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AULA 03 DE EMBRIOLGIA – Sistema cardiovascular embrionário e anatomia do coração

➢ Vasos sanguíneos:
• Se desenvolvem a partir do mesoderma esplânico, ainda na gastrulação. Essas
células se diferenciarão em HEMANGIOBLASTOS. Esses hemangioblastos se
diferenciam em angioblastos (que formam o endotélio vascular) e os
precursores hematopoiéticos (que formam as células sanguíneas).
• Vasculogênese: formação de vasos sanguíneos a partir de angioblastos (formam
artérias, veias e vasos linfáticos) originários do mesoderma esplânico (na vida
pré-natal apenas).
• Angiogênese: formação de vasos sanguíneos a partir dos vasos já existentes
(pré-natal e vida adulta). Muito importante na vida adulta para o reparo
tecidual.
• Células mesenquimais se diferenciarão em angioblastos. Esses angioblastos se
juntam em ilhotas. Essas ilhotas adquirem cavidades, formando os vasos
sanguíneos. Os vasos se unem no processo de angiogênese. As células
sanguíneas surgem primordialmente no saco vitelínico e alantóide.
➢ Desenvolvimento do coração:
• Surge a partir de dois campos cardíacos (que são grupos celulares distintos):
primeiro campo cardíaco/área cardiogênica primária e segundo campo
cardíaco.
• Primeiro campo cardíaco (forma os átrios E e D; ventrículo E; partes do
ventrículo D): células progenitoras cardíacas do epiblasto vão migrar para a
camada esplânica do mesoderma lateral. As células vão se aglomerar em
formato de ferradura na região cranial do embrião. Essas células irão receber
estímulo através de sinalização celular para formar o coração. Durante o
dobramento crânio-caudal do embrião, essas células saem de uma região
cranial e vão para a região ventral do embrião.
Segundo campo cardíaco (forma parte do VD; cone arterial; tronco arterioso):
medialmente às células em formato de ferradura do primeiro campo cardíaco,
há o mesoderma faríngeo. Essas células se agregam formando o segundo campo
cardíaco. Esse segundo campo cardíaco está “colado” ao primeiro campo e,
juntos, formam a crescente cardíaca. O dobramento lateral do embrião une as
duas pontas da crescente, ou seja, une os dois tubos.
• Formação do tubo cardíaco:
Região cardiogênica -> cordões cardiogênicos -> tubos endocárdicos
Os tubos endocárdicos irão se unir com as aortas dorsais e isso irá formar o tubo
cardíaco.
Dobramento do embrião e reposicionamento dos tubos endocárdicos. Durante
o dobramento craniocaudal, também, as veias vitelínicas se conectam aos tubos
endocárdicos.
O dobramento lateral une os dois tubos cardíacos, formando um único tubo.
A região de união das veias vitelínicas com o tubo principal é chamada de seio
venoso.
Tubo cardíaco único: epicárdio (camada externa serosa originária da
proliferação de células mesodérmicas da área cardiogênica); miocárdio (camada
intermediária de músculo); endocárdio (camada rica em matriz extracelular
chamada geleia cardíaca + subendocárdio);
Esse tubo cardíaco primitivo começa a sofrer algumas deformações, formando
estruturas como saco aórtico (polo arterial). Ele também já se liga a algumas
artérias: no tronco arterial (região entre o tubo cardíaco e o saco aórtico, quase
que imperceptível) ele se liga as artérias umbilicais, veias vitelinas, artérias
dorsais intersegmentárias da dorsal.
✓ Artérias umbilicais: saem do embrião com sangue rico em resíduos e
pobre em O2 para o córion-mãe (o córion funciona como um pulmão
primitivo).
✓ Artérias vitelinas: ligadas a vesícula umbilical.
✓ Artérias dorsais intersegmentárias (vão seguir para o corpo do
embrião).
✓ Veia umbilical: possui grande aporte de oxigênio, pois vem da mãe e se
direciona ao seio venoso.
✓ Veias vitelínicas: da vesícula umbilical para o embrião. Também
desemboca no seio venoso.
✓ Veias cardinais: saem do corpo do embrião. Também desemboca no
seio venoso.
* O seio venoso é o local de chegada de sangue e o tronco arterial é o
local de saída.
**Circulação fluxo-refluxo: o fluxo-refluxo pode ocorrer dentro do
tubo por diferenças de pressão. Quando a mãe faz uma inspiração
muito forte e retém, por exemplo.
• Dobramento do tubo: o tubo cardíaco começa a crescer e tomar forma de uma
letra “S”.
O ventrículo primitivo é o que mais cresce e se dobra para a região ventral e
caudal.
O seio venoso e o átrio primitivo passam para a região dorsal e cranial, no
entanto ainda é possível ver os cornos do seio venoso caudalmente.
O bulbo cardíaco (importante para a via de saída e formação de parte do VD) e
o tronco arterial passam para a região ventral e cranial.

