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Coleção Conhecendo:
Sistema Respiratório
Copyright© 2014 Lycia de Brito Gitirana
Título Original: Coleção Conhecendo: Sistema Respiratório
Editor
André Figueiredo
Editoração Eletrônica
Luciana Lima de Albuquerque
CDU 612.2
CDD 612.2
Sistema Respiratório........................................................................................... 5
Cavidades nasais............................................................................................... 7
Seios paranasais.............................................................................................. 10
Nasofaringe..................................................................................................... 11
Laringe............................................................................................................ 11
Traqueia.......................................................................................................... 13
Bronquíolos..................................................................................................... 19
Alvéolos.......................................................................................................... 22
Pulmões.......................................................................................................... 25
Imagens Histológicas........................................................................................ 27
Literatura.......................................................................................................... 39
Sistema Respiratório
5
englobam os elementos que vão desde a traqueia e todas as divisões da árvore
traqueobronquial até os alvéolos.
Morfofuncionalmente, o sistema respiratório está dividido em duas porções:
a porção condutora e a porção respiratória.
A porção condutora compreende estruturas localizadas tanto fora quanto
dentro dos pulmões. A porção respiratória encontra-se localizada no interior dos
pulmões e funciona efetivamente na troca de gases.
A porção condutora de ar inclui as cavidades nasais e os seios paranasais, a
nasofaringe, a orofaringe, a laringe, a traqueia, os brônquios principais direito e
esquerdo (com suas porções extrapulmonares e intrapulmonares) e os bronquíolos.
A porção respiratória inclui os bronquíolos respiratórios, os ductos alveo-
lares, os sacos alveolares, formados pelo conjunto de vários alvéolos (Fig. 1, 2).
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Fig. 2: Ao se aproximar dos pulmões, a traqueia se divide em dois brônquios extra-
pulmonares, cada um dele, levará o ar para cada um dos pulmões. Nos pulmões,
os brônquios intrapulmonares se ramificam, formando uma rede de estruturas tu-
bulares até se resolverem nos alvéolos. A reunião de vários alvéolos forma os sacos
alveolares.
Cavidades nasais
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Fig. 3: Cavidade nasal. A cavidade nasal se inicia nas narinas, indo até a faringe, es-
tando separada da cavidade oral pelo palato duro (anterior) e palato mole (posterior).
Na região superior há uma região especializada, especializada em perceber o olfato.
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A área olfatória se localiza no teto da cavidade nasal, sendo revestida pelo epitélio
olfatório. O epitélio olfatório é constituído por três tipos celulares: as células olfatórias,
as células de sustentação (células cilíndricas ciliadas) e as células basais (Fig. 4).
As células olfatórias são neurônios bipolares, cujos dendritos se modificam
para estruturar uma terminação bulbosa, a qual emite de 10 a 20 cílios modifica-
dos por célula. Os neurônios olfatórios têm uma vida média de 30 dias.
Na região basal das células olfatórias, seus axônios são envoltos pelas células
de Schwann, formando fibras amielínicas.
O conjunto dessas fibras nervosas forma o nervo olfatório, o qual atravessa a
placa cribosa do osso etmoide e estabelece conexões sinápticas com neurônios
olfatórios presentes no bulbo olfatório.
As células de sustentação são células cilíndricas com núcleo oval, localiza-
do preferencialmente na porção apical da célula. Na região olfatória, as células
basais representam células de reposição dos neurônios olfatórios imaturos, que
posteriormente se diferenciam em neurônios olfatórios maduros.
Fig. 4: Epitélio olfatório da região olfatória da cavidade nasal. Os axônios das células
olfatórias são envoltos por células de Schwann formando fibras nervosas, as quais se
reúnem para formas o nervo olfatório que atravessa a área crivosa do osso etmoide.
Além das células olfatórias há ainda as células basais e as células de sustentação.
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Na mucosa da área olfatória encontram-se glândulas serosas (glândula ol-
fatória ou glândula de Bowman), cujo ducto excretor se abre na superfície do
epitélio, lançando sua secreção para o exterior.
Junto com a secreção elaborada pelas células secretoras também são libe-
radas certas substâncias, como a lisozima e a IgA produzidas por plasmócitos
presentes na lâmina própria.
