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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA


ELVAS CURSO: ENGENHARIA
AGRONÔMICA
DISCIPLINA: ZOOLOGIA GERAL
PROFESSORA: JOSENIR T. CAMARA
ALUNO: FABIO ALVES M. FEITOSA

RESUMO DE MOLUSCO

BOM JESUS
2023
MOLLUSCA
Mollusca é um dos maiores filos do reino animal, perdendo apenas para
Arthropoda. Inclui mais de 90.000 espécies existentes e cerca de 70.000 fósseis. Os
moluscos são animais protostômios celomados que se desenvolvem por meio de
clivagem espiral, formando um celoma através da esquizocele.
O estágio larval ancestral é um trocóforo, mas o desenvolvimento é amplamente
modificado entre as classes. Os moluscos variam de organismos simples a
complexos, de criaturas microscópicas a gigantes como a lula gigante. Eles têm
diversos habitats e estilos de vida, incluindo herbívoros, carnívoros, filtradores,
detritívoros e parasitas.
Os moluscos originaram-se e permanecem principalmente no mar, embora
alguns tenham invadido habitats de água salobra e doce. Apenas caracóis e lesmas
invadiram verdadeiramente os ambientes terrestres. Os moluscos também são
explorados comercialmente para alimentos, pérolas e botões de madrepérola.
FORMA E FUNÇÃO
O plano corporal dos moluscos tem uma porção cefalopediosa e uma massa
viscera. A porção cefalopediosa é a mais ativa, contendo os órgãos da alimentação,
sensoriais cefálicos e locomotores. Os órgãos dos sistemas digestivo, circulatório,
respiratório e reprodutivo, ficão localizado na massa visceral, dependendo
principalmente de tratos ciliares para o seu funcionamento.
O manto é uma estrutura que protege o corpo dos moluscos e forma uma
cavidade chamada cavidade do manto. Essa cavidade abriga as brânquias ou
pulmão e, em alguns moluscos, o manto secreta uma concha protetora. As
modificações nessas estruturas são responsáveis pela diversidade de padrões nos
moluscos.
CABEÇA-PÉ
Os moluscos em sua grande maioria tem a cabeça bem desenvolvida, na qual se
percebe a boca e alguns órgãos sensoriais especializados. Os receptores
fotossensoriais variam desde os mais simples até os complexos olhos dos
cefalópodes. Os moluscos possuem tentáculos, além do manto e das estruturas
mencionadas anteriormente. A rádula, localizada dentro da boca, é uma estrutura
exclusiva que desempenha um papel na alimentação. O pé é o principal órgão
locomotor, geralmente localizado posteriormente à boca, e é usado para rastejar.
A rádula é um órgão encontrado em todos os moluscos, exceto bivalves e a
maioria dos solenogásters. É uma membrana raspadora com fileiras de dentes
diminutos, flexionados para trás. A rádula é responsável por raspar partículas de
alimento de superfícies duras e transportá-las para o trato digestivo. Ela possui de
alguns a até centenas de milhares de dentes, que podem raspar, perfurar, rasgar ou
cortar. A rádula é uma característica importante na classificação dos moluscos, pois
o padrão e o número de dentes em cada espécie são distintos. Além disso, algumas
espécies possuem adaptações especiais na rádula para cavar ou capturar presas.
MASSA VISCERAL
O manto é uma estrutura em forma de bainha de pele que se estende a partir da
massa visceral em certos animais, como moluscos. Ele pende dos lados do corpo,
protegendo as partes moles e criando a cavidade do manto. A superfície externa do
manto é responsável pela secreção da concha. O manto abriga os órgãos
respiratórios, como brânquias ou pulmão, que se desenvolvem a partir dele. Além
disso, a superfície exposta do manto permite trocas gasosas essenciais para a
respiração.
O perióstraco é a camada orgânica mais externa, composta de uma substância
orgânica denominada conchiolina, a qual consiste em proteína associada a
quinonas. Camada prismática o nácar de calcário é depositado em camadas finas. A
camada prismática intermediária consiste em prismas de carbonato de cálcio
(aragonita ou calcita) densamente compactados em uma matriz proteica. A camada
interna da concha, ou nácar, está em contato com o manto e é constantemente
descamada por sua superfície de tal forma que o nácar aumenta de espessura ao
longo da vida do animal.
