Você está na página 1de 9

Dafne Moura – B19

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
FORMAÇÃO DO CORAÇÃO:

FORMAÇÃO DO TUBO ENDOCÁRDICO ÚNICO:

→ Começa com as células endocárdicas


(angioblastos). Elas formam cistos, que se unem e
formam um tubo em forma de ferradura. (3ª
→ O dobramento vertical é responsável por
semana do desenvolvimento)
transportar o coração da região cefálica para a
→ Esse tubo em foram de ferradura é formado por
ventral.
células endoteliais e é circundado por mioblastos:
→ O dobramento lateral é responsável por unir os
campo cardiogênico (por cima da placa neural).
tubos cardíacos.
→ Por ter esse formato, quanto o embrião faz o
dobramento lateral dele, dois tubos cardíacos se
fundem. FORMADO POR (DE DENTRO PARA FORA):
→ O tubo cardíaco é formado por endotélio, rodeado
por uma camada acelular, formada por uma geleia
cardíaca (ácido hialurônico). Por fora da geleia há a
formação do músculo cardíaco.
→ Camada interna: tubo endotelial delgado
(endocárdio).
→ Camada média: tecido conjuntivo gelatinoso rico
em ácido hialurônico (geléia cardáica).
→ Faz uma fusão em sentido crânio-caudal, começa → Camada externa: miocárdio primitivo (miocárdio).
na extremidade cefálica. → Epicárdio/Pericárdio visceral, derivado de células
→ Ao se alongar, o coração dobra-se sobre si mesmo, mesoteliais da superfície do seio venoso que se
formando um “S”. espalham sobre o miocárdio.

→ Antes mesmo do tubo neural se fechar, o coração


já começa a bombear sangue (22 dias).

MESOCÁRDIO DORSAL:
→ O mesocárdio dorsal prende o coração à parede
dorsal do coração na cavidade pericárdica.

1
Dafne Moura – B19

→ Quando o mesocárdio dorsal se degenera, o • Seio venoso: recebe sangue das veias
coração passa a ficar preso apenas em suas umbilicais, vitelínicas e cardinais comuns.
extremidades cranial e caudal. Durante esse
processo, o coração está gradativamente se
invaginando para a cavidade pericárdica.
→ A

FORMAÇÃO DO ÁTRIO DIREITO:

→ A partir do desenvolvimento do seio venoso


direito.
comunicação que resta entre o lado direito e → O seio venoso esquerdo forma o seio coronário.
esquerdo da cavidade pericárdica se chama Seio → A entrada do sangue vai ser todo pelo lado direito.
Pericárdico Transverso. → A parede lisa do átrio direito adulto é proveniente
do seio venoso direito. A parede rugosa/aurícula é
FLUXO SANGUÍNEO: proveniente do que restou da superfície interna
anterior do átrio direito primitivo.
→ O sentindo do fluxo sanguíneo: seio venoso direito
e esquerdo > átrio > ventrículo > bulbo cardíaco >
tronco arterial > saco aórtico > artérias aortas.
→ O sangue chega no seio venoso através das veias
cardianais comuns (drenaram o embrião), das veias
umbilicais (originados da placenta em formação) e
das veias vitelínicas (drenaram a vesícula
umbilical).
→ Ao passar pelas artérias aortas, o sangue é dividido
para o embrião, para a vesícula umbilical e para a FORMAÇÃO DO ÁTRIO ESQUERDO:
placenta.
→ Se desenvolve a partir da incorporação das veias
pulmonares primitivas.
→ Inicialmente, uma única veia pulmonar desemboca
no átrio esquerdo.
→ Essas veias adquirem conexão com veias dos
brotos pulmonares em desenvolvimento.
→ A veia pulmonar e seus ramos são incorporados ao
átrio esquerdo, formando grande parte da parede
lisa do átrio esquerdo.
ANATOMIA E DOBRAMENTO CARDÍACO:
→ No início, apenas 1 veia desemboca no átrio
→ O coração tubular é composto por: esquerdo, por fim serão 4.
• Bulbo cardíaco: tronco arterial + cone → O átrio primitivo não cresce, mas sim a parte lisa de
arterial + cone cardíaco. cada átrio.
• Ventrículo. → O átrio primitivo forma as aurículas, são as porções
• Átrio. rugosas dos átrios definitivos.
2
Dafne Moura – B19

→ Uma membrana (Septo Primum) no céu dos átrios


começa a crescer em sentindo crânio-caudal.