As glândulas olfatórias secretam um fluido viscoso que contém substâncias
odoríferas. Este fluido contém a proteína ligada ao odorante (OBP, Odorant Binding
Protein), a qual se liga na superfície do cílio modificado por possuir afinidade por
moléculas do odorante, que está dissolvido no muco. Através dessa interação, a
adenilciclase é ativada, catalizando a conversão de ATP em AMP cíclico (AMPc).
O AMPc ativa o canal de Na+, gerando um potencial de despolarização ao longo
da membrana. Este impulso é transmitido pelos nervos olfatórios até o cérebro.
Esquema 1: Sequência de evento desde a ligação do odorante com a OBP até gera-
ção do potencial de ação que será transmitido pelo nervo olfatório.
Na cavidade nasal, três lâminas ósseas, revestidas pela mucosa nasal, se pro-
jetam da parede lateral para a cavidade nasal, formando as conchas ou os ossos
turbinados superior, médio e inferior. A concha superior é revestida pelo epitélio
olfatório, enquanto que as demais conchas são revestidas pelo epitélio respiratório.
No interior da cavidade nasal, as conchas média e inferior são responsáveis
pela turbulência no fluxo de ar, facilitando o contato entre o ar e o muco que
recobre a região respiratória.
Devido ao tecido conjuntivo da lâmina própria ser ricamente vascularizado,
ocorre troca de calor entre o sangue e o ar inalado, permitindo, dessa forma,
aquecimento do ar quando transita por essa região.
Seios paranasais
Os seios paranasais são cavidades dentro dos ossos do crânio que se encontram
preenchidas por ar. Esses espaços encontram-se revestidos pelo epitélio respiratório. Os
seios paranasais são os seios maxilares, o seio frontal, o seio etmoidal e o seio esfenoi-
de, os quais se comunicam com as cavidades nasais por pequenas aberturas – óstios.
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Nos seios paranasais, notam-se poucas glândulas seromucosas na lâmina
própria. Quando se forma edema no tecido conjuntivo da lâmina própria, os
óstios podem ser obstruídos, resultando na retenção de secreções nas cavidades
e no estabelecimento de infecções secundárias (sinusite).
Os seios têm duas funções principais: (1) reduzir o peso do crânio, tornando
mais fácil a postura ereta, e (2) permitir a ressonância vocal. Os seios também
protegem o cérebro em caso de traumatismo frontal.
Nasofaringe
Laringe
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cartilagem tireoide, o arco anterior da cartilagem cricoide, a membrana tireoidea
e a membrana cricoide. O limite posterior é a cartilagem cricoide e a região ari-
tenoide. Deste modo, a laringe pode se subdividida em três regiões: a supraglote,
onde se encontram as cordas vocais falsas; a glote, onde se localizam as cordas
vocais verdadeiras; e a subglote, a região abaixo das cordas vocais verdadeiras.
Na região das cordas vocais verdadeiras, o epitélio de revestimento é do tipo
pavimentoso estratificado não queratinizado, sustentado por um tecido conjunti-
vo frouxo com numerosas glândulas, enquanto que nas demais regiões o epitélio
é do tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes.
A produção de som resulta da vibração das bordas livres das cordas vocais
durante a passagem do ar, quando as cordas vocais são abduzias e o espaço entre
as cordas vocais assume um trajeto retilíneo.
A região dorsal da epiglote também é revestida pelo epitélio pavimentoso
estratificado não queratinizado, enquanto que a região ventral é revestida pelo
epitélio respiratório, sendo que a mudança do epitélio pavimentoso estratificado
para epitélio respiratório é abrupta (Fig. 5).
Na lâmina própria, exceto na região das cordas vocais verdadeiras, en-
contram-se as glândulas mistas da laringe, formadas for células mucosas
e células serosas, apesar de muitos autores denominarem essas glândulas
como glândulas seromucosas. A lâmina própria da corda vocal verdadeira é
formada por tecido conjuntivo, que varia de frouxo a denso, e repousa sobre
o ligamento vocal. Entre o ligamento vocal e o epitélio pavimentoso estra-
tificado tem-se o espaço de Reinke, o qual contém alguns capilares sanguí-
neos, mas não apresentam capilares linfáticos e raramente possui glândulas
seromucosas.
