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Nós do M M V, acreditam os que o prim eiro passo para que alguém aprenda a lapidar voz
es, é m ergulhar num a m aior com preensão sobre a biom ecânica vocal .
Desta form a , podem os construir estratégias m ais claras para resultados m ais
incisivos em cada voz abordada , seja na voz de outra pessoa ou na sua própria voz .
Fique atento caro leitor, e aproveite cada linha . não espere a perfeição, m as
espere m ovim ento, buscando conosco as m elhores abordagens pedagógicas -
por vez es andragógicas - que os cantores e cantoras do nosso tem po precisam
para m over-se em direção a um m aior desenvolvim ento. Vam os juntos!
a voz hum ana
O processo de fonação
Ressonância (3)
Fonação (2)
Respiração (1)
1- Respiração:
O processo de respiração é dividido em duas partes: inspiração e expiração. Na inspiração, o ar é
direcionado para dentro dos pulmões. Na expiração o ar é expulso dos pulmões. No caso da
produção da voz, a expiração direciona o ar às pregas vocais que estarão devidamente posicionadas.
2 - Fonação:
Através de um processo muscular, as pregas vocais fecham o "encanamento" por onde o ar passa no
processo de expiração, criando uma resistência a pressão de ar que vem dos
pulmões. As pregas vocais aduzidas (fechadas), quando assumem uma coordenação de certa
permissividade na passagem de ar, devido a pressão de ar que vem dos pulmões e do efeito de
aerodinâmica conhecido por efeito Bernoulli, vibram criando um comportamento de ciclos vibratórios.
Desta coordenação nasce o som que conhecemos como "som fundamental". Este é um som que
pode ser grave ou agudo, mas não tem vogal definida.
3 - Ressonância:
O som é amplificado ou amortecido através do espaço entre as pregas vocais e os lábios. Em alguns
casos a ressonância também ocorre nas cavidades nasais. É nesta etapa que o som fundamental
define-se em uma vogal e assume diferentes características timbrísticas (de identidade percebida).
1
os 3 elem entos
da técnica vocal
na M ix Voice
Fluxo de ar
Pensando em uma técnica vocal equilibrada, é impossível dissociar estes três elementos.
Um elemento depende e influencia ao outro. Buscaremos juntos uma harmonia entre estes, com
o objetivo de mínimo esforço e máximo controle. Sobre os elementos:
1- Fluxo de ar
Deve cumprir com a função de "abastecimento" da vibração das pregas vocais, adequando-se a
diferentes níveis de adução, diante de diferentes demandas
de sonoridade e intensidade.
2
Técnica vocal
Destrinchando os elem entos
1 - O Fluxo de ar
A respiração é primordial para nossa sobrevivência. Ela promove a troca gasosa de gás carbônico
por oxigênio. Falar e cantar são apenas funções adaptadas dentro deste processo.
Entendemos por sistema respiratório todos os órgãos responsáveis pela respiração. Alvéolos
pulmonares, bronquíolos, brônquios, traquéia, laringe, faringe, boca, fossas nasais.
E existem músculos ligados a esse processo como o famoso diafragma, os músculos intercostais e
os músculos abdominais.
O processo respiratório tem dois movimentos: A inspiração (ar para dentro dos pulmões) e a
expiração (ar é expulso dos pulmões).
3
Inspiração
Cérebro 1- Diante da necessidade
de oxigênio, o cérebro
convoca os músculos
necessários para
inspiração.
Int
ercost 2- O diafragma contrai e se
ais "achata", expandindo a
caixa torácica de forma
Diafragma
inferior, intercostais
expandem caixa
torácica horizontalmente
inflando os pulmões.
Expiração
1- Cérebro sinaliza a
Cérebro
necessidade de expulsão
do gás carbônico.
Int
erco
stais
2- Diaframa e intercostais
Diafragma relaxam. Diafragma sobe,
caixa torácica volta ao
estado normal, pulmões
desinflam.
