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Angiologia

TIPOS DE VASOS
SANGUÍNEOS

• Artérias - vasos que


transportam sangue para as
extremidades.
• Veias - vasos que transportam
sangue para o coração.
• Capilares - vasos sanguíneos
microscópicos que permitem
trocas entre o sangue e os
tecidos.
Estrutura dos Vasos
Sanguíneos

• Túnica externa (adventicia):


• Camada mais externa constituída
basicamente por tecido conjuntivo.
• Pequenos filetes nervosos e vasculares
⇨ destinados à inervação e à irrigação
das artérias.
• Função: consolidar, proteger e evitar o
excesso de distensão.
Estrutura dos Vasos
Sanguíneos
• Túnica Média:
• Camada intermédia composta por fibras
músculares lisas
• Escassa quantidade de tecido elástico
• Presente na maioria das artérias.
• Função: dilatação e constrição dos vasos
sanguíneos
• Vasodilatação ⇨ alargamento do
raio
• Vasoconstrição ⇨ estreitamento do
raio
Estrutura dos Vasos
Sanguíneos
• Tunica Interna (íntima):

• Camada mais interna

• Epitélio pavimento simples


(endotélio), sem interrupção
Fluxo de sangue através dos
tecidos • Do coração, o sangue flui
para:
• Aorta
• Artérias
• Arteríolas
• Capilares
• Vénulas
• Veias
• Veias Cava Superior e
Inferior
• Retorna ao coração
• Artérias elásticas ou de grande calibre (condutoras)
Artérias • Artérias musculares ou de médio calibre (distribuidoras)
• Arteriolas
Artérias e Arteríolas
• Paredes grossas e flexíveis ⇨ resistência ao fluxo
sanguíneo.

• Arteríolas

• Túnica íntima (endotélio + camada


subendotelial + membrana limitante
interna, nem sempre visivel).

• Túnica media (1 a 2 camadas de células


musculares lisas) + membrana limitante
externa, nem sempre visível.

• Túnica adventícia pouco desenvolvida.

• Poucas fibras elásticas


Veias e Vénulas

• Paredes mais finas (tunicas interna e


média) e válvulas que permitem a
circulação do sangue num único
sentido.

• Vénulas fundem-se para formar


veias.
Capilares Sanguíneos

• Paredes muito finas, constituída somente por


uma camada de células.

• Em regra geral: estabelecem a ligação entre


vênulas e arteríolas.

• Local onde ocorre a troca de substâncias.

• Esfíncteres pré-capilares regulam o fluxo


sanguíneo.
Angiologia
Cabeça
Artéria Carótida
• A artéria carótida direita surge da artéria
braquiocefálica direita e dirige-se ao cérebro ao
longo do lado direito do pescoço.

• A artéria carótida comum esquerda surge do arco


aórtico e dirige-se ao cérebro ao longo do lado
esquerdo do pescoço.

• As artérias carótidas comuns direita e esquerda


dividir-se-ão em artéria carótida externa e
interna.
Artéria Carótida
Externa

• Irriga pescoço e face.

• Ramos colaterais: artéria tiroídea

superior, artéria lingual, artéria

facial, artéria occipital, artéria

auricular posterior e artéria

faríngea ascendente.

• Ramos terminais: artéria

temporal e artéria maxilar.


Alça Posterior do
Polígono de Willis
• O cérebro é suprido de sangue por uma rede
vascular chamada Polígono de Willis.

• As artérias vertebrais direita e esquerda tem


origem nas artérias subclávia direita e esquerda,
respetivamente, e dirigem-se ao cérebro através
do buraco transverso das vértebras cervicais.

• Na base do cérebro, as artérias vertebrais direita


e esquerda convergem para formar a artéria
basilar.

• A artéria basilar divide-se na base do cérebro


para formar uma artéria comunicante posterior
direita e esquerda.
Alça Anterior do Círculo
de Willis
• A artéria carótida direita surge da artéria braquiocefálica direita e
dirige-se ao cérebro ao longo do lado direito do pescoço.
• A artéria carótida comum esquerda surge do arco aórtico e dirige-
se ao cérebro ao longo do lado esquerdo do pescoço.
• As artérias carótidas comuns direita e esquerda dividir-se-ão em
artéria carótida externa e interna.
• As carótidas externas direita e esquerda vão irrigar as estruturas
da cabeça e da face, enquanto as artérias carótidas internas
direita e esquerda suprirão o cérebro.
• Quando as artérias carótidas internas direita e esquerda atingem
a base do cérebro, dão origem a uma respetiva artéria
comunicante anterior direita e esquerda.
• As artérias comunicantes anteriores, direita e esquerda, formam a
alça anterior do Polígono de Willis.
• O Polígono de Willis fornece todas as partes do cérebro com um
suprimento de sangue constante e uniforme.
Drenagem do Sangue
da Cabeça e Cérebro

• Veia Jugular Externa (Drt e


Esq) → Drena Sangue da
Cabeça e Face

• Veia Jugular Interna (Drt e


Esq) → Drena Sangue do
Cérebro
• A rede venosa do interior do crânio é
representada por um sistema de canais
intercomunicantes denominados seios da
dura-máter.

