Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INGRESSO.COM
UOL HOST
PAGBANK
CURSOS
UOL PLAY
UOL ADS
BUSCA
BATE-PAPO
Brasil Escola
Notificações
1 Disciplinas
abrir
1 Especial
abrir
1 Tire Dúvidas
abrir
1 Enem
abrir
1 Vestibular
abrir
1 + Pesquisas
abrir
1 Educador
abrir
1 O que é?
abrir
1 Exercícios
abrir
1 Monografias
abrir
1 Vídeos
abrir
1 + Canais
abrir
TikTok
Youtube
Digite aqui
Cnidários
Cnidários (filo Cnidaria) apresentam cerca de 10.000 espécies exclusivamente aquáticas. Águas-vivas,
corais e anêmona-do-mar são representantes desse filo.
Imprimir
Texto:
A+
A-
Velocidade
PUBLICIDADE
Os cnidários (filo Cnidaria) são um grupo de animais com uma organização corpórea relativamente
simples, porém mais complexa do que a apresentada pelas esponjas. Nesse grupo temos o surgimento
de tecidos, os quais permitem o desenvolvimento de importantes funções, como a natação e a
capacidade de responder a estímulos.
Os cnidários apresentam formas sésseis e móveis, que recebem a denominação de pólipos e medusas,
respectivamente. Atualmente são conhecidas cerca de 10.000 espécies de cnidários, sendo a maioria
marinha. São exemplos de cnidários as anêmonas-do-mar e as águas-vivas.
Cnidários têm, no seu interior, um compartimento chamado de cavidade gastrovascular, no qual ocorre
o processo de digestão. Essa cavidade está conectada ao meio externo por uma única abertura, que atua
como boca e ânus. Denomina-se de superfície oral aquela que apresenta a boca e de superfície aboral o
lado oposto a ela.
Ao redor da boca do cnidário, observa-se tentáculos que ajudam a capturar alimento. Nesses tentáculos
encontra-se uma grande quantidade de células especializadas chamadas de cnidócitos, que ocorrem por
toda a epiderme, mas são mais numerosas nessa região. Um cnidócito caracteriza-se por ser uma célula
redonda ou ovoide e possuir organelas chamadas de cnidas, que têm formato de cápsula.
Os nematocistos são o tipo mais comum de cnidas. São uma cápsula que contém um filamento
enrolado, que é disparado quando estimulado quimica ou mecanicamente. Esse filamento perfura o
corpo da presa e garante a injeção de uma substância urticante, que pode causar lesão dolorosa,
paralisia e até mesmo a morte.
A parede do corpo do cnidário é formada por duas camadas de célula: uma epiderme mais externa, a
qual é derivada da ectoderme, e uma camada mais interna, chamada de gastroderme, a qual é derivada
da endoderme. Os cnidários são animais diblásticos, pois seus corpos são formados com base em dois
folhetos embrionários: a ectoderme e a endoderme. Entre a gastroderme e a epiderme está presente a
mesogleia, que possui consistência gelatinosa. A mesogleia, geralmente, não apresenta células.
Pólipos e medusas
Pólipo: forma de vida geralmente séssil, ou seja, que não apresenta uma movimentação ativa. Algumas
espécies, no entanto, são capazes de mover-se quando ameaçadas, por exemplo. Os pólipos
apresentam forma cilíndrica e estão associados ao substrato pela superfície aboral. A extremidade que
não está aderida ao substrato apresenta a boca do animal, rodeada por tentáculos que o ajudam a
capturar suas presas. Hidras e anêmonas-do-mar são exemplos de pólipos.
Medusa: forma de vida que se move ativamente. As medusas apresentam formato de sino e boca
voltada para baixo bem como seus tentáculos. Apresentam uma mesogleia bem desenvolvida,
diferentemente da forma polipoide. Águas-vivas são exemplos de medusas.
Os cnidários são animais de corpo muito simples, não apresentando sistemas complexos como no corpo
dos vertebrados. Vejamos, a seguir, alguns dos importantes processos fisiológicos que ocorrem no corpo
desses animais:
Os corais são representantes do filo Cnidaria e responsáveis pela formação dos recifes de corais, um
ecossistema muito rico.
Os corais são representantes do filo Cnidaria e responsáveis pela formação dos recifes de corais, um
ecossistema muito rico.
Excreção e trocas gasosas nos cnidários: não apresentam um sistema excretor, desse modo, a excreção
dos produtos resultantes do metabolismo é feita, por difusão, pela superfície corporal. As trocas gasosas
nesses animais também ocorrem na superfície dos seus corpos.
Percepção de estímulos nos cnidários: possuem células nervosas espalhadas por todo seu corpo. Isso
permite que os impulsos sejam transmitidos em todas as direções. O sistema nervoso desses animais é
chamado de sistema nervoso difuso. Os cubozoários apresentam olhos complexos, os quais possuem
uma lente e um arranjo retiniforme com células sensoriais. As medusas apresentam ainda estruturas
chamadas de estatocistos, responsáveis pelo sentido de equilíbrio.
Saiba mais: Animais invertebrados – caracterizam-se pela ausência de coluna vertebral e crânio
Podemos classificar o filo Cnidaria em quatro classes: Hydrozoa, Scyphozoa, Cubozoa e Anthozoa.
Classe Hydrozoa: hidrozoários têm representantes com grande variedade de formas e ciclos de vida. A
sua maioria alterna, em seu ciclo de vida, formas polipoides e medusoides. A hidra é um exemplo de
hidrozoário.
Classe Scyphozoa: observa-se que o estágio do ciclo de vida dominante é o de medusa. Geralmente, os
pólipos são pequenos e assemelham-se a medusas jovens. Em algumas espécies, a fase de pólipo não é
observada. Um representante é a Aurelia.
Classe Cubozoa: cnidários com estágio medusoide em forma de cubo. Esse grupo possui uma das
espécies mais mortais que se conhece: a vespa-do-mar (Chironex fleckeri). Essa espécie apresenta uma
toxina mais potente do que o veneno de algumas espécies de cobra, a qual pode provocar dor intensa,
dificuldade respiratória, parada cardíaca e morte em questão de poucos minutos.
Classe Anthozoa: os antozoários não têm o estágio de medusa durante o seu ciclo de vida. Os pólipos
dessa classe podem estar sozinhos ou formando colônias. Anêmonas e corais pertencem ao grupo.
Leia mais: Recifes de corais – com rica biodiversidade, fornecem abrigo e proteção
Os cnidários podem reproduzir-se de maneira sexuada ou assexuada. Nas hidras, o brotamento, um tipo
de reprodução assexuada, é muito comum nas estações mais quentes do ano. Nesse processo, observa-
se o desenvolvimento de um broto na parede do corpo do animal, o qual se destaca e torna-se uma
hidra independente. O brotamento é também observado em outras espécies de cnidários.
Os cnidários também reproduzem-se de maneira sexuada. Iremos exemplificar esse tipo de reprodução
citando a reprodução das hidras, as quais, em sua maioria, são dioicas (possuem sexos separados).
Nesses animais, ocorre a liberação do espermatozoide na água, o qual encontra o ovo que havia sido
produzido no ovário e se encontra no corpo de outra hidra. Após a fecundação, segue-se uma série de
divisões celulares. À medida que essas divisões ocorrem, forma-se uma espécie de cápsula em volta do
embrião. Essa cápsula rompe-se e dela emerge uma hidra jovem. Em algumas espécies de cnidários,
pode formar-se uma larva plânula.
Nesse ciclo a fase de pólipo reproduz-se por brotamento, dando origem a várias medusas. As medusas
machos produzem espermatozoide e as medusas fêmeas produzem óvulos. Os gametas encontram-se
na água e formam um zigoto, que levará à formação de uma larva plânula. Essa larva fixa-se no
substrato e desenvolve-se em um novo pólipo.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia
Escritor do artigo
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em
Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e
Biologia da Educação Básica desde 2008.
Videoaulas
Vídeos
Lista de exercícios
Exercício 1
Ver Todos
(FUVEST-SP) A Grande Barreira de Recifes se estende por mais de 2.000 km ao longo da costa nordeste
da Austrália e é considerada uma das maiores estruturas construídas por seres vivos. Quais são esses
organismos e como eles formam esses recifes?
a) Esponjas – à custa de secreções calcárias;
Exercício 2
Ver Todos
Artigos Relacionados
Branqueamento de corais
Biologia
Celoma
Biologia
Cemitério de corais
Química
Equinodermos
Biologia
Filo Cnidaria
Biologia
Folhetos germinativos
Biologia
Moluscos
Biologia
Recifes de corais
Compreenda o que são os recifes de corais e conheça a sua...
Biologia
Biologia
Sabia que a Iara pode avaliar sua redação? Envie agora mesmo!
Conheça agora!
Últimos artigos
Gramática
Vídeos
É comum ligarmos a palavra radiação a algo nocivo, perigoso, mas será que funciona dessa...
Gramática
up
Brasil Escola
Institucional
Quem Somos
Anuncie
Política de Privacidade
Termos de Uso
Fale Conosco
Youtube
Copyright © 2023 Rede Omnia - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial
sem prévia autorização (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98)
[14/09, 19:21] 708235456: Filo (em latim: phylum; em grego: Φῦλον; plural: Φῦλα: phyla) é um taxon
usado na classificação científica dos seres vivos. A palavra Phyla tem a sua origem no conceito grego
clássico de φυλαί, phylai, o sistema de votação de base clânica usado nas cidades-estado da Grécia
Antiga. Os filos são os agrupamentos mais elevados geralmente aceitos ou o agrupamento mais
alargado geralmente aceito de seres vivos que partilham certas características evolutivas comuns. Tal
não impede que os filos sejam por vezes agrupados em taxa mais gerais, designados por superfilos (ou
versão latinizada, superphyla), como por exemplo os Ecdysozoa, um agrupamento de 8 filos, incluindo
os artrópodes e os vermes; ou os Deuterostomia (incluindo os equinodermes, os cordados,
hemichordados e quetognatas). Em linguagem informal, a designação filo é utilizada, embora com risco
de incorrecção, para designar agrupamentos de seres vivos baseados numa configuração morfológica
comum.[1] A utilização do termo filo teve a sua origem no campo zoológico, sendo no campo botânico
tradicionalmente preferido o uso do termo divisão para designar agrupamentos taxionómicos de nível
correspondente. Contudo, na moderna Sistemática, um filo corresponde a uma divisão enquanto grupo
taxionómico, sendo o conceito de utilização universal, isto é aplicável em toda a Biologia, sem destrinça
para os campos clássicos da Botânica e da Zoologia. Esta posição foi reafirmada no XV Congresso
Internacional de Botânica, em 1992, que incluiu esse princípio no Código Internacional de Nomenclatura
Botânica. Assim sendo, na classificação de plantas (reino Metaphyta), os filos subdividem-se,
normalmente, em Classes, pelo que o termo divisão pode ser substituído pelo termo filo.
[14/09, 19:23] 708235456: TodaMatéria
Busque um tema
Busque um tema
BIOLOGIA
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
LITERATURA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
INGLÊS
ENEM
EXERCÍCIOS
BIOLOGIA
ZOOLOGIA
Cnidários
Cnidários ou celenterados (filo Cnidaria) são organismos pluricelulares que vivem em ambientes
aquáticos, sendo a grande maioria marinha.
Existem mais de 11.000 espécies de cnidários em todo o mundo. Os principais representantes do grupo
são as águas-vivas, os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras e as caravelas.
Características Gerais
O habitat principal dos cnidários é o ambiente marinho de águas tropicais rasas. Poucas espécies vivem
em água doce. Nenhum é terrestre.
Os cnidários apresentam um tipo específico de célula em seus tentáculos, o cnidócito. Essas células
lançam o nematocisto, uma espécie de cápsula que contém um filamento com espinhos e um líquido
urticante.
O nematocisto é responsável por injetar substâncias tóxicas que auxiliam na captura de presa e na
defesa. Em humanos, pode causar queimaduras.
Os cnidários apresentam dois tipos morfológicos, as medusas e os pólipos. Algumas espécies podem
apresentar as duas formas em diferentes períodos da vida.
As medusas são representadas pelos organismos natantes, como as águas-vivas. Apresentam um corpo
gelatinoso em forma de sino, com tentáculos em sua margem e a boca central.
