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Filosofia 11º ano –

Ciência, Kuhn e
Popper
Objetividade Cientifica?
· A ciência não é um conhecimento absoluto da realidade;
· A ciência não é a “verdade”;
· A ciência é uma interpretação racional (construção do sujeito).

A objetividade científica é uma aproximação à verdade sobre o real. Hoje a objetividade não
tem o mesmo significado que tinha na ciência moderna. Nessa época acreditava-se no poder
da ciência em se apropriar da realidade tal como ela era. A ciência obtinha um conhecimento
absoluto ou assim se pensava.

As novas descobertas cientificas, concretamente na física do inicio do século XX, vieram


mostrar a impossibilidade de um conhecimento absoluto da realidade, tão-somente é possível
um conhecimento aproximado. Este conhecimento é aproximado por 2 razoes. A 1ª diz
respeito à extrema complexidade da realidade que se quer conhecer. A 2ª diz respeito à
própria imagem do cientista que já não é visto na rigidez de um sujeito imparcial, mas de um
homem com uma história pessoal, sendo que essa mesma história irá influenciar os seus atos
de cientista.

Além de mais, a ciência perde o seu estatuto quase divino de tudo conhecer e de tudo
resolver, pois a partir do século XX, os mistérios avolumem-se e a ciência não consegue dar
resposta a todos eles.

A objetividade possível significa aquele conhecimento obtido de uma forma rigorosa e que é
reconhecido pela comunidade científica existente numa determinada época, sabendo nós que
pode vir a ser substituído por um novo conhecimento e, consequentemente, por uma nova
objetividade.

Karl Popper?
Princípio da falsificabilidade:
O princípio de falsificabilidade constitui uma inovação relativamente ao método científico.
Falsificar as hipóteses ou teorias, significa procurar na experiencia factos que as desmintam,
em vez de procurar factos que apoiem a teoria.

Segundo Popper, o valor científico de uma teoria está na sua resistência a ser refutada. Isto
significa que se uma teoria resistir às tentativas + serias de a desmentir, ou seja, de a falsificar,
essa teoria chama-se uma teoria corroborada. Esta palavra significa apenas que a teoria será
aceite provisoriamente pela comunidade científica devendo esta continuar a submetê-la
permanentemente à prova.

Uma teoria científica, consequentemente, é sempre uma conjetura. Daí que a ciência deva ser
concebida como uma sequencia de tentativas para solucionar determinados problemas,
fazendo da falsificabilidade o critério de demarcação entre uma ciência e uma pseudo-ciência.
Portanto, quanto mais uma teoria se prestar ou estiver disponível a ser desmentida, +
científica é.

Esta definição de ciência desmarca-se da posição positiva que considerava a experiencia como
uma verificação ou comprovação das hipóteses. Deste modo, a experiência deveria fazer tudo
para comprovar a hipótese e não desmenti-la. Por isso, ao princípio de veraficabilidade vai se
opor outro principio que é o da falsificabilidade.

À teoria ou lei científica contrapõe-se a teoria como contura.

Para Popper, há então teorias falsificáveis (cientficas) e teorias não falsificáveis (não cientificas
ou pseudocientificas). Mas há também diferentes graus de fabsticabilidade ou de
testabilidade. Algumas teorias cientficas são falsilicaves, em maior grau do que outras. E essas
são as cientificamente mais interessantes.Quanto mais informação ou maior for o Conteúdo
empírico de uma teoria, quanto mais preciso e audacioso for um enunciado. maior será o seu
grau de falsificablidade. Porque? Porque teorias com um indice mais elevado de informação
(maior conteúdo empírico) subpoem um maior número de proibições, arriscam mais e tornam
as suas previsões menos prováveis (porque mais precisas).

