Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus

Imperatriz.
Acadêmica: Rillary Valentina Rodrigues da Silva. Física IV.
Didática – Profº Daniela Cortez.
RESENHA CRÍTICA – CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA

Se concordarmos com a concepção, generalizada, em que a ciência é o

conhecimento que explica fenômenos que seguem leis verificadas por métodos
experimentais, ou seja, apenas experimentos provados em laboratório são o que
definem a verdadeira ciência. Mas, no capítulo I do livro Didática e Avaliação em física
são dadas diversas concepções de ciência, podendo até mesmo chegar na verdadeira
dúvida do que é a Ciência? De que forma podemos defini-lá? Tais questionamentos
ainda não podem ser respondidos genericamente e genelarizadamente, devido a essa
diversidade de concepções em que se contradizem ou se complementam.
No estudo da epistemologia – estudo de ciência da ciência, sendo a filosofia –
podem ser observadas variadas ideias elaboradas na tentativa de compreender a
ciência. O Racionalismo, empirismo e o construtivismo são as principais
epistemologias na definição de ciência. Cada formulação tem como argumentação a
forma de validação e o objeto de estudo para que assim a mesma tenha credibilidade
em meio a realidade.
O Racionalismo trás a concepção de ciência como algo dedutivo e
demonstrativo, ou seja, sem questionamentos diante das provas. Porém, no anti-
empirista, falseacionismo de Karl Popper, cria uma visão totalmente diferente, sendo
a ciência um processo aculmulativo com questionamentos e ‘furos’. Então, seria um
absoluto a partir de uma provação ou algo que está a se corrigir futuramente?
O Empirismo utiliza o hipotético indutivo, o que conclui que o raciocínio
juntamente ao método empírico, experimental, consegue provar e classificar algo
como ciência. Através da contribuição da observação de fenômenos,
questionamentos, experimentação torna a teoria e a concepção mais forte. Nas
epistemologias é um dos pensamentos mais ‘fortes’.
O Construtivismo é uma teoria que defende a ciência sendo uma verdade,
apenas, aproximada e não sendo considerada algo absoluto e não constante. O que
torna uma construção de modelos explicativos sobre a realidade. O conhecimento
empírico é um certo senso comum desempenha um papel importante na estrutura
cotidiana do pensamento humano.
Ademais, existem as ideias anti empiristas que contradizem todas os ideais
ditos anteriormente, sendo elas o contextualismo de Thomas Kuhn, Racionalismo
dialético de Gaston Bachelard e o Falseanismo de Karl Popper. Thomas Kuhn surgiu
com o pensamento de que a ciência é feita através de paradigmas encontrados que
são questionados e isso causará revoluções científicas, fazendo com que haja
avanços; Bachelard define que a ciência é construída através dos erros e obstáculos
epistemológicos – surgem do ato de conhecer – possibilitando que tenha
conhecimento construtivo; Mas o Popper, criou uma perspectiva diferente dos demais,
o falseacionismo, que é baseada no racionalismo crítico, ou seja, nenhuma ciência é
concreta, pois ela haverá ‘furos’ e quanto menos, mais ‘forte’ será tal teoria.
Com isso, tendo em vista as visões apresentadas, a concepção anti empirista
do Karl Popper no ideal de que “não é possível confirmar, porém é possível refutar”
se tornou a mais engajada, devido o viver e aprender e levando em consideração que
a ciência sempre estará em constante mudança para ter menos refutações.