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SISTEMA

RESPIRATÓRIO
COMPONENTES:
JOANA
ROSILENE
BRUNO
LOURENE
JOÃO VITOR ENFERMEIRA: RAFAELLA MARTINS
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos
responsáveis pela absorção do oxigênio do ar
pelo organismo e da eliminação do gás
carbônico retirado das células.
Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos
pulmões. Os órgãos que compõem as vias
respiratórias são: cavidades nasais, faringe,
laringe, traqueia e brônquios.
Cavidades Nasais
As cavidades nasais são dois condutos
paralelos revestidos de mucosa e separados
por um septo cartilaginoso, que começam nas
narinas e terminam na faringe.
No interior das cavidades nasais, existem
pelos que atuam como filtro de ar, retendo
impurezas e germes, garantindo que o ar
chegue limpo aos pulmões.
Laringe
A laringe é o órgão que liga a faringe à traqueia.
Na parte superior da laringe está a epiglote, a
válvula que se fecha durante a deglutição.Este é
também o principal órgão da fala. Nela estão
localizadas as cordas vocais.
Faringe
A faringe é um tubo que serve de passagem
tanto para os alimentos quanto para o ar,
portanto, faz parte do sistema respiratório e
do sistema digestório. Sua extremidade
superior se comunica com as cavidades
nasais e com a boca, na extremidade inferior
se comunica com a laringe e o esôfago.
Traqueia
A traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e
formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos
que a mantêm aberta.
Este órgão é revestido por uma membrana
mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e
filtrado.
Os brônquios são duas
ramificações da traqueia formados
também por anéis cartilaginosos.
Cada brônquio penetra em um dos
pulmões e divide-se em diversos
ramos menores, que se distribuem
por todo o órgão formando os
bronquíolos.
Os brônquios se ramificam e
subdividem-se várias vezes,
formando a árvore brônquica.
PULMÕES

O sistema respiratório é composto por dois pulmões,


órgãos esponjosos situados na caixa torácica. Eles são
responsáveis pela troca do oxigênio em gás carbônico,
através da respiração. Cada pulmão é envolvido por uma
membrana dupla, chamada pleura. Internamente, cada
pulmão apresenta cerca de 200 milhões de estruturas
muito pequenas, em forma de cacho de uva e que se
enche de ar, chamados de alvéolos pulmonares.
Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos
alvéolos, realizam-se as trocas gasosas entre o
ambiente, denominada hematose. Tudo isso acontece
graças às membranas muito finas que os revestem e
abrigam inúmeros vasos sanguíneos bem finos, os
capilares.
FOSSAS NASAIS

fossas nasais são subdivididas em três regiões: o vestíbulo, a área


As

respiratória e a área olfatória. Todas essas porções são revestidas por uma
mucosa com diferentes estruturas, conforme a região considerada.
A porção mais anterior e dilatada das fossas nasais chama-se vestíbulo; sua
mucosa é formada por um epitélio plano estratificado não-queratinizado e por
uma lâmina própria de tecido conjuntivo denso.
Nesse local existem pêlos e glândulas cutâneas, que constituem uma primeira
barreira à entrada de partículas grosseiras de pó nas vias aéreas.
A área respiratória é a maior parte das fossas nasais, sua mucosa é constituída
por um epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado, com muitas células
caliciformes.
CÉLULA DO EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
O epitélio respiratório é caracterizado por ser pseudoestratificado
cilíndrico ciliado com células caliciformes, é um epitélio de
revestimento altamente especializado, as células caliciformes e
os cílios são importantes mecanismos de defesa desse epitélio, o
muco e os movimentos ciliares retém partículas provenientes do
ar inalado.
A área olfatória está localizada na região superior das fossas
nasais e é responsável pela sensibilidade olfativa.
O epitélio que compõe essa região é o epitélio olfatório formado
por três tipos distintos de células:
1) células de sustentação: prismáticas, largas no seu ápice e
mais estreitas na base, com microvilos na sua superfície que
se projetam para dentro da camada de muco que cobre o
epitélio, além disso essas células possuem um pigmento
acastanhado que é responsável pela cor marrom da mucosa
olfatória;
2) células basais: pequenas, arredondadas ou cônicas, formam
um a camada única na região basal do epitélio, entre as células
olfatórias e as de sustentação.
3) células olfatórias: são neurônios
bipolares que se distribuem entre as
células de sustentação. São dilatadas
nas extremidades de onde partem
cílios longos, sem movimento e com a
função de receptores.
SEIOS PARANASAIS