4
Inspiração no Canto
Cérebro 1- O cérebro recruta os
músculos inspiratórios a partir
da demanda daquele trecho ou
nota a ser cantada.
Expiração no
Canto 1- Cérebro sinaliza aos
o músculos a necessidade de
Cé rebr
enviar ar para as pregas vocais.
af
5
r
apoio diaf agm ático
Supo te?
Muitas técnicas e escolas de pensamento defendem a ideia de um "apoio" diafragmático, sobretudo para a
emissão de notas agudas.
O termo apoio diafragmático, por vezes está associado e fazer uma força abdominal "para fora", outras
vezes está associado a fazer uma força abdominal "para dentro"... estas confusões diante de nomenclaturas
e didáticas são muito comuns e suas diferentes interpretações já foram inclusive estudadas por estudiosos
vocais como Johan Sundberg e Hubert Noé. Muitas vezes o que para determinado método é apoio, para
outro é contra-apoio e há realmente muitos desencontros nas nomenclaturas e conceitos.
No MMV, não nos prenderemos a estas nomenclaturas. Não que consideremos que uma forma de ensinar é
melhor do que a outra, mas em nosso método de ensino optaremos por utilizar uma respiração "suficiente",
econômica e equilibrada diante do nível de fechamento glótico. Obviamente em casos de debilidades
técnicas referentes ao fluxo aéreo necessário, serviremos-nos da conscientização e de exercícios para a
coordenação dos músculos respiratórios.
É fato que a respiração diafragmática e intercostal existem, mas dependendo de como forem
pedagogicamente abordadas, podem ser contraproducentes.
Por isso optaremos principalmente por buscar sonoridades e corrigir debilidades, o que ficará mais claro no
decorrer do treinamento Vocal Coach Essencial. Priorizamos para um melhor controle de fluxo aéreo a
consciência fisiológica, uma pressão subglótica adequada e uma boa postura. Veja o exemplo a seguir:
6
Postura
Facilitando a em issão vocal
Uma boa postura resolve uma multidão de problemas, em especial os problemas
oriundos do fluxo aéreo instável. Favorece também um alinhamento do trato vocal e um melhor
funcionamento da voz como um todo. Obviamente há excessões onde não se é possível
manter uma postura perfeita, como por exemplo, em interpretações de teatro musical, onde
existem as mais diversas coreografias.
ASSISTIR VÍDEO!
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2 - A Consistência M uscular
A laringe, também conhecida como "caixa da voz" é o órgão do sistema respiratório situado entre
a traquéia e a faringe.
A coordenação desses músculos e estruturas combinados com o fluxo de ar, geram um som
chamado "som fundamental", que posteriormente será amplificado pelo Trato Vocal (falaremos
sobre isso mais à frente).
A laringe funciona como uma válvula de proteção, que impede a entrada de substâncias e
partículas na via respiratória, sobretudo durante a deglutição (ato ou ação de engolir alimentos
ou substâncias). Também exerce a função de regular a pressão de ar em nossos pulmões.
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As pregas Vocais
Quando as pregas vocais estão aduzidas, estas criam uma resistência à pressão de ar que vem dos
pulmões (pressão subglótica). Quando acontece uma certa permissividade na passagem de ar diante desta
coordenação de fechamento glótico, o fluxo de ar vence a resistência presente e passa por entre as pregas.
Dessa forma, conjuntamente ao efeito Bernoulli (efeito de aerodinâmica) elas se atraem e vibram, gerando
então o som fundamental. Um som até então, sem vogal definida.
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M úsculos intrínsecos da Laringe
Estes músculos são responsáveis pelo controle das cartilagens da laringe e pelos diferentes
movimentos de nossas pregas vocais.
O controle desses músculos nos possibilita mudar as notas que cantamos, aumentar
a resistência de pregas vocais para um maior volume ou diminuir para um menor
volume, além de influenciar de certa forma o nosso timbre (identidade vocal).
O grupo dos músculos abdutores é responsável pelo afastamento das pregas vocais, ou seja, pela
abertura glótica. Estes são os músculos cricoaritenóideos posteriores (CAP).