• Seios da dura-máter:

• São verdadeiros túneis escavados na


membrana dura-máter (membrana mais
externa das meninges).

• Estes canais são forrados por endotélio.

• Os seios da dura-máter podem ser


divididos em seis ímpares e sete pares.

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• SEIOS ÍMPARES (6):

• 3  relacionados com a calvária craniana

• 3  relacionados com a base do crânio.

• Seios da calvária craniana:

1. Seio sagital superior: situa-se no bordo superior e acompanha a foice

do cérebro em toda a sua extensão.

2. Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores do bordo inferior

da parte livre da foice do cérebro.

3. Seio recto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do

cerebelo.

• Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é

formada pelas veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na

confluência dos seios.

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1.Seio esfenoparietal: ocupa o bordo
SEIOS PARES: situados na base posterior da asa menor do osso esfenóide.

do crânio 2.Seio cavernoso: disposto no sentido


ântero-posterior, ocupa cada lado da sela
turca.

2.1 Recebe anteriormente:

Veia oftálmica + Veia média profunda


do cérebro + Seio esfenoparietal

2.2 Posteriormente continua com os


seios petrosos superior e inferior.

3.Seio petroso superior: estende-se do seio


cavernoso até ao seio transverso, situa-se
no bordo superior da parte petrosa do
temporal.

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4. Seio petroso inferior: com origem na
extremidade posterior do seio cavernoso,
recebe parte do plexo basilar, indo
terminar no bulbo superior da veia jugular
interna.

5. Seio transverso: tem origem na


confluência dos seios e percorre o sulco
transverso do osso occipital, até à base
petrosa do temporal, onde recebe o seio
petroso superior e continua com o seio
sigmóide.

6. Seio sigmóide: ocupa o sulco do mesmo


nome, o qual faz um verdadeiro "S" no
bordo posterior da porção petrosa do
temporal, terminando no bulbo superior
da veia jugular interna, após atravessar o
buraco jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio
sigmóide, sendo que o seio petroso inferior
atravessa o buraco jugular para ir desembocar
naquela veia.

7. Seio occipital: origina-se perto do buraco


magno (buraco occipital) e localiza-se de
cada lado do bordo posterior da foice do
cerebelo.

Posteriormente termina na confluência dos


seios ao nível da protuberância occipital
interna.

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Face • Normalmente as veias
tiróidea superior, lingual,
facial e faríngica
anastomosam-se e formam
um tronco comum que vai
desembocar na veia
jugular interna.
• O plexo pterigoídeo
recolhe o sangue do
território vascularizado
pela veia maxilar, inclusive
de todos os dentes,
mantendo a anastomose
com a veia facial e com o
seio cavernoso.

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• Diversos ramos do plexo
pteridoídeo anastomosam-se
Face com a veia temporal
superficial ⇨ veia
retromandibular.
• Veia retromandibular + veia
auricular posterior ⇨ veia
jugular externa.
• A cavidade orbital é drenada
pelas veias oftálmicas
superior e inferior que vão
desembocar no seio
cavernoso.
• A veia oftálmica superior
mantém a anastomose com o
início da veia facial.

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Pescoço:

• Descendo pelo pescoço, observam-


se quatro pares de veias jugulares.

• Veia jugular interna

• Veia jugular externa

• Veia jugular anterior

• Veia jugular posterior

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Pescoço:

• Veia jugular interna: vai anastomosar-se com a • Veia jugular externa: desemboca na veia
veia subclávia para formar o tronco subclávia.
braquiocefálico venoso. 30
Pescoço:

• Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao • Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do
nível da região supra-hioídea e desemboca na occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir
terminação da veia jugular externa. desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está
situada profundamente.
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Angiologia
Tórax e Abdómen
ARTÉRIA AORTA
• É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3
cm.

• Quatro divisões principais: aorta ascendente, o arco


da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal.

• A parte da aorta que emerge do ventrículo


esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta
ascendente.

• A aorta é o principal tronco das artérias sistémicas.