Alimentação
Ao capturarem o alimento, com auxílio dos tentáculos, o introduzem na cavidade digestiva. Daí, são
parcialmente fracionados por ação das enzimas, sendo os nutrientes distribuídos por todas as partes do
corpo.
Respiração
Os cnidários não possuem sistema respiratório. As trocas gasosas ocorrem diretamente entre cada
célula e o meio, através de difusão.
Sistema Nervoso
Os cnidários são os primeiros animais a apresentar neurônios, as células nervosas. Porém, o seu sistema
nervoso é bastante simples. É caracterizado por ser do tipo difuso, as células nervosas formam uma rede
que fica em contato direto com as células sensorias e contráteis.
Reprodução
A reprodução assexuada ocorre por brotamento. Na superfície do corpo existem brotos que ao se
desenvolverem, desprendem-se e originam novos indivíduos. Esse tipo de reprodução é comum em
hidras de água doce e em algumas anêmonas marinhas.
A reprodução sexuada é possível graças a existência de cnidários dióicos (sexos separados) ou monóicos
(hermafroditas).
Nesse tipo de reprodução, há formação de gametas masculinos e femininos. O macho libera seus
espermatozóides na água, os quais fecundam o óvulo feminino, presente na superfície corporal.
Porém, o mais comum é os gametas se encontrarem na água, ocorrendo a fecundação externa. O zigoto
se desenvolve e não existe fase larval.
Alguns cnidários podem apresentar alternância de gerações. Eles apresentam uma fase de pólipo, em
que apresentam reprodução assexuada e outra fase de medusa, com reprodução sexuada.
Classes
Anthozoa
Anêmona do mar
Anêmona-do-mar
A classe Anthozoa é a com o maior número de espécies. Neste grupo só existem pólipos marinhos. O
principal representante do grupo é a anêmona-do-mar, um animal cilíndrico, cuja base é fixa em algum
substrato. Na extremidade oposta fica a boca, rodeada por tentáculos flexíveis.
Os corais também pertencem a essa classe. Eles são colônias de pólipos que podem conter até 100 mil
indivíduos. Por isso, os corais são caracterizados pela elevada biodiversidade.
Hydrozoa
Hydra
Hidra
Movimentando seus tentáculos, capturam suas presas, entre elas a pulga d’água. As poucas espécies de
água doce pertencem a classe hydrozoa.
Scyphozoa
Água-viva
Água-viva
A água-viva tem um aspecto de um prato invertido, com a boca em posição inferior e as bordas dotadas
de muitos tentáculos.
Apresenta de 2 a 40 cm de diâmetro e as mais variadas cores. É móvel e possui o corpo bastante mole.
Seus tentáculos não devem ser tocados, pois podem causar queimaduras graves.
Caravela cnidário
Caravela
As caravelas têm uma estrutura flutuante semelhante a uma bolsa de gás, com mais de 20 cm de
diâmetro. Os tentáculos podem medir até 9 m de comprimento.
Eles possuem células urticantes, que podem causar uma dolorosa queimadura na pele ou até provocar a
morte de alguns animais.
Cubozoa
Os cubozoários são cnidários na forma de medusas de corpo incolor, altamente venenosos. São animais
predadores e bons nadadores.
O representante mais conhecido é a vespa-do-mar (Chironex fleckeri), o animal com o veneno mais letal
do mundo. Acredita-se que a sua toxina seja capaz de matar 60 humanos adultos.
Chironex fleckeri
Chironex fleckeri
Cnidários e Poríferos
Os Poríferos representam outro grupo de animais invertebrados e aquáticos, que podem viver fixos em
um substrato. Eles também são chamados de esponjas ou espongiários.
Assim como os cnidários, os poríferos também apresentam poucas espécies de água doce.
Saiba mais:
Lana Magalhães
Como citar?
Veja também
Platelmintos
Poríferos
Nematelmintos
Anelídeos
Moluscos
Reino Animal
Equinodermos
Artrópodes
Leitura Recomendada
Reino Animal
Animais Vertebrados
Animais Invertebrados
Animais Onívoros
Animais Ovíparos
Animais Herbívoros
Tópicos Relacionados
Biologia
Zoologia
Seres Vivos
Toda Matéria
Inscreva-se
Biologia Filosofia Física Geografia História Língua Portuguesa Literatura Matemática Química Inglês
Enem Exercícios Todas as Matérias Populares Últimas Matérias
Siga-nos:
Como Citar
Contato
Política de Privacidade
Sobre
Termos de uso
RSS Feed
[14/09, 19:25] 708235456: Blog do Beduka | Matérias resumidas, Dicas e Exercícios Enem
Pagina InicialMatériasBiologia
Redação Beduka
3 anos atrás
Cnidários ou Celenterados são seres aquáticos, principalmente marinhos, representados pelas águas-
vivas e anêmonas-do-mar. Eles são invertebrados, pluricelulares, heterótrofos e, para entender de
verdade o que são Cnidários, é necessário conhecer sua estrutura e como são seus mecanismos de
sobrevivência!
Neste artigo sobre o que são Cnidários, você encontrará todos os tópicos abaixo. Se quiser, clique em
um tema para ir diretamente ao conteúdo:
Habitat e Alimentação.
Filos e Classes.
Características.
Medusas.
Pólipos.
Movimentação e locomoção.
Estrutura.
Fisiologia.
Digestão.
Sistema nervoso.
Respiração.
Circulação e excreção.
Reprodução assexuada.
Reprodução sexuada.
Treinando para as provas? Conheça O melhor Simulado do Brasil! Ele pode ser personalizado com as
matérias que você mais precisa!
Os Cnidários são todos os seres que pertencem ao filo Cnidária, cujos principais representantes são:
hidras, caravelas, água-vivas, corais e anêmonas-do-mar.
Curiosamente, foram os primeiros animais a apresentar cavidade digestiva, fato que gerou o nome
“celenterado”.
O habitat principal dos cnidários é o ambiente marinho de águas tropicais rasas, poucas espécies vivem
em água doce e nenhuma é terrestre.
Filo e Classes
Você deve se lembrar de uma matéria que estuda as classificações dos seres vivos, a taxonomia. Uma
vez que estamos no Reino Animália, podemos agrupar os em Filos, os quais estudamos nesta ordem:
Além disso, o Filo Cnidária contém mais de 11.000 espécies que são reagrupadas em 4 classes principais:
Anthozoa, Hydrozoa, Scyphozoa e Cubozoa.
Classe Anthozoa
Compreende o maior número de espécies em forma de pólipos marinhos (a base é fixa em algum
terreno) e sua boca é rodeada por tentáculos flexíveis. Seus principais representantes são as Anêmonas-
do-mar e os corais, que podem formar colônias com até 100 mil indivíduos!
Classe Hydrozoa
As hidras são as representantes e possuem uma coloração esverdeada pelo corpo porque abrigam algas
verdes unicelulares no seu interior. Somado a isso, costumam permanecer imóveis, portanto, são
facilmente confundidas com a vegetação. As poucas espécies de cnidários de água doce pertencem a
essa classe.
Classe Scyphozoa
Seu principal representante é a água-viva, que tem um aspecto de um prato invertido com a boca na
parte inferior e as bordas com muitos tentáculos que podem causar sérias queimaduras. Pode medir de
2 a 40 cm de diâmetro e possuir as mais variadas cores. É móvel e possui o corpo bastante mole. As
caravelas também fazem parte dessa classe!
Classe Cubozoa
Os cubozoários são cnidários no formato de medusas (formas móveis) incolores e altamente venenosos.
São predadores, ótimos nadadores e o grupo menos estudado. Possui apenas 20 espécie e a mais
conhecida é a vespa-do-mar, o animal com o veneno mais letal do mundo. Dizem que sua toxina pode
matar 60 humanos adultos.
Características dos Cnidários
Agora que você já sabe o que são Cnidários, vamos ver suas características: uma das mais marcantes é a
presença de tentáculos e a simetria radial, ou seja, possui um eixo que passa pelo meio do animal e suas
parte se repetem em torno desse eixo.
Eles também apresentam dois tipos de formas, as medusas e os pólipos. Algumas espécies podem
apresentar as duas formas em diferentes períodos da vida.
Medusas
São organismos de movimentação livre, nadam e não estão presos a nada. Apresentam um corpo
gelatinoso em forma de sino, com tentáculos em sua margem e a boca central em baixo.
Pólipos
São organismos sésseis (fixos a um substrato) e costumam ter formato tubular, podendo viver em
colônias ou isolados. Também apresentam tentáculos, porém com a boca voltada para cima.
De modo geral, eles apresentam movimentos de contração e de extensão do corpo, além de poder se
deslocar. Na linha evolutiva dos filos, eles são os primeiros animais a realizarem essas funções.
Os cnidários, de modo geral, apresentam um tipo específico de célula chamada de cnidócito. Essas
células estão em todo o corpo mas se concentram nos tentáculos.
Elas lançam uma cápsula chamada nematocisto, que contém um filamento com espinhos e um líquido
urticante (toxina que causa ardência e coceira).
Essa substância é a responsável por causar queimaduras nos humanos, contudo, sua função é auxiliar na
captura de presas e na defesa dos cnidários. Valendo-se das substâncias produzidas, eles conseguem
paralisar imediatamente os pequenos animais, que são trazidos pelos tentáculos.
Foi a presença do cnidócito que deu o nome ao filo Cnidaria (cnida = urtiga).
Eles também são os primeiros animais a apresentar tecidos verdadeiros, embora não cheguem a formar
órgãos. Os tecidos que formam os corpos são a epiderme, que reveste o corpo externamente, e a
gastroderme, que reveste a cavidade gastrovascular.
Entre a epiderme e a gastroderme existe uma camada gelatinosa chamada mesogleia, que é mais
abundante nas medusas e, por isso, elas aparentam ser mais gelatinosas.
Nos corais, há um esqueleto externo feito de calcário que dá forma e sustenta o corpo do animal. Nos
demais seres deste filo não há essa estrutura.
Fisiologia dos Cnidários (respiração, circulação, etc)
De modo geral, os cnidários não apresentam sistemas completos (conjunto de órgão sincronizados). O
que chega mais próximo disso é o sistema digestório incompleto que possuem.
Digestão
Tanto o pólipo como a medusa apresentam uma boca que se abre na cavidade gastrovascular, mas não
possuem ânus. Esse é um dos motivos pelo qual o sistema digestório é dito incompleto.
Após a fase extracelular, o alimento é absorvido pelas células que revestem a cavidade gastrovascular,
que completam o processo. Os restos não-aproveitáveis são liberados pela boca, que serve tanto para a
entrada como para a saída dos elementos.
Os cnidários são os primeiros animais a apresentar neurônios,que são as células nervosas. Porém, o seu
“sistema” não é completo. Na verdade é do tipo difuso, ou seja, bem simples.
As células formam uma rede que fica em contato direto com as células sensoriais e contráteis.
Respiração
Assim como no seres mais primitivos, as trocas gasosas ocorrem diretamente entre cada célula e o meio,
ou seja, pelo processo de difusão.
Circulação e excreção
Ambos os processos ocorrem apenas por Difusão, de forma muito simplificada já que não possuem
estruturas complexas e vivem em meio aquático, sendo altamente irrigados.
Embora sejam seres mais simples se comparados aos outros filos, eles possuem duas formas de
reprodução: assexuada e sexuada.
Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
Para ser considerada sexuada, a reprodução precisa ocorrer com a formação de gametas masculinos e
femininos. Portanto, ela é possível graças a existência de cnidários dióicos (sexos separados) ou
monóicos (hermafroditas).
De modo geral, o macho libera seus espermatozóides na água os quais fecundam o óvulo feminino
presente na superfície corporal dos seres. Entretanto, o mais comum é os gametas se encontrarem na
água, ocorrendo a fecundação externa. Assim o zigoto se desenvolve sem a existência de fase larval.
Queremos te ajudar a encontrar a FACULDADE IDEAL! Logo abaixo, faça uma pesquisa por curso e
cidade que te mostraremos todas as faculdades que podem te atender. Informamos a nota de corte,
valor de mensalidade, nota do MEC, avaliação dos alunos, modalidades de ensino e muito mais.
Experimente agora!
