ALUNOS: Caio Silva Lima Natan Silva Paulo Roberto de Oliveira da Costa Arthur Pimentel Pedro Afonso Mota da Silva Ferreira O Sistema Respiratório O Sistema Respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pela absorção de ar do organismo e pela liberação de CO2 retirado das células. O sistema respiratório não controla apenas a troca gasosa, mas tambem:- Equilíbrio do organismo - Defesa Do pulmão - produção de sonsTroca Gasosa- Absorção de ar que contém oxigênio e depois liberação do excesso de gás carbonico do organismo Equilíbrio do organismo e defesa do pulmão - Com a troca gasosa o gás carbônico é retirado, o que garante o equilíbrio ácido-base do organismo e controla o nível de pH do sangue. Produção de sons- O sistema nervoso central envia comandos para alguns músculos, os mesmos gerenciam um fluxo de ar, é o que acontece nas cordas vocais e na boca, permitindo a saída do som Órgãos do sistema respiratório Os órgãos do sistema respiratório são: fossas nasais, faringe (nasofaringe), laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. Veja a seguir um pouco mais a respeito de cada um desses importantes órgãos: Observe os principais órgãos do sistema respiratório. Fossas nasais: o primeiro local por onde o ar passa. Nelas é possível observar três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. O vestíbulo é a parte anterior e dilatada das fossas nasais, a qual se comunica com o meio exterior. A região respiratória corresponde à maior parte das fossas nasais. Por fim, temos a área olfatória que corresponde à parte superior das fossas nasais, a qual é rica em quimiorreceptores de olfação. Faringe: é um órgão musculomembranoso comum ao sistema digestório e respiratório. A parte que faz parte do sistema respiratório é denominada de nasofaringe, enquanto a parte digestória é denominada de orofaringe. A nasofaringe está localizada posteriormente à cavidade nasal. Laringe: é um tubo de cerca de 5 cm de comprimento que apresenta forma irregular e atua garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. Na laringe, é possível perceber a chamada epiglote, que nada mais é do que um prolongamento que se estende desse órgão em direção à faringe e evita que alimento adentre o sistema respiratório. Além da epiglote, encontramos na laringe a presença das chamadas pregas vocais, que são responsáveis pela produção de som. Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C, logo depois da laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois brônquios, denominados de brônquios primários. Brônquios: são ramificações da traqueia, que penetram cada um em um pulmão, pela região do hilo. Esses brônquios, denominados de brônquios primários ou principais, penetram pelos pulmões e ramificam-se em três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. Esses brônquios, chamados de secundários ou lobares, ramificam-se dando origem a brônquios terciários ou segmentares, que se ramificam dando origem aos bronquíolos. Bronquíolos: são ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca de 1 mm e não possuem cartilagem. Esses também ramificam-se, formando os bronquíolos terminais e, posteriormente, os bronquíolos respiratórios. Os bronquíolos respiratórios marcam a transição para a parte respiratória e abrem-se no chamado ducto alveolar. Alvéolos pulmonares: são estruturas que fazem parte da última porção da árvore brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São semelhantes a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e são o local onde ocorrem as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em grupos chamados de saco alveolar. Pulmões: são órgãos em formato de cone que apresentam consistência esponjosa e apresenta maior parte de seu parênquima formado pelos alvéolos, sendo estimada a presença de cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada pulmão é revestido por uma membrana chamada de pleura. O pulmão de uma criança, geralmente, apresenta a coloração rósea, enquanto do adulto pode ter uma coloração mais escura devido à maior exposição à poeira e à fuligem. O sistema respiratório é formado por diversas partes, sendo elas: pulmão, Cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia e brônquios, tendo cada um deles uma respectiva função. Sendo elas: Pulmão: cada ser humano possui 2 e ele é o principal órgão do sistema respiratório. O ar que chega a eles é renovado e garantindo oxigênio pelo