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IFB – Campus Planaltina

Embriologia
Mayara Lustosa
Emanuel Gomes

7. RELATÓRIO - TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO E PARTE DA


QUARTA SEMANA
Após a fecundação, no início da terceira (3ª) semana, e quinta (5ª) semana
desde a última menstruação (ciclo menstrual), acontece o saco gestacional, que
pode ser chamado também de cavidade cariônica, e tem também o pré-embrião em
formato de disco ovalado. Esse pré-embrião irá crescer e passará por gastrulação
que converterá o disco embrionário bilaminar (formado por epiblasto e hipoblasto)
para trilaminar (formado por ectoderme, mesoderme e endoderme).
O espessamento ocorre então a partir do dia décimo quarto (14º) dia, e junto com
ele a migração das células do epiblasto em sentido ao centro (seria a extensão
convergente), que forma a linha primitiva. Essa linha irá definir os eixos do embrião,
em que o início será a extremidade caudal e a outra ponta é a extremidade cranial,
assim, o epiblasto é a superfície dorsal e o hipoblasto a ventral. Em uma das
extremidades, na caudal, as células do epiblasto formarão um espessamento que se
chama nó primitivo, para em seguida passar por uma invaginação de células, que
formarão um funil no meio do nó, que se chama fosseta primitiva.
Enquanto ocorre todo esse processo, ocorrerá também a soltura das células do
epiblasto, que realizarão um movimento (ingressão), que faz migrarem para o
espaço entre o epiblasto e o hipoblasto, levando a formação ao disco trilaminar,
esse processo também pode ser entendido como a gastrulação. As células do
hipoblasto serão degeneradas e as células originais do epiblasto formarão o
ectoderma, assim as células do epiblasto que migraram para o centro irão formar o
mesoderma e o endoderma, esses três dermas são originados do epiblasto.
O mapa seguinte traz informações fundamentais para entender a fundamentação
dos conceitos e o porquê de entender cada processo:
A ectoderme, mesdoderme e endoderme são responsáveis essenciais para todos
os tecidos do nosso corpo.
Ao passar um corte sagital mediano no disco embrionário trilaminar, é possível
verificar o que acontece no centro – ocorre a migração de algumas células do
epiblasto pelo sulco e pela fosseta primitiva, tudo ao mesmo tempo, e levará a
formação do mesoderma axial ou a formação da notocorda.
Os processos de proliferação, migração e invaginação ocorrem no nó primitivo
em direção à fosseta primitiva e segue ao mesoderma, dando título então ao
processo notocordal. Então, o processo vai crescendo e a fosseta cresce também,
que forma uma luz dentro de si: canal notocordal, e atinge a placa precordal. É
presente na fase da vida dos cordados, e é base para a formação do esqueleto
central ou axial e formação das vértebras. Essas células da notocorda induzem as
células do ectoderma suprajacente (em cima) a se diferenciarem na placa neural,
sendo esse o processo inicial de formação da notocorda.
Esse canal irá fazer divisão do processo notocordal em duas partes, uma
superior em contato com o ectoderma e uma inferior em contato com o endoderma.
A parte inferior irá receber sinalização e sofrerá apoptose, o que faz eliminar da
região o endoderma, e o que ficou ali é chamado de placa notocordal. Assim, a
placa passa por um dobramento, e forma uma estrutura esférica, chamada de
notocorda.
Entre a terceira e a quarta semana (3ª e 4ª) do desenvolvimento; com o conceito
de neurulação, entende-se que é uma formação do tubo neural (cérebro e medula
espinhal), então, entra aqui o que já foi explicado sobre a notocorda, que começa a
se espessar, aumentando o seu tamanho e formando a placa neural; e na região
central será formado uma depressão que é o sulco neural; assim as laterais
superiores formam pregas neurais e continuam a subir; essa pregas se fundirão e
formarão a estrutura esférica que é chamada de tubo neural, que esse tubo será
desprendido do ectoderma ficando acima da notocorda.
Para a formação da crista neural, quando ocorre o desdobramento da placa
neural, outras células se soltam (se delaminam) e ficarão entre o tubo a ser formado
e a ectoderme. Essas células soltas são basicamente a cristal neural, já que
produzem um conjunto muito grande de estruturas do embrião e por isso podem ser
chamadas de quarta camada germinativa (levando em conta que existe apenas a
ecto, meso e endoderme). Será dado origem aos gânglios sensitivos de nervos
espinhais e cranianos, também formam as bainhas dos nervos periféricos (que são
as células de Schwann), as meninges, células pigmentadas e muitas outras.
O fechamento do tubo neural acontece de maneira completa, no tubo inteiro. A
formação desse tubo (ou fusão das pregas neurais) tem início no vigésimo segundo
dia (22º) depois de fecundado; e as últimas regiões que se fundem são as das
extremidades que têm o nome de neuróporos cranial e caudal – as dilatações na
porção cranial, vem junto com três (3) vesículas encefálicas ou cerebrais primárias
(prosencéfalo, mesencéfalo e rembencéfalo), e então o estreitamento da porção
caudal forma a medula espinhal.
Quando se trata do mesoderma, ressalta-se que o comprimento de diferenciação
das linhagens mesodérmicas (axial, paraxial, intermediário e lateral) ocorre no
momento em que as células migram atravessando a fosseta primitiva. Desse modo,
a mesoderma intra-embrionária sofrerá modificações que resultarão na formação
dos somitos, que são blocos cuboides de mesoderma localizados dos dois lados do
tubo neural em desenvolvimento.
Para entender isso então, é necessário o entendimento das partes, ou divisões
do mesoderma. Voltando ao notocorda, com ela já formada, dividirá o mesoderma e
com isso será viável perceber três (3) tipos de regiões; regiões essas que darão
origem as estruturas já conhecidas: mesoderma paraxial, mesoderma intermédio e
mesoderma lateral. O paraxial está perto da notocorda e dará origem a essas
estruturas esféricas que são os somitos e consequentemente dando origem ao
esqueleto axial (sendo então os ossos que irão compor o crânio, a coluna, as
costelas e o osso esterno), além de ossos que estão próximos e também a derme.
Os somitos são utilizados como marcadores de idade desse embrião, devido ao fato
de serem proeminentes e visíveis.

