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➢ Vasos sanguíneos:
• Se desenvolvem a partir do mesoderma esplânico, ainda na gastrulação. Essas
células se diferenciarão em HEMANGIOBLASTOS. Esses hemangioblastos se
diferenciam em angioblastos (que formam o endotélio vascular) e os
precursores hematopoiéticos (que formam as células sanguíneas).
• Vasculogênese: formação de vasos sanguíneos a partir de angioblastos (formam
artérias, veias e vasos linfáticos) originários do mesoderma esplânico (na vida
pré-natal apenas).
• Angiogênese: formação de vasos sanguíneos a partir dos vasos já existentes
(pré-natal e vida adulta). Muito importante na vida adulta para o reparo
tecidual.
• Células mesenquimais se diferenciarão em angioblastos. Esses angioblastos se
juntam em ilhotas. Essas ilhotas adquirem cavidades, formando os vasos
sanguíneos. Os vasos se unem no processo de angiogênese. As células
sanguíneas surgem primordialmente no saco vitelínico e alantóide.
➢ Desenvolvimento do coração:
• Surge a partir de dois campos cardíacos (que são grupos celulares distintos):
primeiro campo cardíaco/área cardiogênica primária e segundo campo
cardíaco.
• Primeiro campo cardíaco (forma os átrios E e D; ventrículo E; partes do
ventrículo D): células progenitoras cardíacas do epiblasto vão migrar para a
camada esplânica do mesoderma lateral. As células vão se aglomerar em
formato de ferradura na região cranial do embrião. Essas células irão receber
estímulo através de sinalização celular para formar o coração. Durante o
dobramento crânio-caudal do embrião, essas células saem de uma região
cranial e vão para a região ventral do embrião.
Segundo campo cardíaco (forma parte do VD; cone arterial; tronco arterioso):
medialmente às células em formato de ferradura do primeiro campo cardíaco,
há o mesoderma faríngeo. Essas células se agregam formando o segundo campo
cardíaco. Esse segundo campo cardíaco está “colado” ao primeiro campo e,
juntos, formam a crescente cardíaca. O dobramento lateral do embrião une as
duas pontas da crescente, ou seja, une os dois tubos.
• Formação do tubo cardíaco:
Região cardiogênica -> cordões cardiogênicos -> tubos endocárdicos
Os tubos endocárdicos irão se unir com as aortas dorsais e isso irá formar o tubo
cardíaco.
Dobramento do embrião e reposicionamento dos tubos endocárdicos. Durante
o dobramento craniocaudal, também, as veias vitelínicas se conectam aos tubos
endocárdicos.
O dobramento lateral une os dois tubos cardíacos, formando um único tubo.
A região de união das veias vitelínicas com o tubo principal é chamada de seio
venoso.
Tubo cardíaco único: epicárdio (camada externa serosa originária da
proliferação de células mesodérmicas da área cardiogênica); miocárdio (camada
intermediária de músculo); endocárdio (camada rica em matriz extracelular
chamada geleia cardíaca + subendocárdio);
Esse tubo cardíaco primitivo começa a sofrer algumas deformações, formando
estruturas como saco aórtico (polo arterial). Ele também já se liga a algumas
artérias: no tronco arterial (região entre o tubo cardíaco e o saco aórtico, quase
que imperceptível) ele se liga as artérias umbilicais, veias vitelinas, artérias
dorsais intersegmentárias da dorsal.
✓ Artérias umbilicais: saem do embrião com sangue rico em resíduos e
pobre em O2 para o córion-mãe (o córion funciona como um pulmão
primitivo).
✓ Artérias vitelinas: ligadas a vesícula umbilical.
✓ Artérias dorsais intersegmentárias (vão seguir para o corpo do
embrião).
✓ Veia umbilical: possui grande aporte de oxigênio, pois vem da mãe e se
direciona ao seio venoso.
✓ Veias vitelínicas: da vesícula umbilical para o embrião. Também
desemboca no seio venoso.
✓ Veias cardinais: saem do corpo do embrião. Também desemboca no
seio venoso.
* O seio venoso é o local de chegada de sangue e o tronco arterial é o
local de saída.