→ Essa membrana quase se fusiona com os coxins


endocárdicos. O buraco entre eles é chamado
SEPTAÇÃO DO CANAL ATRIOVENTRICULAR: Forame Primum.
→ O sangue oxigenado precisa passar do AD para o AE
→ Tem início na 4ª semana e termina na 8ª. porque quase nenhum sangue chega dos pulmões
→ Formação dos coxins endocárdicos (células do para o AE.
mesênquima) que se proliferam nas paredes → Apoptose da região central do septo primum
dorsais e ventrais do canal AV e invadem o coração. forma, um secundo forame, o Forame Secundum,
acima do Forame

→ Após a formação do Forame Secundum, o Septo


→ Eles não fecham totalmente, para permitir a
Primum fecha o Forame Primum e se junta com o
passagem do sangue.
coxim endocárdico.
→ Divide o canal AV em direito e esquerdo.

→ Começa a ter o crescimento no céu e no chão do


átrio do Septo Secundum. O crescimento não é
completo, o buraco que resta se chama Forame
Oval.

SEPTAÇÃO DO ÁTRIO PRIMITIVO:

3
Dafne Moura – B19

→ A parte superior do Septo Primum degenera.


→ A porção superior do Septo Secundum se sobrepõe
ao Forame Secundum.
→ As cristas se unem e formam uma parede
→ A parte remanescente do Septo Primum, ligada aos espiralada em 180º: o septo aorticopulmonar.
coxins endocárdicos, forma a Válvula do Forame
Oval.

→ Pelo Septo Secundum ser relativamente rígido,


quando o sangue tenta voltar do AE para o AD, a → A orientação em espiral é causada em parte pela
válvula se fecha. corrente de sangue vinda dos ventrículos.
→ Esse tipo de separação permanece até o → O septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterial
nascimento, quando a válvula do forame oval se em dois canais arteriais: a aorta e o tronco
funde com o septo secundum (fossa oval). pulmonar.
SEPTAÇÃO DO VENTRÍCULO PRIMITIVO:

→ É formada uma crista muscular interna – septo


interventricular muscular cresce no assoalho do
ventrículo.
→ Até a 7ª semana existe um forame interventricular,
que permite a comunicação entre os ventrículos.
→ As cristas bulbares, as cristas truncais e os coxins
endocárdicos se fusionam para formam a parte
membranosa do septo interventricular.

SEPTAÇÃO DO BULBO CARDÍACO E TRON CO


ARTERIOSO:

→ Na 5ª semana formam-se cristas bulbares no bulbo


cardíaco a partir da proliferação ativa das células
mesenquimais nas paredes da cavidade.
→ Formam-se cristas truncais no tronco arterioso
contínuas com as cristas bulbares.
→ Ambas as cristas derivam de células mesenquimais
da crista neural.

4
Dafne Moura – B19

Obs: Destino do Bulbo Cardíaco


→ O que anteriormente era mais uma câmara do
coração primitivo, vai se tornar uma parte dos
ventrículos.
→ No ventrículo direito, o bulbo se torna o cone
arterial (parte lisa logo antes do óstio do tronco
pulmonar).
→ No ventrículo esquerdo, o bulbo se torna a parte
da cavidade ventricular logo abaixo da válvula
aórtica

CONTRIBUIÇÃO DAS CÉLULAS DA CRISTA


NEURAL:
FORMAÇÃO DAS VALVAS SEMILUNARES:
→ Atravessam o 3º, 4º e 6º arcos faríngeos. Invadem
a região de saída do coração. → São formadas a partir da proliferação de tecido
→ Contribuem para a formação de: subendocárdico em torno dos orifícios da aorta e
• Coxim endocárdico no cone cardíaco. do tronco pulmonar.
• Coxim endocárdico no tronco arterial. → A superfície superior é escavada (setas), formam-
→ Malformações associadas: se três válvulas delgadas.
• Tetralogia de Fallot.
• Estenoses pulmonares, tronco artéria
persistente.
• Transposição dos grandes vasos.