Para entendimento do mesoderma intermediário, é necessário saber que sua


localização é após o paraxial, e ele é aquele que dá origem a formação do sistema
urogenital e também contém área cardiogênica, a qual dá origem ao coração que
será formado no embrião.
E para o mesoderma lateral, ele estará nas extremidades do embrião, dando
origem futura ao celoma intra-embrionário que é a cavidade presente no interior do
embrião, assim, consequentemente a três principais cavidades corporais: a cavidade
periática, pleural e peritoneal.
O celoma, que será formado no interior do mesoderma lateral, devido aos
espaços celômicos unidos, faz esse mesoderma ser divido em duas partes: parada
pariental que cobre o âmnio, chamado de somatopleura (sendo o mesoderma
somático associado ao ectoderma) e a camada visceral, também chamada de
esplâncnica que cobre o saco vitelino, que é o esplancnopleura (mesoderma
esplâncnico associado ao endoderma). E isso é durante o segundo (2º) mês, onde o
celoma está divido nas três (3) cavidades: pericárdica, pleurais e peritoneal.
Ao chegar no conceito do desenvolvimento extraembrionário, pode-se notar que
o embrião permanecerá no interior da cavidade coriônica que está junto á cavidade
amniótica e também ao saco vitelínico, e ligado ao córion pelo pedículo de conexão.
Surgirá das vilosidades terciárias (coriônicas) alguns feixes de células do
citotrofoblastos que envolverão a estrutura para formar o manto citotrofoblástico, que
é a mais externa do córion. Ocorre a vasculogênese no mesoderma intra e
extraembrionário, mas no intraembrionário a formação dos vasos sanguíneos dará
início a formação do sistema cardiovascular. Tem a separação dos sangues materno
e embrionário, pelo endotélio, mesoderma extraembrionário, CT e ST, e por isso
será formado a placenta, juntamente à decídua.
A vasculogênese e angiogênese são a formação dos novos vasos e ramificação
dos vasos, nessa ordem; pois primeiro surgem os vasos e depois o coração – as
células mesenquimais são agora diferenciadas em angioblastos, e nessas ilhotas
surgirão cavidades e as células se diferenciarão em pavimentosas e se
transformarão em células endoteliais, enquanto que outras se diferenciam em
células tronco hematopoiéticas. Na angiogênese, como dito, ocorrerá essa
ramificação dos vasos por meio dos vasos endoteliais e dará origem a outros novos
vasos que tenderão a se espalhar por todo o corpo do embrião.
A alantoide é formada a partir da evaginação do teto do saco vitelínico,
crescendo em direção ao pedículo do embrião que está por volta do décimo sexto
(16º) dia. Esse alantoide é associado a formação das células sanguíneas, e por isso
o sangue do embrião começa a realmente ser produzido mais ou menos na quinta
semana. Alguns outros vasos do alantoide se tornarão artérias e veias umbilicais e
também a bexiga.

