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Já a porção olfatória das cavidades nasais é recoberta por epitélio olfatório: células
de sustentação colunares com microvilosidades em sua superfície, células basais e células
olfatórias —neurônios cujos dendritos, voltados para a luz, possuem cílios imóveis com
quimiorreceptores, e cujos axônios se reúnem em feixes que atravessam a lâmina cribriforme
para formar o nervo olfatório. A lâmina própria desse epitélio conta com glândulas
tubuloacinosas, conhecidas como Glândulas de Bowman, responsáveis por secretar um fluxo
contínuo que limpa os cílios neuronais. Os seios paranasais e células etmoidais são revestidos
por epitélio respiratório, com algumas glândulas em sua lâmina própria. O muco é drenado
para as cavidades nasais pelo batimento ciliar.
O ar segue, então, para a faringe, cavidade comum às cavidades nasal e oral que se
comunica tanto à laringe quanto ao esôfago. A nasofaringe é revestida por epitélio
respiratório, enquanto a orofaringe o é por epitélio pavimentoso estratificado, que lhe confere
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resistência ao contato frequente com o alimento. O ar passa, então, pela laringe, órgão tubular
de esqueleto cartilaginoso que se destaca pela fonação. Enquanto as cartilagens tireoide,
cricoide e a maior parte das aritenoides são formadas por cartilagem hialina, as demais,
inclusive a epiglote, são de cartilagem elástica. A mucosa da laringe forma dois pares de
pregas salientes em seu interior: as pregas vestibulares, superiores — cuja lâmina própria de
tecido conjuntivo frouxo conta com glândulas —, e as vocais, inferiores, que apresentam um
eixo de tecido conjuntivo elástico, ao qual se seguem, externamente, os músculos intrínsecos
da laringe, do tipo estriado esquelético. O revestimento epitelial da laringe é
predominantemente do tipo respiratório, exceto nas pregas vocais e na face anterior da
epiglote, em que é pavimentoso estratificado. Já a lâmina própria é rica em fibras elásticas e
contém pequenas glândulas serosas e mucosas, exceto nas pregas vocais. A laringe conta
ainda com dois conjuntos de músculos do tipo estriado esquelético: músculos extrínsecos,
que têm uma das inserções na laringe e outra em estruturas externas, e músculos intrínsecos,
e cuja contração eleva ou abaixa a laringe durante e após a deglutição; e músculos
intrínsecos, cujas inserções são inteiramente na laringe, e têm como função modificar a
abertura das pregas vocais.
Após passar pela laringe, o ar chega à traqueia, que divide-se em quatro camadas:
uma túnica mucosa de epitélio colunar ciliado pseudoestratificado (epitélio respiratório), que
oferece proteção contra a poeira e concentra os nervos receptores da tosse, e sua lâmina
própria de fibras reticulares e elásticas; uma tela submucosa de tecido conjuntivo areolar e
glândulas seromucosas; os anéis, compostos de cartilagem hialina — o que lhes confere
rigidez —, associados a uma membrana fibrosa que reveste a abertura da “ferradura”, voltada
posteriormente, formada de tecido conjuntivo elástico e músculo liso responsável pelo
estreitamento ou dilatação traqueal; e uma túnica adventícia de tecido conjuntivo areolar.
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subdividem-se em bronquíolos respiratórios, dos quais emergem os ductos que conduzem o
ar para os alvéolos, invaginações nas quais ocorrem as trocas gasosas. Estima-se que, dos
brônquios principais aos alvéolos, ocorram 25 ordens de ramificação. .
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alveolar. Esse líquido contém o surfactante, uma mistura de fosfolipídios e lipoproteínas que
reduz sua tensão superficial, evitando o colapso dos alvéolos. Além disso, as paredes
alveolares contém macrófagos, responsáveis por remover partículas de poeira e outros corpos
estranhos, bem como fibroblastos.
A parede externa dos alvéolos é irrigadas por uma rede de capilares, cuja lâmina
basal se funde a dos próprios pneumócitos I. Essa barreira entre o sangue o ar formada pelos
pneumócitos I, pela lâmina basal fundida e pelo endotélio capilar (do tipo contínuo) é
conhecida como membrana respiratória, que tem em torno de 0,5 micrômetro de espessura.
Dada a breve introdução à histologia básica do sistema respiratório , o objetivo do presente
relatório será a tentativa de identificação das mencionadas estruturas nas lâminas estudadas.
A seguir, temos o percurso metodológico adotado para esse fim.
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METODOLOGIA
Para a prática laboratorial, foram utilizadas lâmina contendo cortes de vias aéreas de
pequenos mamíferos. Guardadas as devidas proporções, a proximidade biológica de tais
espécies em relação à nossa permite a análise de seu material histológico para uma
compreensão adequada do sistema respiratório humano.
Por fim, para o registro e análise dos tecidos observados, foi confeccionado um
esquema ilustrativo de próprio punho, de nove centímetros de diâmetro, conforme orientação
docente. As ilustrações esquemáticas tentaram reproduzir as lâminas observadas com o maior
realismo possível e contam com legendas indicativas das estruturas identificadas.
Encontram-se disponíveis na seção de Apêndice deste relatório.
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RESULTADOS.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Barueri: Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788527732178. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/. Acesso em: 22 abr. 2023.
OVALLE, William. Netter Bases da Histologia. Barueri: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN
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ISBN 9788527737241. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.
com.br/#/books/9788527737241/. Acesso em: 22 abr. 2023.
SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. Porto Alegre:
Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/. Acesso em: 22 abr. 2023.
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APÊNDICE
ILUSTRAÇÃO ESQUEMÁTICA
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