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Sistema

Respirató rio

Aleksande NunesP e r e i r a
Daniel Francisco
Pegorin Helena Outeiro
P i n t o J u l l i a Chri s t i n a
daS i l v a L u i z
Felipe Minatel
Maria C l a ra T r a v a g l i Cardoso
Mateus Henrique C V i e i r a
Pedro Casetta
Introduçã o

A apresentação abordará a vital importância

do sistema respiratório no corpo humano,

destacando a função crucial na captação

de oxigênio e eliminação de dióxido de

carbono.
Epité lio Respirató rio
Atividade de defesa da porçã o condutora

-O sistema respiratório está diretamente exposto


ao meio externo pela passagem do ar. Sua mucosa
intermeia ar inspirado e protege o organismo contra
as impurezas na porção condutora.

-O epitélio respiratório, com células caliciformes e


glândulas, produz muco em grande quantidade,
movido pelos cílios em direção à faringe, evitando
que partículas alcancem os alvéolos.

-A barreira de linfócitos, composta por linfócitos,


nódulos linfáticos e linfonodos, protege o trato
respiratório. Plasmócitos e macrófagos na mucosa
da porção condutora reforçam a defesa, com células
M captando antígenos para ativar uma resposta
imunológica adaptativa nos linfonodos. - Mucosa dos seios paranasais
Fossas Nasais
-O sistema nasal apresenta três regiões
distintas: o vestíbulo, a área respiratória e a
área olfatória.

-No vestíbulo, localizado na parte anterior


das fossas nasais, a pele do nariz continua,
mas o epitélio perde a camada de queratina.

-Os pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas


formam uma barreira contra partículas,
enquanto o muco retém poeira.

-A área respiratória, a maior parte das


fossas nasais, possui mucosa com epitélio
ciliado e células caliciformes, produzindo
- Epitélio olfativo da cavidade
nasal
muco que retém microrganismos.
Fossas Nasais
-O ar é aquecido pelo plexo venoso nas
conchas inferiores e médias.
-As células olfatórias são neurônios
bipolares com cílios contendo
quimiorreceptores.
-Os axônios desses neurônios formam o
nervo olfatório, conectando-se ao sistema
nervoso central.
-A lâmina própria contém glândulas de
Bowman, que secretam líquido para
limpar os cílios, facilitando a detecção de
substâncias odoríferas.

S
Seios Paranasais
-Os seios paranasais são cavidades no
interior dos ossos frontal, maxilar, etmoide e
esfenoide.

-São revestidos por epitélio respiratório,


com células semelhantes as presentes no
restante da porção condutora, sendo que
poucas células são caliciformes.

-Os seios paranasais se comunicam com as


fossas nasais por pequenos orifícios. O muco
produzido nessas cavidades é drenado para
as fossas nasais pelos cílios das células do
- Mucosa dos seios paranasais epitélio.
Nasofaringe e Orofaringe

-A nasofaringe está localizada na


porção inicial da faringe e é a parte
final da cavidade nasal, conectando-
se posteriormente com a orofaringe,
que é a porção oral da faringe.

-A nasofaringe é revestida por


epitélio respiratório, enquanto a
orofaringe é revestida por epitélio
estratificado pavimentoso.
Laringe
-A laringe, tubo irregular que conecta
faringe à traqueia, possui cartilagens hialinas
e elásticas.
-A epiglote, estrutura laminar, durante a
deglutição bloqueia a entrada da laringe. A
mucosa laríngea tem pregas vestibulares e
vocais, sendo estas responsáveis pela
produção de sons na vocalização.
-O revestimento epitelial varia, com
estratificado pavimentoso nas pregas vocais.
-Os músculos extrínsecos elevam ou
abaixam a laringe durante a deglutição,
enquanto os intrínsecos modificam a
- Epiglote abertura das cordas vocais.
Traqueia
-A traqueia se ramifica, formando os brônquios
primários.
-Os brônquios entram nos pulmões através do
hilo.
-Todas essas estruturas são envolvidas por
tecido conjuntivo.
-O conjunto dessas estruturas é conhecido
como a raiz do pulmão.

- Traqueia
Á rvore Brô nquica

Brônquios Primários:

-Bronquíolos, que se ramificam originando de

cinco a sete bronquíolos terminais.

-Bronquíolo terminal origina um ou mais

bronquíolos respiratórios.
Á rvore Brô nquica

Ramo maiores a mucosa dos Brônquios:

-Ramos maiores têm mucosa

semelhante à traqueia, revestida por epitélio

respiratório.