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Fig. 5: Estrutura da laringe. Na região da epiglote e na região das cordas vocais ver-
dadeiras, o epitélio é do tipo pavimentoso estratificado não queratinizado, enquanto
que nas demais regiões o epitélio é do tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado
com células caliciformes (epitélio respiratório).
Traqueia
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Fig. 6: Estrutura da traqueia. A traqueia é sustentada por peças de cartilagem hialina
em forma de um “C”, cuja abertura está voltada para a região posterior. As peças de
cartilagem se mantêm unidas pelo músculo traqueal, que é do tipo liso. Em corte
transversal da traqueia, nota-se que a parede da traqueia é formada por camadas:
camada mucosa, camada submucosa, a peça de cartilagem e a camada adventícia.
Mucosa
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Fig. 7: Constituição da traqueia. A partir do epitélio respiratório que reveste a tra-
queia se formam glândulas exócrinas do tipo mucoso (glândulas mucosas), cuja
porção secretora se localiza no tecido conjuntivo frouxo da lâmina própria. Na
submucosa é possível observar glândulas seromucosas (células com núcleo esférico,
citoplasma basal basófilo e citoplasma apical acidófilo).
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A lâmina própria é formada por tecido conjuntivo frouxo e quantida-
de razoável de fibras elásticas em arranjo preferencialmente longitudinal ao
logo do tubo. A lâmina própria pode alojar nódulos linfoides, linfócitos e
neutrófilos, assim como as porções secretoras de glândulas mucosas e glân-
dulas seromucosas, cujos ductos excretores se abrem sobre a superfície do
epitélio.
Submucosa
Cartilagem
Adventícia
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Fig. 8: A traqueia se divide em brônquio direito e brônquio esquerdo que, ao penetra-
rem no pulmão, se dividem, dando origem aos brônquios intrapulmonares que irão
suprir os lobos pulmonares. No lado esquerdo têm-se dois brônquios intrapulmonares,
enquanto que no lado direito tem-se três brônquios intrapulmonares direitos.
Porção extrapulmonar
Porção intrapulmonar
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A adventícia, de tecido conjuntivo frouxo com fibras elásticas, se continua com
o tecido conjuntivo adjacente do estroma pulmonar, não havendo uma distinção
nítida entre o tecido conjuntivo dessa camada e daquele do estroma pulmonar.
À medida que os brônquios intrapulmonares se dividem e se adentram
no pulmão, a quantidade de peças de cartilagem reduz e as células epiteliais
cilíndricas de revestimento da mucosa tornam-se mais baixas. Nos brônquios
intrapulmonares, as glândulas seromucosas e os elementos linfoides se localizam
na submucosa, podendo ultrapassar os limites das peças de cartilagem hialina.
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A porção intrapulmonar de cada um dos brônquios principais penetra nos
lobos do pulmão. Assim, o brônquio intrapulmonar e o parênquima pulmonar
adjacente constitui o lobo pulmonar, sendo que o pulmão direito têm três lobos
(lobo superior, lobo médio e lobo inferior), enquanto o pulmão esquerdo possui
dois lobos (lobo superior e lobo inferior) (Fig. 10).
Bronquíolos
1 Foram descritas por Max Clara (1899-1966) em 1937 ao estudar o epitélio bronquiolar.
19
Fig. 11: Na célula de Clara, o retículo endoplasmático rugoso desenvolvido se relaciona
com a formação de grânulos secretores, enquanto que o retículo endoplasmático liso
está relacionado ao processo de detoxicação.
20
Fig. 12: Célula neuroendócrina. Ela se mantém unida às células epiteliais de reves-
timento através de complexos juncionais de adesão e possuem pequenos grânulos
citoplasmáticos.
21
normalmente é menor que 1mm, podendo variar de 5 a 0,3mm. O lóbulo pul-
monar lembra a figura de uma pirâmide, possuindo ápice e base, porém com
morfologia muito irregular (Fig. 10). Os lóbulos periféricos tendem a ter a forma
de uma pirâmide alongada, cuja base está voltada para a periferia do lobo e em
contato com a serosa pulmonar – a pleura.