FORMAÇÃO DAS VALVAS


ATRIOVENTRICULARES:

→ Quando a septação do tronco arterioso está quase


completa, começa a formação das valvas
FORMAÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS:
atrioventriculares e semilunares.
→ A valva mitral se forma em torno do canal
atrioventricular esquerdo.
→ A valva tricúspide se forma à direita do canal.
→ Se desenvolvem a partir de proliferações
localizadas de tecido mesenquimal ao redor dos
canais AV.
→ A corrente sanguínea debasta o tecido sobre a
superfície ventricular dos canais, formam-se valvas
presas à parede ventricular por cordões
musculares.
→ Os cordões musculares degeneram e são
substituídos por cordões de tecido conjuntivo
denso = cordas tendíneas presas e espessas → Vasculogênese: só ocorre no embrião. Surgimento
trabéculas na parede do ventrículo (músculos de um vaso onde não havia nada = angioblastos.
papilares). → Angiogênese: inicia em um vaso preexistente.

5
Dafne Moura – B19

→ Enquanto a notocorda está estimulando a Isso alarga a veia vitelínica direita, formando o canal
formação da placa neural, no saco hepatocardáico direito.
viteliníco/vesícula umbilical há a multiplicação de → Esse canal forma a porção hepatocardíaca da veia cava
suas células mesenquimais, formando ilhas inferior.
sanguíneas em sua parede. Essas ilhas formam um → Anastomoses ao redor do duodeno formam um único
tubo endotelial, que seria como vasos primitivos. vaso: veia porta.
(Vasculogênese) → A veia vitelina direita forma a veia mesentérica
superior.

VEIAS UMBILICAIS:
→ Levam sangue oxigenado da placenta para o seio
venoso.
→ Cresce ao redor dos dois lados do fígado.
→ Suas porções proximais (perto do coração) e a veia
umbilical direita são degeneradas. Dessa forma, a
placenta perde contato direto com o coração.
→ A veia umbilical esquerda passa a ser a única fonte de
SISTEMA VENOSO:
muito oxigênio para o feto. Ela faz uma comunicação
→ Chegam três pares de veias ao coração tubular nos com o fígado através do Ducto venoso.
seus átrios.
→ As veias umbilicais saem do saco coriônico/futura
placenta, levam sangue ricamente oxigenado para
o feto.
→ As veias vitelínicas saem da vesícula umbilical,
levam sangue pouco oxigenado para o coração
(seio venoso).
→ As veias cardinais comuns levam o sangue pouco
oxigenado do corpo do embrião para o coração.
Fazem parte do sistema principal de drenagem do
embrião.

VEIAS VITELINAS/ONFALOMESENTÉRICAS:
→ Vem do saco vitelínico, passam pelo pedículo vitelino,
chegam no embrião, formam um plexo em torno do
intestino, passam pelo septo transverso e chegam ao → O ducto venoso permite com que a veia passe pelo
seio venoso do coração. fígado sem precisar depositar todo o seu sangue
→ O saco vitelínico vai ser incorporado ao embrião mais oxigenado nos sinusóides hepáticos. O ducto liga a a
tarde para formar a parte digestiva. veia umbilical ao canal hepatocardíaco da veia cava
→ Elas formam um plexo ao redor do duodeno. inferior.
→ Os primórdios dos sinusóides hepáticos se ligam às → No nascimento:
veias vitelínicas. • Veia umbilical esquerda é obliterada e
→ A redução do corno esquerdo do seio venoso faz com forma o ligamento redondo do fígado.
que o sangue no fígado seja recanalizado para a direita. • Ducto venoso é obliterado e forma o
ligamento venoso.