São grandes espaços aéreos situados no


interior dos ossos frontal, etmóide,
esfenóide e o maxilar, que se abrem para
a cavidade nasal.
Os seios paranasais são revestidos por
um epitélio respiratório, isto é, pseudo-
estratificado cilíndrico ciliado com células
caliciformes. As secreções se dirigem dos
seios para as cavidades nasais através de
uma atividade ciliar coordenada.
BRONQUÍOLOS
Os bronquíolos são originados de divisões
repetidas dos brônquios. Eles são
segmentos intralobulares, tendo diâmetro
de 1 mm ou menos. Na sua constituição não
apresentam cartilagem, glândulas e nem nódulos
linfáticos. O epitélio que reveste os
bronquíolos na porção inicial, é do tipo
cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico
simples, ciliado ou não, na porção final.
No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o
número de células caliciformes diminui
progressivamente, podendo até deixar de
existir.
Apresenta também uma lâmina própria
delgada e constituída de fibras elásticas.
Depois da mucosa vem uma camada
muscular lisa cujas células se entrelaçam
com as fibras elásticas.
DUCTOS ALVEOLARES

Esses ductos iniciam efetivamente a porção respiratória. São formados


por ramificação dos bronquíolos respiratórios e apresentam-se como
condutos longos e tortuosos.
A característica principal desse segmento é apresentar inúmeros
alvéolos e sacos alveolares em suas paredes.
O revestimento dos ductos alveolares é epitélio do tipo pavimentoso
simples. Esses ductos são as últimas porções a apresentar em sua
estrutura células musculares lisas.
SACO ALVEOLAR E ALVÉOLOS
Os alvéolos são pequenas evaginações em forma de saco,
encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e
bronquíolos respiratórios. O ducto alveolar termina em um
alvéolo simples ou em sacos alveolares formados por
inúmeros alvéolos. Cada parede alveolar é comum a dois
alvéolos vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo
interalveolar. Este septo consiste em duas camadas de
epitélio pavimentoso simples separadas por capilares
sangüíneos, fibras reticulares e elásticas, fibroblastos e
substância fundamental amorfa do conjuntivo.Além disso, ele
apresenta quatro tipos celulares distintos:
1) Células endoteliais dos capilares: as mais numerosas e
com núcleo um pouco menor e alongado que o das células
epiteliais de revestimento, o endotélio é do tipo contínuo e
não fenestrado
2) Pneumócitos tipo I: também chamado de célula epitelial de revestimento,
tem núcleos achatados e distantes entre si devido a grande extensão do
citoplasma.
3) Pneumócitos tipo II: chamados de células septais, são menos freqüentes que
as células epiteliais de revestimento, aparecem de preferência em grupos de
duas ou três células nos pontos em que as paredes alveolares se tocam.
• 4) Macrófagos alveolares: também chamados células de poeira, são
encontrados no interior dos septos interalveolares e na superfície dos
alvéolos.
BARREIRA HEMATOAÉREA
Quatro membranas separam o ar alveolar do sangue
capilar, são elas: o citoplasma da célula epitelial; a lâmina
basal dessa célula; a lâmina basal do capilar e o
citoplasma da célula endotelial.
O oxigênio do ar alveolar passa para o sangue capilar
através dessas membranas e o dióxido de carbono
difunde-se em direção contrária. A parede alveolar está
sempre revestida por uma fina película surfactante
(lipoprotéica), a qual impede o contado direto do ar
alveolar com essa parede.
A função dessa camada lipoprotéica é diminuir a tensão
superficial dos pneumócitos do tipo I (principal célula de
revestimento dos alvéolos), essa diminuição permite que
os alvéolos sejam inflados com mais facilidade na
inspiração, dessa forma o esforço muscular despendido
nos movimentos respiratórios é diminuído.
PLEURA
Definimos pleura como sendo a camada serosa que
envolve o pulmão. Ela é formada por dois folhetos: o
parietal e o visceral, os quais são contínuos no hilo
pulmonar.
Os folhetos são constituídos por um epitélio simples
pavimentoso denominado mesotélio e por uma fina
camada de tecido conjuntivo com fibras colágenas e
elásticas.
Esses dois folhetos são capazes de delimitar, para cada
pulmão, uma cavidade pleural independente e revestida
pelo mesotélio.
Normalmente essa cavidade pleural contém apenas uma
película de líquido lubrificante, o qual permite o
deslizamento suave dos dois folhetos durante os
movimentos respiratórios, impedindo o atrito entre o
mesotélio visceral e o parietal.

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