Em um sistema circulatório aberto, o sangue não está completamente contido
nos vasos sanguíneos; pelo contrário, flui através dos vasos em algumas áreas do
corpo e entra nos seios da face abertos em outras partes ,Um sistema circulatório
aberto é menos eficiente no fornecimento de oxigênio a todos os tecidos do corpo e,
portanto, é mais comum em animais letárgicos.Em um sistema circulatório fechado,
o sangue circula através dos tecidos localizados nos vasos sanguíneos.
REPRODUÇÃO E HISTÓRIA DE VIDA
A larva trocófora livre-nadante que emerge do ovo em muitos moluscos é
notavelmente semelhante àquela dos anelídeos. Entretanto, em muitos grupos
(especialmente gastrópodes e bivalves) o estágio de trocófora dá origem a um
estágio larval exclusivo dos moluscos, denominado véliger. Em muitos moluscos, o
estágio de trocófora ocorre no ovo, do qual eclode um véliger que se torna o único
estágio livre-nadante.
CLASSES DE MOLUSCOS
Por mais de 50 anos, os taxonomistas reconheceram cinco classes de moluscos
que existem hoje: Amphineura, Gastropoda, Scaphopoda, Bivalvia (também
denominada Pelecypoda) e Cephalopoda.
CLASSE CAUDOFOVEATA
Os membros da classe Caudofoveata compreendem cerca de 120 espécies de
organismos marinhos vermiformes, que variam de 2 a 140 mm de comprimento. Eles
são, em sua maioria, cavadores que se posicionam verticalmente no interior do
sedimento, com uma extremidade posterior, onde estão a cavidade do manto e
respectivas brânquias, situadas à entrada da galeria. Têm um par de brânquias e
são dioicos.
CLASSE SOLENOGASTRES
Essa classe é por vezes denominada Neomeniomorpha. Os solenogásters
constituem um pequeno grupo de cerca de 250 espécies de animais marinhos muito
semelhantes aos caudofoveatos. Os solenogásters são habitantes de fundo e
frequentemente se alimentam de cnidários.
CLASSE POLYPLACOPHORA | QUÍTONS
Os quítons (Gr. Armadura, túnica) representam um grupo mais diversificado de
moluscos, reunindo cerca de 1.000 espécies descritas. O quíton Placiphorella velata,
entretanto, é uma espécie predadora incomum que captura pequenos invertebrados
usando uma aba cefálica especializada.
O manto forma um cinturão ao redor da margem das placas e, em algumas
espécies, as dobras do manto cobrem parcial ou completamente as placas.
Comparada com outras classes de moluscos, a cavidade do manto dos
poliplacóforos estende-se ao longo dos lados do pé, e as brânquias são mais
numerosas. As brânquias estão suspensas a partir do teto da cavidade do manto, ao
longo de cada lado do amplo pé ventral.
CLASSE MONOPLACOPHORA
Por muito tempo, os monoplacóforos foram considerados extintos; eram
conhecidos somente a partir de conchas da Era Paleozóica. A maioria das pesquisas
atuais indica que Neopilina exibe pseudometamerismo e que os moluscos não
tiveram um metamérico ancestral. Um estudo sugere que os monoplacóforos e os
poliplacóforos sejam táxons-irmãos, e que a repetição seriada de estruturas tenha
surgido no ancestral desses dois grupos.
CLASSE GASTROPODA
Entre os moluscos, a classe Gastropoda é de longe a maior e mais diversa, com
mais de 70.000 espécies existentes e mais de 15.000 fósseis. Eles incluem formas
marinhas, caracóis terrestres e caracóis com exercícios aéreos. Os gastrópodes
incluem caramujos, caramujos, caracóis terrestres e marinhos, búzios, littorinas,
lebres marinhas e borboletas marinhas.
A concha, quando presente, é sempre uma peça única (univalve) e pode ser
enrolada ou não. A concha pode ser dextrógira, quando o enrolamento ocorre para a
direita, ou sinistrógira, quando para a esquerda. Os gastrópodes ocupam todos os
tipos de habitats: em pequenos lagos ou grandes corpos d’água, em florestas,
pastagens, musgos, sob rochas, subsolo, penhascos escarpados, sobre árvores e
sobre os corpos de outros animais.