➢ Formação das estruturas do coração como conhecemos (em média na 5ª semana):


• O átrio primitivo começa a se separar do ventrículo primitivo. São coxins
endocárdicos (provenientes da geleia cardíaca) que vão promover essa
separação atrioventricular.
• Começa também a haver uma separação de dois canais atrioventriculares, pois
inicialmente há apenas um canal atrioventricular comum. Essa separação dos
canais ocorre pela fusão dos coxins dorsal e ventral.
***Esses processos serão importantes para formar as 4 câmaras cardíacas.
• Septação do átrio primitivo: começa na quarta semana e vai até a sexta semana.
Formação do septo primário e orifício primário (ostium primum). Quando o
septo primário vai se fechando, surge um orifício chamado de óstio secundário
(ostium secundum). Isso é devido ao rápido crescimento.
*Na quarta semana já se observa o óstio de vasos importantes: Ostios da VCI e
VCS; vv. Pulmonares;
Depois, começa a surgir um septo secundário, ao lado do septo primário, que
possui um orifício chamado de forame oval.
Em seguida, o septo primário começa a degenerar em sua porção cranial.
Esse forame oval + a parte caudal do septo primário vai servir de uma válvula
para impedir o retorno do sangue, então o fluxo passa a ser unidirecional.
• Modificações do seio venoso:
✓ O seio venoso:

**As veias cardinais desembocam no seio venoso e, posteriormente,


irão formar outras estruturas. Ou seja, os cornos do seio venoso são um local de desembocadura
de vasos. Entre a 4ª e 8ª semana o coração primitivo sofre inúmeras modificações.
***O seio coronário é responsável por drenar o sangue venoso do próprio tecido
cardíaco.

✓ Modificações no átrio direito:


