Angiologia – O Coração

• SANGUE
• As células de nosso organismo precisam constantemente de nutrientes e O2
para manutenção do seu processo vital, os quais são levados até elas pelo
sangue.
• Estes elementos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e
gordura e ainda sais minerais, água e vitaminas e oxigénio.
• Ao sangue cabe também a função de servir de transporte para que elementos
indesejáveis como CO2, que deve ser expelido pelos pulmões e ureia, que
deve ser eliminada pelos rins.
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• O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma, constituído de
substâncias nutritivas e elementos residuais das reações celulares. O plasma
também possui uma parte organizada, os elementos figurados, que são os
glóbulos sanguíneos e as plaquetas.
• Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos.
• Os Glóbulos Vermelhos são as hemácias, células sem núcleo contendo
hemoglobina, um pigmento vermelho do sangue responsável pelo transporte
de oxigênio e de CO2.
•
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• Os Glóbulos Brancos são os leucócitos, verdadeiras
células nucleadas, incumbidas da defesa do organismo.
São eles: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos
e linfócitos.
• Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico.
• Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico.
• Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da
medula óssea, implicadas diretamente no processo de
coagulação sanguínea. São em número de 100 a 400 mil
por milímetros cúbicos.
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• O sangue flui por um sistema de canais, impulsionada pelo coração, que
tem a função de o fazer chegar a todas as partes do corpo.
• Sai do coração pelas artérias que se vão ramificando em arteríolas e
terminando em capilares que por sua vez continuam em vênulas e veias,
retornando ao coração.
• Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns linfócitos e
raramente hemácias, pode extravasar para o espaço intersticial,
constituindo a linfa, que posteriormente é reabsorvida pelos capilares
linfáticos passando aos vasos linfáticos e então as veias, sendo
reintegrada na circulação.
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• O coração é o ponto central da circulação. Partindo
dele temos dois circuitos fechados distintos:
• Circulação Pulmonar ou direita ou pequena
circulação: vai do coração aos pulmões e retorna ao
coração. Destina-se à troca de gases (CO2 por
oxigênio).
• Circulação Sistémica ou esquerda ou grande
circulação: vai do coração para todo o organismo e
retorna ao coração. Destina-se à nutrição sistémica de
todas as células.
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• Em forma de cone, oco, natureza muscular é
relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do
punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de
largura na sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Com
o peso, em média, de 260 g, nas mulheres adultas, e 270 g,
nos homens adultos.
• Apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da
cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se
estende do esterno à coluna vertebral (4ª à 8ª T); e entre
os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de
massa cardíaca ficam à esquerda da linha média do corpo.
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• Desempenha a função de uma bomba,
impulsionando o sangue na artéria aorta e
pulmonares, aspirando o que lhe chega pelas veias
cavas superior e inferior.
• Formado por um músculo (miocárdio), revestido
por uma fina membrana (endocárdio) e por uma
serosa que o envolve o pericárdio. Fixado pelos vasos
que entram e saem e pelo pericárdio que o agarra ao
diafragma, vértebras e esterno.
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• A posição do coração, no mediastino, é
mais facilmente apreciada pelo exame
das suas extremidades, superfícies e
limites. A extremidade pontiaguda do
coração é o ápice, dirigida para frente,
para baixo e para a esquerda. A porção
mais larga do coração, oposta ao ápice,
é a base, dirigida para trás, para cima e
para a direita.
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• Limites do Coração:
• A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior
é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma,
correspondendo à região entre o ápice e o bordo direito. O bordo direito está
voltada para o pulmão direito e estende-se da superfície inferior à base; o bordo
esquerdo, também chamada de pulmonar, fica voltado para o pulmão esquerdo,
estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontram-se os grandes
vasos do coração e posteriormente a traqueia, o esófago e a artéria aorta
descendente.
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• Camadas da Parede Cardíaca:
• Pericárdio: a membrana que reveste e protege
o coração. Ela restringe o coração à sua posição
no mediastino, embora permita suficiente
liberdade de movimentação para contrações
vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em
duas partes principais: pericárdio fibroso e
pericárdio seroso.