corpo humano. Cavidade nasal: são dois tubos paralelos separados por uma parede cartilaginosa. Tem a função de captar o ar que entra no corpo humano. Dentro das cavidades nasais tem os pelos, que filtram o ar de germes e impurezas. Faringe: A faringe além de servir para o sistema digestório, ela também é importante no sistema respiratório por fazer a condução do ar que sai das cavidades nasais até a laringe. Laringe: impedir a passagem de alimentos para as vias aéreas inferiores, por meio da epiglote, que se fecha durante a deglutição. Traqueia: tubo com parede reforçada que fica sempre aberta para a passagem de ar. Brônquios: Realizam o trabalho de condução do ar até os pulmões para que ocorra a troca gasosa. Mas para que ocorra esse processo é necessário a inspiração e expiração .Inspiração: Entrada de ar pelas cavidades nasais. Esse movimento se dá pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos que estão entre as costelas. Nesse processo, o diafragma abaixa e as costelas se elevam, causando o aumento da caixa torácica e forçando a entrada de ar. Expiração: Nesse processo, o efeito é o inverso, pois as costelas abaixam e o diafragma é elevado, o que provoca a diminuição da caixa torácica e garante a expulsão do ar dos pulmões, mas não sua expulsão por completa A cavidade do peito (torácica) é a área rodeada pelas vértebras torácicas, as costelas, o esterno e o diafragma. Os pulmões estão alojados na cavidade torácica, um espaço onde também está o mediastino. (Veja também Considerações gerais sobre o sistema respiratório.) O mediastino está no centro do tórax (peito) e aloja o coração, o timo e os gânglios linfáticos, além de partes da aorta, da veia cava, da traqueia, do esôfago e diversos nervos. Ele engloba a área limitada pelo tórax (esterno) na parte anterior (frente), a coluna vertebral na parte posterior, a entrada para cavidade torácica na parte superior e o diafragma na parte inferior. O mediastino separa o pulmão esquerdo do direito, de modo que funcionem como duas cavidades torácicas separadas. Por exemplo, se a parede torácica fosse perfurada em um dos lados e provocasse o colapso do pulmão daquele lado, o outro pulmão permaneceria inflado e funcional, pois os dois pulmões estão separados pelo mediastino. Para permitir a absorção de oxigênio e liberação de dióxido de carbono, cerca de 5 a 8 litros de ar por minuto entram e saem dos pulmões e cerca de três décimos de litro de oxigênio são transferidos dos alvéolos para o sangue a cada minuto, mesmo quando a pessoa está em repouso. Ao mesmo tempo, um volume similar de dióxido de carbono passa do sangue para os alvéolos e é expirado. Durante o exercício, é possível inspirar e expirar mais de 100 litros (cerca de 26 galões) de ar por minuto e extrair 3 litros (pouco menos do que 1 galão) de oxigênio desse ar por minuto. A velocidade com que o oxigênio é usado pelo corpo é uma medida para determinar a quantidade de energia por ele consumida. A inspiração e a expiração são realizadas pelos músculos respiratórios. Tórax em barril é o aumento do diâmetro anteroposterior do tórax que ocorre em alguns pacientes com enfisema pulmonar. Na respiração frenolabial, a pessoa expira com os lábios entreabertos e inspira pelo nariz com a boca fechada. Essa manobra aumenta a pressão nas vias respiratórias para mantê- As deformidades da parede torácica, como pectus excavatum (uma depressão esternal que normalmente começa na parte do meio do manúbrio e progride internamente ao longo do processo xifoide) e cifoescoliose, podem restringir as respirações e exacerbar os sintomas de doença pulmonar pregressa. Essas anomalias geralmente podem ser observadas durante exame cuidadoso depois que a camisa do paciente é removida. A inspeção também deve incluir uma avaliação do abdome e da extensão da obesidade, ascite ou outras condições que podem afetar a complacência abdominal. Padrões respiratórios anormais podem sugerir processos subjacentes à doença. Uma relação inspiração: expiração prolongada ocorre na doença pulmonar obstrutiva. Alguns padrões respiratórios anormais causam flutuações na frequência respiratória, assim deve- se avaliar e contá-la por 1 minuto. A respiração de Cheyne-Stokes (respiração periódica) constitui uma flutuação cíclica da frequência e da profundidade respiratórias. De breves períodos de apneia, os pacientes respiram de maneira progressivamente mais rápida e mais profunda (hiperpneia) e, em seguida, respiram de forma mais lenta e mais superficial até que se tornam apneicos e repetem o ciclo. Com mais frequência, a respiração de Cheyne-Stokes é provocada por insuficiência cardíaca, doença neurológica (p. ex., acidente vascular encefálico e demência avançada), ou fármacos. O padrão na insuficiência cardíaca é atribuído, provavelmente, a atrasos da circulação cerebral, uma vez que os centros respiratórios tardam a reconhecer a acidose sistêmica/hipóxia (provocando hiperpneia) e de A respiração de Biot é uma variante incomum da respiração de Cheyne- Stokes, em que períodos irregulares de apneia se alternam com períodos nos quais se efetuam 4 ou 5 respirações profundas e iguais. Difere da respiração de Cheyne-Stokes pelo fato de caracterizar-se por início e término abruptos e pela ausência de periodicidade. Resulta de lesão do sistema nervoso central (sistema nervoso central) e ocorre em enfermidades como a meningite.As respirações de Kussmaul constituem respirações regulares e profundas, desencadeadas pela acidose metabólica.Avalia-se a distensão da veia jugular com o paciente reclinado a 45°. Nessa situação, o topo da coluna venosa normalmente está um pouco acima das clavículas (limite superior normal: 4 cm acima da incisura esternal no plano vertical). Um aumento da altura da coluna pode indicar disfunção ventricular esquerda, hipertensão pulmonar, insuficiência cardíaca direita, tamponamento pericárdico, pericardite constritiva ou uma combinação destes, e deve levar à busca de outros sinais de cardiopatia (p. ex., 3º galope, B3, sopros, edema dependente - - O sistema respiratório é formado por uma série de ductos ramificados que permitem a comunicação entre os pulmões e o meio externo. É graças ao sistema respiratório que somos capazes de captar o oxigênio presente na atmosfera, essencial para o metabolismo das células.• O sistema respiratório pode ser dividido em porção condutora e porção respiratória. A porção condutora é constituída pelas fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. Enquanto a porção respiratória é formada por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. - Resumo sobre o sistema respiratório - • O sistema respiratório é formado por ductos ramificados que conduzem o ar até o parênquima pulmonar. - • A respiração pulmonar garante que o oxigênio seja disponibilizado para as células para que elas realizem a respiração celular. - • Costuma-se dividir o sistema respiratório em porção condutora e porção respiratória. - • A porção condutora é formada pelas fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. A porção respiratória, por sua vez, é formada por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. - A entrada e a saída de ar dos pulmões ocorrem graças aos movimentos de inspiração e expiração O sistema respiratório é formado por ductos ramificados que conduzem o ar até o parênquima pulmonar.* A respiração pulmonar garante que o oxigênio seja disponibilizado para as células para que elas realizem a respiração celular.* Costuma-se dividir o sistema respiratório em porção condutora e porção respiratória.* A porção condutora é formada pelas fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. A porção respiratória, por sua vez, é formada por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.* A entrada e a saída de ar dos pulmões ocorrem graças aos movimentos de inspiração e expiração. Respiração pulmonar e respiração celular- Sabemos que os seres humanos realizam dois tipos de respiração: a celular e a pulmonar. A respiração celular diz respeito ao processo que acontece no interior das células humanas, no qual é produzida a energia necessária para a realização de importantes atividades. Para a respiração celular, é necessário oxigênio, e, ao final desse processo, gás carbônico é eliminado.