6
Dafne Moura – B19

VEIAS CARDINAIS: → Parte do saco vitelino é incorporado ao embrião para


formar o sistema digestivo. Dessa forma, as artérias
→ Uma anterior e posterior, que se juntam e formam as
vitelinas estão relacionadas com o tubo digestivo.
cardinais comuns que desembocam no seio venosos.
→ Suprem o mesentério e o intestino primitivo.
→ Drenam o corpo inteiro.
→ 3 artérias vitelinas permanecem:
→ Da 5ª a 7ª semana formam-se outros ramos
• Artéria celíaca (Para intestino anterior)
• Veias subcardinais: segmento renal da veia
• Artéria mesentérica superior (intestino
cava inferior.
médio).
• Veias sacrocardinais: veias ázigos e
• Artéria mesentérica inferior (intestino
hemiázigos.
posterior).
• Veias supracardinais: veia ilíaca direita.
→ Na 8ª semana, as veias cardinais anteriores se unem
ARTÉRIAS UMBILICAIS:
para formar a veia braquiocefálica esquerda.
→ As veias cardinais posteriores: → Levam sangue pouco oxigenado do corpo para a
• Esquerda: veia intercostal superior placenta.
esquerda. → Durante a 4ª semana, cada artéria umbilical forma uma
• Direita e esquerda: vasos do mesonefro, conexão secundária com o ramo dorsal da aorta =
porém desaparecem. Nos adutlos: raiz da artéria ilíaca comum.
veia ázigo e veias ilíacas comuns. → Após o nascimento são formadas as artérias ilíacas
→ Mesonefro: rim primitivo internas e as artérias vesicais superiores.

VEIA CAVA INFERIOR: ARCOS AÓRTICOS E SEUS DERIVADOS:

→ Dividida em 4 segmentos: → Surgem do saco aórtico e


• Segmento hepático: da veia hepática e terminam nas aortas dorsais.
sinusóides hepáticos. → Inicialmente temos 1 par de
• Segmento pré-renal: da veia subcardinal aortas dorsais por todo
direita. comprimento do embrião.
• Segmento renal: anastomose da veia sub e Depois, fundem-se
supracardinal. caudamente aos arcos
• Segmento pós-renal: da veia supracardinal aórticos em uma aorta dorsal
direita. ÚNICA.
→ O que eu preciso entender: precisa ter uma → Formam-se 6 pares de arcos
sinalização muito bem ordenada e programada no aórticos, mas não
tempo e no espaço para que os vasos surjam. simultaneamente. Quando o 6º par se forma, os 2
primeiros já degeneraram.
SISTEMA ARTERIAL:
DERIVADOS DO 1º PAR DE ARCOS AÓRTICOS:
→ Saindo do coração, há o saco aórtico, que se ramifica
em arcos aórticos. Cada arco aórtico acompanha um → A maior parte degenera.
arco faríngeo. → Da origem às artérias maxilares (orelhas, dentes,
→ As artérias umbilicais levam sangue pobremente músculos dos olhos, face).
oxigenado para o saco coriônico.
→ As artérias vitelínicas suprem a vesícula umbilical. Mais DERIVADOS DO 2º PAR DE ARCOS AÓRTICOS:
tarde, o intestino primitivo. → Sua porção dorsal da origem às artérias estapédicas
(estribo) e hioides.
ARTÉRIAS VITELINAS:
→ Maior parte também degenera.
7
Dafne Moura – B19

DERIVADOS DO 3º PAR DE ARCOS AÓRTICOS: Obs: A assimetria dos nervos vagos é causada pela
formação do tronco pulmonar. O nervo vago esquerdo
→ Porção proximal: da origem às artérias carótidas
fica “preso” e não consegue subir como o do lado
comuns.
direito.
→ Porção distal: da origem às artérias carótidas
internas.
→ Um broto do 3º arco da origem também às artérias
carótidas externas.

DERIVADOS DO 4º PAR DE ARCOS AÓRTICOS:


→ Arco Esquerdo: parte do arco da aorta.
→ Arco Direito: porção proximal da artéria subclávia
direita.

DERIVADOS DO 5º PAR DE ARCOS AÓRTICOS:


→ Ou degenera ou nem se forma.

DERIVADOS DO 6º PAR DE ARCOS AÓRTICOS:


CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL:
→ Arco Esquerdo: sua porção proximal forma a artéria
pulmonar esquerda. Sua porção distal forma o ducto
arterioso, que faz a ligação entre tronco pulmonar e
aorta descendente.
→ Arco Direito: sua porção proximal forma a artéria
pulmonar direita. Sua porção distal degenera.