• Na porção ascendente, a artéria aorta ramifica-se em duas artérias coronárias, uma
direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.

• 2 artérias coronárias fornecem miocárdio.

• 0,7 a 1 cm das cúspides aórticas.


Circulação Coronária

As artérias coronárias direita e esquerda ramificam-se


para suprir o músculo cardíaco.
Artéria Coronária Esquerda • Passa entre a aurícula
esquerda e o tronco
pulmonar.
• Divide-se em dois ramos:
ramo interventricular
anterior (ramo descendente
anterior esquerdo) e um
ramo circunflexo.
• O ramo interventricular
anterior passa ao longo do
sulco interventricular em
direção ao ápice do coração
e supre ambos os
ventrículos.
Artéria Coronária
Direita
Artéria Coronária Direita

• Após originar o ramo marginal, curva-se para


esquerda e contínua ao longo do sulco coronário até
à face posterior do coração

emite a grande artéria interventricular posterior que desce no


sulco interventricular posterior em direção ao ápice do
coração, suprindo ambos os ventrículos.

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Seio Coronário e
veias Cardíacas:
• O seio coronário é a principal veia do
coração.

• Recebe quase todo o sangue venoso do


miocárdio.

• Fica situado no sulco coronário e abre-se na


aurícula direita.

• É um amplo canal venoso para onde


drenam as veias.

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Seio Coronário e veias
Cardíacas:
• A artéria aorta encurva-se formando um
arco para a esquerda e dá origem a três
artérias:
• tronco braquiocefálico divide-se em
artéria carótida comum direita e
subclávia direita
• carótida esquerda e subclávia
esquerda (2º e 3º ramo,
respetivamente)
1 - Tronco braquiocefálico arterial
2 - Artéria carótida comum esquerda
3 - Artéria subclávia esquerda

O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias:


4 - Artéria carótida comum direita
5 - Artéria subclávia direita

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Arco da Aorta
Relações Anatómicas
• Anteriormente e à esquerda - pleura, diafragma
pulmonar, vasos pericardicofrénicos e nervo
vago.
• Posteriormente e à direita - traquéia, esófago,
nervo recorrente esquerdo, ducto torácico, plexo
cardíaco profundo.
• Superiormente - três ramos, veia braquiocefálica
esquerda e timo.
• Inferiormente - artéria pulmonar, ligamento
arterial, nervo recorrente esquerdo, brônquio
principal esquerdo e plexo cardíaco superficial.
Aorta • Após o arco aórtico…

Torácica • No bordo inferior de T4,


dirige-se para baixo no lado
esquerdo da coluna vertebra,
e em seguida, à frente.

• Passa através do hiato


aórtico o diafragma, ao nível
da vértebra T12 para entrar na
cavidade abdominal.
Aorta Torácica – Ramos Principais
Ramos parietais (nutrem a parede dos órgãos)
Nove pares de artérias intercostais posteriores

Artéria subcostal (um par)


Para nove espaços intercostais inferiores e parte superior
da parede abdominal;

Artérias frénicas superiores


suprem a superfície superior do diafragma.

Veia Intercostal Posterior


Artéria Intercostal Posterior
Nervo Intercostal
Aorta Torácica – Ramos
Principais
• Ramos viscerais (nutrem os órgãos)
• Ramos bronquiais (um ou dois para cada
pulmão)

• Ramos esofágicos

• Ramos pericárdicos

• Ramos mediastinais
Aorta Torácica – Relações
Anatómicas
• Anteriormente - raiz esquerda do pulmão,
pericárdio e esófago

• Posterior - Veia hemiázigo, Veia Hemiázigos


acessória

• Direita - Veia ázigos e ducto torácico

• Esquerda - pleura mediastínica


Aorta Torácica

Fornece ramos para:


• pericárdio, esófago, brônquios,
diafragma, músculos intercostais e
torácicos, glândula mamária, pele,
vértebras e medula espinhal
R. external R. internal L. external L. internal
carotid artery carotid artery carotid artery carotid artery

R. common carotid L. common carotid


R. vertebral L. vertebral
– right side of head and neck – left side of head and neck

R. axillary R. subclavian Brachiocephalic L. subclavian L. axillary


– neck and – head, neck, and – neck and L.
R. upper limb R. upper limb Aortic arch upper limb
Arteries of
Arteries of
R. upper Ascending aorta L. upper
limb – L. ventricle to sternal angle limb

L. and R. coronary Thoracic aorta T5–T12 (diaphragm)


arteries
L. ventricle of heart

Visceral branches Parietal branches

Mediastinal Esophageal Bronchial Pericardial Posterior intercostals Superior phrenics