O grupo de músculos adutores é responsável pelo fechamento das pregas vocais, ou seja, pelo
fechamento glótico. Estes são os músculos aritenóideos, oblíquos e transverso (AA), cricoaritenóideos
laterais (CAL) e tireoaritenóideos externos (TA externo).
Daremos agora uma atenção especial ao grupo de músculos tensores de pregas vocais.
Estes músculos formam a principal massa das pregas vocais. A contração desse par de músculos
possibilita espessamento e encurtamento de pregas vocais. Como sua contração causa
espessamento, sua atividade é de certa forma também "adutora", pois aproxima mais firmemente as
pregas vocais do ponto de contato no centro.
Portanto torna o som mais denso, mais firme.
Estes são responsáveis pelo alongamento das pregas vocais. Promovem também
por consequência uma diminuição de massa nas pregas vocais.
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Agora analisemos uma imagem real de pregas vocais, retiradas de uma
videoestroboscopia de laringe:
Predominância de Predominância de
2 Cricotireóideos
Tireoaritenóideos internos
1 (CT).
(TAi).
Nesse comportamento percebemos as
Percebemos nesse comportamento as pregas pregas vocais mais alongadas e finas.
vocais mais curtas e espessas.
ver vídeo
Pensemos num violão. As cordas mais grossas geram com maior facilidade um som mais grave. As
cordas mais finas geram com maior facilidade um som mais agudo. Logo, com as pregas vocais mais
espessas, cantamos mais facilmente notas mais graves, enquanto com as pregas vocais mais finas
cantamos mais facilmente notas mais agudas.
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Ciclos vibratórios
Quando a pressão subglótica vence a resistência das pregas vocais,
o som é produzido. A "alquimia" do processo de fonação acontece desta forma.
O que antes era apenas fluxo de ar vindo dos pulmões, após causar pressão e vencer a resistência das
pregas vocais, torna-se som.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vocal_fold_animated.gif#/media/File:Vocal_fold_animated. gif
Pregas vocais mais encurtadas e grossas tendem a vibrar mais lentamente, o que gerará uma
quantidade menor de ciclos vibratórios por segundo. Esta coordenação tende a gerar um som mais grave.
Pregas vocais mais alongadas e finas tendem a vibrar mais rapidamente, o que gera uma quantidade
maior de ciclos vibratórios por segundo. Esta coordenação tende a gerar um som mais agudo.
Os ciclos vibratórios podem ser mensurados pela unidade de medida Hertz, unidade esta que diz respeito
a quantidade de ciclos vibratórios dentro de um segundo.
440 ciclos vibratórios de pregas vocais em um segundo = 440 Hz (abreviação para Hertz).
Observe na imagem abaixo o aumento da quantidade de Hertz na medida em que as notas ficam mais
agudas:
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Os registros v os cai são registros tonstimbrisicamenteemelhantes vocais entrei,
produzidos com mecanismo semelhante. Muitas são as divergências quanto ao assunto, mas
ousamos abordar o tema para uma compreensão acerca dos comportamentos antagônicos
gradativos de pregas vocais citados no treinamento Vocal Coach Essencial MMV.
Pregas vocais mais longas e tensas, menos massa vibratória. OBS: no caso do registro REPRESENTAÇÃO
MAIS ALONGAMENTO DE POSSÍVEL
de assobio, provavelmente não haja mais vibração nas bordas de PPVV, e sim, ESPESSURA DAS
uma constrição esfinctérica. PREGAS VOCAIS
ASSOBIO (WHISTLE)
FLAUTA
ELEVADO (FALSETE)
Quer assistir uma aula FREE do treinamento Vocal Coach Essencial? Esta aula
lhe ensinará a mixar suavemente os subregistros do registro modal:
Assistir aula
grátis MMV!
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Algum as considerações sobre registros vocais e nom enclaturas
Até hoje existe confusão a respeito dos registros vocais. Sobretudo pois por muito
tempo, anteriormente à clareza dos exames vocais (como por exemplo a laringoscopia) e das
ciências vocais, não se sabia exatamente como a voz era produzida.
