compreensão e na prática científica e pode levar a uma
mudança na visão de mundo da comunidade científica.

Compreender a posição de Kuhn quanto ao problema da evolução da ciência.

Kuhn argumentou que a mudança de paradigmas é um processo descontínuo e radical,


em vez de uma evolução gradual. Ele também afirmou que os paradigmas são
incomensuráveis, o que significa que não é possível comparar diretamente ou traduzir
um paradigma para o outro.

Em resumo, a posição de Kuhn sobre a evolução da ciência é que ela ocorre em


grandes saltos, através de revoluções científicas que substituem paradigmas
estabelecidos por novos paradigmas radicalmente diferentes.

Compreender a posição de Kuhn em relação ao problema da objetividade da


ciência.

Kuhn argumentou que a mudança de paradigmas é um processo subjetivo e


influenciado por fatores sociais e históricos, mas que, mesmo assim, leva a um
conhecimento mais objetivo e preciso da realidade. Kuhn também enfatizou que a
objetividade absoluta é impossível, já que todos os conhecimentos são influenciados
pelas crenças, valores e experiências dos indivíduos e das comunidades científicas.

Em resumo, a posição de Kuhn em relação à objetividade da ciência é que a ciência


normal é condicionada pelo paradigma dentro do qual os cientistas trabalham, o que
limita sua objetividade, mas que a mudança de paradigmas leva a um conhecimento
mais objetivo e preciso da realidade. Além disso, Kuhn argumentou que a objetividade
absoluta é impossível, já que todos os conhecimentos são influenciados pelas crenças,
valores e experiências dos indivíduos e das comunidades científicas.

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