– posterior – esophagus – lungs and – pericardium – intercostal muscles, spinal – posterior and superior
media- bronchi cord, vertebrae, pleurae, skin diaphragm
stinum
Diaphragm

Abdominal aorta T12 (diaphragm)–L4


Visceral branches Parietal branches

Gonadal Suprarenal Superior Celiac trunk Inferior phrenics Lumbars Median sacral
– testes or – adrenal and inferior – liver – inferior diaphragm – posterior – sacrum
ovaries glands mesenterics – gallbladder abdominal – coccyx
and – small – spleen wall
Renal intestine – stomach
– kidneys – colon – esophagus
– duodenum

R. common iliac L. common iliac


– pelvis and R. lower limb – pelvis and L. lower limb
Arteries of R. lower limb Arteries of L. lower limb

Schematic flowchart
• Surge inferiormente a partir da
Artéria Torácica Interna primeira parte da artéria
subclávia, aproximadamente 2
cm acima da extremidade
esternal da clavícula.
• Desce por trás das primeiras 6
cartilagens costais, a 1 cm do
bordo lateral do esterno e
divide-se ao nível do 6º espaço
intercostal em artérias
musculofrénica e epigástrica
superior.
VEIAS DO TÓRAX:

• Seio coronário que se abre diretamente na


aurícula direita.

• Sistema de ázigos.

• As veias do sistema de ázigo recolhem a


maior parte do sangue venoso das paredes
do tórax e do abdómen.

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• Do abdómen o sangue venoso
sobe pelas veias lombares
VEIAS DO TÓRAX: ascendentes; do tórax é
recolhido principalmente por
todas as veias intercostais
posteriores.

• O sistema de ázigo forma um


verdadeiro "H" anteriormente
aos corpos vertebrais da
porção torácica da coluna
vertebral e junta-se à veia
cava superior acima da raiz do
pulmão direito entre T4 a T5.
Veia Ázigos

• O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos.

• O ramo horizontal é anastomótico, liga os dois segmentos


do ramo esquerdo com o ramo vertical direito.

• O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo


horizontal em dois segmentos, um superior e outro
inferior.
Veia Ázigos
• Segmento superior desse ramo

recebe o nome de hemiázigo

acessória.

• Segmento inferior do ramo vertical

esquerdo é constituído pela veia

hemiázigos.
Veia Ázigos
• Recebe as intercostais posteriores direitas e
veias subcostais, além de algumas veias
brônquicas, esofágicas e pericárdicas e veias
hemiázigos
• Tributárias – Veia hemiázigos e veia hemiázigos
acessória, que recebem a maioria das veias
intercostais posteriores esquerdas e veias
brônquicas esquerdas.
Traqueia
Nervo Vago Esquerdo Veia Cava Superior
Arco da Veia Ázigos Nervo Frénico &
Artéria Pericardicofrénica
Veia Ázigos
Brônquio
Tronco Simpático

Esófago Pericárdio

Veia Cava Inferior


Artéria Aorta -
Porção Abdominal:

• Ao atravessar o hiato aórtico do


diafragma até ao nível L4, onde
termina, a aorta é representada
pela porção abdominal.

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Aorta Abdominal

• Ramos:
• Três ramos viscerais anteriores não
pareados.
• Três ramos viscerais laterais pareados.
• Cinco ramificações da parede abdominal
lateral pareadas.
• Dois ramos terminais (um não pareado).
Tronco Celíaco
• Um dos três ramos anteriores da aorta
abdominal.

• Distribuição: fígado, baço, estômago,


duodeno.

• Proximidade do fígado, baço, veia cava


inferior e pâncreas
• Artéria Gástrica Esquerda
• Artéria Esplénica
• Artéria Hepática Comum
Artéria Gástrica
Esquerda
• Para o esófago inferior.

• Para menor curvatura do


estômago.

• Pequeno epíplon

• Anastomose com gástrica


direita proveniente da
artéria hepática comum.
• Ramos pancreáticos
• Artérias gástricas curtas
(6).
• Ramos esplênicos (6).
• Artéria gastroepiplóica
esquerda:
• Percorre a grande
curvatura do
estômago.
• Entra no baço no hilo
esplênico.
Artéria Esplénica
Artéria Hepática
Comum

• Artéria Hepática Própria

• Artéria Gástrica Direita:

• Percorre a pequena
curvatura do estômago.

• Artéria Gastroduodenal
Artéria Hepática Comum
• Artéria Gastroduodenal:

• Artéria Gastroepiplóica direita:

• Percorre a grande curvatura do


estômago.