Como vimos, para os racionalistas críticos como Popper, quando há mudança em ciência
podemos falar de progresso no sentido de aproximação de verdad, na medida em que as
teorias são mais satisfatórias e mais abrangentes do que as rivais derrotadas. Esta escolha é
realizada por parte da comunidade cientifica com base em argumentos e em indícios
empíricos sólidos. A nova teoria resolver problemas que a anterior nao resolvia, explica e
relaciona factos que antes noa eram explicados e relacionados, permite previsões mais
precisas e supera novos testes rigoroso. Neste sentido, a nova teoria revela ser objetivamente
mais capaz e mais apta do que a anterior, Podemos falar de teorias melhores o piores, num
sentido objetivo e racional. Logo há continuidade e progressiva aproximação à verdade,
através da discussão critica e eliminação de erros, havendo assim progresso na ciência

Por outro lado, independentemente de o sabermos, uma teoria é um enunciado com


conteúdo proposicional que corresponderá ou não, de modo objetivo, aos factos. De outra
forma não faria sentido falarmos em erro e em crítica das nossas conjeturas. Tentamos
encontrar teorias verdadeiras, teorias mais próximas da verdade e que correspondam de
forma mais exata aos factos. Tanto a teoria da gravitação de Newton como a de Einstein
podem ser ambas imperfeitas, mas a teoria de Einstein é racionalmente preferível à de
Newton, no sentido em que está mais próxima da verdade do que a sua predecessora.

Criticas a Popper:

A teoria de Popper supera o problema da indução e tem o mérito de sublinhar a imaginação


critica e criativa dos cientistas
Contudo, o racionalismo crítico popperano enfrentou objeções diversas
Alguns dos seus adversários sublinham que o racionalismo crítico é historicamente incoreto, já
que nem sempre descreve com rigor os desenvolvimentos científicos mais importantes nem se
ajusta à realidade da história da ciência. Quando, por exemplo, consideramos casos como a
adesão da comunidade científica às teorias de Copérnico ou de Newton, constatamos que a
resposta de Popper não fornece uma descrição adequada do modo como a ciência progride ou
deve progredir. Apesar destas duas teorias terem sido inicialmente aparentemente
falsificadas, muitos cientistas mantiveram-se fiéis às hipóteses que colocavam e ignoraram as
provas que deveriam ter ditado o seu abandono imediato. Esta atitude foi, em ambos os casos,
vantajosa para o progresso científico. Só muito mais tarde, num e noutro caso, foi possível
mostrar que os testes tinham sido enganadores e que as provas eram, afinal, infundadas. Caso
os contraexemplos e as primeiras previsões falhadas tivessem sido levadas em consideração,
como propõe Popper, nenhuma das duas conjeturas teria sobrevivido.
Uma crítica diferente é dirigida ao facto de o falsificacionismo sobrevalorizar o papel do erro e
desprezar as previsões bem-sucedidas, bem como o seu papel no desenvolvimento da ciência.
Do ponto de vista lógico, Popper tem razão. Basta-nos um único contraexemplo para arrasar
uma teoria e nenhum número de casos favoráveis será suficiente para confirmá-la. Mas não
será um contraexemplo de uma conjetura uma observação bem-sucedida a favor de uma
outra teoria? Será razoável abandonar uma teoria com base numa única falsificação? E não
seria, por outro lado, correto considerar que previsões bem-sucedidas apoiam uma teoria e
permitem alargar o seu âmbito explicativo e preditivo, ainda que não a justifiquem? Se a corro-
boração nada permite confirmar ou verificar, se não pode ser equiparada à verdade ou à
probabilidade, não estaremos perante uma noção inútil e vazia?

Karl Popper - Critica ao Método Indutivo:


Karl Popper critica o método indutivo chegando mesmo a rejeita-lo por considerar não haver
justificação lógica para as inferências indutivas. Assim considera incorreto inferir enunciados
universais de enunciados singulares, independentemente do nº destes últimos. Portanto,
qualquer conclusão obtida pela indução pode sempre revelar-se falsa. O famoso exemplo dos
cisnes brancos que possamos observar, nada justifica a conclusão de que todos os cisnes são
brancos.

Thomas Kuhn?
Até ao século XIX existiu um modelo da racionalidade, uma espécie de chave explicativa, que
assentava no determinismo.

Determinismo – crença ou convição de que existe relações fixas e necessárias entre


fenómenos naturais, ou seja, o que acontece não poderia deixar de acontecer devido a causas
anteriores.