Exercícios sobre Agricultura brasileira RESOLVIDOS »« Exercícios sobre o Cerrado Brasileiro com
GABARITO
Categorias: Biologia
Redação Beduka:
Deixe um comentário
Post relacionado
Quantos cromossomos tem o ser humano? Descubra agora e entenda a importância da quantidade ser
sempre a mesma
Quantos cromossomos tem o ser humano? Descubra agora e entenda a importância da quantidade ser
sempre a mesma
Qual o papel da fotossíntese no ciclo do carbono? Você não vai acreditar, mas tem a ver com o clima!
whatsapp line
Os cnidários formam um grupo bem sucedido de metazoários monofiléticos , cujo nível de organização é
célula-tecido (membrana basal, junções septadas e desmossomos, tecido nervoso). Geralmente são
carnívoros, embora alguns se alimentem de matéria orgânica em suspensão e outros obtenham
nutrientes de suas algas simbiontes. Com exceção da hidras e algumas águas-vivas, cerca de 10000
espécies recentes de cnidários são marinhas. Hidras, corais, anêmonas ou actínias e caravelas são
membros do filo Cnidaria.
Os cnidários têm uma história muito antiga e o primeiro fóssil , encontrado em Ediacara, no sul da
Austrália, data do Pré-cambriano (ap. 700 m.a ). Em sua longa história evolutiva têm desempenhado
importante papel ecológico, do mesmo modo que os recifes de corais o fazem na atualidade.
A presença de nematocistos é a apomorfia mais evidente do filo, estruturas complexas formadas dentro
de células denominadas cnidócitos. Têm tentáculos, células epiteliais com fibrilas musculares e redes
nervosas. Têm diversidade de esqueleto (orgânico, mineral e hidrostático). A simetria é radial, às vezes
modificada em bi- ou tetrarradial e a estrutura adulta está organizada como uma gástrula (com duas
camadas - ectoderme e endoderme), com cavidade gastrovascular cuja abertura funciona como boca e
ânus. Simetria radial e diploblastia são caracteres plesiomórficos em relação aos metazoários bilaterais.
Estes ultrapassam este estádio formando uma terceira camada, a mesoderme. O filo Cnidaria é portanto
grupo-irmão dos metazoários bilaterais.
Uma das principais questões relativas à filogenia dos cnidários refere-se à forma ancestral - foi o pólipo
ou a medusa? As discussões continuam desde o século passado, mas alguns autores recentes defendem
a teoria da medusa como sendo a forma primitiva, baseados no fato de que, quando pólipos e medusas
estão presentes no ciclo de vida são elas que produzem gametas.
A maioria dos cnidários apresenta reprodução por brotamento, tanto pólipos como medusas, sendo
considerado padrão, a reprodução assexuada do pólipo e sexuada da medusa, constituindo alternância
de gerações. No entanto a diversidade dos ciclos de vida é notável, particularmente nos hidrozoários.
Os cnidários têm portanto, duas formas básicas: o pólipo, geralmente bentônico séssil e a medusa,
geralmente planctônica; há exceções - nem todo pólipo é fixo e nem toda medusa é móvel. O grau de
dominância ou supressão de uma dessas formas nos ciclos de vida tem sido um dos principais critérios
na distinção das quatro classes: HYDROZOA, SCYPHOZOA, CUBOZOA e ANTHOZOA.
O polimorfismo é comum nos cnidários, freqüentemente associado ao modo de vida colonial, onde os
zoóides se ocupam da tomada de alimento, reprodução, defesa e proteção.
Os ctenóforos são monofiléticos e formam um pequeno filo com cerca de 100 espécies atuais. São todas
marinhas, planctônicas, bioluminescentes, predadoras do zooplâncton e de ovos e larvas de peixes. O
corpo é muito transparente, frágil, de difícil coleta e preservação. Apresentam 4 caracteres diagnósticos:
(1) 8 fileiras verticais com cílios fusionados, os pentes (Gr. ctenos = pentes), usados na locomoção; (2)
simetria birradial, evidenciada pelo sistema de canais pares partindo de um estômago central; (3) células
especiais, os colócitos, secretoras de substância mucóide que cobrem os tentáculos dos ctenóforos que
os possuem; (4) estatocisto, órgão situado no pólo aboral que contém um estatólito, o qual auxilia o
batimento dos cílios nos pentes.
Com os cnidários compartilham a organização diploblástica, cavidade única funcionando como boca e
ânus, cavidade gastrovascular com canais ramificados. Certas similaridades podem ser convergentes,
refletindo adaptações aos seus estilos de vida. Exibem diferenças bastante curiosas: (1) reprodução
assexuada pouco desenvolvida; (2) todos são hermafroditas; (3) clivagem especial birradial, altamente
determinada ( em geral a clivagem radial é indeterminada); (4) os colócitos não são homólogos aos
cnidócitos; (5) ciclos de vida simples, com fertilização externa e a presença de uma larva - cidipida, pois
assemelha-se a um ctenóforo adulto da ordem Cydippida.
A evolução do grupo permanece enigmática . Alguns autores acreditam em sua relação com os
deuterostômios, pois (1) a camada intermediária tem células musculares, nervosas e mesenquimáticas;
(2) a camada intermediária desenvolve-se a partir de células do mesênquima, de modo similar à
formação do mesênquima primário em equinodermes. Para estes autores, ctenóforos e equinodermes
seriam grupo- irmãos.
Esta aula está dividida em três partes: na primeira faremos comparação entre as formas básicas de
cnidários , na segunda, teremos um contato com a diversidade apresentada pelo filo e na terceira,
examinaremos ctenóforo preservado.
Nota de Microbiologia
Notas
Biografia
Notas de botânica
Como Negociar
Anatomia Humana
Medicamentos Antimicrobianos
Microbiologia Básica
Bioquímica
Biologia
Biossegurança
Biotecnologia
Biologia Celular
Diferenças
Doença
Microbiologia Ambiental
Epidemiologia
Microbiologia de Alimentos
Genética
Imunologia
microbiologia industrial
Microbiologia Médica
Microbiologistas
Biologia molecular
Parasitologia
Nota de Zoologia
Biologia Práticas
sob o microscópio
Microscópio
Teste Bioquímico
Mídia cultural
Citopatologia
Hematologia
Prática de Imunologia
Instrumentos
Testes laboratoriais
Técnicas de Microbiologia
Procedimento Prático
protocolos
Preparação de solução
Coloração
Microorganismos
Bacteriologia
Micologia
Phycology
Príons
Protozoários
Virologia
Outros
História da Web
Livros recomendados
Ferramentas da Calculadora
Metodologia da Pesquisa
Perguntas curtas
Programa de estudos
Top em Microbiologia
Palavra chave
Planilha
Vídeo
MCQ
By
Bio de Sourav
10 de Junho de 2023
Definição de Ctenophora
Reprodução e Desenvolvimento
Distribuição
Presas e Predadores
Perguntas frequentes
Referência
O filo de invertebrados marinhos Ctenophora, muitas vezes conhecido como geléias de pente, é
difundido em todos os oceanos do mundo. Seus corpos transparentes e gelatinosos são compostos por
oito fileiras de cílios, ou estruturas semelhantes a pentes, que eles empregam para nadar e coletar
presas.
Os ctenóforos, ao contrário das águas-vivas, não possuem células urticantes ou nematocistos. Em vez
disso, eles utilizam coloblastos, ou células pegajosas, para capturar sua refeição. Certos tipos de
ctenóforos podem crescer até 1.5 metros de comprimento.
Como predadores e presas, os ctenóforos desempenham um papel vital no ecossistema marinho. Eles
consomem pequenos crustáceos, ovas de peixe e outros pequenos animais marinhos, enquanto
predadores maiores como tartarugas marinhas e peixes os consomem.
Apesar de sua importância, os cientistas têm uma compreensão limitada dos ctenóforos, e pesquisas
adicionais são necessárias para compreender completamente sua biologia e ecologia.
Reino Animalia
Sub-reino Eumetazoários
Filo Ctenóforos
Definição de Ctenophora
Os ctenóforos são organismos marinhos transparentes, gelatinosos e de corpo mole com simetria
birradial, placas ciliares em forma de pente para motilidade, células de laço, mas sem nematócitos. Além
disso, eles são conhecidos como nozes do mar e geléias de pente.
O filo de invertebrados marinhos Ctenophora, muitas vezes conhecido como geléias de pente, é
difundido em todos os oceanos do mundo.
Os ctenóforos têm corpos transparentes e gelatinosos que são tipicamente de forma oval ou esférica e
empregam suas oito fileiras de cílios para nadar e coletar presas.
Os ctenóforos, ao contrário das águas-vivas, não possuem células urticantes ou nematocistos. Em vez
disso, eles utilizam coloblastos, ou células pegajosas, para capturar sua refeição.
Várias espécies de ctenóforos são bioluminescentes, o que significa que produzem sua própria luz e são
encontradas em ambientes oceânicos rasos e profundos.
Predadores importantes na ecologia marinha, os ctenóforos comem pequenos crustáceos, ovas de
peixes e outros pequenos invertebrados marinhos.
Apesar de sua importância, os cientistas têm uma compreensão limitada dos ctenóforos, e pesquisas
adicionais são necessárias para compreender completamente sua biologia e ecologia.
Certas espécies de ctenóforos são capazes de reprodução sexuada e assexuada, enquanto outras são
hermafroditas.
Algumas espécies de ctenóforos são consideradas invasoras em locais específicos e podem afetar
negativamente os ecossistemas locais.
Os ctenóforos existem há mais de 500 milhões de anos e são considerados um dos primeiros grupos de
animais a evoluir na Terra.
A maioria das partes do corpo são organizadas radialmente, enquanto os tentáculos são emparelhados
e, portanto, exibem simetria birradial.
Oito fileiras longitudinais de placas transversais com cílios fundidos, conhecidas como placas penteadas,
auxiliam no movimento. Os ctenóforos são as maiores criaturas não coloniais que empregam cílios para
locomoção (ausentes em Ctenoplana e Coeloplana).
Um par de tentáculos retráteis, longos e sólidos está presente na área aboral. Na superfície dos
tentáculos existem células adesivas especializadas denominadas coloblastos ou células de laço, que
exsudam uma substância adesiva que auxilia na captura de pequenas presas.
O corpo é composto de ectoderma e endoderma. O corpo tem uma epiderme externa e uma
endoderme interna, uma mesogléia gelatinosa com células dispersas no centro e fibras musculares.
Portanto, os ctenóforos são similarmente triploblásticos.
A faringe compõe a cavidade gastrovascular. Estômago com sistema de canais gastrovasculares, além de
duas aberturas aboral e oral.
O sistema nervoso é do tipo difuso, e a extremidade aboral contém o órgão sensorial estatocisto.
Não há reprodução assexuada ou alternância de gerações.
Os corpos dos ctenóforos, como os dos cnidários (águas-vivas, anêmonas-do-mar, etc.), consistem em
uma mesogléia bastante espessa e gelatinosa entre dois epitélios, camadas de células unidas por
conexões intercelulares e uma membrana basal fibrosa que eles secretar.
Os epitélios dos ctenóforos apresentam duas camadas de células em vez de uma, e algumas células na
camada superior possuem vários cílios por célula.
A camada externa da epiderme (pele externa) é composta de células sensoriais, células que geram muco
para proteger o corpo e células intersticiais que podem se converter em outros tipos de células.
Em regiões especializadas do corpo, a camada externa compreende coloblastos, que estão localizados
ao longo da superfície dos tentáculos e são usados para capturar presas, bem como células com muitos
cílios grandes, que são utilizados para motilidade. A camada interna da epiderme compreende uma rede
neural e células mioepiteliais semelhantes a músculos.
A cavidade interna consiste em uma boca que normalmente é fechada por músculos, uma faringe (a
“garganta”), um espaço maior no meio que funciona como estômago e uma rede de canais internos.
Dois desses quatro ramos terminam nos poros anais.
O epitélio, gastroderme, reveste a superfície interna da cavidade. Tanto os cílios quanto os músculos
bem desenvolvidos estão presentes na boca e na faringe. Em outras porções do sistema de canais, a
gastroderme difere nos lados mais próximos e mais distantes do órgão que serve.
O lado mais próximo contém células nutritivas altas que armazenam nutrientes em vacúolos
(compartimentos internos), células germinativas que criam óvulos ou espermatozóides e fotócitos que
geram bioluminescência.
