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FISIOLOGIA
COMPARADA

Prof. Aurora Rupp


Estudo da função de órgãos, aparelhos ou
sistemas de vários organismos, buscando
estabelecer relações fundamentais sobre
funcionalidade dos mesmos em diferentes
espécies
DIGESTÃO
Função de decompor as moléculas grandes
e complexas presentes no alimento, de
modo a torná-las absorvíveis e disponíveis
para utilização no corpo.
Quebra dos macronutrientes em:

PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS

CARBOIDRATOS MONOSSACARÍDEOS

LIPÍDIOS ÁCIDOS GRAXOS


Classificação dos animais de acordo com sua dieta em:
Carnívoros (se alimentam de carne)
Insetívoro
Piscívoro
Sanguívoro (hematófago)...
Herbívoros (de vegetais)
Frugívoro
Nectarívoro
Folívoro ...
Onívoros (carne e vegetais)
Classificação da forma de digestão:
Intracelular: ocorre no interior das células
Extracelular: ocorre na cavidade digestória

Classificação do sistema digestório:


Incompleto: ausência de ânus
Completo: presença de ânus
DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

1ª etapa da digestão - Fase cefálica (Mastigação, insalivação e deglutição).

Mastigação atua na digestão mecânica ou física.

Insalivação contribui para a digestão química dos alimentos


Principais enzimas salivares:
amilase
lisozima (antibacteriana)
proteolíticas e lipolíticas (em répteis)

Deglutição ocorre com auxílio da língua e movimentos peristálticos do


esôfago.
DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

1ª etapa da digestão - Fase cefálica (Mastigação, insalivação e deglutição).

Nas aves, na maior parte inferior do esôfago, forma-se um


saco elástico, chamado papo, cuja função é armazenar o
alimento temporariamente.

Em algumas espécies o revestimento do papo secreta


uma substância leitosa que, regurgitada, serve de
alimentação para os filhotes.
DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

2ª etapa da digestão - Fase gástrica (motilidade e secreções gástricas)

Ocorre no estômago que funciona como reservatório de alimento e local


para a digestão.

O principal suco digestivo é o suco gástrico que contém água, ácido


clorídrico, muco, a forma inativa da pepsina (pepsinogênio, que só é ativado
em pH baixo) e a enzima renina.

O ácido clorídrico é responsável pela intensa acidez, o que inibe a


proliferação bacteriana e também interrompe a ação da amilase salivar.
DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

2ª etapa da digestão - Fase gástrica (motilidade e secreções gástricas)

A pepsina inicia digestão química das proteínas no estômago, porém ela só


é completada no intestino delgado por outras enzimas digestivas.

A renina, produzida em grande quantidade no estômago de recém


nascidos, separa o leite em frações líquidas e sólidas, também reduz a
velocidade de passagem deste alimento pelo trato gastrointestinal.

Devido aos movimentos peristálticos do estômago o bolo se mistura ao suco


gástrico, e continua a digestão mecânica, transformando-o em uma massa
acidificada e semilíquida (quimo)
DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

2ª etapa da digestão - Fase gástrica (motilidade e secreções gástricas)

O estômago das aves e dos crocodilianos é bigástrico, pois possui dois


compartimentos.

Nos ruminantes, encontramos o estômago dividido em quatro câmaras:


rúmen, retículo, omaso e abomaso. Nos três primeiros, ocorre a digestão
fermentativa da celulose (por ação simbiótica de microrganismos) e, no
último, a digestão química.
Humano

Ave

Ruminante
DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

3ª etapa da digestão - Fase intestinal


(ação das secreções, absorção, movimentos e excreção.)

O intestino delgado é o principal local de digestão química e de absorção


de nutrientes.

As secreções exócrinas pancreáticas (suco pancreático) são compostas por


bicarbonato de sódio e por enzimas digestivas proteolíticas (tripsina e
quimiotripsina), lipolíticas (lipase pancreática) e pelas que quebram
carboidratos (amilase pancreática).
DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

3ª etapa da digestão - Fase intestinal


(ação das secreções, absorção, movimentos e excreção.)

A bile produzida no fígado possui ação emulsificante atuando na digestão de


gorduras.