Mas a partir do século XX, devido ao reconhecimento de que há fenómenos que não
obedecem ao determinismo, operou-se uma revolução na epistemologia que alterou o modelo
de racionalidade até então aceite pela comunidade científica.

A epistemologia é o ramo da filosofia que estuda a origem, a estrutura, os métodos e a


validade do conhecimento.
Thomas Kuhn defende que todas disciplinas cientificamente amadurecidas se organizam de
acordo com paradigmas.
No entanto, antes de o paradigma estar devidamente constituído, não existe ainda ciência
propriamente dita. Os investigadores encontram-se num período de pré-ciência.

É ultrapassado o período pré-científico quando surge uma teoria mais poderosa e consensual.
Esta irá ajudar a fundar um paradigma. Um paradigma assume-se como um modelo de
investigação através do qual os cientistas desenvolvem a sua atividade.

Quando um paradigma surge, inicia-se um período de ciência normal. Neste período, a


atividade científica consiste em resolver problemas de acordo com as normas do paradigma.

Num período de ciência normal, os cientistas não procuram refutar ou criticar a teoria central
do paradigma. Pelo contrário, tentam aumentar a credibilidade dessa teoria e aumentar o
maior número de explicações fornecido pelo paradigma. O período é sempre indefinido. Ao
longo do período de ciência normal, podem surgir enigmas que não se conseguem resolver. É
assim que surge uma anomalia.

Quando estamos perante uma anomalia, há algo na natureza que não acontece de acordo com
a explicação apresentada pelo paradigma. Quando as anomalias colocam verdadeiramente em
causa os fundamentos do paradigma estão reunidas as condições para a emergência de uma
crise.

Uma crise é um período de insegurança em que a confiança no paradigma é abalada por sérias
anomalias.

O paradigma entra em crise porque se descobrem cada vez mais fenómenos que não estão de
acordo com o paradigma.

Durante uma época de crise, a confiança no paradigma diminui e a investigação característica


da ciência normal dá lugar a um período de ciência extraordinário. Assim, o fim de uma crise
só poderá ocorrer quando surgir um novo paradigma .
No entanto, a instauração de um novo paradigma não é tarefa fácil. Para que seja possível o
seu aparecimento, é preciso que surja primeiro uma nova teoria. Quando isto acontece,
afirma Kuhn, dá-se o passo decisivo para a ocorrência de uma revolução científica.

Kuhn considera que a diferença de paradigmas é de tal modo radical que eles não se podem
comparar. Este facto revela que existe uma incomensurabilidade entre paradigmas. Deste
modo, estamos perante uma das teses mais controversas defendidas por Kuhn, a qual nos leva
a concluir que é impossível determinar se um paradigma é superior ou mais verdadeiro do que
outro.
Assim, pode concluir-se que o conceito de verdade é, segundo Kuhn, sempre relativo a um
paradigma, ou seja, aquilo que é verdade num paradigma pode não ser noutro.

Historicistas como Kuhn comparam a adesão de cientistas a um dado modelo ou paradigma a


um ato de fé ou conversão religiosa. Tal significa que a escolha está longe de poder ser
explicada em função de indícios exclusivamente objetivos, ou elementos estritamente
racionais. Os fatores psicológicos e contextos politicos, economicos, sociais e culturais são,
para Kuhn, decisivos para a adesão de um novo paradigma.

Toda a escolha entre teorias rivais, diz Kuhn, depende, simultaneamente, de fatores objetivos
e subjetivos, ou seja, de critérios partilhados e individuais
Entre as características objetivas de uma boa teoria científica, Kuhn destaca a exatidão, a
consistência, o alcance, a simplicidade e a fecundidade. Estas características fornecem uma
base partilhada para a escolha entre paradigmas rivais, mas não são, por si so, suficientes para
determinar as decisões e adesão dos cientistas individuais. Duas pessoas comprometidas com
esta mesma lista de critérios podem chegar a conclusões muito diferentes, já que interpretam
cada um deles de modo distinto, discordam nos pesos a atribuir ou preferem uns em
detrimento de outros. Isto revela que a orientação da pesquisa e a escolha entre teorias rivais
é, muitas vezes, determinada por convicções estranhas à ciência e por considerações não
científicas.