**Circulação fluxo-refluxo: o fluxo-refluxo pode ocorrer dentro do
tubo por diferenças de pressão. Quando a mãe faz uma inspiração
muito forte e retém, por exemplo.
• Dobramento do tubo: o tubo cardíaco começa a crescer e tomar forma de uma
letra “S”.
O ventrículo primitivo é o que mais cresce e se dobra para a região ventral e
caudal.
O seio venoso e o átrio primitivo passam para a região dorsal e cranial, no
entanto ainda é possível ver os cornos do seio venoso caudalmente.
O bulbo cardíaco (importante para a via de saída e formação de parte do VD) e
o tronco arterial passam para a região ventral e cranial.
Anatomia do coração
➢ Circulação sistêmica:
**A principal veia é o seio coronário, pois as outras veias
desembocam nesse seio.
➢ Principais ramos da aorta ascendente: tronco cefálico; artéria carótida comum esquerda
e artéria subclávia esquerda.
• Do tronco braquiocefálico surgem a artéria comum direita e a artéria subclávia
direita.
• As carótidas comuns vascularizam a cabeça e pescoço e as subclávias
vascularizam membros superiores e região torácica.
➢ Principais ramos da aorta descendente: a aorta descendente acima do diafragma é
chamada de aorta torácica, já abaixo do diafragma é chamada de aorta abdominal.
• Os ramos da aorta descendente sempre vão se dividir em parietais e viscerais:
os parietais vão para as paredes dos órgãos (o sistema musculo esquelético) e
os viscerais que vão nutrir as vísceras dentro do tórax e abdome. Ao final da
parte descendente a aorta se bifurca em artérias ilíacas comuns.
• Aorta descendente abdominal: principais ramos – tronco celíaco (nutre o
intestino anterior do embrião), artéria mesentérica superior (nutre o intestino
médio do embrião), artéria mesentérica inferior (nutre o intestino posterior do
embrião), artérias renais, artérias gonadais.
**Mesentérico se refere a intestino.
*** No adulto, a artéria mesentérica superior nutre todo intestino delgado e
parte do grosso. E a mesentérica inferior nutre a parte baixa do intestino grosso.
• O tronco celíaco vai nutrir órgão importantes. Se divide em artéria hepática
comum, artéria gástrica esquerda, artéria esplênica.
• Artérias ilíacas: ao passarem pela pelve se subdividem em ilíaca externa e
interna; já quando passam pelo ligamento inguinal a artéria ilíaca externa passa
a se chamar femoral.
➢ Principais veias (existe uma subdivisão de superficial e profundo):
As veias profundas, normalmente, acompanham as artérias e levam os mesmos nomes
que elas.
Já nas cavidades torácica e abdominal não temos essa classificação de superficial e
profunda, são todas veias que drenam os órgãos.
• Veias do pescoço: acompanhando as artérias carótidas temos a veia jugular
interna. Elas se unem com as veias subclávias (que drenam o sangue dos
membros superiores). As veias braquicefálicas direita e esquerda se unem para
formar a veia cava superior.
• Nos braços temos duas veias superficiais importantes: a veia cefálica (que
acompanha o rádio) e a veia basílica (que acompanha a ulna), posteriormente.
• No membro inferior temos duas veias superficiais importantes: veia safena
magna na região anterolateral e a veia safena parva na região posteromedial.
• As veias do abdome e tórax drenam para a veia cava inferior.
• Dentro da cavidade abdominal há um sistema de drenagem de veias específico,
chamado de sistema porta. Esse sistema desvia sangue de vários órgãos para o
fígado.
Veias do sistema porta: veia mesentérica superior (vem do intestino delgado
carregado de sangue com nutrientes); veia mesentérica inferior (vem do
intestino grosso); veia esplênica; veia gástrica direita; veia gástrica esquerda;
veia porta (formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica
superior); O sistema porta é fundamental para desviar nutrientes e armazenar
esses nutrientes no fígado.
Veias do sistema ázigo do tórax: veia ázigo do lado direito, veia hemiázigo do
lado esquerdo e veia ázigoacessória também do lado esquerdo.