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• O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso,
resistente e elástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma
e prende-se a ele.
• O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais
delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada
parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio
fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também
chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
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• Epicárdio: a camada externa do coração
é uma delgada lâmina de tecido seroso.
O epicárdio é contínuo, a partir da base
do coração, com o revestimento interno
do pericárdio, denominado camada
visceral do pericárdio seroso.
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• Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do
coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É
esse tipo de músculo que permite que o coração se
contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o
interior dos vasos sanguíneos.
• Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma
fina camada de tecido composto por epitélio
pavimentoso simples sobre uma camada de tecido
conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o
sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também
reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos
vasos sanguíneos que entram e saem do coração.
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• CONFIGURAÇÃO EXTERNA:
• O coração apresenta 3 faces e 3 bordos, uma base e um vértice:
• Faces
• Face Anterior (Esternocostal) – Formada principalmente pelo ventrículo direito.
• Face Diafragmática (Inferior ou póstero/inferior) – Formada principalmente pelo
ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada
principalmente com o tendão central do diafragma.
• Face Pulmonar (Esquerda) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; ela
ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo.
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Coração
• Face Anterior (Esternocostal)
• Apresenta um sulco interventricular anterior
ou longitudinal anterior que corresponde ao
septo interventricular.
• Apresenta um sulco aurículo-ventricular
anterior ou sulco coronário, que separa as
aurículas dos ventrículos (passa a
coronária direita).
• Formada essencialmente pelo vent Dto.
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• Face Diafragmática (Inferior ou
póstero/inferior)
• Assenta sobre o diafragma pelos ventrículos.
• Sulco aurículo-ventricular posterior ou
coronário, que divide o coração em superior
e inferior.
• Sulcos interauricular e interventricular post.
• Formada na maior parte pelo ventrículo esq.
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Coração
• Face Pulmonar (Esquerda)
• Em relação com a face interna do
pulmão esquerdo
• Convexa
• Formada principalmente pelo
ventrículo esquerdo.
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• Margem/bordos
• Bordo Direito – encontro da face anterior e diafragmática
• Bordo esquerdo superior e bordo esquerdo inferior – em relação com o leito cardíaco
do pulmão esquerdo.
• Base – formado pela face posterior das aurículas, a face posterior da esquerda produz
uma impressão esofágica.
• Vértice ou apéx – por vezes dividida em dois pela confluência dos sulcos
interventriculares anterior e posterior. 4º ou 5º espaço costal.
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• CONFIGURAÇÃO INTERNA:
• O coração possui quatro câmaras: dois átrios (aurículas) e dois ventrículos. As
aurículas (as câmaras superiores) recebem sangue; os Ventrículos (câmaras
inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração
• A aurícula direita é separada da esquerda por uma fina divisória chamada septo
inter-auricular; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo
inter-ventricular.
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• Aurícula Direita
• Forma a a borda direita do coração e recebe sangue rico
em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava
superior, veia cava inferior e seio coronário. Forma
semelhante a um cubo.
• A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte
superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes
mais inferiores do corpo (abdómen e membros inferiores
– válvula de eustáquio) e o seio coronário recebe o
sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue à aurícula
direita.
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• Enquanto a parede posterior da aurícula direita é lisa, a parede
anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares,
chamados músculos pectinados.
• O sangue passa da aurícula direita para ventrículo direito
através de uma válvula chamada tricúspide (formada por
três folhetos – valvas ou cúspides).
• Na parede medial da aurícula direita, que é constituída pelo
septo inter-auricular, encontramos uma depressão que é a fossa
oval ou buraco de botal.
• Anteriormente, a aurícula direita apresenta uma expansão
piramidal denominada apêndice auricular/auriculeta, que serve
para amortecer o impulso do sangue ao penetrar na aurícula.
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• O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de
óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina
que impede que o sangue retorne da aurícula para o seio
coronário que é denominada de válvula do seio coronário
(válvula de thebesius).
• Aurícula esquerda
• A aurícula esquerda é uma cavidade de parede fina, com
paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já
oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue
passa para o ventrículo esquerdo, através da Válvula
Bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides/valvas.