Assim, o desenvolvimento da ciência, defende Kuhn, não pode ser isolado de fatores
subjetivos e dos contextos. Nenhum conjunto de critérios objetivos assegura que diferente.
cientistas adotem as mesmas teorias. Mais, as motivações e os interesses particulares de
cientistas, as circunstâncias históricas, as ideologias e as representações do mundo os
transportam são constitutivas da própria ciência e guiam, mesmo que inconscientemente a
conversão dos cientistas individuais a um ou a outro modelo. Ninguém é cientista por conta
própria. Nenhum cientista é uma ilha isolada. É-se cientista no âmbito de uma tradução e de
uma comunidade científica historicamente datadas e situadas.
Estas considerações reforçam, para Kuhn, a tese de incomensurabilidade. Se os fatores que
explicam a escolha e a mudança em ciência nem sempre são racionais ou objetivos então não
devemos cair na ilusão de que o novo paradigma está mais próximo da verdade do que o velho
paradigma. Defender que a nova teoria científica é, comparativamente com as suas
predecessoras, uma melhor representação da natureza e que a ciência ode dece a um
desenvolvimento coerente em direção à verdade é, diz Kuhn, acreditar numa perspetiva
enganadora e implausível. É esquecer a dimensão histórica que envolve as comunidades
científicas e a sociedade como um todo.

Criticas a Kuhn:

Ainda que os adversários vejam com bons olhos a introdução de fatores externos. Pra cos e
sociológicos, e o reconhecimento da importância da historia na análise das transformações em
ciência, esta perspetiva valeu a Kuhn acusações de relativismo e irracionalismo
Por um lado, Kuhn foi acusado de defender uma forma de relativismo, porque a sua da
incomensurabilidade e o pressuposto da descontinuidade entre paradigmas nos impedem de
falar, de acordo com o próprio, de aproximação à verdade e de teorias melhores e teorias
piores. Kuhn rejeitou esta crítica, mas os esclarecimentos que apresentou e a sua firme
reprovação da ideia de aproximação à verdade enquanto correspondência com mundo fora
das nossas mentes não satisfizeram aqueles que contestam as suas teses e argumentos. Os
críticos acusam o filósofo historicista de, ao procurar responder às objeções, ter introduzido
contradições no seu sistema e no conceito de incomensurabilidade
Por outro lado, Kuhn teve de lidar com acusações de irracionalismo, uma vez que a ideia de
conversão ou de ato de fé subjacente à escolha entre modelos rivais oferece um retrato
psicologista das decisões dos cientistas. Para Kuhn, não são razões neutras e objetivas a favor
da superioridade de um novo modelo, nem tão pouco o compromisso com a ver dado que
ditam as mudanças em ciência, mas fatores externos à teoria, dos quais nem sempre os
cientistas estão conscientes.
Para responder a esta objeção, Kuhn procura destacar que os valores que guiam os cientistas
na identificação da crise ou, mais tarde, na escolha entre formas incompativeis de pôr a sua
disciplina em prática devem, sempre que possível, ser plausíveis e incluir consistência interna.
Contudo, de uma maneira geral, como referimos, as respostas não for capazes de anular a
objeção.
O método indutivo e o método hipotético-
dedutivo?
Método científico – para conhecermos cientificamente a natureza e as leis a que obedece o
seu funcionamento têm de faze-lo de acordo com procedimentos regulares claramente
definidos, a que damos o nome de método. O método é responsável pela eficácia de
investigação da credibilidade aos resultados da investigação. É um dos critérios que permite
distinguir os conhecimentos científicos daqueles que não são.

Método Indutivo – procedimentos metodológicos que, partindo dos factos, formulam a partir
de dados de observação. Começou a ser usado por Bacon, tendo grande aplicação nas ciências
experimentais.

Os métodos fundamentais são:

· Observação científica – imparcial e rigorosa, os dados é medidos e registados com a


máxima precisão e rigor;
· Formulação de uma hipótese – analise e interpretação dos factos observados, solução
para o problema que se esta à investigar;
· Experimentação – verificar a hipótese, para confirmar ou rejeitar transformando a
hipótese em lei científica;
· Generalização – com essa lei pode-se prever o que pode acontecer no futuro.