• Artéria Pancreaticoduodenal superior:

• Percorre a cabeça do pâncreas.

• Suprimento do duodeno e pâncreas.


• Artéria Hepática Própria

• Artéria Hepática Direita

• Artéria Hepática Esquerda

• Artéria Cística

Artéria Hepática Comum


Artéria Mesentérica
Superior
• Artérias jejunais.
• Percorrem o mesentério, são em
pequeno número e vascularizam todo o
jejuno.

• Artérias ileais.
• Percorrem o mesentério e vascularizam
as alças delgadas do íleo.
Artéria Mesentérica Superior
• Artéria pancreaticoduodenal inferior:

• sobe em direção ao pâncreas


envolvendo-o com ramos posteriores e
inferiores.

• junta-se à pancreaticoduodenal superior.

• Artéria cólica média:

• emite ramos que formam uma arcada


vascular que se fixa no cólon transverso,
até ao nível de flexura esplénica.
• Artéria Cólica Direita

• emite ramos que se


dirigem e formam
uma arcada vascular
no cólon
ascendente.

Artéria Mesentérica Superior


• Artéria ileocólica:

• É praticamente o ramo
terminal da mesentérica
superior irriga a parte
terminal do íleo e o ceco.

• Emite as artérias cecais


anterior e posterior além
da artéria apendicular
que vasculariza o

Artéria Mesentérica Superior apêndice vermiforme.


Artéria Mesentérica
Inferior
• Também forma uma arcada vascular extensa,
anastomosando-se com ramos terminais da
artéria cólica média e percorre as pregas do
peritoneu que se localizam no flanco
abdominal esquerdo e mesocolon sigmóide.

• Cólica esquerda:
• Suprimento do cólon descendente.
Artéria Mesentérica
Inferior

• Artéria sigmóidea (2-3).

• Suprimento do cólon
descendente e sigmóide.

• Artéria retal superior:

• Ramo terminal.

• Suprimento do reto
proximal.
Ramos Viscerais Laterais
• Suprarrenal.
• Renal:
• Tem origem na face anterior da artéria aorta entre a artéria
mesentérica superior (muito próxima) e a artéria mesentérica
inferior.
• A esquerda é mais curta que a direita e antes das artérias renais
penetrarem nos rins, elas dividem-se várias vezes.
• Origina cinco artérias segmentares.
• Localiza-se entre a veia renal e o ureter, próximo ao rim.
• Emite alguns pequenos ramos, inclusive para a glândula supra-renal.
• Gonadais (Testicular ou ovárica).
• são vasos sanguíneos que nascem bem próximo da artéria renal,
dirigindo-se inferiormente para terminar nos genitais masculinos ou
femininos.
Parede Abdominal
• Artéria Frénica Inferior.
• Irriga o diafragma juntamente com as
pericardicofrenicas e as
musculofrenicas, com estas mantêm
anastomose. São pares.

• Artéria Lombar (4 pares).


• Irriga a musculatura paravertebral com
ramos dorsais e ventrais. Emergem uma
de cada lado da face posterior da aorta.
Aorta Abdominal – Ramos
Terminais
• Artérias Ilíacas comuns:
• Artéria Ilíaca externa (esquerda e direita):
• Tornam-se artéria femoral assim que cruza o
ligamento inguinal. Fornece dois ramos
destinados à parede abdominal:
• Artéria epigástrica inferior.
• Percorrem as dobras umbilicais laterais.
• Artéria circunflexa profunda:
• Suprimento de músculo ilíaco e parede
abdominal antero-lateral inferior.
• Artéria Ilíaca Interna (esquerda e direita)
• Artéria Sacral Mediana
• é a única parietal impar, desce em direção ao cóccix, a
partir da bifurcação da aorta.
Artéria Ilíaca Externa
Artéria Ilíaca
Interna
• Principal responsável pela vascularização
das vísceras pélvicas e parte da
vascularização da porção musculo-
esquelética da pelve além de enviar
ramos para a região glútea, períneo e
regiões mediais da coxa.