O lado mais distante do órgão é coberto por células ciliadas que circulam a água pelos canais e são
pontuadas por rosetas ciliares, aberturas circundadas por espirais duplas de cílios que se ligam à
mesogléia.
Alimentação, excreção e respiração do Filo Ctenophora
Quando a presa é engolida, ela é liquefeita na faringe por uma combinação de enzimas e contrações
musculares.
A pasta resultante é transportada através do sistema de canais pelos cílios e digerida pelas células
nutritivas. As rosetas ciliares nos canais podem auxiliar na transferência de nutrientes para os músculos
mesogleais.
Algumas partículas podem ser expelidas pelos poros anais, porém a maioria do material indesejado é
regurgitado pela boca.
Nada se sabe sobre como os ctenóforos eliminam os resíduos produzidos pelas células. As rosetas
ciliares na gastroderme podem auxiliar na remoção de resíduos da mesogléia, bem como na regulação
da flutuabilidade do animal, bombeando água para dentro ou para fora da mesogléia.
A superfície externa normalmente apresenta oito fileiras de placas de natação, também conhecidas
como fileiras de pentes de natação. As fileiras são orientadas para ir de perto da boca (o “pólo oral”) até
a extremidade oposta (o “pólo aboral”) e são mais ou menos espaçadas uniformemente ao redor do
corpo, embora os padrões de espaçamento variem de acordo com a espécie e, na maioria das espécies,
o as fileiras de pentes se estendem apenas por uma parte da distância do pólo aboral até a boca.
Os “pentes” (também conhecidos como “ctenes” ou “placas de pente”) percorrem cada fileira e são
compostos por milhares de cílios com até 2 milímetros de comprimento (0.08 pol.). Em contraste com os
cílios e flagelos típicos, que têm uma estrutura de filamentos ordenada em um padrão 9 + 2, esses cílios
têm uma estrutura de filamentos arranjada em um padrão de 9 + 3, com o filamento extracompacto
provavelmente desempenhando uma função de suporte.
Eles normalmente batem com o golpe de propulsão longe da boca, embora também possam bater na
direção oposta. Em contraste com as águas-vivas, os ctenóforos normalmente nadam na direção em que
suas bocas estão se alimentando.
Uma espécie pode acelerar até seis vezes sua velocidade normal ao tentar fugir de predadores; outras
espécies invertem a direção como parte de seu comportamento de fuga, invertendo o golpe de força
dos cílios da placa pente.
A incerteza envolve o mecanismo pelo qual os ctenóforos regulam sua flutuabilidade, no entanto, testes
revelaram que algumas espécies dependem da pressão osmótica para se ajustar à água de densidades
variadas.
Normalmente, seus fluidos corporais são tão concentrados quanto a água do mar. Se eles entrarem em
água salobra menos densa, as rosetas ciliares na cavidade do corpo podem bombeá-lo para a mesogléia
para expandir seu volume e diminuir sua densidade, impedindo-os de afundar. Se as rosetas passarem
de salobra para água do mar com força total, elas podem bombear água para fora da mesogléia para
reduzir seu volume e aumentar sua densidade.
Em vez de um cérebro ou sistema nervoso central, os ctenóforos têm uma rede nervosa (semelhante a
uma teia de aranha) que cria um anel ao redor da boca e é mais densa em componentes como as fileiras
de pentes, faringe, tentáculos (se presentes) e o sistema sensorial complexo mais distante da boca.
Fósseis indicam que as espécies cambrianas tinham um sistema neurológico mais complicado, com
longos nervos conectados a um anel bucal. O único ctenóforo conhecido com nervos longos é a espécie
Cydippida Euplokamis. Suas células nervosas se desenvolvem a partir das mesmas células progenitoras
que seus colágenoblastos.
O maior órgão sensorial é o órgão aboral (no extremo oposto da boca). Seu componente primário é um
estatocisto, um sensor de equilíbrio composto por um estatólito, um pequeno grão de carbonato de
cálcio sustentado por quatro feixes de cílios conhecidos como “balanceadores” que detectam sua
direção.
O estatocisto é protegido por uma cúpula de cílios transparentes e imóveis. Um ctenóforo não tenta
necessariamente manter o estatólito equilibrado em todos os balanceadores. Em vez disso, o
comportamento do animal é ditado por seu “humor” ou pelo estado geral de seu sistema neural.
Por exemplo, quando um ctenóforo com tentáculos rastejantes pega a presa, ele freqüentemente torce
a boca em direção à presa, invertendo algumas fileiras de pentes.
O estudo apóia a ideia de que as larvas ciliadas de cnidários e bilaterais compartilham um ancestral
comum. O órgão apical das larvas é importante no desenvolvimento do sistema nervoso.
Devido ao fato de o órgão aboral das geleias de pente não ser semelhante ao órgão apical de outros
animais, a gênese de seu sistema nervoso tem origem embrionária distinta.
As células nervosas e o sistema neurológico dos ctenóforos diferem dos de outros animais em sua
bioquímica. Por exemplo, eles não possuem os genes e enzimas necessários para produzir
neurotransmissores como serotonina, dopamina, óxido nítrico, octopamina e noradrenalina, que são
encontrados em todos os outros animais com sistema nervoso.
Além disso, o receptor genes para cada um desses neurotransmissores estão ausentes. Foi descoberto
que eles empregam L-glutamato como neurotransmissor e que possuem uma maior diversidade de
receptores ionotrópicos de glutamato e genes para produção e transporte de glutamato do que outros
metazoários.
O conteúdo genômico dos genes do sistema nervoso é o menor de qualquer mamífero conhecido e
pode representar as necessidades genéticas de um sistema neural funcional.
Portanto, se os ctenóforos são o grupo irmão de todos os outros metazoários, as esponjas e os
placozoários podem ter perdido seus sistemas nervosos ou podem ter evoluído várias vezes entre os
metazoários. Além disso, a catalase monofuncional (CAT), uma das três principais famílias de enzimas
antioxidantes que visam o peróxido de hidrogênio (H2O2), uma molécula de sinalização essencial para a
atividade sináptica e neuronal, está ausente, provavelmente como resultado da perda de genes.
Reprodução e Desenvolvimento
Os adultos da maioria das criaturas podem recuperar partes danificadas ou destruídas, mas os
platictenídeos são os únicos conhecidos por se reproduzirem por clonagem, quebrando partes de seus
corpos planos que se transformam em novos indivíduos. O último ancestral comum (LCA) dos
ctenóforos era hermafrodita. Os hermafroditas simultâneos produzem esperma e óvulos
simultaneamente, enquanto os hermafroditas sequenciais produzem esperma e óvulos em períodos
diferentes.
Supõe-se que Ocyropsis maculata e Ocyropsis crystallina no gênero Ocyropsis, assim como Bathocyroe
promotei no gênero Bathocyroe, formaram sexos distintos (dioicia). O esperma e os óvulos são ejetados
através de poros na epiderme. As gônadas estão localizadas abaixo das fileiras de pentes na rede de
canais internos. Normalmente, os ovos são fertilizados externamente, no entanto, os platictenídeos
fertilizam seus ovos dentro e os armazenam em câmaras de criação antes da eclosão. Em casos raros, a
autofecundação foi relatada em espécies de Mnemiopsis, e talvez a maioria das espécies hermafroditas
seja considerada autofértil.
Os ovos fertilizados parecem se desenvolver sem uma forma larval distinta. Embora a maioria dos
juvenis seja planctônica, à medida que envelhecem, a maioria das espécies se assemelha a pequenos
cydippids adultos, formando gradualmente suas formas corporais adultas. Em contraste, os juvenis do
gênero Beroe têm bocas grandes e carecem de tentáculos e bainhas de tentáculos, semelhantes aos
adultos. Várias famílias de platictenídeos, como os platictenídeos planos, que vivem no fundo, têm
juvenis que se assemelham a larvas reais. Eles residem em meio a certo plâncton e por isso ocupam um
nicho ecológico mais diversificado do que seus parentes, amadurecendo apenas após sofrerem uma
metamorfose mais extrema e caírem no fundo do mar.
Certos tipos de ctenóforos adultos produzem óvulos e espermatozoides quase enquanto recebem
nutrição suficiente. Os ctenóforos juvenis são capazes de produzir um número modesto de óvulos e
espermatozóides, embora sejam significativamente menores que os adultos, enquanto os adultos
produzem espermatozoides ou óvulos sempre que recebem nutrição suficiente. À medida que ficam
sem nutrição, eles interrompem a criação de óvulos e espermatozóides e diminuem de tamanho. Eles
restauram seu tamanho natural e retomam a reprodução quando o suprimento de comida aumenta.
Essas características permitem que os ctenóforos aumentem rapidamente suas populações. Os
membros dos grupos Lobata e Cydippida usam a dissogenia, que envolve dois estágios sexualmente
maduros: a larva, seguida pelos juvenis, e depois os adultos.
Como larvas, é provável que liberem gametas regularmente. Uma vez concluído o ciclo larval
reprodutivo, eles não produziriam mais gametas até a metamorfose. No meio do Mar Báltico, as
populações de óvulos de Mertensia estão se tornando pedogenéticas, consistindo principalmente de
larvas sexualmente maduras com menos de 1.6 mm de comprimento.
Distribuição
Os ctenóforos podem ser encontrados em uma variedade de habitats marinhos, desde as águas árticas
até as tropicais, perto das costas e no centro do oceano, mas desde o fundo do oceano até suas
profundezas. Os gêneros Pleurobrachia, Beroe e Mnemiopsis estão entre os mais investigados, uma vez
que essas espécies costeiras planctônicas são de longe as mais prováveis de serem descobertas perto do
oceano. Não foram encontrados ctenóforos em água doce.
Mnemiopsis leidyi, um ctenóforo marinho, foi acidentalmente introduzido em um lago no Egito em 2013
por meio do transporte de alevinos de peixe (tainha); foi o primeiro registro de um lago real, enquanto
outras espécies são conhecidas de água salobra em estuários e lagoas costeiras.
Durante os meses de verão, os ctenóforos são comuns e difíceis de detectar em algumas regiões
costeiras, enquanto são incomuns e difíceis de identificar em outras.
Presas e Predadores
A grande maioria dos ctenóforos é carnívora; não há espécies vegetarianas e, portanto, apenas uma
espécie é parcialmente parasita. Eles consumirão 10 vezes sua massa corporal por dia se a comida for
abundante.
Ctenóforos foram comparados a aranhas em termos de suas diversas estratégias de captura de presas:
alguns Ctenóforos ficam imóveis na água usando seus tentáculos como “teias”, outros são predadores
de emboscada, como as aranhas saltadoras Salticidae, e outros penduram uma gota pegajosa no final de
uma corda fina como aranhas bolas.
Essa variedade explica por que um filo com tão poucas espécies contém tantos tipos de corpos diversos.
Os juvenis de Lampea se ligam como parasitas a salpas que são grandes demais para engolir, enquanto o
Lampea “cydippid” de dois tentáculos depende completamente de salpas, que são membros da família
das ascídias que geram colônias flutuantes semelhantes a correntes maiores.
Membros do gênero lobado Bolinopsis e do gênero cydippid Pleurobrachia freqüentemente atingem
altas densidades populacionais no mesmo local e tempo porque se especializam em diferentes tipos de
presas.
O filo Ctenophora possui aproximadamente 100 espécies conhecidas organizadas em dois grupos.
Classe 1. Tentaculata
Ordem 1. Cydippida
Ordem 2. Lobata
Adultos com dois lóbulos orais enormes e quatro aurículas finas ao redor da boca.
Ordem 3. Cestida
O corpo é longo, comprimido e em forma de fita.
Ordem 4. Platictenea
Ordem 5. Thalassocalycida
Nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo, eles são encontrados em águas superficiais até 2,765 ms.
O corpo da geléia de Com é translúcido e incolor. Normalmente, uma visão única de se ver.
Eles seguram o sino aberto para capturar sua presa, que é o zooplâncton.
Aparentemente hermafrodita.
Em comparação com outras águas-vivas, esta espécie tem uma capacidade limitada de nadar.
Classe 2. Nudu
Ordem 1. Beroida
A boca é expansiva.
Estômago volumoso.
Exemplos: Beroe
A genética de Ctenophora foi uma de suas vantagens. A luminescência imediata dos ctenóforos é
utilizada como um "biomarcador" ou "biotag".