TORÇÃO
O véliger tem dois lobos velares ciliados, utilizados na natação, e um pé em
desenvolvimento, já evidente. O desenvolvimento embrionário dos gastrópodes varia
dependendo do grupo em questão, mas geralmente há um estágio larval de
trocófora seguido por um estágio de véliger, quando a concha é inicialmente
formada. A torção é em geral descrita como um processo de dois passos.
ENROLAMENTO
O enrolamento ou espiral da concha e das massas viscerais é distinto da torção.
Mas esta forma é claramente desequilibrada. Tal invólucro não é muito compacto,
pois cada loop deve estar completamente fora do anterior.
No entanto, algumas das formas atuais foram revertidas para a forma espiral
plana da casca. Evolução das conchas dos gastrópodes. A conchas enroladas são
mais primitiva e tem uma forma espiral plana, com cada volta completamente
apoiada na periferia da volta anterior.
HÁBITOS ALIMENTARES
Alguns herbívoros são herbívoros não seletivos, alguns são herbívoros seletivos
e outros ainda se alimentam de plâncton. Os hábitos alimentares dos gastrópodes
são tão variados quanto suas formas e habitats, mas todos incluem o uso de
algumas adaptações radular. A maioria dos gastrópodes é herbívora, raspando e
removendo partículas de algas de substratos duros.
FORMA E FUNÇÃO INTERNA
A respiração na maioria dos gastrópodes é realizada por um ctenídio (duas
brânquias é a condição primitiva, encontrada em alguns prosobrânquios) localizado
na cavidade do manto. Após a perda de uma das brânquias em algumas linhagens
de prosobrânquios, a maioria perdeu também a metade da brânquia remanescente,
e o eixo central tornou-se unido à parede da cavidade do manto. Os pulmonados
não têm brânquias, mas têm uma área do manto altamente vascularizada, a qual
serve como um pulmão. Uma área sensorial denominada osfrádio, localizada na
base do sifão inalante da maioria dos gastrópodes, é quimiorreceptora em algumas
formas, embora sua função possa ser mecanorreceptora, ou mesmo desconhecida
em outras.
PROSOBRÂNQUIOS
Os prosobrânquios têm um par de tentáculos. Esse grupo reúne a maioria dos
caramujos marinhos e alguns gastrópodes de água doce terrestre. Em
prosobrânquios com duas brânquias.
OPISTOBRÂNQUIOS.
Os opopbrânquios são uma classe especial de moluscos que inclui lesmas
marinhas, nudibrânquios, borboletas marinhas e caracóis bolha. Quase todas são
criaturas marinhas; a maioria delas vem de águas rasas, escondidas sob rochas e
algas marinhas; algumas são pelágicas. Todos são hermafroditas.
PULMONADOS
Eles são monóicos. Os pulmões mostram alguma distorção. Espécies aquáticas
têm um par de tentáculos não retráteis com olhos na base dos tentáculos; formas
terrestres têm dois pares de tentáculos com olhos no par traseiro.
CLASSE BIVALVIA (PELECYPODA)
Os Bivalvia, também conhecidos como Pelecypoda, são moluscos que possuem
duas valvas, como ostras e mexilhões. Eles podem variar em tamanho desde
pequenas formas até gigantes Tridacna do Pacífico Sul. São sedentários e
filtradores, dependendo das correntes produzidas pelas brânquias para se
alimentarem. Eles não possuem cabeça, rádula e a cefalização é reduzida.
CONCHA
Os bivalves são animais com duas conchas que são unidas por um ligamento da
charneira. Eles têm músculos adutores que fazem as conchas se aproximarem ou se
afastarem. O umbo é a parte mais velha da concha e seu crescimento ocorre em
linhas concêntricas. A produção de pérolas é um subproduto de um mecanismo de
proteção do animal quando um objeto estranho fica preso entre a concha e o manto.
As pérolas são cultivadas inserindo-se partículas de nácar entre a concha e o manto
de certas espécies de ostras. A ostra Meleagrina é usada pelos japoneses para o
cultivo de pérolas.
CORPO E MANTO
A massa visceral e o pé muscular estão suspensos na linha mediana dorsal do
organismo. Os ctenídios estão localizados nas laterais do corpo, cobertos por dobras
do manto. Algumas espécies de moluscos bivalves possuem sifões musculares que
lhes permitem cavar no sedimento e estender os sifões para fora da água.