- O gás oxigênio necessário para a respiração celular é obtido por meio do sistema respiratório em um processo conhecido como respiração pulmonar. O gás carbônico produzido nessa atividade da célula é eliminado pelo mesmo sistema. Doenças respiratórias- Por definição, são doenças que podem afetar estruturas ou órgãos do sistema respiratório, como nariz, laringe, faringe, traqueia e pulmão. * As doenças respiratórias acometem tanto as vias aéreas superiores quanto as inferiores, classificando-se em dois grandes grupos: agudas e crônicas. O que as diferencia é justamente o período de duração de cada uma e quanto tempo é necessário para realizar o tratamento. Doenças Respiratórias Agudas:*- As infecções respiratórias agudas são doenças que podem acometer as vias respiratórias superiores (nariz, garganta, ouvido, laringe) como as inferiores (pulmões). - A maioria é causada por vírus, provocando resfriados, gripes, amigdalite, laringite. Alguns fatores pelas quais as crianças pequenas estão mais susceptíveis são: Aglomeração – maior contato entre as crianças com diferentes agentes infecciosos. Imunológico – crianças com menos de dois anos estão com o sistema de imunidade em desenvolvimento.* Estado nutricional. Doenças Respiratórias Crônicas: - As doenças respiratórias crónicas caracterizam-se por uma alteração do estado normal das vias aéreas ou das restantes estruturas do pulmão, que se desenvolve e perdura ao longo do tempo. Dentro deste grupo, as doenças que mais se destacam são a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e a Asma. - Essas doenças respiratórias crônicas podem ser espalhadas pelos seguintes fatos: Falta de ar; Tosse; Expetoração.*Poeira, chiadeira ou “gatinhos” no peito; Cansaço; Sensação de aperto no peito; Ansiedade. O sistema respiratório é composto por vias aéreas superiores, que incluem o nariz, boca, faringe e laringe, e vias aéreas inferiores, que consistem na traqueia, brônquios e pulmões. O processo de respiração envolve dois tipos principais de respiração: respiração externa e respiração interna. A respiração externa ocorre nos pulmões, onde o oxigênio é absorvido e o dióxido de carbono é liberado. A respiração interna refere-se à troca de gases entre o sangue e as células do corpo.Os pulmões são órgãos esponjosos e elásticos protegidos pela caixa torácica. O diafragma, um músculo em forma de cúpula abaixo dos pulmões, desempenha um papel crucial na respiração, contraindo- se e relaxando-se para criar mudanças de pressão que facilitam a entrada e saída de ar dos pulmões.Além de sua função primária na troca gasosa, o sistema respiratório também desempenha papéis importantes na regulação do pH do corpo, filtragem de impurezas no ar inspirado e na produção de sons vocais.Problemas no sistema respiratório, como asma, bronquite e pneumonia, podem afetar a capacidade do corpo de respirar adequadamente e podem ser tratados por diferentes abordagens médicas, dependendo da condição específica. Mecanismo de respiração e os movimentos respiratórios. O sistema respiratório humano é fundamental para garantir a oxigenação dos tecidos do corpo e a remoção de dióxido de carbono, um resíduo do metabolismo celular. Esse sistema é composto por diversas estruturas, incluindo o nariz, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões. O processo de respiração envolve dois principais movimentos: inspiração e expiração. Vamos examinar cada um deles em detalhes: 1. **Inspiração* Durante a inspiração, o diafragma e os músculos intercostais se contraem. O diafragma é um músculo em forma de cúpula localizado abaixo dos pulmões, e os músculos intercostais ficam entre as costelas. Ao contraírem-se, o diafragma se move para baixo e os músculos intercostais elevam as costelas. Isso aumenta o volume da cavidade torácica, expandindo os pulmões. Como resultado, a pressão dentro dos pulmões fica menor do que a pressão atmosférica, permitindo que o ar rico em oxigênio entre nos pulmões. 2. **Expiração* Durante a expiração, o diafragma e os músculos intercostais relaxam. O diafragma retorna à sua posição original, enquanto os músculos intercostais se contraem. Isso diminui o volume da cavidade torácica, comprimindo os pulmões. Como resultado, a pressão dentro dos pulmões fica maior do que a pressão atmosférica, forçando o ar rico em dióxido de carbono a sair dos pulmões para a atmosfera. Além desses movimentos, outros fatores podem influenciar a respiração, como a regulação nervosa e hormonal. O sistema nervoso autônomo, composto pelo sistema nervoso simpático e parassimpático, desempenha um papel crucial na regulação do ritmo respiratório. Por exemplo, durante o exercício físico, o sistema nervoso simpático pode aumentar a frequência respiratória para fornecer mais oxigênio aos músculos em atividade. A regulação hormonal também desempenha um papel na respiração. Por exemplo, durante uma situação de estresse, a liberação de adrenalina pode aumentar a frequência respiratória para preparar o corpo para a ação. Em