• A artéria ilíaca interna termina dando


origem a duas divisões:

• Divisão (tronco) anterior

• Divisão (tronco) posterior


• Os ramos do tronco anterior são principalmente viscerais (irrigam a

Artéria Ilíaca Interna bexiga urinária, o reto e os órgãos genitais), mas também incluem ramos
parietais que seguem até a coxa e a nádega.
• As artérias que tem origem na divisão anterior da artéria ilíaca interna
são as seguintes:
- Artéria umbilical
- Artéria vesical superior
- Artéria obturatória
- Artéria vesical inferior
- Artéria do ducto deferente
- Ramos prostáticos
- Artéria uterina
- Artéria vaginal
- Artéria pudenda interna
- Artéria retal média
- Artéria glútea superior
Artéria Ilíaca
Interna
• Artérias que tem origem na
divisão posterior da artéria ilíaca
interna são:
• Artéria iliolombar
• Artéria sacral lateral
(superior e inferior)
• Artéria glútea superior
Veia Cava Inferior:
• É a maior veia do corpo.

• Diâmetro: 3,5cm

• É formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem


sangue da região pélvica e dos membros inferiores.

• Veias ilíacas comuns direita e esquerda:


• As veias ilíacas internas drenam a pelve.
• As veias ilíacas externas são continuações das veias
femorais:
• Torna-se ilíaca externa quando atravessa o
ligamento inguinal.
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Veia Ilíaca Externa
• Aprofunda na pelve durante o seu trajeto ascendente, recebe como tributárias
constantes:
drenam a parede abdominal
• Veia Circunflexa ilíaca profunda
inferior e são importantes como
• Veia Epigástrica inferior vias de colateralização com o
sistema da veia cava inferior.
Veia Ilíaca Interna

• Forma-se superiormente ao buraco


isquiático maior e situa-se postero-
inferiormente à artéria ilíaca interna.

• Drena o mesmo território que a artéria


irriga.

• Une-se à veia ilíaca externa para formar a


veia ilíaca comum.
Veia Cava Inferior
• Tributárias:

• Veias gonadais (testiculares ou ováricas):

• Drenam na veia renal esquerda à


esquerda).

• Veias renais.

• Veias supra-renais:

• Drenam na veia renal esquerda à


esquerda.

• Veias frénicas inferiores.


Veia Frénica Inferior
Veias Hepáticas

Veia Cava Inferior

Veia Supra-renal Direita Veia Supra-renal Esquerda

Veia Renal

Veia Lombar Ascendente Esquerda


Veia Gonodal Direita
Veias Lombares

Veia Gonodal Esquerda

Veia Ilíaca Comum Esquerda


Veia Ilíaca Externa Direita
Veia Ilíaca Interna Esquerda
Tributárias da Veia Cava Inferior.
Drenagem venosa de órgãos abdominais não drenados pela veia porta hepatica.
Veia Mesentérica Superior
• Veia cólica média (drena o cólon transverso).
• Veia cólica direita (drena o cólon ascendente).
• Veia ileocólica (drena íleo, junção ileocecal, ceco e cólon ascendente).
• Veia ileal (drena o íleo).
• Veia gastroepiplóica direita (drena a parte direita da grande curvatura do
estômago).
• Pancreaticoduodenal (drena o duodeno e a cabeça do pâncreas).
Veias Hepáticas

Veias Gástricas
Fígado
Baço

Veia Cava Inferior


Veia Porta
Veia Esplénica

Veia Gastroepiplóica Direita

Veia Mesentéria Inferior

Veia Mesentérica Superior

Intestino Delgado
Intestino Grosso

Recto

Circulação porta hepática


Veia Esplénica

• Veia gástrica direita (pequena curvatura do estômago).

• Veia gástrica esquerda (pequena curvatura do estômago).

• Veia paraumbilical (região umbilical).


• No abdómen, há um sistema venoso muito
importante que recolhe sangue das vísceras
abdominais para transportá-lo ao fígado.

• É o sistema da veia porta.

• A veia porta é formada pela anastomose da


veia esplénica (recolhe sangue do baço) + veia
mesentérica superior.

• A veia esplénica, antes de se anastomosar com


a veia mesentérica superior, recebe a veia
mesentérica inferior.

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• Depois de constituída, a veia porta
recebe ainda as veias gástrica esquerda e
pré-pilórica.

• Ao chegar às proximidades do hilo


hepático, a veia porta bifurca-se em dois
ramos (direito e esquerdo), penetrando
assim no fígado.

• No interior do fígado, os ramos da veia


porta realizam uma verdadeira rede.
88
• O fígado recebe sangue
arterial (artéria hepática
própria) e venoso (veia
porta hepática) ao mesmo
tempo.
• Tributária
• Veias hepáticas:
• Direita,
• Esquerda,
• Média.