Os cientistas os usam em suas pesquisas para identificar genes de ativação, criando vários gatos,
camundongos e outros animais brilhantes e analisando se as modificações genéticas feitas nesses
animais são benéficas.
Certas espécies de geléias de pente são colhidas como fonte de alimento em certos lugares, como
partes da Ásia, que podem trazer benefícios econômicos. Além disso, geléias de pente podem contribuir
para a sustentabilidade da pesca, servindo como fonte de alimento para espécies comercialmente
valiosas, como arenque e anchova.
É essencial enfatizar, no entanto, que a importância econômica dos ctenóforos não está bem
estabelecida, e pesquisas adicionais são necessárias para compreender adequadamente suas potenciais
aplicações e benefícios. Além disso, várias espécies de geleias de pente têm efeitos prejudiciais nos
ecossistemas marinhos, inclusive como competição por recursos e predação de outros organismos
marinhos, o que pode acarretar consequências econômicas.
Eles controlam a população de plâncton porque se reproduzem rapidamente e são predadores eficazes.
Eles são capazes de se adaptar a temperaturas maiores, dando-lhes uma vantagem em circunstâncias
ambientais flutuantes.
Exemplos do Filo Ctenophora
Mnemiopsis leidyi - inicialmente endêmica do Atlântico ocidental, esta espécie invasora se espalhou por
todo o globo e é notória por sua capacidade de superar as espécies nativas.
Beroe ovata - esta espécie, que habita o Mar Mediterrâneo e outras regiões do mundo, é conhecida
pelo seu grande tamanho e cores deslumbrantes.
Ocyropsis cristalina - Localizada nas águas que cercam o Japão, esta espécie é conhecida por seu corpo
translúcido e sua capacidade de capturar presas com tentáculos pegajosos.
Hormiphora plumosa – Esta espécie, Hormiphora plumosa, habita as águas que cercam a Austrália e é
reconhecida por sua aparência delicada e ornamentada.
Euplokamis dunlapae – Esta espécie, encontrada nas profundezas do Oceano Pacífico, é conhecida por
sua bioluminescência e morfologia distinta.
Coeloplana gonoctena – Coeloplana gonoctena é notável por seu corpo achatado em forma de disco e
capacidade de deslizar pela água. Esta espécie é encontrada nas águas que cercam o Japão.
Leucothea pulchra – Esta espécie, Leucothea pulchra, habita as águas que cercam o Japão e é conhecida
por seu corpo transparente e linhas de pente características.
Lyrocteis imperatoris – Esta espécie, Lyrocteis imperatoris, é encontrada nas águas que cercam a
Austrália e é conhecida por suas cores vibrantes e formato incomum.
Perguntas frequentes
Ctenóforos são um filo de invertebrados marinhos comumente conhecidos como geléias de pente. Eles
são caracterizados por suas oito fileiras de cílios (chamados de pentes) que usam para o movimento.
Os ctenóforos são encontrados nos oceanos de todo o mundo, desde as águas superficiais até o fundo
do mar.
O que os ctenóforos comem?
Os ctenóforos são carnívoros e se alimentam de pequenos organismos marinhos, como copépodes, krill
e outros animais planctônicos.
Os ctenóforos picam?
Alguns ctenóforos têm pequenos tentáculos que podem picar, enquanto outros não. O grau de picada
pode variar de espécie para espécie.
Os ctenóforos podem se reproduzir tanto sexuada quanto assexuadamente. Algumas espécies liberam
óvulos e espermatozoides na água, enquanto outras se reproduzem por brotamento ou fragmentação.
Sim, algumas espécies de ctenóforos são bioluminescentes e podem produzir luz por meio de uma
reação química.
Algumas espécies de ctenóforos são consideradas ameaçadas ou em perigo devido à perda de habitat,
pesca predatória e poluição.
Ctenóforos podem ser difíceis de manter em cativeiro devido à sua dieta especializada e sensibilidade a
mudanças na qualidade da água.
Os ctenóforos são prejudiciais aos seres humanos?
Embora os ctenóforos não sejam normalmente prejudiciais aos seres humanos, algumas espécies têm
tentáculos urticantes que podem causar irritação ou reações alérgicas. É importante manuseá-los com
cuidado se forem encontrados na natureza.
Referência
http://dhingcollegeonline.co.in/attendence/classnotes/files/1603976689.pdf
https://www.biologydiscussion.com/invertebrate-zoology/phylum-ctenophora/phylum-ctenophora-
characters-and-classification-animal-kingdom/69841
https://www.austincc.edu/sziser/Biol%201413/LectureNotes/lnexamII/Phylum%20Ctenophora.pdf
https://unacademy.com/content/cbse-class-11/study-material/biology/ctenophora/
https://www.vedantu.com/animal/ctenophora
https://www.aakash.ac.in/important-concepts/biology/phylum-ctenophora
https://en.wikipedia.org/wiki/Ctenophora
https://ucmp.berkeley.edu/cnidaria/ctenophora.html
https://www.embibe.com/exams/phylum-ctenophora/
https://www.geeksforgeeks.org/phylum-ctenophora/
Ezoicreport this ad
post relacionado
Polimorfismo em cnidários
Deixe um comentário
Comentário
Nome
* Nome
E-MAIL*
Salvar o meu nome, e-mail e site neste navegador para a próxima vez que eu comentar.
Perguntas relacionadas
Ezoicreport this ad
Leia também
BIOLOGIA CELULAR
22 DE JULHO DE 2023
BIOLOGIA CELULAR
21 DE FEVEREIRO DE 2023
BIOLOGIA CELULAR
Via Extrínseca da Apoptose – Definição, Mecanismo, Funções, Regulação
21 DE FEVEREIRO DE 2023
BIOLOGIA CELULAR
14 DE SETEMBRO DE 2023
BIOLOGIA CELULAR
14 DE SETEMBRO DE 2023
BIOQUÍMICA
14 DE SETEMBRO DE 2023
GENÉTICA
13 DE SETEMBRO DE 2023
MICROBIOLOGIA BÁSICA
13 DE SETEMBRO DE 2023
BACTERIOLOGIA
13 DE SETEMBRO DE 2023
BIOLOGIA CELULAR
12 DE SETEMBRO DE 2023
GENÉTICA
ANATOMIA HUMANA
12 DE SETEMBRO DE 2023
BIOLOGIA CELULAR
12 DE SETEMBRO DE 2023
Ezoicreport this ad
Livros
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
5 melhores livros de anatomia de vertebrados
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
LIVROS RECOMENDADOS
13 DE SETEMBRO DE 2023
3 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
2 DE SETEMBRO DE 2023
PLANILHA DE BIOLOGIA
6 DE AGOSTO DE 2023
Ezoicreport this ad
MN
Nossa missão é fornecer anotações gratuitas relacionadas à biologia para qualquer pessoa, em qualquer
lugar.
Ferramentas
História da Web
Tabela de imunização
Cotação de Microbiologia
Microbiologia (Fórum)
Biologia MCQ
Notas de Zoologia
Conselho da carreira
Vídeo Palestra
Sobre Nós
Publicidade
Disclaimer
Termos e Condições
Língua
País
en Inglês
ar Arabe
bn bengali
hi hindi
ur urdu
id Indonésio
ko Coreana
es Espanhol
fr Francês
ms Malay
fr Francês
tl Filipina
ru Russo
de Alemão
© 2023 Microbiologynote.com
Sobre Nós
Contato
Política de Privacidade
Divulgação de afiliados
DMCA
x
Cnidários
Os cnidários são animais diblásticos, de corpo bastante simples e que possuem duas formas de vida:
pólipos e medusas.
Imprimir
Texto:
A+
A-
O filo Cnidaria representa animais de corpo bastante simples e que vivem em sua grande maioria em
ambiente marinho. Chamados anteriormente de celenterados, os cnidários englobam mais de 11000
espécies, como os corais, anêmonas-do-mar e águas-vivas. São encontrados da Linha do Equador aos
polos, sendo abundantes nas águas tropicais. Podem ser encontrados vivendo de forma solitária ou
formando colônias.
Os cnidários são animais diblásticos (possuem dois folhetos germinativos) e possuem tecidos, simetria
radial e apenas um orifício corporal: a boca. Essa abertura corpórea está rodeada por variados
tentáculos que são uma forma importante de defesa, além de ajudar na captura de alimento.
Nos tentáculos dos cnidários, principalmente, encontram-se estruturas especializadas que causam
irritação denominadas de nematocistos. Eles atuam como cápsulas que liberam substâncias urticantes
em quem os toca. O nematocisto está localizado em uma célula denominada de cnidócito, também
chamada de cnidoblasto, e contém um fio tubular enrolado sobre si mesmo. Essa estrutura é ativada
quando algo encosta em uma expansão denominada cnidocílio, que funciona como um gatilho,
disparando o nematocisto.
Analise a estrutura de um cnidócito antes e depois da atuação do nematocisto
Nesse grupo de animais surgiu uma novidade evolutiva: a cavidade digestiva conhecida como cavidade
gastrovascular. Essa cavidade está ligada à boca, possui formato de saco e está relacionada com o
processo de digestão intra e extracelular. Vale destacar que os cnidários são animais carnívoros e
possuem na sua dieta peixes, crustáceos e até mesmo outros cnidários.
Os cnidários não possuem sistema circulatório, respiratório e excretor. Também não possuem um
sistema nervoso central, mas apresentam um rede difusa de células nervosas espalhadas pelo corpo.
Além disso, vale destacar que eles possuem órgãos sensoriais simples.
A parede do corpo dos cnidários é formada por dois epitélios: a epiderme externa e a gastroderme, que
reveste a cavidade gastrovascular. Entre os dois epitélios está localizada a mesogleia, que varia de
espessura em cada espécie, sendo bem desenvolvida em medusas.
Alguns cnidários possuem um ciclo de vida com alternância entre uma fase livre e natante (medusa) e
uma fase séssil (pólipo); outros, no entanto, apresentam apenas uma dessas fases por toda a vida.
Aqueles que apresentam durante o desenvolvimento a forma de pólipo e medusa são denominados de
metagenéticos.
As medusas possuem corpo gelatinoso em formato que lembra um guarda-chuva ou um sino, sendo a
superfície convexa a superior e a parte côncava a inferior. Ao movimentar-se, as medusas,
normalmente, deixam sua boca voltada para baixo. Como exemplo dessa forma de cnidários, podemos
citar as águas-vivas. Os pólipos, por sua vez, possuem corpo tubular com boca circundada por tentáculos
moles. São exemplos dessa forma as hidras e anêmonas (veja figura a seguir).
- Anthozoa: Apresentam apenas fase polipoide, são marinhos e representam a maior classe do Filo
Cnidaria. Exemplo: Anêmonas-do-mar e corais.
- Hydrozoa: Possuem fase polipoide predominante e vivem, em sua maioria, em água salgada. Exemplo:
Caravela-portuguesa (Physalia pelagica).
- Cubozoa: Possuem forma medusoide predominante, mas os representantes desse grupo apresentam
formato cúbico. Exemplo: Chiropsalmus quadrumanus.
Vídeos
Videoaulas
Vídeos
Artigos Relacionados
Recifes de corais são ecossistemas marinhos que abrigam uma grande quantidade de espécies.
Branqueamento de corais
Exoesqueleto
Folhetos embrionários
Os invertebrados são um grupo muito diversificado, que corresponde a cerca de 95% das espécies
animais conhecidas
Invertebrados
Recifes de corais
A respiração pulmonar está presente em todos os vertebrados terrestres e em alguns animais marinhos
As águas-vivas locomovem-se por contrações do corpo ou sendo levadas pelas correntes marítimas
Água-viva
Biologia net
Sobre Nós
Política de Privacidade
Anuncie
Contato
up SUBIR
Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da equipe (Inciso I do Artigo 29 Lei
9.610/98), salvo para trabalhos escolares. Todo conteúdo é para fins educacionais.