NÃO ESQUECER:

4º PAR → ARCO AÓRTICO.

6º PAR → ARTÉRIA PULMONAR E DUCTO


ARTERIOSO.

→ 3 estruturas importantes:
• DUCTO VENOSO (liga veia umbilical à veia
cava inferior, passando por dentro do
fígado), serve para impedir com que altas
pressões cheguem no coração (consegue
desviar o sangue para o fígado).
• FORÂME OVAL (liga átrio direito ao átrio
esquerdo).

8
Dafne Moura – B19

• DUCTO ARTERIOSO (liga artéria pulmonar → A contração acontece devido a liberação de


esquerda à artéria aorta). Protege o pulmão Bradicinina pelos pulmões durante a sua inflação.
de um aumento de pressão muito grande. → A liberação da bradicinina tem relação direta com a
→ O ducto arterioso deve estar na porção descendente da concentração de oxigênio.
aorta, para garantir um sangue mais oxigenado para • Na vida fetal, havia baixa concentração de
cabeça e pescoço (cérebro). oxigênio, então não havia o estímulo da
→ Passam duas artérias e uma veia umbilical no cordão bradicinina, mas sim das prostaglandinas
umbilical. do feto. As prostaglandinas mantêm o
ducto arterioso aberto. (A placenta produz
prostaglandinas)
• Ao nascer, com o aumento da concentração
de oxigênio no bebê, há a liberação de
bradicinina e inibição das prostaglandinas.
(a fonte placentária de prostaglandinas é
retirada).
→ A pressão parcial de oxigênio também contribui na
FECHAMENTO DAS ARTÉRIAS UMBILICAIS:
constrição do canal arterial pela própria diferença de
→ CONTRAÇÃO DA MUSCULATURA LISA das paredes pressão.
por estímulos térmicos e mecânicos, além da alteração → Forma o ligamento arterioso.
na tensão de oxigênio.
→ Se fecham funcionalmente alguns minutos após o COMPOSIÇÃO DO DUCTO ARTERIOSO:
nascimento – fechamento fibroso 2 a 3 meses.
→ Difere da do tronco pulmonar adjacente e da aorta.
→ Partes distais: formam os ligamentos umbilicais
→ Também é uma artéria, possui 3 túnicas.
mediais.
→ A sua camada média (músculo liso) é organizada de
→ Partes proximais: formam as artérias vesicais
forma espiralada para direita e para esquerda (efeito
superiores.
constritor muito efetivo).
FECHAMENTO DA VEIA UMBILICAL E DO DUCTO → A camada íntima é mais espessa que a das outras
VENOSO: artérias e contém uma quantidade maior de substância
mucoide.
→ Logo depois do fechamento das artérias umbilicais – o
sangue da placenta pode entrar no recém-nascido FECHAMENTO DO FORAME OVAL:
algum tempo depois do nascimento.
→ A maior pressão no átrio esquerdo com fluxo
→ Veia umbilical forma o ligamento redondo do fígado.
sanguíneo pulmonar aumentado devido à queda da
→ Ducto venoso forma o ligamento venoso.
resistência vascular pulmonar.
FECHAMENTO DO DUCTO ARTERIOSO: → A diminuição da pressão no átrio direito pela oclusão
da circulação placentária.
→ Quase imediatamente após o nascimento.
→ A 1ª respiração pressiona o septo primário contra o
→ Através da CONTRAÇÃO DA PAREDE MUSCULAR da
septo secundário. Nos primeiros dias de vida essa
túnica média do ducto.
oclusão é reversível.
→ Pode permanecer uma pequena ligação nas primeiras
→ Períodos de cianose no recém-nascido em crises de
24-48h.
choro (reversão do gradiente de pressão da direita
→ Após 2-3 semanas, há a formação de um tecido
para a esquerda).
conjuntivo. Substitui as fibras musculares por fibrose.
→ Obliteração mecânica após um ano.
Fechamento permanente.

Você também pode gostar