Uma vez dentro do lóbulo pulmonar, o bronquíolo origina 5 a 7 bronquío-
los terminais que representam a última parte da porção condutora. A literatura
especializada utiliza o termo ácino pulmonar para se referir à unidade pulmonar
suprida por um bronquíolo terminal. Este termo frequentemente é utilizado pelos
patologistas por facilitar as descrições das condições patológicas. Outros autores
sugerem a designação unidade respiratória bronquiolar ao se designar a unidade
suprida por um bronquíolo terminal (lóbulo pulmonar).
Alvéolos
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As células de revestimento são: o (1) pneumócito tipo I ou célula de revesti-
mento e o (2) pneumócito tipo II ou célula septal.
Os pneumócitos tipo I são células pavimentosas com o citoplasma muito
delgado, estando unidos aos pneumócitos vizinhos através de desmossomos. Os
pneumócitos tipo II ou células septais são células volumosas, secretoras, que se
projetam da superfície dos alvéolos para o lúmen.
Fig. 13: Estrutura dos alvéolos. O revestimento desses alvéolos é feito pelos pneumó-
citos do tipo I (célula pavimentosa de revestimento) e pneumócito do tipo II (célula
septal). A parede comum a dois alvéolos adjacentes constitui o septo interalveolar.
A troca gasosa ocorre em locais onde há uma íntima relação da parece do capilar
sanguíneo com o pneumócito tipo I, constituindo a barreira hematoaérea. Macró-
fagos são observados no tecido conjuntivo e, eventualmente, no lúmen alveolar.
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Ultraestruturalmente é possível observar grânulos citoplasmáticos elétron-
densos com 1 a 2µm de diâmetro e com conteúdo lamelar no pneumócito tipo II.
Os corpos lamelares contêm 85% a 95% de fosfolipídeos (DPPC = dipalmitoil
fosfatidilcolina, PG = fostatidil glicerol), 3 a 10% de lipídeos neutros (principalmente
o colesterol) e com 5% a 10% de proteínas (proteína surfactante A, B, C e D).
O DPPC é o principal componente tensoativo do surfactante; o PG é impor-
tante no espalhamento do surfactante sobre uma grande área.
A proteína surfactante A (SP-A) é expressa pelos pneumócitos II e pelas cé-
lulas de Clara, estando também envolvida na regulação da renovação do surfac-
tante, na regulação imunológica pulmonar e na formação dos corpos lamelares.
Tem sido relatado que o SP-A aumenta a produção de citocinas pró-inflamatórias
e radicais livres em certas condições experimentais, inibindo também a produção
de outras citocinas pelos linfócitos T. Contudo, o efeito do SP-A varia com o tipo
de célula efetora e o estado de ativação da célula, ou mesmo conforme o tipo
de patógeno. A proteína surfactante B (SP-B) parece estar envolvida na atividade
superficial do surfactante, aumentando a estabilidade da camada fosfolipídica.
Ao ser liberado por exocitose para a luz alveolar, o surfactante diminui a tensão
superficial, evitando o colabamento do alvéolo. O surfactante é continuamente secre-
tado e pode também ser fagocitado pelo pneumócito II ou por macrófagos alveolares.
O septo interalveolar pode apresentar interrupções que são visualizadas apa-
recem como pequenos orifícios ou poros alveolares, com 10 a 15 µm de diâ-
metro. Os poros permitem a passagem de ar de um alvéolo para outro, sendo
importante para equilibrar a pressão de ar dentro dos alvéolos.
Macrófagos alveolares
Barreira hematoaérea
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em íntimo contato com o revestimento do capilar sanguíneo, de tal forma que
as lâminas basais do epitélio de revestimento e do capilar se fusionam (Fig. 13).
Assim, a barreira hematoaérea é constituída pelos elementos: (1) o surfactante e
o pneumócito I, (2) as lâminas basais fusionadas (colágeno tipo IV) dos pneumócitos
I e das células endoteliais, e (3) as células endoteliais do capilar contínuo pulmonar.
O oxigênio (O2) presente no ar passa para o sangue atravessando estas estru-
turas e o dióxido de carbono (CO2) se difunde em direção contrária, sendo que a
liberação do CO2 a partir de H2CO3 é catalisada pela enzima anidrase carbônica.
Pulmões
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A circulação pulmonar ou circulação funcional traz o sangue desoxigenado
do ventrículo direito pela artéria pulmonar, sendo que o sangue oxigenado deixa
o pulmão pelas veias pulmonares. Os vasos da circulação funcional só se re-
solvem em uma rede capilar ao redor dos alvéolos, permitindo a troca gasosa
nesta região.