Ao navegar, você aceita que o Biologia Net use cookies e parcerias para personalizar conteúdo e
anúncios. Política de privacidade
OK
Pesquisar na Wikipédia
Ctenophora
Ctenófero Bioluminescente
Língua
Descarregar PDF
Vigiar
Editar
Ctenophora (do grego: κτείς kteis 'pente' e φέρω pherō 'portador'; ctenóforos), conhecidos pelos nomes
comuns carambolas-do-mar ou águas-vivas-de-pente, é um filo de animais marinhos com distribuição
natural cosmopolita presentes nas águas oceânicas e estuarinas.[7] São organismos maioritariamente
planctónicos, alguns bentónicos, bioluminescentes, que apresentam como característica distintiva a
presença de pentes formados por grupos de cílios que utilizam para nadar. São os maiores animais não
coloniais conhecidos que se locomovem utilizando cílios, apresentando tamanhos adultos que vão de
cerca de 1 mm a 1,5 m de comprimento. São superficialmente semelhantes às medusas pela sua
morfologia globosa, presença de uma mesogleia gelatinosa e pela transparência das suas membranas,
embora estas semelhanças com as medusas representem mais uma convergência evolutiva do que um
relacionamento filogenético próximo com os Cnidaria. O grupo está presente no registo fóssil desde o
Cambriano.[2][3][4]
Ctenophora
ctenóforos, pentes-do-mar
PreЄЄOSDCPTJKPgN
Classificação científicae
Domínio:
Eukaryota
Reino:
Animalia
Subreino:
Eumetazoa
Filo:
Ctenophora
Eschscholtz, 1829
Espécie-tipo
Mnemiopsis leidyi[6]
Classes
Tentaculata
Nuda
Extinto Scleroctenophora[5]
Índice
Descrição
Editar
Para um filo com relativamente poucas espécies, os Ctenophora têm uma ampla gama de planos
corporais e de graus de robustez.[8] As espécies costeiras devem ser suficientemente resistentes para
suportar os efeitos das ondas e o embate das partículas de sedimentos movimentadas pela rebentação
e pelas correntes, enquanto algumas espécies oceânicas são tão frágeis que é muito difícil capturá-las
intactas para estudo.[9] Além disso, as espécies oceânicas são difíceis de preservar,[9] pelo que são
conhecidos principalmente a partir de fotografias e das notas dos observadores.[10] Assim, a atenção
dos investigadores tem até recentemente sido concentrada em três géneros costeiros: Pleurobrachia,
Beroe e Mnemiopsis.[9][11] Pelo menos dois livros de texto baseiam as suas descrições dos ctenóforos
quase exclusivamente no género Pleurobrachia, um membro dos Cydippida.[8][12]
Uma vez que o corpo de muitas espécies é quase radialmente simétrico, o eixo principal corresponde à
linha oral-aboral (a partir da boca para o lado oposto). No entanto, uma vez que apenas dois dos canais
próximos do estatocisto terminam em poros anais, os ctenóforos não apresentam simetria de espelho,
embora muitos tenham simetria de rotação, em outras palavras, se o animal girar descrevendo um
semicírculo completo parecerá igual à situação de partida.[13]
Como nos cnidários, o corpo dos ctenóforos é constituído por uma massa gelatinosa ensanduichada
entre uma camada de células na superfície externa e outra na superfície interior, a qual constitui o
revestimento da cavidade interna. Nos ctenóforos, cada uma destas camadas apresenta duas células de
espessura, enquanto nos cnidários aquelas estruturas são constituídas por camadas com apenas uma
célula de profundidade.
Somente 100-150 espécies foram validadas e, possivelmente, outras 25 são conhecidas mas não foram
ainda integralmente descritas e nomeadas de acordo com as regras do Código Internacional de
Nomenclatura Zoológica. As espécies mais conhecidas, apresentadas em geral como exemplo nos livros
didácticos, são Cydippida com corpo em forma de ovo e um par de tentáculos retracteis com franjas de
tentilla ("pequenos tentáculos") recobertos por coloblastos, células pegajosas que capturam as presas.
O filo apresenta uma grande variedade de morfologia corporal, incluindo formas achatadas nos
Platyctenida de águas profundas, em que os adultos da maioria das espécies não têm pentes, e os
membros da ordem Beroida, das águas litorais pouco profundas, que não têm tentáculos e predam
outros ctenóforos usando enormes bocas armados com grupos de grandes cílios endurecidos que
funcionam como dentes. Estas variações permitem que diferentes espécies possam constituir enormes
populações na mesma área, porque se especializam em diferentes tipos de presa, que capturam
utilizando uma gama tão ampla de métodos de caça que apenas é comparável em diversidade à utilizada
pelas aranhas.
A maioria das espécies são hermafroditas, com um único animal a poder produzir em simultâneo óvulos
e espermatozoides, o que significa que pode fertilizar o seu próprio ovo, não necessitando de um
parceiro sexual. Alguns são hermafroditas sequenciais, em que os óvulos e espermatozoides
amadurecem em tempos diferentes. A fecundação é geralmente do tipo fecundação externa, embora
nos Platyctenida os ovos sejam fertilizados dentro do corpo dos progenitores e lá mantidos até à
eclosão.
As espécies do filo Ctenophora podem ser abundantes durante os meses de verão em algumas regiões
costeiras, mas em outros lugares são raras e difíceis de encontrar. Em baías onde ocorrem em elevado
número, a predação por ctenóforos pode controlar as populações de algumas espécies de pequenos
organismos zooplanctónicos, como os copépodes, que de outra forma poderiam devastar o fitoplâncton
(plantas planctónicas), que são um parte vital da cadeia alimentar dos ecossistemas marinhos. Uma
espécie de ctenóforo do género Mnemiopsis foi acidentalmente introduzida no Mar Negro, onde é
apontada como a causa do colapso das populações de alguns peixes por predar em simultâneo as larvas
dos peixes e os organismos que de outra forma serviriam de alimento para os peixes adultos. A situação
foi agravada por outros factores, como a sobrepesca e as mudanças ambientais de longo prazo, que
favoreceram o crescimento da população Mnemiopsis. A posterior introdução acidental de espécies do
género Beroe ajudou a mitigar o problema, pois os membros deste género são predadores de outros
ctenóforos, incluindo os do género Mnemiopsis.
Apesar de seus corpos moles e gelatinosos, fósseis que se acredita sejam de ctenóforos, aparentemente
sem tentáculos mas com muitas mais linhas de pentes do que as formas modernas, foram encontrados
em lagerstätten datados do início do Cambriano, associados a depósitos com cerca de 515 milhões de
anos de idade.
A posição dos ctenóforos na árvore evolutiva dos animais tem sido debatido desde há muito, e a visão
maioritária no presente, com base nos estudos de filogenia molecular, é que Cnidaria e Bilateria são
mais estreitamente relacionados entre si do que qualquer um daqueles grupos com os Ctenophora.
Parece que também o grupo Porifera está mais estreitamente relacionado com os Cnidaria e Bilateria do
que com os Ctenophora, deixando os ctenóforos como um clade basal. Uma recente análise de filogenia
molecular concluiu que o ancestral comum de todos os ctenóforos modernos era do tipo Cydippida e
que todos os grupos modernos apareceram há relativamente pouco tempo, provavelmente após o
evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno (K-Pg) ocorrido há cerca de 66 milhões de anos. Evidências
acumuladas desde a década de 1980 indicam que os Cydippida não são monofiléticos, ou seja não
incluem todos e apenas os descendentes de um único ancestral comum, porque todos os outros grupos
Ctenophora tradicionais são descendentes de várias ancestrais do tipo Cydippida .
Morfologia
Editar
Corte esquemático através de um ctenóforo Cydippida do tipo Pleurobrachia. O lado esquerdo mostra o
canal desde o estômago até ao tentáculo, o direito o canal desde o estômago até à fila de pentes
(ctenas).[8]
Corte esquemático através de um ctenóforo Cydippida do tipo Pleurobrachia. O lado esquerdo mostra o
canal desde o estômago até ao tentáculo, o direito o canal desde o estômago até à fila de pentes
(ctenas).[8]
Os ctenóforos formam um filo animal que é mais complexo do que os Porifera (esponjas), sensivelmente
tão complexo como os Cnidaria (águas-vivas, anémonas-do-mar e similares) e menos complexa do que
os Bilateria (que inclui quase todos os outros animais). Ao contrário das esponjas, tanto os ctenóforos
como os cnidários apresentam células ligadas por conexões inter-celulares e membranas basais com
estrutura em forma de tapete, músculos, sistema nervoso e, na maioria dos casos, órgãos sensoriais
diferenciados. Embora estas estruturas estejam ausentes em algumas espécies, os ctenóforos
distinguem-se de todos os outros animais por apresentarem coloblastos que capturam as presas
esguichando uma substância viscosa adesiva sobre elas.[9][12]
Como as esponjas e cnidários, os ctenóforos apresentam duas camadas principais de células que
ensanduícham uma camada intermediária de material gelatinoso, designada por mesogleia na descrição
anatómica de cnidários e ctenóforos. Os animais mais complexos têm três camadas de células principais
e nenhuma camada gelatinosa intermediário. Por essa razão, os ctenóforos e cnidários têm sido
tradicionalmente rotulados como diploblásticos, juntamente com as esponjas.[12][15] Tanto os
ctenóforos como os cnidários apresentam um tipo de músculo que surge nos animais mais complexos a
partir da camada de células da mesoderme,[16] razão pela qual alguns livros de texto recentes
classificam os ctenóforos como organismos triploblásticos,[8] enquanto outros ainda os consideram
como diploblásticos.[12]
Variando em comprimento entre cerca de 1 milímetro e 1,5 metros,[8][17] os ctenóforos são os maiores
animais não-coloniais que usam cílios como método principal de locomoção.[8] A maioria das espécies
tem oito densas faixas de cílios, chamadas «linhas de pente», que percorrem todo o comprimento dos
seus corpos, e bandas de cílios em forma de pente, chamados «ctenos», agrupadas ao longo das linhas
de pente de forma que durante o batimento ciliar, os cílios de cada pente tocam no pente abaixo.[8] O
nome "ctenophora" significa "portador de pente", do grego κτείς (radical: κτεν-) que significa "pente" e
o sufixo grego -φορος que significa "portador".[18]
Os ctenóforos são animais transparentes e gelatinosos. A parede do seu corpo é composta de uma
epiderme externa, com células sensoriais e glandulares mucosas, seguida por uma camada de
musculatura lisa e uma mesogleia espessa composta por fibras e amebócitos provenientes da
mesoderma. Apresentam simetria radial, assemelhando-se também neste aspecto aos cnidários, com
eixo oral-aboral. A musculatura é completamente mesenquimal, separando a ectoderme da endoderme,
e não apresentam esqueleto duro. A maioria dos ctenóforos tem forma esférica ou ovóide, podendo em
algumas espécies apresentar um alongamento ou compressão devido a forma como o plano de simetria
se desenvolve. Distinguem-se pela presença de oito fileiras meridionais de pentes ciliares (ou ctenas),
responsáveis pela locomoção. Na maioria das espécies emergem de duas bainhas, situadas em lados
opostos, dois longos tentáculos retráteis, com células adesivas denominadas coloblastos, que são
utilizados na captura de alimento.
O sistema nervoso ocorre na forma de uma rede nervosa subepidérmica, descentralizada e mais
especializada em comparação com os cnidários. Nos ctenóforas, abaixo dos pentes, os neurónios
formam plexos alongados ou malhas, produzindo uma estrutura semelhante aos cordões nervosos. Na
região aboral, está localizado o cérebro rudimentar (primitivo) que controla as placas ciliadas
locomotoras.
O sistema sensorial é constituído por um órgão apical, chamado estatocisto, que é responsável pelo
equilíbrio e orientação do animal em relação ao plano horizontal. O órgão é formado por uma cápsula
em forma de sino contendo no interior tufos de cílios que sustentam uma estrutura calcária designada
por estatólito.
O sistema digestivo é rudimentar, sendo a digestão tanto extracelular como intracelular. Quando a presa
é engolida, é liquefeito na faringe por enzimas e por contracções musculares. A pasta resultante é
levada através do canal gastrovascular pela batida de cílios e digerida pelas células nutritivas. As rosetas
ciliares nos canais podem ajudar a transportar nutrientes para os músculos da mesogleia.
Não existe sistema circulatório independente nos ctenóforos, tal como nos cnidários, mas o sistema de
canais gastrovasculares supre essa falta distribuindo os nutrientes para a maioria das partes do corpo.
Não existem sistemas respiratório e excretor diferenciados, pelo que a respiração e a excreção dos
ctenóforos ocorrem por simples difusão através da parede corporal, sem qualquer estrutura
especializada para essas funções.