Veia Cava Inferior


Veia Cava Inferior

Veia Frénica Inferior


Veia Cística Veia Hepática

Sistema Veia Porta Hepática


Porta
Hepático Veia Mesentérica Superior
Veia Esplénica

Veias Supra-renais
Veia Mesentérica
Veias Renais Inferior

Veias Gonodais

Veias Lombares

Veia Lombar Veia Lombar


Ascendente Ascendente
Direita Esquerda

Veias Ilíacas Comuns


Veia Ilíaca Externa

Veias Ilíacas Internas


R. external R. vertebral Intracranial
Veins of
jugular – cervical spinal dural venous sinuses
R. upper
– superficial cord and
limb
head and neck vertebrae

R. internal jugular
– dural venous
sinuses of the brain
R. subclavian
R. axillary – R. head, neck,
and upper
Same as R. brachiocephalic
limb

R. brachiocephalic L. brachiocephalic
– R. side of head and R. upper limb – L. side of head and L. upper limb

Superior vena cava Azygos system


– runs from union of brachiocephalic – drains much of
veins behind manubrium to R. atrium thorax

R. atrium of heart

Diaphragm

Inferior vena cava


– runs from junction of common iliac
veins at L5 to R. atrium of heart

L., R., and middle


hepatic veins
R. suprarenal – liver
(L. suprarenal drains
into L. renal vein)
– adrenal glands L. and R. renal veins
– kidneys

R. gonadal
(L. gonadal drains Lumbar veins
into L. renal vein) (several pairs)
– testis or ovary – posterior abdominal
wall

R. common iliac L. common iliac


– pelvis and R. lower – pelvis and L. lower
limb limb

Veins of Veins of
R. lower limb L. lower limb

Schematic flowchart.
Angiologia
Membros Superiores e Inferiores
Artéria Suprimento
Artéria Braquiocefálica Fornece de sangue para a artéria subclávia
direita
Artéria Subclávia Fornece de sangue para as clavículas e tecidos
moles circundantes
Artéria Axilar Fornece sangue às regiões axilares
Artéria Braquial Fornece de sangue para o úmero, músculo
bicípite e tecido mole circundante
Artéria Radial Fornece sangue ao segmento externo do
antebraço
Artéria Cubital Fornece sangue ao segmento interno do
antebraço
Arco Palmar Profundo Fornece de sangue para as artérias digitais
Artérias Digitais Fornece sangue aos dedos das mãos
Veia Cefálica
Artéria
Veia Basílica
braquial

Veia Mediana do
Cotovelo
Artéria
cubital

Artéria
radial

Arco Palmar
Profundo

A artéria braquial, na região do cotovelo emite dois ramos terminais ⇨ artérias radial e

cubital (percorrem o antebraço).

As artérias radial e cubital anastomosam-se ⇨ arco palmar profundo ⇨ artérias digitais

palmares comuns + artérias metacarpianas palmares.


95
Veia Drenagem Venosa
Veia Braquial Drena o sangue do úmero, músculo bicípite e
tecido mole circundante

Veia Axilar Drena o sangue das regiões axilares


Veia Subclávia Drena o sangue das clavículas e tecidos moles
circundantes
Veia Braquiocefálica Recebe sangue das veias jugulares internas e
das veias subclávias. As veias braquiocefálicas
drenam para a veia cava superior.
A veia cava superior drena sangue para a
aurícula direita do coração.

As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores.
As veias superficiais dos membros superiores:
A veia cefálica tem origem na rede de vénulas
existente na metade externa da região da
mão.
Cubitais
direitas

No seu percurso ascendente passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo
braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida aprofunda-se,
perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.

97
• A veia basílica origina-se da rede de
vénulas existente na metade interna da
região dorsal da mão. Ao atingir o
antebraço passa para a face anterior, a
qual sobe do lado cubital.

• No braço percorre o sulco bicipital medial


até o meio do segmento superior, quando
aprofunda-se e perfura a fáscia, para
desembocar na veia braquial medial.

• A veia mediana do antebraço inicia-se com


as vénulas da região palmar e sobe pela
face anterior do antebraço, paralelamente
e entre as veias cefálica e basílica.
98
• Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço
bifurca-se, dando origem:
• a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e externamente para se
anastomosar com a veia cefálica,

• a veia mediana basílica que se dirige obliquamente para cima e internamente para se
anastomosar com a veia basílica.

