Você está na página 1de 2

Grupo 13 – Integral

Clara Fornazieri de Oliveira


Enzo Renan de Oliveira Saraca
Gabriela Karam Gama
Ingrid Nascimento
Leonardo Gavino Rossi
R2 – A Importância Econômica das Algas
Definição de alga: Organismos fotossintetizantes, produtores de biomassa (produtividade primária),
constituintes de recurso renovável, geralmente presentes no ambiente marinho, não possuem raiz,
caule e folha.
O grupo das algas constitui uma categoria didática, não taxonômica, já que inclui diversos
clados eucariotos fotossintetizantes.
A aula aborda as algas através de 4 áreas: Algas como Recurso Econômico (A); Algas e seus
produtos (B); Conservação (C); Patrimônio Genético (D)
*Este resumo está organizado na ordem cronológica da aula, portanto, em cada item citado, entre
parênteses, terá a abordagem dada, ou seja, a letra correspondente às 4 áreas citadas acima.
O Brasil é considerado um hotspot de biodiversidade (genotípica, fenotípica, fisiológica e
química) na terra e no mar. Por conta disso, há procura por novos produtos naturais e funcionais. No
mar brasileiro, chamamos a grande extensão costeira de biodiversidade alta de Amazônia Azul. (C/D)
Os primeiros registros paleontológicos do uso das algas foram datados de ~14000 anos atrás,
no uso de 9 espécies (as algas utilizadas para produtos, e alimentação estão ou em algas pardas, ou em
algas vermelhas (macroalgas), ou em microalgas (algas verdes)). Isso evidencia que as antigas
culturas já se utilizavam das algas não só como recurso econômico, mas como fonte nutritiva. (A/B)
As algas possuem aplicações em diversas áreas. Servem para a alimentação humana (contém
açúcares, fibras, abundância de minerais, antioxidantes). Ademais, as algas possuem um forte sabor e
salinidade devido ao seu ambiente de cultivo, e, portanto, são utilizadas como tempero,
principalmente nas culturas orientais. As algas também alimentam animais, sendo utilizadas em
rações, pois diminuem em até 80% a produção de metano dos ruminantes, quando comparado com o
capim. (A/B)
No consumo humano as algas são divididas em algas de 1ª linha - frescas ou secas – e de 2ª
linha -utilizadas como ingredientes funcionais, pigmentos, polifenóis, antibióticos, entre outros. (A/B)
Atualmente, as algas são 97% cultivadas e 3% feitas em extrativismo. Sua produtividade
chega até 32 mi toneladas/ano. Do uso destas algas, 50% vão para o consumo humano na alimentação
e outros produtos. 34% são ficocoloides, 8% ração, e 8% como outros (A/B/D)
Ficocoloides (ágar, carragenas, alginato) são polissacarídeos coloidais hidrossolúveis,
provenientes de macroalgas, presentes na parede celular. Se comportam em gel (e por isso valem
muito mais economicamente, têm alto valor agregado) e são largamente utilizados como espessantes e
estabilizantes na indústria alimentícia. A indústria de cosméticos também utiliza ficocoloides. O
alginato (INS 405), por exemplo, é bactericida e aumenta a regeneração celular. (A/B)
As algas também podem ser bioestimulantes vegetais e biocombustíveis (no caso de microalgas por
possuírem bastante lipídios). (A)
A produção de macroalgas (aquacultura) é concentrada na Ásia (99%) da produção mundial.
O mercado de algas está em alginato (61%), fertilizantes/aditivos (35%), alimentos (3,8%), outros
(0,2%). Na aquacultura, pouquíssimas espécies são cultivadas (o que é uma consequência negativa da
extração, dependente de riqueza e abundância de espécies). (A/C)
No Brasil, no Nordeste, é cultivada principalmente Gracilaria spp. Tal cultivo é feito
principalmente por extrativismo, com métodos rudimentares e coleta manual, sem um largo
conhecimento biológico. Tal produção fomenta o mercado interno (10%) de ágar. No RJ/SC, há a
produção de carragena, com maricultura de Kappaphycus alvarezzi, onde é cultivado a alga. (C/D)
Apesar de todas essas aplicações, a atividade humana em desequilíbrio ambiental junto de
mecanismos naturais pode gerar proliferações de microalgas, algumas prejudiciais ao meio ambiente.

Você também pode gostar