O suco intestinal, constituído de sais, água e enzimas, é produzido pelas


glândulas intestinais da sua parede. Este suco dilui o quimo, que geralmente
é hipertônico em relação ao plasma sanguíneo.

No intestino delgado após digestão, a massa alimentar é denominada quilo.


DIGESTÃO EM VERTEBRADOS

3ª etapa da digestão - Fase intestinal


(ação das secreções, absorção, movimentos e excreção.)

O colo intestinal da maioria dos vertebrados possui grande população de


microrganismos simbióticos. Nos humanos, alguns microrganismos sintetizam
a vitamina K. Nos equinos, realizam a fermentação e digestão microbiana da
celulose.

Ao passar pelo intestino grosso, o que resta do quilo vai transformando-se,


gradualmente, em fezes, que, recolhidas na ampola retal, são eliminadas
com a defecação, a qual ocorre devido a um reflexo nervoso, devido,
principalmente, ao enchimento do reto.
RESPIRAÇÃO
Permite as trocas gasosas

A entrada e saída de oxigênio e


gás carbônico ocorre por meio
de simples difusão uma forma de
transporte passivo
RESPIRAÇÃO
A concentração de oxigênio é diferente na água e
no ar

Para se obter 1 g de oxigênio na água, é necessário


mover pelos órgãos respiratórios 100 L de água,
enquanto que para se obter 1 g de oxigênio no ar,
basta mover cerca de 3 L de ar.
RESPIRAÇÃO
A velocidade de difusão do oxigênio no ar é maior
em relação à água.

A viscosidade da água é cerca de 50 vezes maior


que aquela encontrada no ar. Portanto, isso acarreta
em um maior gasto energético para a respiração na
água quando comparada ao ar.
RESPIRAÇÃO EM ANELÍDEOS

Poliquetas possuem parapódios (estrutura similar às brânquias).


Minhocas e outros anelídeos terrestres tem respiração cutânea.
Possuem hemoglobina para transporte de gases.

RESPIRAÇÃO EM MOLUSCOS
A respiração em moluscos varia de acordo com o
ambiente em que vivem:
Moluscos aquáticos possuem brânquias
Moluscos terrestres possuem pulmões ou
respiração cutânea (lesmas)
RESPIRAÇÃO EM ARTROPODES

Maioria dos artropodes terrestres possui respiração traqueal


Aracnídeos possuem pulmões foliáceos (filotraqueal)
Crustáceos possuem brânquias (até os crustáceos terrestres)

Insecta Myriapoda Chelicerata Crustacea


RESPIRAÇÃO EM EQUINODERMOS

Possuem respiração branquial

RESPIRAÇÃO EM PEIXES

Possuem respiração branquial


RESPIRAÇÃO EM ANFÍBIOS
Possuem respiração branquial na fase larval (girinos)
Adultos possuem respiração cutânea e pulmonar.

O axolote é uma salamandra que


permanece com as brânquias na vida
adulta

Em sapos e râs a temperatura do


ambiente influencia na forma de
oxigenação geral.
RESPIRAÇÃO EM ANFÍBIOS

No inverno, a tomada de oxigênio é mais baixa e a pele


desses animais transfere mais oxigênio que os pulmões.
No verão, quando o consumo de oxigênio é alto, a tomada
através dos pulmões excede a tomada cutânea.

A eliminação de CO2 é feita principalmente pela pele


independente da temperatura.
RESPIRAÇÃO EM RÉPTEIS
Respiração pulmonar independente do ambiente em que vive.
RESPIRAÇÃO EM AVES
Respiração pulmonar, seus pulmões são rígidos.
Possuem sacos aéreos que contribuem para o fluxo de ar.
Nas aves o fluxo de ar é contínuo e unidirecional.
RESPIRAÇÃO EM MAMÍFEROS

Respiração pulmonar.
A: Cavidades nasais
B:Faringe
C:Laringe
D: Traquéia
E: Alvéolos
F: Bronquíolos
G: Diafragma
CIRCULAÇÃO
Sistema que possibilita o
transporte de gases, nutrientes e
outras substâncias pelo organismo
CIRCULAÇÃO EM EQUINODERMOS
Sistema ambulacral permite a circulação com auxílio da água.
Este sistema está relacionado também à locomoção.
CIRCULAÇÃO EM PEIXES
O sangue passa apenas uma vez
pelo coração.