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• Irregularmente redonda, com seis
faces ou paredes (ext, int., sup,.
Inf., post., e ant).
• Apresenta 4 orifícios para a veias
pulmonares.
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Coração
• Septo inter-auricular
• Lâmina que separa as duas aurículas, de 1,5 a 4
mm.
• Fossa oval/botal (buraco oval no feto).
• Corresponde à parede muscular ou septo da
porção superior do coração, que o divide em
aurícula direita e esquerda. Está presente em
todos os vertebrados, exceto peixes, e têm
função de separar os átrios que recebem
sangue, para que não ocorra mistura de sangue
venoso e arterial.
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• Ventrículo Direito
• O ventrículo direito forma a maior
parte da superfície anterior do coração.
• Possui 3 faces (ant., post., interna) e três
bordos (ant., post., ext.), uma base e um
ápice.
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• No orifício aurículo-ventricular direito existe
uma válvula denominada de Tricúspide que
serve para impedir que o sangue retorne do
ventrículo para a aurícula direita. É constituída
por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas
e irregularmente triangulares, de base implantada
nas bordas do orifício e o ápice dirigido para
baixo. As faces auriculares das válvulas são lisas e
regulares, as faces ventriculares são rugosas e
irregulares devido à inserção das cordas
tendinosas dos músculos papilares.
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• O orifício da artéria pulmonar,
constituído por 3 valvas
(Tricúspide/válvulas
sigmoideias)
• Os orifícios da artéria pulmonar e
aurículo-ventricular não se
encontram no mesmo plano,
sendo que o 1º se encontra mais
elevado.
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• Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma
cúspide anterior, outra posterior e outra septal.
• O ápice das cúspides é preso por filamentos
denominados Cordas Tendíneas, as quais se
inserem em pequenas colunas carnudas chamadas
de Músculos Papilares.
• A válvula do tronco pulmonar também é
constituída por pequenas lâminas, porém estas
estão dispostas em concha, denominadas válvulas
semilunares (anterior, esquerda e direita).
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• Ventrículo Esquerdo
• Forma de cone de base superior, com paredes
duas a três vezes mais espessas que o direito, de
paredes côncavas e rugosas pela presença de
colunas carnudas de 1ª, 2ª e 3ª ordem. A parede
septal é mais lisa.
• A base do ventrículo esquerdo, apresenta
dois orifícios, o aurículo-ventricular e
aórtico. Estes orifícios têm válvulas que lhes
permite abrir e fechar o fluxo sanguíneo.
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• A válvula atrioventricular esquerda é
constituída apenas por duas laminas
denominadas cúspides, ou seja, é uma
válvula bi-cúspide ou mitral. Esta
válvulas apresentam uma face superior,
uma face inferior, um bordo aderente e
um bordo livre.
• Ligadas às válvulas, temos colunas
carnudas ou pilares do ventrículo.
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• O orifício da artéria aorta, está
localizada entre a mitral e o septo
ventricular. Este possui 3 válvulas
(posterior e anterior dta e esq),
tricúspide.
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• Resumindo, cada válvula auriculo-ventricular no coração direito tem 3
valvas (tricúspide) e no coração esquerdo, 2 valvas (bicúspide).
• Os orifícios arteriais, têm 3 válvulas (sigmoides), cada uma delas com um
bordo aderente e outro livre, entre os quais se situa um pequeno nódulo ou
tubérculo, ARÂNCIO PARA A AORTA E MORGAGNI PARA A
PULMONAR, que se destinam a dar melhor oclusão ao vaso. Entre a face
parietal e a parede dos vasos ficam uns pequenos espaços em forma de saco
– SEIOS DE VALSAVA
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 Angiologia – O
Coração
• Septo inter-ventricular
• Serve de parede interna dos
ventrículos, de espessura variável,
diminuindo conforme sobe a
caminho das aurículas, a região mais
inferior mais espessa tem o nome de
pars musculosa, a superior, mais
fina, pars membranosa.