Porção lisa: porção do átrio derivada da incorporação do seio venoso
no átrio.
Porção trabeculada (músculos pectíneos) do átrio e da aurícula: essa
porção é derivado do átrio primitivo.
Crista terminal: separa a parte rugosa d aparte lisa do átrio.
• Formação das veias pulmonares (entre a 4ª e 5ª semanas):
✓ Está intimamente ligada ao átrio esquerdo.
✓ Brotamento da veia pulmonar primitiva a partir do tecido cardíaco
(envolvendo as 3 camadas do coração – epicárdio, endocárdio e
miocárdio). Essa veia pulmonar primitiva dará origem as 4 veias
pulmonares que crescem na direção dos pulmões.
✓ Uma porção dessas veias pulmonares é incorporada ao átrio
esquerdo, formando a porção lisa desse átrio com 4 orifícios das veias.
O átrio esquerdo, embora seja menor que o direito, sua parede é mais
densa. No átrio esquerdo, somente a aurícula é também derivada do
átrio esquerdo primitivo, formando a porção trabeculada. Mas é apenas
uma dobradura tecidual sem músculos pectíneos.
• Septação do ventrículo primitivo:
✓ A septação será sobretudo de tecidos provenientes internamente do
bulbo cardíaco e do tronco arterial.
✓ O ventrículo primitivo apresenta um septo muscular e um septo
membranoso.
✓ O septo muscular é proveniente do próprio miocárdio. Esse septo
interventricular não é completo, deixando uma passagem chamado de
forame interventricular, que permite a passagem de sangue de uma
câmara a outra.
O miocárdio do ventrículo vai se cavitando formando trabéculas na
parede miocárdica revestida por endocárdio. Ao longo dessa
trabeculação, alguns feixes mais fibrosos são formados chamados de
trabéculas cárneas e músculo papilares.
✓ Septo membranoso (5ª semana): esse componente membranoso é
proveniente da parte interna do tronco arterial e do bulbo cardíaco
(coxins endocárdicos), coxins atrioventriculares, induzidos a fusão
pela crista neural.
Esse septo formado pelos coxins endocárdicos direito e esquerdos do
tronco arterial e bulbo cardíaco (além dos coxins atrioventriculares).
Eles também são importantes para a septação de grandes vasos – o
septo aórtico pulmonar, que separa a artéria pulmonar da artéria aorta.
• Desenvolvimento de válvulas semilunares:
✓ Valvas são o conjunto de válvulas/cúspides/folhetos – estruturas com o
fito de impedir o retorno sanguíneo. Valvas do tronco pulmonar e
aórtica são constituídas de válvulas semilunares.
✓ Formadas entre a 5ª e 9ª semana pelos coxins endocárdicos (geleia
cardíaca).
✓ Ocorre durante a septação do tronco arterial e bulbo cardíaco.
• Desenvolvimento das valvas atrioventriculares:
✓ Ocorre entre a 5ª e 8ª semana
✓ Participação dos coxins endocárdicos (que vem da geleia cardíaca) que
irão formar as cúspides. E participação das paredes ventriculares
(formam as cordas tendíneas e músculos papilates).
*Tricúspide à direta e bicúspide/mitral à esquerda.
➢ Circulação fetal
• Durante o desenvolvimento fetal, o pulmão não funciona, por isso a importância
de um sistema cardiovascular para nutrir e oxigenar o embrião. As três
estruturas mais importantes na transição de circulação são o ducto venoso,
forame oval e ducto arterioso.
• O ducto venoso desvia o sangue, evitando
que parte dele passe pelo fígado. O ducto
venoso está conectando a veia umbilical à
veia cava inferior.
Acredita-se que o ducto venoso possua
um esfíncter que regula quanto do sangue
passará pelo fígado a depende da carga
que venha da veia umbilical.
Mesmo o sangue da veia umbilical
entrando em contato com o sangue da
veia cava inferior, ele ainda é rico em oxigênio.
• O ducto arterioso é uma outra adaptação que permite que saia sangue direto
das artérias pulmonares para a aorta descendente, pois a pressão nessas
artérias devido à resistência nos pulmões é maior que a pressão na aorta.
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➢ Circulação neonatal transitória:
• A veia umbilical irá fibrosar formando o ligamento redondo hepático.
• O ducto venoso que desviava sangue irá se fibrosar formando o ligamento
venoso.
• O líquido do pulmão é substituído por ar reduzindo a resistência dos pulmões e
reduzindo a pressão no ventrículo e átrio direito.
• A pressão no átrio esquerdo está mais expressiva devido ao funcionamento das
veias pulmonares, a maior pressão sanguínea pressiona a válvula do forame
oval, fechando-a. O forame oval se torna uma fossa oval (vestígio em adultos).
• O ducto arterioso forma o ligamento arterioso, devido Surfactante: um fosfolipídeo que
a um aumento do oxigênio sanguíneo e a diminuição reduz a superfície de tensão nos
de prostaglandinas. O curto e espesso ligamento alvéolos pulmonares.
arterioso se estende da artéria pulmonar esquerda à
aorta. O mal fechamento do ducto arterioso pode **Ler sobre coarctação da aorta,
causar uma patologia chamada de ducto transposição dos vasos
arteriosopatente. sanguíneos, estenose pulmonar e
• A redução da carga no lado direito e o aumento do atresia.
lado esquerdo faz com que a parede do ventrículo
esquerdo se torne mais espessa que a parede do ventrículo direito.
• Normalmente uma parte das artérias umbilicais continua funcionando
formando uma estrutura de irrigação da bexiga. A outra parte se torna o
ligamento umbilical medial.
• Quando o bebê nasce o forame oval, ducto arterioso e vasos umbilicais não são
mais necessários. O sangue que entra no fígado não é mais em parte pela veia
umbilical. É completamente pelos sinusóides hepáticos.