resumo, o mecanismo de respiração e os movimentos respiratórios são essenciais para garantir a oxigenação dos tecidos do corpo e a remoção de dióxido de carbono. Esses processos são cuidadosamente controlados pelo sistema nervoso e hormonal para manter o equilíbrio adequado de gases no corpo. O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas entre o organismo dos animais e o meio ambiente, ou seja, a hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular. Nos vertebrados terrestres, o sistema respiratório é fundamentalmente formado por dois pulmões. Mas nos animais aquáticos, como peixes e moluscos, o sistema baseia-se nas brânquias, enquanto que nos artrópodes terrestres, a respiração é assegurada por um sistema de traqueias. Nos organismos unicelulares e em alguns animais, como as esponjas e celenterados, assim como nas "plantas" (no sentido da taxonomia de Lineu), não existe um verdadeiro sistema respiratório, sendo a respiração celular assegurada por trocas gasosas diretas entre as células do organismo e o meio ambiente. Formado por diversos filamentos, o órgão do sistema respiratório dos peixes é responsável por realizar as trocas gasosas, captando o oxigênio e liberando o gás carbônico. Esses filamentos possuem capilares que carregam o sangue sempre no sentido inverso da água, garantindo mais eficiência. Por fim, o sangue leva o oxigênio para todo o organismo do peixe. Já a água é devolvida ao ambiente através da abertura dos opérculos, cavidade localizada ao lado da cabeça do peixe, onde ficam as brânquias. A respiração é normalmente automática, controlada inconscientemente pelo centro respiratório localizado na base do cérebro. A respiração continua durante o sono e, normalmente, mesmo quando a pessoa está inconsciente. As pessoas também conseguem controlar a respiração quando querem, por exemplo, durante a fala, ao cantar ou simplesmente prendendo voluntariamente a respiração. Órgãos sensoriais localizados no cérebro, na aorta e nas artérias carótidas monitoram o sangue e verificam os níveis de oxigênio e dióxido de carbono. Normalmente, uma elevada concentração de dióxido de carbono é o estímulo mais forte para se respirar mais profundamente e com maior frequência. Por outro lado, quando a concentração de dióxido de carbono no sangue é baixa, o cérebro diminui a frequência e a profundidade das respirações. Durante a respiração em repouso, um adulto normal inspira e expira cerca de 15 vezes por minuto. Músculos respiratórios -Os pulmões não possuem músculos esqueléticos próprios. O trabalho de respiração é realizado por Diafragma Músculos entre as costelas (músculos intercostais)Músculos do pescoço Músculos abdominais O diafragma, uma bainha muscular em forma de sino que separa a cavidade torácica do abdômen, é o músculo mais importante usado na inspiração (ou inalação). O diafragma está preso à base do esterno, às partes inferiores da caixa torácica e à coluna vertebral. Quando se contrai, o diafragma aumenta o comprimento e o diâmetro da cavidade torácica, expandindo os pulmões. Os músculos intercostais e os músculos do pescoço ajudam a mover a caixa torácica, auxiliando a respiração. Às vezes, os músculos abdominais estão envolvidos na expiração. Em condições normais, o processo de expiração (ou exalação) geralmente é passivo quando uma pessoa não está fazendo exercício. A elasticidade dos pulmões e da parede torácica, que são ativamente distendidos durante a inspiração, faz com que retornem ao formato de repouso e expulsem o ar para fora dos pulmões quando os músculos inspiratórios são relaxados. Assim, quando uma pessoa está em repouso, não é necessário nenhum esforço para expirar. No entanto, durante exercícios intensos, vários músculos participam da expiração. Entre eles, os músculos abdominais são os mais importantes. Os músculos abdominais se contraem, aumentam a pressão abdominal e empurram o diafragma relaxado contra os pulmões, empurrando o ar para fora. Os músculos usados na respiração só podem se contrair se os nervos que os conectam ao cérebro estiverem intactos. Em algumas lesões no pescoço e nas costas, a medula espinhal pode ser danificada, o que interrompe a conexão do sistema nervoso entre o cérebro e os músculos, e a pessoa morrerá se não receber Função do diafragma na respiração-Quando o diafragma se contrai e se move para baixo, a cavidade torácica se expande, reduzindo a pressão dentro dos pulmões. Para