O segundo suprimento vascular é a circulação bronquial ou circulação nutrido-
ra. Na circulação nutridora, o sangue oxigenado é levado pela artéria brônquica
(ramos da aorta) para nutrir todo o parênquima pulmonar e deixa o parênquima
pulmonar pela veia brônquica. Os ramos da artéria brônquica acompanham a
árvore brônquica, não ultrapassando os limites dos bronquíolos respiratórios.
Inervação pulmonar
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Imagens Histológicas
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Fig. 14: Na região cervical, a traqueia, apresenta íntima relação com o esôfago (E).
Nesta região o anel da traqueia é interrompido, formando uma figura em forma de
"C", sendo que as suas extremidades são unidas pelo músculo traqueal (M).
O músculo traqueal é formado pela reunião de células musculares do tipo liso, as
quais se inserem no tecido conjuntivo do pericôndrio, que envolve a peça de carti-
lagem hialina (C).
Coloração: Hematoxilina-Eosina.
29
Fig. 15: Detalhe da mucosa da traqueia. O epitélio pseudoestratificado cilíndrico ci-
liado com células caliciformes () repousa numa lâmina própria (Lp) fibroelástica.
Notar a porção secretora de glândulas serosas (g) da submucosa.
Coloração: Hematoxilina-Eosina
30
Fig. 16: O brônquio intrapulmonar é revestido por epitélio respiratório (E), susten-
tado por um tecido conjuntivo frouxo, constituindo a mucosa bronquial, a qual se
apresenta pregueada.
A peça de cartilagem hialina (C) encontra-se fragmentada e o músculo liso (m) se
dispõe como uma camada descontínua, entre a mucosa e a submucosa.
O tecido conjuntivo da submucosa se continua com aquele da adventícia.
A porção secretora de glândulas serosas (g) é observada na submucosa, sendo que o
ducto excretor () interrompe a camada de músculo liso, indo se abrir na superfície
do epitélio.
A = alvéolos
Coloração: Hematoxilina-Eosina
31
Fig. 17: Brônquio intrapulmonar no interior do parênquima pulmonar.
Observe que no brônquio intrapulmonar as peças de cartilagem hialina (C) se orga-
nizam em placas irregulares.
V = vaso sanguíneo
A = alvéolos se associando, formando sacos aleolares.
Coloração: Hematoxilina-Eosina
32
Fig. 18: Bronquíolo terminal (Bt) se ramificando e dando origem à bronquíolos res-
piratórios (Br).
No bronquíolo terminal, o epitélio varia de cilíndrico à cúbico simples. O tecido
conjuntivo subepitelial é escasso e fibras musculares lisas () se dispõem concen-
tricamente, constituindo o músculo broquiolar.
No bronquíolo respiratório, a parede é descontínua, estando interrompida por alvé-
olos pulmonares ().
Coloração: Hematoxilina-Eosina
33
Fig. 19: Bronquíolo respiratório.
O epitélio que reveste o bronquíolo respiratório (Br) é do tipo cúbico simples e o
tecido conjuntivo subepitelial é bastante escasso.
A parede é descontínua devido a presença de vários alvéolos () que se abrem par
a luz bronquiolar.
Coloração: Hematoxilina-Eosina
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Fig. 20: Notar fibras elásticas (), coradas em marrom, distribuídas ao redor de va-
sos (V) e por todo o parênquima pulmonar.
35
Fig. 21: Detalhe do parênquima pulmonar, onde se observa parte de um bronquíolo
(B) e vários alvéolos.
Revestindo a parede alveolar é possível notar células pavimentosas [ou pneumócito
tipo I ()], células septais (pneumócito tipo II ()], além de macrófagos ().
Coloração: Hematoxilina-Eosina
36
Fig. 22: Detalhe os septos interalveolares.
Nesta preparação, não é possível distinguir todos os elementos, mas é possível visu-
alizar capilares sanguíneos, além das células pavimentosas ou pneumócito tipo I ()
e célula septal (pneumócito tipo II () que revestem os alvéolos.
Coloração: Hematoxilina-Eosina
37
Literatura
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