LOCOMOÇÃO
Os bivalves movem-se estendendo o pé muscular entre as suas valvas para se
ancorarem no lodo ou areia. Alguns bivalves, como vieiras e limas, nadam abrindo e
fechando rapidamente as suas valvas. O movimento é impulsionado pela contração
de músculos longitudinais no pé. O bivalve pode nadar em qualquer direção através
do direcionamento do jato de água expelido pelas bordas do manto.
BRÂNQUIAS
As brânquias dos bivalves são altamente modificadas para a alimentação por
filtração, permitindo a entrada de água e a seleção de partículas alimentares através
de poros. Alguns bivalves também possuem órgãos especiais para a obtenção de
nutrição, como probóscides para coletar partículas do solo ou simbiontes para obter
energia da fotossíntese.
ESTRUTURA INTERNA E FUNÇÃO
Os bivalves filtradores possuem um assoalho pregueado no estômago, com
tratos ciliares para selecionar partículas. Um bastão gelatinoso chamado estilete
cristalino é secretado pelo saco do estilete e é mantido em rotação por cílios. Isso
ajuda na dissolução do estilete e libera enzimas digestivas. As partículas
selecionadas são direcionadas para as glândulas digestivas ou engolfadas por
amebócitos. A digestão é intracelular. O coração possui três câmaras e pulsa
lentamente. O sangue é oxigenado no manto e retorna ao coração através dos
átrios. Os rins ficam adjacentes ao coração e desempenham uma função excretora.
REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Os sexos nas ostras são geralmente separados e os gametas são liberados na
água. Uma única ostra pode produzir muitos ovos em uma temporada. Na maioria
dos bivalves, a fecundação é externa. Os moluscos de água doce têm fecundação
interna e os ovos são fecundados dentro dos tubos aquíferos dos ctenídios. As
larvas desses moluscos, chamadas gloquídios, precisam se fixar em peixes
hospedeiros específicos e viver como parasitas até completar seu desenvolvimento.
Algumas espécies de mexilhões têm estratégias para garantir que seus gloquídios
entrem em contato com o peixe adequado, como liberá-los na água para que se
fixem nas brânquias ou epiderme do peixe. Outras espécies de mexilhões protegem
os gloquídios em um pacote gelatinoso e usam modificações na margem do manto
para atrair potenciais hospedeiros.
PERFURAÇÃO
Muitos bivalves conseguem cavar no lodo ou na areia, mas alguns, como Teredo
e Pholas, desenvolveram mecanismos para escavar substratos mais duros, como
madeira e rocha. Esses moluscos podem ser destrutivos para embarcações e
ancoradouros de madeira. Teredo possui um corpo longo e vermiforme, com sifões
posteriores que mantêm a água fluindo sobre as brânquias. Eles escavam usando
suas valvas pequenas e globulares, que possuem dentes microscópicos que raspam
a madeira. As partículas de madeira são atacadas por celulase produzida por
bactérias simbiontes no trato digestivo do animal. Pholas perfura rochas usando
suas valvas fortes e espinhos, gradualmente desgastando a rocha enquanto
ancorados com o próprio pé.
CLASSE SCAPHOPODA
Os escafópodes, também conhecidos como dentes-de-elefante, são moluscos
marinhos encontrados em diferentes profundidades no oceano. Eles possuem um
corpo esguio coberto por um manto e uma concha tubular. Possuem cerca de 900
espécies e se alimentam de detritos e protozoários presentes no substrato. Possuem
um pé que é usado para cavar na areia ou lodo, deixando apenas a extremidade
menor da concha exposta na água. A respiração ocorre através da circulação de
água na cavidade do manto. Os escafópodes possuem tentáculos adesivos que
capturam o alimento e são triturados na moela. Os escafópodes não possuem olhos
nem tentáculos sensoriais como outros moluscos. Eles têm sexos separados e sua
larva é chamada de trocófora.