equilibrar a pressão, o ar entra nos pulmões. Quando o diafragma relaxa e volta para o lugar, a elasticidade dos pulmões e da parede torácica empurra o ar para fora dos pulmões. Os componentes principais da avaliação dos pacientes com sintomas pulmonares são história, exame físico e, em muitos casos, radiografia de tórax. Esses componentes estabelecem a necessidade de exames subsequentes, que podem incluir exames da função pulmonar e análise de gasometria arterial (GA), tomografia computadorizada (TC), outros exames de imagem do tórax e broncoscopia Exame físico-O exame físico inclui avaliação da aparência geral. É possível avaliar a existência de desconforto e ansiedade, a constituição física e os efeitos da fala ou do movimento sobre os sintomas (p. ex., incapacidade de falar frases inteiras sem pausa para respirar) simplesmente saudando o paciente e coletando sua história; isso pode fornecer informações úteis e relevantes para a definição das condições pulmonares. Um exame pulmonar detalhado constitui inspeção, ausculta e percussão, e palpação do tórax. Pacientes com doença pulmonar devem passar por exame físico completo, incluindo exame de linfonodos, pele e sistema musculoesquelético. Inspeção-A inspeção deve se concentrar em Sinais de dificuldade respiratória e hipoxemia (p. ex., agitação, cianose e uso de músculos acessórios)Sinais de possível doença pulmonar crônica (p. ex., baqueteamento dos dedos ou edema dos membros inferiores)Deformidades da parede torácicaPadrões respiratórios anormais (p. ex., tempo expiratório prolongado, respiração de Cheyne-Stokes e respirações de Kussmal)Distensão venosa jugularUm sinal de hipoxemia é a cianose (pigmentação azulada dos lábios, da face ou dos leitos ungueais), que ocorre na presença de pelo menos 5 g/dL de hemoglobina não saturada e, portanto, indica uma baixa saturação arterial de oxigênio (< 85%); a ausência de cianose não exclui a presença de hipoxemia. Os sinais de dificuldade respiratória incluem a taquipneia, utilização de músculos acessórios (intercostais, esternoclidomastoideos e/ou escalenos) para respirar, retrações intercostais e respiração paradoxal. Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, por vezes enlaçam seus braços em suas pernas ou na mesa de exame enquanto sentados (isto é, a posição de tripé) em um esforço subconsciente para fornecer mais força à musculatura acessória e, assim, melhorar a respiração. Retrações intercostais (movimento para dentro dos espaços intercostais) são comuns em lactentes e em pacientes idosos com limitação grave de fluxo de ar. A respiração paradoxal (movimento para dentro do abdome durante a inspiração) significa fraqueza ou fadiga dos músculos respiratórios. Os sinais de possível doença crônica pulmonar incluem baqueteamento digital, tórax em barril (aumento do diâmetro anteroposterior do tórax em alguns pacientes com enfisema pulmonar) e respiração frenolabial.O baqueteamento é o aumento das extremidades dos dedos das mãos (ou dos pés), decorrente da proliferação do tecido conjuntivo entre a unha e o osso. O diagnóstico baseia-se no aumento do ângulo de contorno da unha, no ponto em que ela sai do quirodátilo (> 180°) ou no aumento da razão de profundidade falângica (para > 1 — ver figura Medição do baqueteamento digital). A “esponjosidade” do leito ungueal abaixo da cutícula também sugere baqueteamento. Este último é observado com mais frequência em câncer pulmonar, mas é um sinal importante de doença pulmonar crônica, como fibrose cística e fibrose pulmonar idiopática, sendo observado com menos frequência em cardiopatia cianótica, infecção crônica (p. ex., endocardite infecciosa), acidente vascular encefálico, doença inflamatória intestinal e cirrose. Ocasionalmente, ocorre baqueteamento na vigência de osteoartropatia e periostite (osteoartropatia hipertrófica primária ou hereditária) e, nestas circunstâncias, o baqueteamento pode ser acompanhado de alterações da pele, como hipertrofia da pele no dorso das mãos (paquidermoperiostose), seborreia e aspectos faciais grosseiros. O baqueteamento digital também pode ocorrer como uma anormalidade hereditária benigna que pode ser distinguida do baqueteamento patológico pela ausência de sintomas ou doenças pulmonares e pela presença de baqueteamento desde tenra idade (por relato do paciente). Bibliografia www.msdmanuals.com www.brasilescola.com www.mundoeducacao.uol.com www.todamateria.com