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Nota:
As três categorias das colunas carnosas:
• 1ª ordem: inserem-se na parede do ventrículo e nas válvulas auriculoventriculares
através dos pilares do coração (cordões tendinosos)
• 2ª ordem: as suas extremidades inserem-se no ventrículo e a parte média está livre
• 3ª ordem: integradas na parede, aderem à parede em toda a sua longitude
Colunas tendinosas:
Ventrículos compostos por colunas de 1ª, 2ª e 3ª ordem
Aurículas compostos por colunas de 1ª ordem
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• Ciclo Cardíaco
• Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento
cardíaco. No ciclo cardíaco normal as duas aurículas contraem-se, enquanto
os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de
contração; a fase de relaxamento é designada como diástole.
• Quando o coração bate, as aurículas contraem-se primeiramente (sístole
atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do
coração.
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 Angiologia – O
Coração
• Vascularização:
• A irrigação do coração é assegurada
pelas artérias coronárias e a
drenagem pelo seio coronário.
As artérias coronárias são duas, uma
direita e outra esquerda. Elas têm
este nome porque ambas percorrem
o sulco coronário e têm as duas
origem na artéria aorta (1º vaso que
emerge da aorta).
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Coração
• A Artéria Coronária Esquerda ou
Coronária Anterior
• Passa por trás do tronco pulmonar e ao
nível do sulco interventricular anterior,
divide-se dando origem ao ramo
interventricular anterior e ao ramo
circunflexo/auriculo-ventricular
esquerda.
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• A interventricular anterior, percorre o sulco
até à ponta do coração, emitindo ramos como
a artéria adiposa esquerda de vieussens, ramos
ventriculares, septais anteriores.
• A circunflexa, continua o trajeto da coronária,
contorna o bordo esquerdo do coração e na
região posterior anastomosa-se com a
coronária direita, emitindo ramos ventriculares
e auriculares,
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• A Artéria Coronária Direita ou Coronária
Posterior
• Percorre o sulco auriculo-ventricular direito,
alcança o interventricular posterior e dá origem à
artéria interventricular posterior que alcança o
vértice onde se anastomosa com um ramo da
coronária esquerda.
• Pelo caminho dá origem à auricular direita anterior,
art. do bordo direito, ventriculares posteriores,
septais posteriores,.
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• Em resumo, a esquerda irriga
ventrículo esquerdo, 2/3 anteriores do
septo interventricular, face anterior do
ventrículo dto, pilar anterior e
posterior do ventrículo esq.
• A direita, maior parte do coração
direito, 1/3 posterior do septo
interventricular e região posterior
ventrículo esquerdo.
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• As veias do coração não drenam para a
veia cava. Formam 3 grupos de vasos, a
grande veia coronária/cardíaca, pequenas
veias e as veias de Thebésio.
• Grande Veia Coronária/cardíaca – tem
origem na ponta do coração, percorre o
sulco interventricular anterior, vira à
esquerda pelo sulco aurículo-ventricular até
atingir a região posterior do coração onde
entra na aurícula direita onde termina
numa dilatação SEIO CORONÁRIO
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• A grande veia coronária e o seio coronário recebem
ainda inúmeras afluentes (marginal esq.) e
(interventricular post., pequena veia coronária).
• As pequenas veias do coração, muito pequenas,
as quais desembocam diretamente nas na aurícula
direita.
• As veias de Thebésio são vasos oriundos das
paredes do coração que drenam para as aurículas e
ventrículos diretamente.
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• Inervação:
• A inervação do músculo cardíaco é realizada de duas formas: extrínseca que provém de
nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só
encontrado no coração e que se localiza no seu interior.
• A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e
parassimpático.
• Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e
quatro ou cinco torácicos.
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par
craniano).
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• Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os
batimentos cardíacos.
• A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos
batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e
rítmica, que se origina numa rede de fibras musculares cardíacas
especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por
serem auto-excitáveis.
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• A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na parede atrial
direita, inferior à abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras
musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado
no septo inter-atrial, anterior à abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial
de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica
entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo do feixe AV, o
potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo
interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as miofibras condutoras
(fibras de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o
ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular.
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Coração