CLASSE CEPHALOPODA
Os Cephalopoda são uma classe de animais marinhos que incluem lulas, polvos,
náutilos e sibas. Eles são predadores ativos e possuem um pé modificado
concentrado na região cefálica, que se assemelha a um funil. Os cefalópodes variam
em tamanho, desde alguns centímetros até gigantes que chegam a 18 metros de
comprimento. Os registros fósseis de cefalópodes datam do Cambriano, e as
conchas mais antigas eram retas ou enroladas, sendo o Nautilus o único membro
remanescente dos nautiloides. Alguns cefalópodes, como polvos e lulas, não
possuem concha ou possuem uma concha interna.
CONCHA
Os nautiloides e amonoides utilizam suas conchas para flutuar, através de
câmaras de gás. A concha do Nautilus é dividida por septos em câmaras internas,
sendo que apenas a última é habitada pelo animal. As sibas possuem uma concha
pequena envolvida pelo manto, enquanto nas lulas a concha desapareceu, restando
apenas uma lâmina proteica chamada pena. Octopus não apresenta mais concha.
LOCOMOÇÃO
Os cefalópodes são animais que nadam expelindo água através de um funil, o
que lhes permite controlar a direção e velocidade. Lulas e sibas são excelentes
nadadoras, com corpos hidrodinâmicos e nadadeiras laterais para estabilização. O
Nautilus tem câmaras de gás que o mantêm na vertical e se move bem, mas mais
devagar. O Octopus tem um corpo globular, sem nadadeiras, e é mais adaptado
para rastejar. Alguns polvos de águas profundas têm braços interligados e nadam
como medusas.
CARACTERÍSTICAS INTERNAS
Os cefalópodes têm um par de brânquias que não possuem cílios. Em vez disso,
eles usam músculos para drenar água para dentro do manto e depois a expelir
através de um funil. Seu sistema circulatório evoluiu para uma rede de vasos
fechados e capilares que conduzem sangue através das brânquias. Além disso, eles
desenvolveram corações adicionais nas bases das brânquias para aumentar a
pressão do sangue.
COMUNICAÇÃO
Cefalópodes utilizam sinais visuais, como movimentos dos braços e mudanças
de cores, como principal meio de comunicação. As mudanças de cor são feitas por
células musculares que controlam os cromatóforos, permitindo uma variedade de
padrões e cores. Esses sinais podem ser usados para comunicação, defesa e corte.
Cefalópodes têm a capacidade de transmitir várias mensagens simultaneamente e
mudar instantaneamente seus padrões de cores. Apesar disso, é improvável que
eles sejam capazes de enxergar as cores, devido à fisiologia de seus olhos. No
entanto, eles podem detectar diferenças na luz polarizada e usam isso para
aumentar a distinção de presas e reduzir o brilho da água. Além disso, muitos
cefalópodes usam tinta como mecanismo de proteção, liberando uma nuvem de tinta
quando alarmados para distrair os predadores.
REPRODUÇÃO
Os cefalópodes têm sexos separados, com os machos utilizando um órgão
chamado hectocótilo para transferir espermatóforos para as fêmeas. Os ovos são
fecundados antes de serem colocados em objetos ou pedras. Alguns cefalópodes
cuidam de seus ovos. Existem três subclasses de cefalópodes: Nautiloidea, que é
representado pelo Nautilus; Ammonoidea, que está extinto; e Coleoidea, que inclui a
maioria dos cefalópodes atuais.
Os amonoides eram moluscos com conchas compartimentadas que se tornaram
extintos ao final do Período Cretáceo. A razão para sua extinção ainda é
desconhecida. Os cefalópodes atuais, como polvos e lulas, são agrupados nas
superordens Octopodiformes e Decapodiformes.
Eles têm vários braços e tentáculos, com ventosas em suas extremidades.
Alguns têm corpos roliços e nadadeiras, enquanto outros têm corpos cilíndricos. As
lulas-vampiro são uma espécie de águas profundas e os polvos têm braços mas não
têm tentáculos.
FILOGENIA E DIVERSIFICAÇÃO ADAPTATIVA
Os primeiros moluscos surgiram durante o Pré-Cambriano, e fósseis atribuídos a
eles foram encontrados em estratos geológicos antigos. Os moluscos são
protostômios e compartilham características com os anelídeos, mas as opiniões
diferem sobre a relação precisa entre esses grupos. Os moluscos não possuem
segmentos repetidos como os anelídeos, e seu celoma é muito reduzido em
comparação. A origem dos moluscos em relação aos anelídeos ainda é debatida.

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