O sistema gastrovascular provavelmente também recolhe os resíduos metabólicos do mesênquima para
a eliminação pela boca ou pelos poros anais. As células da roseta também podem transportar resíduos
ao tubo digestivo.
As espécies que vivem perto da superfície são incolores e quase transparentes. No entanto, algumas
espécies que vivem em águas mais profundas são fortemente pigmentadas, por exemplo, as espécies
conhecidas como "tortugas vermelhas". As linhas de pente, presentes na maioria de ctenóforos
planctónicos, produzem um efeito de arco-íris, que não é causada pela bioluminescência mas pela
dispersão da luz que ocorre com a movimentação dos pentes.
Cnidócitos Não Sim Apenas em algumas espécies (adquiridos por ingestão de cnidários)
Não
Número de camadas celulares principais Duas, com uma camada gelatinosa entre elas
Duas[12] ou três[8][16] (não há consenso entre autores) Três
As células da camada externa podem migrar para o interior e mudar de funções Sim Não (Não
aplicável)
Classificação
Editar
Apesar das diferenças morfológicas, alguns autores consideram os ctenóforos e os cnidários como parte
de um mesmo filo, designado Coelenterata, dado que ambos os grupos dependem de fluxo de água
através da cavidade do corpo tanto para a digestão como para a respiração. Contudo, os estudos de
biologia molecular vieram reforçar o reconhecimento das diferenças entre os dois grupo, o que
persuadiu os autores mais recentes a adoptarem sistemas de classificação biológica que os colocam em
filos separados.
O número de espécies extantes de ctenóforos é incerto, pois concluiu-se que muitas das espécies
formalmente descritas e com nome atribuído eram as mesmas que eram conhecidas sob um nome
científico diferente. Estima-se que existam entre 100 a 150 espécies validamente descritas que não são
duplicados, e que pelo menos outras 25 espécies, maioritariamente espécies pelágicas, foram
reconhecidas como distintas mas ainda não foram objecto de um estudo suficientemente detalhado
para permitir o seu reconhecimento formal como espécies e a correspondente descrição e
nomenclatura.[23]
O sistema de classificação mais tradicional divide os Ctenophora em duas classes: (1) as espécies com
tentáculos, na classe Tentaculata; e (2) as espécies sem tentáculos, na classe Nuda.
A classe Nuda contém apenas uma ordem, ao ordem Beroida, e uma única família, a família Beroidae,
com dois géneros, Beroe (com várias espécies) e Neis (uma única espécie validamente descrita).[23]
A classe Tentaculata, com maior biodiversidade, está dividida nas seguintes ordens:[23]
Platyctenida, agrupando as espécies de corpo achatado que vivem nos fundos marinhos ou muito
próximo dele, na sua maior parte espécies que não apresentam ctenas (pentes) na fase adulta e usam a
faringe como ventosas para se fixarem à superfície das rochas;[8]
Ganeshida, incluindo as espécies com um par de pequenos lobos em torno da boca e uma faringe
alongada semelhante aos Platyctenida;[8]
Cambojiida
Cryptolobiferida
Thalassocalycida, agrupando espécies com tentáculos curtos e uma umbela semelhante às águas-vivas;
[8]
Editar
Mertensiidae (Cydippida)
Platyctenida
Pleurobrachiidae (Cydippida)
Lobata
Thalassocalycida
Cestida
Haeckeliidae (Cydippida)
Beroida
A relação filogenética dos ctenóforos com os restantes Metazoa é importante para a compreensão da
evolução inicial dos animais e da origem da multicelularidade, razão pela qual tem sido objecto de
intensa investigação e debate ao longo das últimas décadas.
Atestando a sua relevância para a compreensão da evoçução dos animais, com a introdução dos
conceitos da filogenia e da cladística, os ctenóforos foram considerados com a linhagem irmã do
conjunto dos Bilateria,[25][26] linhagem irmã dos Cnidaria,[27][28][29][30] linhagem irmã
conjuntamente dos Cnidaria, Placozoa e Bilateria,[31][32][33] ou ainda como linhagem irmã para todos
os restantes filos animais.[34][35]
Um estudo mais recente, comparando o genoma sequenciado do ctenóforo Mnemiopsis leidyi com
outros genomas animais previamente sequenciados mostrou múltiplas linhas de evidência apoiando a
tese de serem os Ctenophora a linhagem irmã para todos os outros animais.[40] Essa posição sugere
que alguns tipos de células neuronais e de células musculares ou foram perdidos em grandes linhagens
de animais (por exemplo, nos Porifera) ou que esses tipos de células evoluíram de forma independente
na linhagem Ctenophora.[40]
Os ctenóforos e as esponjas são também o único filo conhecido de animais que não tem quaisquer
genes Hox verdadeiros.[41]
Uma vez que todos ctenóforos modernas, excepto os Beroida, têm larvas semelhantes a Cydippida, tem
sido amplamente assumido que o último ancestral comum também se assemelhava aos Cydippida, com
um corpo em forma de ovo e um par de tentáculos retrácteis. Uma análise puramente morfológica feita
por Richard Harbison em 1985[42] concluiu que os Cydippida não são monofiléticos, por outras palavras,
não contêm todos e somente os descendentes de um único ancestral comum que era em si um membro
do agrupamento filogenético hoje designado por Cydippida. Em vez disso, demonstrou que várias
famílias de Cydippida eram mais semelhantes aos membros de outras ordens de ctenóforos do que aos
restantes Cydippida. Em consequência, muito provavelmente o último ancestral comum dos Ctenophora
modernos era semelhante aos actuais Cydippida ou Beroida.[42]
História evolutiva
Editar
Devido aos seus corpos moles e gelatinosos, os fósseis de ctenóforos são extremamente raros, sendo
que os poucos fósseis que foram interpretadas como de ctenóforos foram encontrados em lagerstätten,
lugares onde o ambiente era excepcionalmente adequado para preservação dos tecidos moles. Até
meados da década de 1990, apenas eram conhecidos dois espécimes suficientemente bem preservados
para permitir uma análise morfológica detalhada, ambos membros do grupo coroa e datados do início
do período Devoniano (Emsiano). Três espécies putativos adicionais foram encontrados na formação
Burgess Shale e em outras rochas canadianas da mesma idade, datadas de há cerca de 505 milhões de
anos, idade que corresponde a meados do período Cambriano. Todos os espécimes aparentemente não
tinham tentáculos, mas apresentavam entre 24 e 80 linhas de pente, muitas mais do que as 8 linhas que
são típicas nas espécies extantes. Também parecem terem tido estruturas semelhantes a órgãos
internos, diferente de qualquer estrutura encontrada em ctenóforos vivos.
Uma das espécies fósseis primeiro reportados em 1996 tinha uma grande boca, aparentemente rodeado
por um bordo dobrado que pode ter sido muscular.[44] Evidências recolhidas em material fóssil
encontrado posteriormente na China sugere que tais ctenóforos tiveram distribuição generalizada no
Cambriano, mas que seriam morfologicamente muito diferentes das espécies modernas, sendo que, por
exemplo, as filas de pentes estavam localizadas em lâminas destacadas.[45]
Por outro lado, o espécime do biota ediacarana identificado como do género Eoandromeda poderia
supostamente representar um ctenóforo.[2]
Em resumo, os únicos registos fósseis conhecidos são questionáveis e reportam-se somente a dois
períodos, um do Devoniano e outro do Cambriano Médio. Com pouca informação, pode-se apenas
aventar a hipótese de que os ctenóforos são um grupo monofilético que provavelmente surgiu na
evolução da condição metazoária, separando-se cedo do grosso dos restantes animais.
Ecologia e reprodução
Editar
Os ctenóforos são encontrados na maioria dos ambientes marinhos. Das águas polares aos trópicos;
perto das costas e no meio do oceano, das águas de superfície para as profundezas do oceano.
A maioria das espécies é hermafrodita, mas são conhecidas algumas espécies gonocorísticas. Os
pelágicos geralmente liberam seus gametas pela boca na água do mar circunvizinha, ou a fertilização
cruzada ocorre. Dutos espermáticos especiais ocorrem ao menos em alguma espécies de platicnídeos.
Os zigotos, formados pela fertilização, são liberados para o ambiente através da epiderme.
Possuem ciclo de vida monomórfico, sem alternância de gerações e sem qualquer tipo de fase de vida
fixa ou séssil (o que difere dos Cnidários). E fase larval distinta, a larva epididia é normalmente
produzida.
Copépodos (crustáceos)
Cnidários
Outros ctenóforos
Presença de células adesivas chamadas coloblastos que auxiliam na captura e para apreender as presas.
Editar
Referências
Chen, Jun-Yuan; Schopf, J. William; Bottjer, David J.; Zhang, Chen-Yu; Kudryavtsev, Anatoliy B.; Tripathi,
Abhishek B.; Wang, Xiu-Qiang; Yang, Yong-Hua; Gao, Xiang; Yang, Ying (Abril de 2007). «Raman spectra
of a Lower Cambrian ctenophore embryo from southwestern Shaanxi, China». Proceedings of the
National Academy of Sciences of the United States of America. 104 (15): 6289–6292.
Bibcode:2007PNAS..104.6289C. PMC 1847456Acessível livremente. PMID 17404242.
doi:10.1073/pnas.0701246104Acessível livremente
Tang, F.; Bengtson, S.; Wang, Y.; Wang, X. L.; Yin, C. Y. (2011). «Eoandromeda and the origin of
Ctenophora». Evolution & Development. 13 (5). 408 páginas. doi:10.1111/j.1525-142X.2011.00499.x
Stanley, G. D.; Stürmer, W. (1983). «The first fossil ctenophore from the Lower Devonian of West
Germany». Nature. 303 (5917). 518 páginas. Bibcode:1983Natur.303..518S. doi:10.1038/303518a0
Conway Morris, S.; Collins, D. H. (1996). «Middle Cambrian Ctenophores from the Stephen Formation,
British Columbia, Canada». Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences. 351
(1337): 279–308. doi:10.1098/rstb.1996.0024
Shu, Degan; Zhang, Zhifei; Zhang, Fang; Sun, Ge; Han, Jian; Xiao, Shuhai; Ou, Qiang (Julho de 2015). «A
vanished history of skeletonization in Cambrian comb jellies». Science Advances. 1 (6): e1500092.
Bibcode:2015SciA....1E0092O. PMC 4646772Acessível livremente. PMID 26601209.
doi:10.1126/sciadv.1500092
Ryan, J. F.; Pang, K.; Schnitzler, C. E.; Nguyen, A.-D.; Moreland, R. T.; Simmons, D. K.; Koch, B. J.; Francis,
W. R.; Havlak, P.; Smith, S. A.; Putnam, N. H.; Haddock, S. H. D.; Dunn, C. W.; Wolfsberg, T. G.; Mullikin, J.
C.; Martindale, M. Q.; Baxevanis, A. D.; Baxevanis, AD (13 de Dezembro de 2013). «The Genome of the
Ctenophore Mnemiopsis leidyi and Its Implications for Cell Type Evolution». Science. 342 (6164).
1242592 páginas. PMC 3920664 . PMID 24337300. doi:10.1126/science.1242592
«Oliveira, O.M.P., Mianzan, H., Migotto, A.E. & Marques, A.C., "Chave de identificação dos Ctenophora
da costa brasileira". Biota Neotrop., Sep/Dez 2007, vol. 7, no. 3
www.biotaneotropica.org.br/v7n3/pt/abstract?identification-key+bn03507032007. ISSN 1676-0603.»
(PDF). www.scielo.br
Ruppert, E.E., Fox, R.S., and Barnes, R.D. (2004). Invertebrate Zoology 7 ed. [S.l.]: Brooks / Cole. pp.