-Ramos menores têm epitélio


cilíndrico

simples ciliado.
-Ramos maiores têm mucosa semelhante à traqueia,

revestida por epitélio respiratório.

-Ramos menores têm epitélio simples


cilíndrico

ciliado.

-Lâmina própria é rica em fibras elásticas .


-Por ser helicoidal, em cortes histológicos essa

camada muscular pode aparecer descontínua.


-A contração desse músculo após a morte é - Epitélio pseudoestratificado, com
células colunares ciliadas e células
responsável pelas pregas longitudinais.
caliciformes.
-Glândulas seromucosas.
-Células em clava, também chamadas
-Os bronquíolos são segmentos
células bronquiolares secretoras não ciliadas,
intralobulares, com diâmetro de 1 mm ou menos.
anteriormente denominadas células de Clara.
-Ausência de cartilagem e de glândulas
Porçã o Respirató ria
Ductos alveolares
-A extensão da árvore respiratória no
parênquima pulmonar aumenta o número
de alvéolos no bronquíolo respiratório,
formando o ducto alveolar.
-Revestidos por epitélio simples
pavimentoso, apresentam feixes de
músculo liso entre alvéolos, matriz rica em
fibras elásticas e menor quantidade de
fibras reticulares.
-Os ductos terminam em sacos alveolares
ou em um único alvéolo.
Alvé olos
-Presentes nos ductos alveolares e
bronquíolos respiratórios, os alvéolos -Os pneumócitos II liberam surfactante
constituem as últimas porções da árvore pulmonar, reduzindo a tensão superficial,
brônquica. enquanto macrófagos alveolares realizam a
limpeza das superfícies epiteliais.
-Essas bolsas, semelhantes a favos de mel,
possuem paredes finas de epitélio
suportadas por tecido conjuntivo rico em
capilares, formando o septo interalveolar.

-O ar é separado por quatro estruturas: o -Poros alveolares equalizam a pressão do


citoplasma do pneumócito tipo I, a lâmina ar, e o fluido alveolar é removido pelo
basal da célula, a lâmina basal do capilar e movimento ciliar, formando o líquido
o citoplasma da célula endotelial. broncoalveolar.
Comumente as duas lâminas basais se
fundem.
Ductos Alveolares Alvé olos

- Ductos alveolares
Vasos Sanguíneos Pulmonares

A circulação sanguínea do pulmão é feita -Na altura dos ductos alveolares, os ramos
por: arteriais originam a rede capilar, que se
-Vasos funcionais: representada dispõe em torno dos alvéolos, que passam
pelas artérias e veias pulmonares. pelo interior dos septos interalveolares.
-Vasos nutridores: compreendem Esses capilares entram em contato direto
as com o epitélio alveolar que faz as trocas
artérias e as veias brônquicas, que levam gasosas.
sangue com nutrientes e O₂ .
-Originam-se das redes capilares as
-As artérias pulmonares são elásticas, e vênulas, cujo trajeto pelo parênquima
de paredes delgadas, por conta da baixa pulmonar é afastado dos ductos condutores
pressão sanguínea. As mesmas, se de ar, passando ao longo dos septos
ramificam junto a árvore brônquica. Os interlobulares.
ramos arteriais são envolvidos pela
adventícia dos brônquios e bronquíolos.
Vasos Sanguíneos e Linfá ticos Pulmonares

- Vasos sanguíneos e linfáticos pulmonares - Vasos linfáticos pulmonares


Vasos Linfá ticos dos Pulmõ es
-Distribuem-se acompanhando os brônquios e
os vasos pulmonares.

-São encontrados também nos septos


interlobulares, dirigindo-se para os linfonodos
do hilo.

-Os vasos linfáticos da rede superficial


acompanham a pleura em todo o trajeto ou
podem entrar o parênquima pulmonar pelos
septos interlobulares, dirigindo-se para os
linfonodos do hilo pulmonar.

- Vasos linfáticos pulmonares


Pleura

-A pleura é uma membrana de origem


conjuntiva, fina e transparente que reveste e
delimita cada pulmão, sendo parietal e visceral
que ficam em direto contato com a parede
torácica.
- Ela é essencial na proteção dos pulmões
garantindo uma ventilação pulmonar
adequada durante a respiração, não deixando
ocorrer nenhum atrito à caixa torácica.

- Pleura pulmonar
Fontes

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