Anatomia do coração

➢ Localização do coração: dentro do mediastino inferior médio (delimitado pelo


pericárdio).
• A base do coração é superior e o ápice é inferior.
• Faces: esternocostal; diafragmática; pulmonares D e E
• Sulco interventricular (anterior e posterior): leve demarcação entre os
ventrículos.
• Sulco coronário: demarca a divisão entre o átrio esquerdo e o ventrículo
esquerdo. Formado pelo contato com o seio coronário.
• Camadas:
✓ Pericárdio fibroso: mais externamente. Demarca o mediastino médio.
✓ Pericárdio seroso: camada parietal (em contato com o pericárdio
fibroso); camada visceral ou epicárdio (em contato com o miocárdio).
Entre a camada parietal e visceral há uma cavidade pericárdica para
permitir uma boa movimentação do músculo cardíaco.
O epicárdio é marcado pela presença de gorduras, também realiza a
sustentação dos grandes vasos.
✓ Endocárdio: reveste todas a câmaras cardíacas. Camada mais interna.
• Átrio direito:
✓ Fossa oval e limbo da fossa oval – remanescente do forame oval.
✓ Crista terminal: separa a parte lisa da parte rugosa do AD.
• Ventrículo direito:
✓ Trabéculas cárneas: são as trabeculações das paredes dos ventrículos.
O que chamamos de “músculos pectíneos” nos átrios
✓ Músculos papilares: anterior, posterior e septal
✓ Trabécula septomarginal (banda moderadora): parece um músculo
papilar. Cuidado para não confundir. Importante na condução do
impulso cardíaco.
✓ Cone de saída ou cone arterial.
✓ Crista supraventricular: separa o ventrículo direito da região do cone
de saída.
• Porção esquerda:
✓ O átrio esquerdo: quase que completamente liso por dentro. A parte
trabeulada se limita à aurícula; valva do forame oval (remanescente);
assoalho da fossa oval;
✓ Ventrículo esquerdo: miocárdio mais espesso; músculo papilar anterior
e posterior; vestíbulo da aorta (entrada da aorta, remanescente do
septo interventricular membranoso)
• Válvulas semilunares – formadas por tecido conjuntivo fibroso:
✓ Do tronco pulmonar: anterior direita e esquerda.
✓ Da valva aórtica: posterior, direita e esquerda.
✓ A margem superior das válvulas é mais espessa, sendo chamadas de
lúnula. Já o local do ponto de encontro das lúnulas quando a válvula
está cheia é chamado de nódulos.
• Esqueleto fibroso: formado entre a 8ª e 9ª semanas. Ele sustenta o sistema
valvular do coração.
Os anéis fibrosos são unidos por bandas e trígonos fibrosos.
• Complexo estimulante do coração: o potencial elétrico é gerado no nó
sinoatrial. Esse nó está relacionado ao sistema nervoso autônomo que controla
o ritmo dos batimentos.
Anatomia dos vasos de base
➢ Vasos de base: Artéria do tronco pulmonar; Artérias pulmonares; Veias pulmonares;
seio coronário; Artéria aorta; Veia cava superior e inferior;
*Cuidado: quando falamos de sistema cardiovascular, inclui-se vasos sanguíneos e
coração. Já sistema circulatório inclui o sistema linfático.
• Artérias: normalmente saem do coração, possuem parede muscular espessa,
não possuem válvulas (o sangue circula com maior velocidade). As artérias
saem de determinado ponto e dão origem a ramos à medida que se afastam do
coração. Os ramos podem ser colaterais, recorrentes, terminais. Ao longo do
trajeto as artérias diminuem seu calibre.
• Veias: as veias da circulação sistêmica chegam ao coração; a parede muscular
é mais delgada (podem colabar); algumas veias apresentam válvulas; sangue
circula mais lentamente, pois isso existem veias em maior quantidade que
artérias;
À medida que se aproximam do coração as veias vão se originando de outras
tributárias, isto é, veias de menor calibre vão se unindo para formar veias de
maior calibre. Ao longo do trajeto as veias aumentam seu calibre.
• Formação dos vasos: as artérias vão se ramificando até formarem arteríolas, as
arteríolas formam os capilares, os capilares realizam as trocas sanguíneas e se
unem para formar vênulas.
Os capilares são responsáveis por ligar o lado arterial e o lado venoso da
circulação.