Logo, a pedagogia vocal era construída em boa parte por espelhamento neuronal,
metáforas, sensações físicas e as nomenclaturas eram influenciadas obviamente
pelo contexto histórico e pelas expectativas que o indivíduo tinha em relação ao som
percebido.
Não estou dizendo que essa pedagogia não funcionava! Obviamente as sensações
proprioceptivas e metáforas foram e ainda podem ser muito úteis como ferramentas
pedagógicas.
No entanto, nós do MMV pensamos que uma pedagogia vocal pautada apenas em
sensações de peito e cabeça por exemplo, podem auxiliar a uns e atrapalhar a outros.
A voz de peito nada mais é do que o som que nasce de pregas vocais encurtadas e
com bastante massa vibratória em atividade. Ou seja, as pregas vocais estão mais
densas e o som é grave.
O som que nasce desta coordenação em nada acontece na região do peito ou do tórax.
https://www.youtube.com/watch?v=wR41CRbIjV4
Apenas com um trato vocal sintético, foi possível a execução de diferentes vogais
em diferentes "registros". Ou seja, mesmo sem um tórax, é possível executar o que
antigamente chamavam de "voz de peito".
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Por isso, evitaremos termos oriundos de sensações
como voz de máscara, voz de cabeça e de peito, por
serem em alguns casos
possivelmente contraproducentes, já que do ponto
de vista científico não fazem muito sentido.
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Passagens - Transitando gradativam ente entre registros
Seth Riggs, pedagogo vocal criador do método SLS (Speech Level Singing), dizia que os
grandes cantores têm uma capacidade de "negociar" as trocas de mecanismos vocais. As
trocas bruscas de registros geram uma diferença de timbre e por consequência uma mudança
estética abrupta, dando a impressão que o cantor "falhou", ou "desafinou".
Passaggio, bridge (ponte), transição, são diferentes termos que se referem a essa mudança
gradativa de atuação entre registros.
Essas transições mudam de região dependendo da fisiologia daquela voz, de quais vogais
utilizamos, da intensidade que cantamos, da atual condição de saúde em que aquela voz se
encontra, feedbacks acústicos e outros motivos.
Este é mais um dos assuntos que gera divergência entre os teóricos. Nós
consideraremos duas principais passagens no registro modal. A primeira passagem acontece
entre o subregistro denso e o médio. A segunda passagem acontece entre o subregistro médio
e o subregistro tênue.[1]
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Classificações Vocais
Tanto a extensão vocal como a tessitura aumentam com um bom treino técnico vocal.
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Classificações Vocais
Outro caso em que as classificações vocais fazem todo sentido é em corais ou
grupos, já que existirão diferentes "papéis" dentro de uma mesma música. Uns para
vozes mais agudas, outros para vozes mais médias ou graves.
Logo, faz sentido colocar uma voz mais aguda para fazer um "papel" onde agudos sejam
exigidos e uma voz mais grave num "papel" onde graves sejam exigidos.
Aí cabe classificar cada voz, pois quer dizer que naquele momento aquela voz é a mais
adequada para determinado "papel", exigindo menos esforço de cada cantor.
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"Para um Vocal Coach, Linguagem é tudo!"
Por isso é essencial o cuidado com a linguagem, pois podemos tanto desbloquear como
bloquear extensão e tessitura vocal, de acordo com a forma que "programamos" a
mentalidade de nossos alunos em relação a suas próprias possibilidades vocais.
Por isso a classificação vocal, de preferência, apenas deve ser dada ao aluno extremamente
treinado, com voz e mentalidade bem resolvidas. Isso caso o aluno nos pergunte ou surja a
necessidade para tal.
Caso contrário, fora do contexto da música clássica e erudita, se faz mais vantajosa a
continuidade no desenvolvimento da tessitura e da extensão, evitando segregar tipos de
vozes.