99
Artéria Femoral

• Ramos:
• Epigástrica superficial,

• Pudenda externa,

• Circunflexa ilíaca superficial,

• Femoral profunda

• Descendente do joelho.
Artéria Femoral Profunda
• Vaso grande que se origina da parte
lateral e posterior da artéria femoral,
cerca de 2 a 5 cm abaixo do
ligamento inguinal.
• Num primeiro momento, fica lateral à
artéria femoral, depois corre
posteriormente à ela.
• Parte terminal da artéria femoral
profunda às vezes é chamada de
quarta artéria perfurante.
• Ramos: circunflexa femoral externa,
circunflexa femoral interna,
perfurantes e muscular.
Artéria Suprimento
Artéria Ilíaca Comum Fornece sangue para as artéria ilíacas internas e
externas.
Artéria Ilíaca Interna Fornece sangue para os órgãos e músculos
pélvicos.
Artéria Ilíaca Externa Fornece sangue para as estruturas externas da
pélvis e artéria femoral.
Artéria Femoral Fornece sangue para o fémur, músculos da
Artéria Peroneal coxa, e pele
Artéria Poplítea Fornece sangue para o joelho e tecidos moles
circundantes
Artéria Suprimento
Artéria Tibial Posterior Fornece sangue para os músculos da região
Peroneal Direita posterior da perna (gémeos e solear).
Artéria Tibial Anterior Fornece sangue ao músculo tibial anterior e
tecido mole da região anterior da perna.
Artéria Peroneal Fornece sangue aos grupos músculos peroneais
e tecidos moles da região externa da perna.
Artéria Plantar
Fornece sangue para as artérias digitais.
Profundo
Artéria Digital Fornece sangue para os dedos.
Veia Drenagem Venosa
Veia Safena Interna Drena sangue da região interna da perna.
Veia Safena Externa Drena sangue da região externa da perna.
Veia Tibial Posterior Drena sangue da região posterior da perna
(gémeos e solear).
Veia Poplítea Drena sangue das articulações do joelho e
tecidos moles circundantes.
As veias profundas dos membros inferiores
seguem o mesmo trajeto das artérias dos
membros inferiores.

107
Veia Drenagem Venosa
Veia Femoral Drena sangue do fémur dos músculos da coxa e
tecidos circundantes.
Veia Ilíaca Externa Drena o sangue da perna.
Veia Ilíaca Interna Drena o sangue dos órgãos e músculos pélvicos.
• As veias superficiais dos membros inferiores:

• Veia safena interna: nasce na veia dorsal


interna, atrás do maléolo interno (entre o
maléolo interno e o tendão do músculo
tibial anterior), sobe verticalmente pela
face interna da perna, do joelho, do
músculo, até à parte média do triangulo de
Scarpa.

• É supraaponevrótica em todo o seu trajeto.

109
Triângulo de Scarpa
• Formado por:
• Músculo Costureiro
• Músculo Longo Adutor
• Ligamento Inguinal
• Envolve:
• Veia Femoral
• Artéria Femoral
• Nervo Femoral
• No entanto, no triangulo de Scarpa, a 3 cm por debaixo do arco de
Falópio, perfura a aponevrose (ligamento falciforme de Allan Burns),
formando um gancho ou cajado por baixo do qual passa a artéria
pudenda externa inferior.

• No seu trajeto recebe veias subcutâneas da perna, do músculo, uma


anastomose da safena externa, as veias pudendas externas superficiais
e as veias subcutâneas abdominais.

• Nas proximidades da raiz da coxa, executa uma curva para se


aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato
safeno.

111
Tem grande número de válvulas que se vão
atrofiando com a idade.

Comunicação das duas redes:


A veia safena interna anastomosa-se com as veias
profundas ao nível da articulação tibiotársica, da
perna e do músculo, o mesmo que a safena externa.
• A veia safena externa: nasce da veia dorsal externa, passa por trás do
maléolo externo, segue o bordo externo do tendão de Aquiles, coloca-
se no sulco que separa os dois gémeos (compreendida no
desdobramento aponevrótico), sobe nesta disposição até à fossa
poplítea, inclina-se para a frente, perfura a aponevrose e desemboca
na veia poplítea.
• No ponto, em que desemboca emite um ramo, conduto anastomótico,
que circunda a face interna do músculo e abre-se na veia safena
interna.
• No seu trajeto faz-se acompanhar do nervo safeno externo e recebe
numerosos ramos venosos superficiais.

• Possui de oito a quinze válvulas. 113


Veias Femoral e Femoral Profunda
Veia Femoral:
• Profunda que drena músculos da coxa, fémur e genitália externa.
• É a continuação da veia poplítea.
• Situa-se posterolateralmente e depois posteriormente à artéria
femoral.
Termina posteriormente ao ligamento inguinal, onde se torna a veia
ilíaca externa.
Veia Femoral Profunda:
• É formada pela união de três ou quatro veias perfurantes;
desemboca na veia femoral um pouco abaixo do ligamento
inguinal.

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