Apenas passagem de sangue


venoso.

Coração possui apenas 2 cavidades.


CIRCULAÇÃO EM ANFÍBIOS
O sangue passa duas vezes pelo
coração.
Coração possui 3 cavidades.
Ocorre mistura do sangue venoso
com sangue arterial dentro do
ventrículo.
CIRCULAÇÃO EM RÉPTEIS

O sangue passa duas vezes pelo


coração.
Coração possui 3 cavidades,
parcialmente separadas.
Ocorre mistura do sangue venoso
com sangue arterial dentro do
ventrículo.
CIRCULAÇÃO EM RÉPTEIS

Sangue passa duas vezes pelo


coração.

Coração com 4 cavidades.


Comunicação entre artérias
pulmonar e aorta.
CIRCULAÇÃO EM AVES

Sangue passa duas vezes pelo


coração.

Coração com 4 cavidades.

Não ocorre mistura entre sangue


venoso e arterial.
CIRCULAÇÃO EM MAMÍFEROS

Sangue passa duas vezes pelo


coração.

Coração com 4 cavidades.

Não ocorre mistura entre sangue


venoso e arterial.
CIRCULAÇÃO EM MAMÍFEROS

Sangue é composto por plasma e


elementos figurados.

Hemácias: possuem
hemoglobina responsável
pelo transporte de O2 e
CO2.
EXCREÇÃO
Mecanismo fisiológico pelo qual as estruturas ou
órgão excretores removem substâncias inúteis e
resíduos provenientes do metabolismo celular,
prejudiciais ao organismo
EXCREÇÃO EM PLATELMINTOS

Sistema excretor formados por


células (célula-flama) ligadas a
túbulos e por poros excretores que
se distribuem longitudinalmente em
ambos os lados do corpo.
EXCREÇÃO EM ANELÍDEOS

Possuem um nefrídio e um poro excretor por segmento do corpo.


EXCREÇÃO EM MOLUSCOS

Sistema formado por um


metanefrídio com duas aberturas:
Nefróstoma: filtra o líquido
celomático
Nefridióporo: comunica com a
superfície externa do animal
EXCREÇÃO EM ARTRÓPODES

Retiram as excretas do sangue e


celoma e as depositam no intestino.
EXCREÇÃO EM ARTRÓPODES

Aracnídeos possuem túbulos de Malpighi e glândulas coxais


Podem ter até 4 glândulas coxais
EXCREÇÃO EM ARTRÓPODES
EXCREÇÃO EM EQUINODERMOS

Células eliminam excretas direto na água com auxílio do


sistema ambulacral.
EXCREÇÃO EM VERTEBRADOS

Funcionamento dos rins


Estrutura do néfron
REPRODUÇÃO

Processo em que um ou mais


organismos produzem descendentes
Tipos de reprodução:
Assexuada:
Sem troca de gametas
Ocasionada pela mitose
Sexuada:
Com troca de gametas
Ocasionada pela meiose
Classificação quando ao sexo
Monoico:
Mono = uma + oico = casa
Gônadas feminina e masculina (Hermafroditas)
Dioico:
Di = duas + oico = casas
Gônadas femininas OU masculinas
Gônadas (produzem gametas)
Masculinas:
Testículos
Gameta = espermatozoides
Femininas:
Ovários
Gameta = óvulos
Ploidia das células
Haploides (n):
Cromossomos sozinhos
Gametas
Diploides (2n):
Cromossomos aos pares
Zigoto
Tipos de fecundação
Autofecundação
Gameta masculino fecunda o gameta feminino do próprio
indivíduo (não amplia a diversidade genética)
Cruzada
Gameta masculino fecunda o gameta feminino de outro
indivíduo
Tipos de fecundação
Externa
Fecundação ocorre no ambiente
Necessidade de grande quantidade de gametas
Interna
Fecundação ocorre dentro do organismo
Necessidade de uma menor quantidade de gametas
Local de desenvolvimento do zigoto
Ovíparos
Colocam ovos (com casca) e o desenvolvimento ocorre no
ambiente
Vivíparos
Embrião se desenvolve no interior do útero
Ovovivíparos
Retém os ovos no corpo até a eclosão
Ovulíparos
Colocam ovos (sem casca) e o desenvolvimento
ocorre no ambiente
Tipos de desenvolvimento do zigoto
Direto (ametábolo)
Jovem semelhante ao adulto
Indireto incompleto (hemimetábolos)
Insetos com desenvolvimento gradativo, passando por
etapas de crescimento.
Indireto completo (holometábolos)
Apresentam metamorfose com fase larval.
REPRODUÇÃO EM PORÍFEROS