182–195. ISBN 0-03-025982-7
Mills, C.E. «Ctenophores – some notes from an expert». Consultado em 5 de fevereiro de 2009
Horita, T. (março de 2000). «An undescribed lobate ctenophore, Lobatolampea tetragona gen. nov. &
spec. nov., representing a new family, from Japan». Zool. Med. Leiden. 73 (30): 457–464. Consultado em
3 de janeiro de 2009
Haddock, S.H.D (2004). «A golden age of gelata: past and future research on planktonic ctenophores
and cnidarians» (PDF). Hydrobiologia. 530/531: 549–556. doi:10.1007/s10750-004-2653-9. Consultado
em 3 de fevereiro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 26 de outubro de 2005
Hinde, R.T., (1998). «The Cnidaria and Ctenophora». In: Anderson, D.T.,. Invertebrate Zoology. [S.l.]:
Oxford University Press. pp. 28–57. ISBN 0-19-551368-1
Martindale, M.Q., and Henry, J.Q. (outubro de 1999). «Intracellular Fate Mapping in a Basal Metazoan,
the Ctenophore Mnemiopsis leidyi, Reveals the Origins of Mesoderm and the Existence of Indeterminate
Cell Lineages». Developmental Biology. 214 (2): 243–257. PMID 10525332. doi:10.1006/dbio.1999.9427
«Comb Jelly Neurons Spark Evolution Debate». Quanta Magazine. 25 de março de 2015. Consultado em
12 de junho de 2015
Ruppert, E.E., Fox, R.S., and Barnes, R.D. (2004). Invertebrate Zoology 7 ed. [S.l.]: Brooks / Cole. pp.
111–124. ISBN 0-03-025982-7
Seipel, K., and Schmid, V. (junho de 2005). «Evolution of striated muscle: Jellyfish and the origin of
triploblasty». Developmental Biology. 282 (1): 14–26. PMID 15936326. doi:10.1016/j.ydbio.2005.03.032
Viitasalo, S., Lehtiniemi, M., and Katajisto, T. (2008). «The invasive ctenophore Mnemiopsis leidyi
overwinters in high abundances in the subarctic Baltic Sea». Journal of Plankton Research. 30 (12):
1431–1436. doi:10.1093/plankt/fbn088
Trumble, W., and Brown, L. (2002). «Ctenophore». Shorter Oxford English Dictionary. Oxford University
Press
Ruppert, E.E., Fox, R.S., and Barnes, R.D. (2004). Invertebrate Zoology 7 ed. [S.l.]: Brooks / Cole. pp. 76–
97. ISBN 0-03-025982-7
Bergquist, P.R., (1998). «Porifera». In: Anderson, D.T.,. Invertebrate Zoology. [S.l.]: Oxford University
Press. pp. 10–27. ISBN 0-19-551368-1
«The ctenophore genome and the evolutionary origins of neural systems». www.ncbi.nlm.nih.gov
Exposito, J-Y., Cluzel, C., Garrone, R., and Lethias, C. (2002). «Evolution of collagens». The Anatomical
Record Part A: Discoveries in Molecular, Cellular, and Evolutionary Biology. 268 (3): 302–316. PMID
12382326. doi:10.1002/ar.10162
Mills, C.E. (maio de 2007). «Phylum Ctenophora: list of all valid scientific names». Consultado em 10 de
fevereiro de 2009
Podar, M.; Haddock, S.H.D; Sogin, M.L.; Harbison, G.R. (novembro de 2001). «A Molecular Phylogenetic
Framework for the Phylum Ctenophora Using 18S rRNA Genes» (PDF). Academic Press. Molecular
Phylogenetics and Evolution. 21 (2): 218–230. PMID 11697917. doi:10.1006/mpev.2001.1036.
Consultado em 14 de fevereiro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 16 de maio de 2008
Simon Conway Morris, Alberto M. Simonetta, ed. (1991). The Early Evolution of Metazoa and the
Significance of Problematic Taxa. [S.l.]: Cambridge University Press. 308 páginas. ISBN 0-521-11158-7
Nielsen, C.; Scharff, N.; Eibye‐Jacobsen, D. (1996). «Cladistic analyses of the animal kingdom». Biological
Journal of the Linnean Society. 57 (4). 385 páginas. doi:10.1006/bijl.1996.0023
Leuckart, Rudolf (1923). Ueber die Morphologie und die Verwandtschaftsverhältnisse der wirbellosen
thiere. Ein Beitrag zur Charakteristik und Classification der thierischen Formen. [S.l.: s.n.] ISBN 1-245-
56027-1
Haeckel, Ernst Heinrich Philipp August (1896). Systematische Phylogenie Der Wirbellosen Thiere,
Invertebrata, Part 2: Des Entwurfs Einer Systematischen Stammesgeschichte. [S.l.: s.n.] ISBN 1-120-
86850-5
Hyman, Libbie Henrietta (1940). The Invertebrates: Volume I, Protozoa Through Ctenophora. [S.l.]:
McGraw Hill. ISBN 0-07-031660-0
Philippe, H.; Derelle, R.; Lopez, P.; Pick, K.; Borchiellini, C.; Boury-Esnault, N.; Vacelet, J.; Renard, E.;
Houliston, E.; Quéinnec, E.; Da Silva, C.; Wincker, P.; Le Guyader, H.; Leys, S.; Jackson, D. J.; Schreiber, F.;
Erpenbeck, D.; Morgenstern, B.; Wörheide, G.; Manuel, M. L. (2009). «Phylogenomics Revives
Traditional Views on Deep Animal Relationships». Current Biology. 19 (8): 706–712. PMID 19345102.
doi:10.1016/j.cub.2009.02.052
Wallberg, A.; Thollesson, M.; Farris, J. S.; Jondelius, U. (2004). «The phylogenetic position of the comb
jellies (Ctenophora) and the importance of taxonomic sampling». Cladistics. 20 (6). 558 páginas.
doi:10.1111/j.1096-0031.2004.00041.x
Collins, A. G. (2002). «Phylogeny of Medusozoa and the evolution of cnidarian life cycles». Journal of
Evolutionary Biology. 15 (3): 418–432. doi:10.1046/j.1420-9101.2002.00403.x
Pick, K. S.; Philippe, H.; Schreiber, F.; Erpenbeck, D.; Jackson, D. J.; Wrede, P.; Wiens, M.; Alié, A.;
Morgenstern, B.; Manuel, M.; Wörheide, G. (2010). «Improved Phylogenomic Taxon Sampling
Noticeably Affects Nonbilaterian Relationships». Molecular Biology and Evolution. 27 (9): 1983–1987.
PMC 2922619 . PMID 20378579. doi:10.1093/molbev/msq089
Dunn, C. W.; Hejnol, A.; Matus, D. Q.; Pang, K.; Browne, W. E.; Smith, S. A.; Seaver, E.; Rouse, G. W.;
Obst, M.; Edgecombe, G. D.; Sørensen, M. V.; Haddock, S. H. D.; Schmidt-Rhaesa, A.; Okusu, A.;
Kristensen, R. M. B.; Wheeler, W. C.; Martindale, M. Q.; Giribet, G. (2008). «Broad phylogenomic
sampling improves resolution of the animal tree of life». Nature. 452 (7188): 745–749.
Bibcode:2008Natur.452..745D. PMID 18322464. doi:10.1038/nature06614
Hejnol, A.; Obst, M.; Stamatakis, A.; Ott, M.; Rouse, G. W.; Edgecombe, G. D.; Martinez, P.; Baguna, J.;
Bailly, X.; Jondelius, U.; Wiens, M.; Muller, W. E. G.; Seaver, E.; Wheeler, W. C.; Martindale, M. Q.;
Giribet, G.; Dunn, C. W. (2009). «Assessing the root of bilaterian animals with scalable phylogenomic
methods». Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 276 (1677): 4261–4270. PMC
2817096 . PMID 19759036. doi:10.1098/rspb.2009.0896
Ryan, J. F.; Pang, K.; Comparative Sequencing Program; Mullikin, J. C.; Martindale, M. Q.; Baxevanis, A.
D.; NISC Comparative Sequencing Program (2010). «The homeodomain complement of the ctenophore
Mnemiopsis leidyi suggests that Ctenophora and Porifera diverged prior to the ParaHoxozoa». EvoDevo.
1 (1). 9 páginas. PMC 2959044 . PMID 20920347. doi:10.1186/2041-9139-1-9
Reitzel, A. M.; Pang, K.; Ryan, J. F.; Mullikin, J. C.; Martindale, M. Q.; Baxevanis, A. D.; Tarrant, A. M.
(2011). «Nuclear receptors from the ctenophore Mnemiopsis leidyi lack a zinc-finger DNA-binding
domain: Lineage-specific loss or ancestral condition in the emergence of the nuclear receptor
superfamily?». EvoDevo. 2 (1). 3 páginas. PMC 3038971 . PMID 21291545. doi:10.1186/2041-9139-2-3
Pang, K.; Ryan, J. F.; NISC Comparative Sequencing Program; Mullikin, J. C.; Baxevanis, A. D.; Martindale,
M. Q. (2010). «Genomic insights into Wnt signaling in an early diverging metazoan, the ctenophore
Mnemiopsis leidyi». EvoDevo. 1 (1). 10 páginas. PMC 2959043 . PMID 20920349. doi:10.1186/2041-
9139-1-10
Liebeskind, B. J.; Hillis, D. M.; Zakon, H. H. (2011). «Evolution of sodium channels predates the origin of
nervous systems in animals». Proceedings of the National Academy of Sciences. 108 (22): 9154–9159.
Bibcode:2011PNAS..108.9154L. PMC 3107268 . PMID 21576472. doi:10.1073/pnas.1106363108
Ryan, J. F.; Pang, K.; Schnitzler, C. E.; Nguyen, A.-D.; Moreland, R. T.; Simmons, D. K.; Koch, B. J.; Francis,
W. R.; Havlak, P.; Smith, S. A.; Putnam, N. H.; Haddock, S. H. D.; Dunn, C. W.; Wolfsberg, T. G.; Mullikin, J.
C.; Martindale, M. Q.; Baxevanis, A. D. (13 de dezembro de 2013). «The Genome of the Ctenophore
Mnemiopsis leidyi and its Implications for Cell Type Evolution». Science. 342 (6164). 1242592 páginas.
PMC 3920664 . PMID 24337300. doi:10.1126/science.1242592
Harbison, G.R. (1985). «On the classification and evolution of the Ctenophora». In: Conway Morris, S.,
George, J.D.,. Gibson, R., and Platt, H.M. The Origins and Relationships of Lower Invertebrates. [S.l.]:
Clarendon Press. pp. 78–100. ISBN 0-19-857181-X
Conway Morris, S. (2003). «The Cambrian "explosion" of metazoans and molecular biology: would
Darwin be satisfied?» (PDF). International Journal of Developmental Biology. 47 (7–8): 505–515. PMID
14756326. Consultado em 14 de fevereiro de 2009
«CEBIMar-USP OLIVEIRA, O.M.P. & MIGOTTO A.E. 2006. Pelagic ctenophores from the São Sebastião
Channel, southeastern Brazil. Zootaxa, 1183: 1-26.». www.usp.br
Bibliografia
Editar
R. S. K. Barnes, P. Calow, P. J. W. Olive, D. W. Golding, J. I. Spicer, The invertebrates – a synthesis, 3rd ed,
Blackwell, 2001, ch. 3.4.3, p. 63, ISBN 0-632-04761-5
R. C. Brusca, G. J. Brusca, Invertebrates, 2nd Ed, Sinauer Associates, 2003, ch. 9, p. 269, ISBN 0-87893-
097-3
J. Moore, An Introduction to the Invertebrates, Cambridge Univ. Press, 2001, ch. 5.4, p. 65, ISBN 0-521-
77914-6
Bruno Wenzel, Glastiere des Meeres. Rippenquallen (Acnidaria), 1958, ISBN 3-7403-0189-9
Mark Shasha, Night of the Moonjellies, 1992, Simon & Schuster, ISBN 0-671-77565-0
BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. 2003. Invertebrates. Sinauer Associates (2nd ed.), 936pp.
HARBISON, G.R. & MADIN, L.P. 1982. Ctenophora. In: Parker, S.P. (Ed.), Synopsis and classification of
living organisms. Vol. 1. McGraw-Hill, New York. p. 707–715.
MARCUS, E.B.R. 1956. Vallicula multiformis Rankin, 1956, from Brazil. Boletim do Instituto
Oceanográfico, 7(1–2): 87–91.
MAYER, A.G. 1912. Ctenophores of the Atlantic coast of North America. Carnegie Institution of
Washington (Publ. 162), 58pp.
MIANZAN, H.W. 1999. Ctenophora. In: Boltovskoy, D. (Ed.), South Atlantic Zooplankton. Backhuys
Publishers, Leiden, p. 561–573.
RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos Invertebrados. 6a. ed. São Paulo: Roca, 1996.
Ligações externas
Editar
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ctenophora
The Jelly Connection – striking images, including a Beroe specimen attacking another ctenophore
Wikipédia