Femininas Masculinas
- Soprano - Tenor
- Mezzo- Soprano - Barítono
- Contralto - Baixo
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Passagens (Passaggio)
Embora diferentes teóricos considerem a existência de várias passagens de registro,
utilizaremos para fins pedagógicos, apenas duas principais passagens por tipo de
voz, utilizando duas notas centrais como ponto central de referência. Destaque em
azul para Dó central do piano.
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Seguimos agora com as regiões de passagem nas classificações vocais masculinas.
Destaque em azul para Dó central do piano.
Vozes M asculinas
Tenor: A mais aguda das vozes masculinas.
Notas de referência: Primeira passagem Mi 3 Segunda passagem Lá 3.
Baixo: A mais grave das vozes masculinas. Assim como a contralto. é uma voz
raríssima.
Notas de referência: Primeira passagem Lá 2 / Segunda Passagem Mi 3.
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3 - O Form ato do Trato Vocal (Shape)
palato duro
cavidade nasal palato mole
trato vocal
lábio inferior
língua epiglote (válvula que direciona
É neste espaço que o som fundamental emitido pelas pregas vocais é moldado,
amplificado ou amortecido, dando formato a vogais, timbres e a diferentes
possibilidades acústicas. O trato vocal também é conhecido como Filtro.
O trato vocal compreende a cavidade oral - língua, lábios, palato mole, palato duro e a a
faringe - subdividida em rinofaringe, orofaringe e hipofaringe.
Já parou pra pensar que é o moldar destes elementos que dá toda diferenciação entre um "i"
e um "ô" por exemplo?
O nosso shape também é capaz de facilitar ou dificultar a vibração das pregas vocais,
influenciando registros, devido a pressão retroflexa que este pode causar.
Aprofundaremos este aspecto ao final do treinamento Vocal Coach MMV.
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A Faringe
Rinofaringe ou Nasofaringe
Orofaringe
Hipofaringe ou Laringofaringe
Estes espaços, quando utilizados no canto como ressonadores, geram diferentes efeitos
acústicos em nossas vozes.
Quer ver um vídeo de um cantor aplicando diferentes shapes de trato vocal em uma mesma
música? Surpreenda-se!
Assista ao vídeo!
https://pt.Faringe#/media/File:Illu_pharynx.jpg
Rouvière, H. e Delmas, A. Anatomie Humaine Masson, Paris, 14ª Edição, 1997 ISBN 2-225-85472-6 https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringe
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Boca
Lábio Superior
Gengiva
Palato Duro
Arcada Dentária Superior
Palato Mole
Amígdala Faringe
Língua Úvula
Lábio Inferior
Em nossa cavidade bucal temos vários elementos que também moldam o som, trazendo
diferentes possibilidades sonoras. O Palato (céu da boca) possui sua parte dura mais a frente,
chamada palato duro. Mas o palato, possui também uma parte flexível, onde fica
a úvula (campainha) mais atrás. Essa parte chama-se palato mole. Ele pode erguer-se e
abaixar-se durante a fala e durante o canto, trazendo à tona diferentes harmônicos e
ressaltando diferentes frequências.
Outro elemento importante que modifica drasticamente os espaços no trato vocal é a língua. Seu
posicionamento pode mudar drasticamente o resultado sonoro, amplificando ou amortecendo
diferentes harmônicos.
<a href='https://www.freepik.com/free-vector/a-set-of-human-mouth-a
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O Alfabeto Fonético Internacional - AFI / IPA
/ˈmænjʊəl/
Por um acaso você já foi procurar uma palavra no dicionário e encontrou algo assim ao lado
dela?
Se já viu algo do tipo, então você já se deparou com o Alfabeto Fonético Internacional (AFI)
ou em inglês The International Phonetic Alphabet (IPA).
Esses símbolos são comumente encontrados em dicionários bilíngues. Isto porque o AFI foi
criado para através de símbolos, remeter a todos os sons fonéticos utilizados em todos os
idiomas do planeta.