Assexuada por brotamento


ou fragmentação
REPRODUÇÃO EM PORÍFEROS

Sexuada maioria monoica com fecundação cruzada e


desenvolvimento indireto
REPRODUÇÃO EM CNIDÁRIOS

Assexuada por brotamento ou estrobilização


REPRODUÇÃO EM CNIDÁRIOS

Sexuada por metagênese

Pólipo com reprodução


assexuada e medusas com
reprodução sexuada

As medusas podem ser


monoicas ou dioicas
REPRODUÇÃO EM PLATELMINTOS

Varia de acordo com a classe

Muitas espécies monoicas

Modos de reprodução assexuada


podem ocorrer por:
Partenogênese
Fissão ou fragmentação
REPRODUÇÃO EM PLATELMINTOS

Tênias monoicas podem Os esquistossomos macho e fêmea


realizar a autofecundação realizam a reprodução sexuada com
fecundação interna e podem
permanecer acoplados pelo resto
da vida
REPRODUÇÃO EM NEMATELMINTOS

Maioria dioica com fecundação interna.


Apresentam dimorfismo sexual
REPRODUÇÃO EM ANELÍDEOS
Poliquetas são dioicos, os outros monoicos
Evitam a autofecundação e a grande maioria realiza
fecundação cruzada interna

As minhocas possuem o
clitelo, um órgão que
auxilia na cópula
REPRODUÇÃO EM MOLUSCOS
Gastrópodes: Bivalves:

Maioria monoico Maioria dioico

Com fecundação interna Com fecundação externa

Cefalópodes:
Maioria dioico
Com fecundação interna
REPRODUÇÃO EM MOLUSCOS

Bivalves possuem desenvolvimento


indireto, os outros possuem
desenvolvimento direto.
REPRODUÇÃO EM ARTROPODES

Insetos:
São dioicos com fecundação interna
e desenvolvimento varia de acordo
com a espécie

Alguns insetos podem realizar a


partenogênese como as abelhas
REPRODUÇÃO EM ARTROPODES

Crustáceos:
Maioria dioicos (cracas são monoicas) com fecundação
interna e desenvolvimento direto ou indireto, a maioria
apresenta desenvolvimento indireto
REPRODUÇÃO EM ARTROPODES

Quelicerados:
São dioicos com fecundação interna e desenvolvimento
direto em aranhas e escorpiões, mas indireto em carrapatos
e ácaros
REPRODUÇÃO EM EQUINODERMOS

Podem se reproduzir de forma assexuada por fissão, porém


a maioria realiza a reprodução sexuada

São dioicos com fecundação


externa e desenvolvimento
indireto
REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS

Peixes

São dioicos com fecundação externa


(ósseos) e interna (cartilaginosos) e
desenvolvimento direto
Alguns peixes cartilaginosos podem
realizar a partenogênese