• Circulação sistêmica/grande circulação # circulação pulmonar/pequena


circulação
A circulação sistêmica é aquela que passa pelo corpo.

➢ Circulação sistêmica:
**A principal veia é o seio coronário, pois as outras veias
desembocam nesse seio.

➢ Principais ramos da aorta ascendente: tronco cefálico; artéria carótida comum esquerda
e artéria subclávia esquerda.
• Do tronco braquiocefálico surgem a artéria comum direita e a artéria subclávia
direita.
• As carótidas comuns vascularizam a cabeça e pescoço e as subclávias
vascularizam membros superiores e região torácica.
➢ Principais ramos da aorta descendente: a aorta descendente acima do diafragma é
chamada de aorta torácica, já abaixo do diafragma é chamada de aorta abdominal.
• Os ramos da aorta descendente sempre vão se dividir em parietais e viscerais:
os parietais vão para as paredes dos órgãos (o sistema musculo esquelético) e
os viscerais que vão nutrir as vísceras dentro do tórax e abdome. Ao final da
parte descendente a aorta se bifurca em artérias ilíacas comuns.
• Aorta descendente abdominal: principais ramos – tronco celíaco (nutre o
intestino anterior do embrião), artéria mesentérica superior (nutre o intestino
médio do embrião), artéria mesentérica inferior (nutre o intestino posterior do
embrião), artérias renais, artérias gonadais.
**Mesentérico se refere a intestino.
*** No adulto, a artéria mesentérica superior nutre todo intestino delgado e
parte do grosso. E a mesentérica inferior nutre a parte baixa do intestino grosso.
• O tronco celíaco vai nutrir órgão importantes. Se divide em artéria hepática
comum, artéria gástrica esquerda, artéria esplênica.
• Artérias ilíacas: ao passarem pela pelve se subdividem em ilíaca externa e
interna; já quando passam pelo ligamento inguinal a artéria ilíaca externa passa
a se chamar femoral.
➢ Principais veias (existe uma subdivisão de superficial e profundo):
As veias profundas, normalmente, acompanham as artérias e levam os mesmos nomes
que elas.
Já nas cavidades torácica e abdominal não temos essa classificação de superficial e
profunda, são todas veias que drenam os órgãos.
• Veias do pescoço: acompanhando as artérias carótidas temos a veia jugular
interna. Elas se unem com as veias subclávias (que drenam o sangue dos
membros superiores). As veias braquicefálicas direita e esquerda se unem para
formar a veia cava superior.
• Nos braços temos duas veias superficiais importantes: a veia cefálica (que
acompanha o rádio) e a veia basílica (que acompanha a ulna), posteriormente.
• No membro inferior temos duas veias superficiais importantes: veia safena
magna na região anterolateral e a veia safena parva na região posteromedial.
• As veias do abdome e tórax drenam para a veia cava inferior.
• Dentro da cavidade abdominal há um sistema de drenagem de veias específico,
chamado de sistema porta. Esse sistema desvia sangue de vários órgãos para o
fígado.
Veias do sistema porta: veia mesentérica superior (vem do intestino delgado
carregado de sangue com nutrientes); veia mesentérica inferior (vem do
intestino grosso); veia esplênica; veia gástrica direita; veia gástrica esquerda;
veia porta (formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica
superior); O sistema porta é fundamental para desviar nutrientes e armazenar
esses nutrientes no fígado.
Veias do sistema ázigo do tórax: veia ázigo do lado direito, veia hemiázigo do
lado esquerdo e veia ázigoacessória também do lado esquerdo.

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