Levemos em consideração, que o formato das letras e dos fonemas são apenas diferentes
coordenações no formato do trato vocal. Sendo assim, sugerir vogais do alfabeto fonético
para nossos alunos conquistarem mais leveza, mais densidade ou mais brilho etc, pode ser
uma boa estratégia para alterações no trato vocal de forma simples, prática e rápida.
imagem: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_fon%C3%A9tico_internacional
2325
Com preendendo m elhor o AFI / IPA
Logo, compreenda o Alfabeto Fonético Internacional como uma excelente ferramenta para
aprender a pronúncia de palavras em qualquer idioma do mundo, já que ele se atém a
sonoridade e a entonação de sons. Mas ao mesmo tempo pode ser uma "big" ferramenta para
manipularmos o trato vocal a partir do som!
Geralmente os símbolos do AFI aparecem entre colchetes como por exemplo na vogal [i] ou
entre barras como na palavra /ˈmænjʊəl/ .
Quando nos depararmos com estes sinais, saberemos que estamos nos referindo a sons
fonéticos, ou seja, nos sons da fala. E não necessariamente na forma com que a palavra está
escrita, independentemente do idioma. Uma vogal i nem sempre terá som de [i].
"percebe, e entende que os melhores amigos, são aqueles que estão em casa..." (trecho da
música Tua Família, Anjos de Resgate)
Entendeu? Claro que todas as letras aqui poderiam ser substituídas por símbolos do alfabeto
fonético. Mas aqui só escolhi algumas para que você percebesse as alterações de vogais que já
fazemos no nosso dia a dia, seja cantando ou falando. Já parou pra pensar que os diferentes
sotaques são oriundos de diferentes formatos de trato vocal?
E isso não quer dizer que se cantássemos desta forma estaríamos cantando incorretamente. Em
algumas regiões do Brasil talvez o cantor, devido a um regionalismo ou escolha estética poderia
utilizar estas vogais, ou seja, estes formatos de trato vocal.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_fon%C3%A9tico_internacional
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O trato Vocal - Considerações Finais
Existem métodos que servem-se apenas do AFI para moldar o trato vocal, e gerar
determinada sonoridade. Outros métodos se servirão da estratégia do ensino
anatomofisiológico para que o aluno adquira propriocepção (percepção física) do seu trato
vocal.
Ou seja, há quem molde o trato vocal pela referência do som da vogal e há quem molde o som
através da propriocepção.
No nosso caso, teremos as duas ferramentas na maleta. Levemos em consideração que não
existe método definitivo e completo - nem mesmo o nosso. O que existe é um método disposto a
evoluir com as necessidades de cada tempo, atento ao que surgir de novo nas ciências vocais ou até
mesmo na música contemporânea.
Esse é o nosso desafio para com a técnica vocal. Com humildade, devemos nos manter
flexíveis e dispostos a nos "modernizar", para obter sempre melhores, mais rápidos e
incisivos resultados. Afinal esse é o objetivo principal, não é?
Outro fator importante é que cada aluno tem uma forma de aprender. Para uns, a anatomofiosiologia
e as explicações não são tão efetivas.
Para outros - assim como este aluno que vos escreve - esta compreensão é necessária. Cabe ao
professor testar e discernir quais as linguagens mais úteis para aquele aluno ou situação, extraindo
assim os melhores resultados!
Esperamos tê-lo (a) ajudado nestas questões acerca do fenômeno voz! Para uma compreensão mais
prática, contate-nos e conheça o nosso treinamento online Vocal Coach Essencial.
Um forte abraço!
Atenciosamente,
Caio Freire - Vocal Coach fundador MMV.
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Sobre o autor:
CaioFreire
@caio__freire
Foi aluno da técnica IVA (Institute for Vocal Advancement) com o professor
Rafael Barreiros (IVA coordinator) além de ter participado de workshops,
masterclasses e aulas com renomados professores de canto internacionais
como: Spencer Welch, Dean Kaelin, Keneth Bozeman entre outros.
FernandaLopes
@fernandalopesfono