Alguns peixes podem mudar de sexo


REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS

Peixes

Podem ser ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos


REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS
Peixes - tipos de viviparidade
Viviparidade oofágica: são sustentados pelo vitelo e depois
comem os ovos não fertilizados
Viviparidade histotrófica: nutrientes vem dos tecidos maternos.
Viviparidade lecitotrófica: obtém os nutrientes do vitelo
Viviparidade adelfofágica: são sustentados pelo vitelo, depois
predam os outros embriões e por fim os ovos não fertilizados.
(tubarão mangona)
Viviparidade placentária: iniciam utilizando o vitelo e depois
obtém nutrientes do tecido materno (saco viteliníco forma a
“placenta”)
REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS
Anfíbios
São dioicos com
fecundação externa e
desenvolvimento indireto
Seus ovos não possuem
casca por isso as vezes são
classificados como
ovulíparos.
REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS
O ovo
Âmnio: é uma bolsa cheia de
líquido (o líquido amniótico) que
protege o embrião.
Saco vitelínico: Armazena o
vitelo
Alantoide: é uma bolsa que
recebe as excretas do embrião
Cório: é o anexo embrionário mais
externo, protege os outros anexos.
REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS
Répteis
São dioicos com fecundação interna e desenvolvimento direto
Grande maioria ovípara, seus ovos possuem casca
A determinação sexual em serpentes e
lagartos é cromossômica e em
crocodilianos e quelônios (maioria) é
definida pela temperatura

Quelônio: temperatura elevada = fêmea


Crocodilianos: temperatura elevada = macho
REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS
Aves
São dioicos com fecundação interna e desenvolvimento direto
Ovípaos, seus ovos possuem casca

Algumas espécies possuem dimorfismo


sexual e seleção sexual

Podem apresentar cuidado parental


REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS
Mamíferos
São dioicos com fecundação interna e desenvolvimento direto
Maioria vivípara, mas algumas espécies são ovíparas, seus ovos
possuem casca

Placentários: desenvolvimento completo do embrião no útero


Marsupiais: desenvolvimento do embrião termina no marsúpio
Monotremados: colocam ovos
Eutérios Marsupiais Monotrmeados
Volume 3 - frente 2: pg. 22 - 15, 16, 18, 23, 24.
Volume 4 - frente 1: pg. 34 - 6, 7, 8, 9.
Volume 5 - frente 1: pg. 14 - 11, 12, 14, 15.
pg.32 - 7, 11, 14, 19.
pg.47 - 1, 2, 3, 13, 14, 16, 17, 20.
pg.58 - 5, 8, 18.
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
Desenvolvimento de um indivíduo
desde o processo da fecundação e
formação do zigoto (célula-ovo),
até a constituição dos seus órgãos,
ossos, tecidos e as outras partes do
corpo
Tipo do ovo
Megalécito ou telolécito
Oligolécito ou isolécito
Mesolésico ou heterolécito
Centrolécito
Ovo Oligolécito
Pouca quantidade de vitelo distribuído igualmente
Segmentação completa (holoblástica) igual, pois as células tem
mesmo tamanho
Encontrado em mamíferos placentários, equinodermos, poríferos
e anfioxos
Ovo Heterolécito
Quantidade média de vitelo distribuído desigualmente
Segmentação total (holoblástica) desigual, pois as células tem
tamanhos diferentes
A parte do ovo que tem maior quantidade de vitelo (polo
vegetal), vai ter um ritmo menor de divisão, as células ficam
maiores (macrômeros) comparando-se com a parte que tem
menos (polo animal)
Encontrado em anfíbios, peixes, vermes
Ovo Telolécito
A quantidade de vitelo muito grande
A segmentação é meroblástica (parcial) e discoidal, pois forma o
disco germinativo
O ovo é dividido em polo que se divide (polo animal), polo que
não se divide e guarda o vitelo (polo vegetal)
Encontrado em aves, repteis, peixes
Ovo Centrolécito
O vitelo fica concentrado no centro
A segmentação é meroblástica e as divisões ocorrem na
superfície do ovo, por isso superficial
É encontrado em artrópodes
Desenvolvimento do blastóporo
Protostômio: blastóporo original a boca
Deuterostômio: blastóporo origina o ânus
Desenvolvimento dos folhetos embrionários
Diblásticos: Possuem 2 folhetos (endo e ectoderme)
Triblásticos: Possuem 3 folhetos (endo, meso e ectoderme)
Presença de celoma
Acelomados: Sem celoma

Pseudocelomados: falso celoma,


formado entre a mesoderme e a
endoderme

Celomados: celoma verdadeiro,


formado dentro da mesoderme

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