Estes métodos parte de dados de observação, uma vez confirmados, transformam-se em leis
aplicáveis a todos os fenómenos do mesmo tipo. O método indutivo é associado às ciências
naturais, constituindo-se como modelos a seguir por todas as ciências.

Método hipotético – dedutivo?


Definido por Galileu, o modelo hipotético-dedutivo sustenta que as hipóteses propostas
livremente para melhor explicar os fenómenos da Natureza.

Os momentos fundamentais são:

· Formulação de uma hipótese – invenção de uma solução que deve ser verificável
(compatível com os dados que se querem explicar);
· Dedução de consequências preditivas da hipótese – inferir consequências. Hipótese –
dois corpos com massas diferentes lançados da mesma altura chegam ao solo ao mm
tempo… Dedução de consequências da hipótese – então, uma bola de chumbo e uma
folha de papel vão ter de chegar ao mesmo tempo ao chão.
· Submissão das consequências da hipótese a provas experimentais – confronto das
consequências. Consequência derivada da hipótese a demostrar – estes dois objetos
terão de chegar ao mesmo tempo ao chão, os dados contrariaram esta consequência.
Formulação de uma nova hipótese – o ar oferece + resistência a folha de papel do que
a bola de chumbo, por isso, chega ao chão ao mm tempo. Experimentação – fazer cair
estes objetos e ver os resultados.
· Conclusão – se a experimentação confirma a hipótese, esta passa a lei explicativa dos
fenómenos, se não segue-se a formulação de uma nova hipótese.

Lei científica – enunciado universal, que sintetiza numa formula um padrão constante de
funcionamento da Natureza.

Teorias científicas – modelos científicos descritivos, que permitem deduzir novas leis ou
formular hipóteses com vista à explicação de novos factos.

Senso comum da ciência e Características da


Ciência?
Ciência – a ciência é uma atividade baseada em ideias filosóficas. Precisa de ser capaz de
experimentar aquilo que é refutável, o que envolve observações para dar razão aos
acontecimentos. Deste modo, a ciência é uma atividade justificada pelo valor das suas
aplicações.

Hoje em dia, é cada vez mais difícil compatibilizar o progresso científico com o respeito pela
vida humana. A ciência e a técnica permitiram à humanidade realizar enormes progressos,
uma vez que as suas descobertas e inovações moldaram as nossas sociedades atuais.

Senso comum – conhecimento construído de forma imediata e espontânea com base nos
dados sensoriais, na transmissão social dos princípios coletivos, crenças e preconceitos que
expressam a experiencia coletiva da nossa comunidade e na experiencia adquirida ao longo da
vida, no decurso do processo de educação e socialização.

· Serve para resolver os problemas do dia a dia;


· Não da uma explicação e compreensão da verdadeira natureza da realidade.

Características da ciência:
1ª Construção Racional – em vez da observação +/- superficial que o senso comum nos dá dos
fenómenos, o cientista tem de fazer uma interpretação lógico racional dos dados, quer dizer,
tem de relacionar logicamente os dados uns com os outros e construir uma teoria que
explique a razão de ser dos fenómenos observados.

2ª Analise metódica e objetiva dos fenómenos. Na sua atividade de procura das leis a que
obedece o funcionamento dos fenómenos, o cientista tem de definir um objeto específico de
investigação e de apoiar-se num método rigoroso de exame desse objeto.

3ª Explicação operativa. Trata-se do conjunto de operações lógico – matemáticas e


experimentais a realizar e que deverá ser descrito com tal objetividade que possa ser repetido
tantas vezes quantas as necessárias e por diferentes observadores, conduzindo sempre aos
mesmos resultados teóricos.

4ª Aproximação sucessiva à verdade. As teorias científicas não podem ser consideradas como
expressão da verdade. As teorias são criações racionais humanas falíveis. A verdade científica
pode sempre ser posta em causa exigindo revisão, correção ou mesmo substituição por outras
teorias.

5ª Explicação precisa e prática. A precisão e o rigor da ciência resultam de um procedimento


metódico e do uso de uma linguagem técnica, de preferência a linguagem matemática,
destituída de qualquer ambiguidade.

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