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Desenvolvimento do Sistema

Circulatório
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 Desenvolvimento do Sistema Circulatório

Desenvolvimento do
Sistema Circulatório Desenvolvimento do coração
Durante a gastrulação, O acúmulo de células
[Digite o Subtítulo do Documento] mesenquimais esplâncnicas ventrais ao celoma
pericárdico leva ao crescimento do mesoderma
da linha primitiva, que se posiciona à frente e aos
lados da placa precordal. O mesoderma dessa
Os primeiros vasos sanguíneos surgem durante a região forma a área cardiogênica no 18º dia de
3º semana de gestação, a partir de pequenos desenvolvimento. Nessa área o mesoderma
aglomerados celulares no mesoderma extra- cardiogênico sofre um processo de deslocamento
embrionário que reveste externamente a vesícula de suas lâminas, formando um folheto parietal e
vitelínica. São as ilhotas sanguíneas (ou ilhotas um folheto visceral, que irão delimitar a cavidade
deWollf.). No início são maciças, mas logo se pericárdica. É a partir do folheto visceral que as
transformam em células achatadas dando origem células mesenquimais confluem-se (dirigem-se
às células endoteliais. As células que ficam livres para o memo ponto) para formar cordões
no interior se diferenciam em células sanguíneas angioblásticos, que se canalizam e formam os
primitivas. Observamos, então, que o mesoderma dois tubos endocárdicos que mais tarde se
tem o potencial angiogênico (formar vasos) e fundem para formar um tubo cardíaco único.
hematopoiético (formar sangue). Nesse momento, na esplancnopleura, há um
As células endoteliais proliferam e se juntam espessamento das estruturas que irão formar o
formando tubos, que são os primeiros vasos miocárdio e o folheto visceral do pericárdio.
sanguíneos. Eles acabam por se comunicar e
formam, assim, um plexo vascular na parede da
vesícula vitelínica. No início da 4º semana
surgem vasos sanguíneos por todo o mesoderma
intra-embrionário estendendo-se do pedículo do
embrião ao local onde surgirá a placenta .
Também na quarta semana, a partir do
mesoderma que envolve a porção mais anterior
do celoma, surge um tubo endotelial onde irão se
diferenciar elementos musculares com
contratilidade própria, é o tubo cardíaco primitivo.
Este pequeno tudo cardíaco resulta da fusão de
dois tubos cardíacos endocárdicos.

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Essa restrição da
cavidade faz com
Durante a junção que o Tubo gire em
dos dois tubos torno do seu próprio
endocárdicos para eixo. Essa torção
a formação de ocorre tanto no
uma única plano sagital como
estrutura ocorrem no plano frontal. A
apoptoses torção no plano
programadas. frontal faz com que
o ventrículo direito
Com o dobramento cefálico o coração e a vá se posicionar à direita e o ventrículo esquerdo
cavidade pericárdica passam a ficar ventralmente à esquerda. A torção no plano sagital desloca o
ao intestino anterior e caudalmente a membrana seio venoso e o átrio primitivo para uma posição
bucofaríngea. Em conseqüência desse mais dorsal. Dessa forma, o resultado final do
dobramento o coração tubular se alonga e dobramento cardíaco é colocar as quatro futuras
desenvolve dilatações e constrições alternadas. câmaras do coração nas suas relações espaciais
É possível reconhecer nessa fase cinco regiões exatas uma com a outra.
no tubo cardíaco. São elas:

-Tronco Arterioso
Septação do Coração primitivo
-Bulbo Cardíaco

-Ventrículo A septação ocorre simultaneamente ao processo


de torção, é esse processo que permite a
-Átrio primitivo separação entre os átrios e os ventrículos com a
formação dos orifícios atrioventriculares.
-Seio Venoso Entre a metade da 4ª semana e no final da 5ª
semana ocorre septação do canal
atrioventricular.
O início da septação se dá com a formação dos
coxins endocárdicos nas paredes ventrais e
dorsais do canal atrioventricular. Eles se
O seio venoso é a extremidade caudal do tubo
fusionam e divide o canal AV em canais AV
cardíaco e nele desembocam três pares de veias:
direito e esquerdo. Separando o átrio do
- vitelinas
ventrículo, primordialmente.
- umbilicais
- cardinais comuns

As extremidades arterial e venosa do coração


são fixadas, respectivamente, pelos arcos
faríngeos e pelo septo transverso e está
suspenso na parede dorsal pelo mesocárdio
dorsal.

No final da 4º semana o coração possui, ainda,


forma tubular com câmaras comunicantes e
dispostas em série. A próxima etapa é a torção
do tubo cardíaco e a septação de suas câmaras.
A torção ocorre pelo crescimento do tubo
cardíaco, mais acentuado que a expansão da
cavidade pericárdica.

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Os coxins endocárdicos são originados a partir


da matriz extracelular que é secretada entre o
endocárdio e o miocárdio. Quando o dobramento
cardíaco está próximo do fim, algumas das
células endocárdicas nos coxins sofrem uma
transformação, gerando o mesênquima que
invade a matriz extracelular e se diferencia em
tecido conjuntivo. O desenvolvimento correto dos
coxins é essencial para a septação completa –
que é a geração da porção membranosa (ou
fibrosa) dos septos interventricular e atrial e a
separação da aorta e da artéria pulmonar.

Ocorre, então, a septação do átrio primitivo,


dividindo-o em átrio direito e átrio esquerdo. Esse
processo se inicia com a formação do Septum
Primum, uma fina membrana em forma de meia-
lua começa a surgir a partir do teto do átrio em
direção aos coxins endocárdicos em fusão. Esse
processo dá origem ao Forâmen Primum.

A divisão do ventrículo primitivo inicia-se com


a formação do septo interventricular primário, no
assoalho do ventrículo próximo do seu ápice). O
septo IV é resultante principalmente da dilatação
dos ventrículos.

Antes da obliteração total do forâmen primum,


perfurações no septum primum aparecem,
resultantes de apoptoses, representando o
Forâmen Secundum. Inicia-se a formação do
Septum Secundum e a degeneração cranial do
septum primum.
Até a 7ª semana há o forame interventricular, que
permite a comunicação entre os ventrículos
direito e esquerdo. O fechamento do forame
interventricular ocorre no final da 7ª semana e é
resultado da fusão das cristas bulbar direita e
esquerda e do coxim endocárdico.

Como a formação do septum secundum é


incompleta ocorre a formação do forame oval.
Assim, o septum secundum divide
incompletamente o átrio e parte do septum
primum funciona como uma válvula.

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Após o fechamento do forame interventricular, o


tronco pulmonar fica em comunicação com o
ventrículo direito e a aorta com o ventrículo
esquerdo.

Durante a 5ª semana de desenvolvimento a


proliferação de células mesenquimais nas
paredes do bulbo cardíaco resulta na formação
das cristas bulbares. No tronco arterial, de forma
semelhante, ocorre a formação das cristas do
tronco. Esses dois conjuntos de cristas sofrem
espiralização de 180° resultando na formação do
septo aorticopulmonar.

Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco


arterial em dois canais: a aorta e o tronco
pulmonar.

O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos


ventrículos definitivos. No ventrículo direito é
representado pelo cone arterial (infundíbulo) e no
ventrículo esquerdo ele forma as paredes do
vestíbulo aórtico, porção do ventrículo logo
abaixo da válvula aórtica

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