8. RELATÓRIO - ORGANOGÊNESE (DA QUARTA À OITAVA SEMANAS DO


DESENVOLVIMENTO)
A partir da quarta semana de gestação inicia-se o processo de realmente ter um
formato humano, por parte do embrião, onde tudo toma forma, então por isso, pode-
se chama-lo propriamente por feto. Aqui existe o risco de ocorrer a influência de
agentes teratogênicos, que é a possibilidade de qualquer agente interferir no
desenvolvimento (e por isso entende-se que é o álcool, cigarro, vírus, radiação...)
isso pode interferir e causar deformidades. Existe aqui a divisão de três fases:
crescimento (onde ocorrem as divisões celulares); a morfogênese (onde acontece o
desenvolvimento da forma, tamanho e características variadas); e a diferenciação
(onde as células assumem suas funções nos tecidos respectivos).
Durante esse período ocorre o dobramento do embrião, e nada mais é do que o
dobramento do disco trilaminar – formando um estrutura semelhante a um “C” – ao
mesmo tempo ele cresce e o ectoderma vai ficando mais grosso, mas não
totalmente, apenas na parte de cima (isso acontece porque é a parte onde será o
crânio do embrião). O disco passa a invadir a vesícula umbilical; essas pregas
formadas tem a capacidade de criar o crânio e o ânus, estes são as pregas: prega
caudal e prega cefálica. Próximo a prega cefálica existe o intestino interior (dará
origem ao esôfago, faringe, laringe...); existe o intestino médio (dará origem ao
estômago e intestinos); e a porção final, sendo o intestino posterior (dará origem ao
ânus e órgãos do trato urinário).
O coração primitivo, formado no final da terceira semana, aqui agora irá migrar
para o local fixo e ganhará volume - no final da oitava (8ª) semana o corpo irá
tomando forma.
Na quarta (4ª) semana o embrião possuirá alguns somitos, músculos e costelas.
É possível perceber também que o tubo neural está sendo finalizada, entretanto
ainda continua aberta a região neural e caudal, que são chamadas de neuroporo. No
dia 24 o tubo neural se fecha e dá origem ao primeiro arco faringio, o que forma a
região do osso maxilar e mandíbula.
Na quinta (5ª) semana a curvatura aumenta ainda mais e tem um grande
desenvolvimento cranioencefálico junto aos dedinhos que começam a surgir.
Na sexta (6ª) semana surgem os olhos primitivos com pigmento da retina, a
orelha e nariz. Os membros inferiores e superiores já estão em desenvolvimento
externo, e as mãos já possuem os raios dos dedos.
Na sétima (7ª) semana surgem as pálpebras e as membranas que uniam os raios
digitais já desapareceram e deram lugar aos dedos.
Na oitava (8ª) semana todos os membros do corpo do feto já estão praticamente
formados. A cauda desaparece, e iniciará o período fetal (que é o período da nona
semana até o nascimento) os primeiros movimentos voluntários, a região do
pescoço se define e o feto já possui formato humano.

9. RELATÓRIO - PERÍODO FETAL (9ª SEMANA AO NASCIMENTO) -


DIFERENCIAÇÃO E CRESCIMENTO DOS TECIDOS, ÓRGÃOS E SISTEMAS
De modo que fique entendido a conclusão, é importante saber que a gestação é
dividida em três (3) semestres, e por isso a gestação comum é de 9 meses. A
primeira parte, ou, o primeiro (1º) semestre pode ser feito uma técnica para saber
uma provável data de nascimento, então por isso pode-se empregar a CCN
(comprimento cabeça-nádegas), estimando a idade fetal. Esse método é a medição,
durante a ultrassom, da cabeça e nádegas, assim, a partir disso, comparar o valor
de referência. Para o segundo (2º) semestre e o terceiro (3º) semestre, utiliza-se a
medição do diâmetro da cabeça, circunferência da cabeça, circunferência
abdominal, comprimento femoral e comprimento do pé.
Entre a nona (9ª) e décima (10) semana, o crânio é mais desenvolvido que as
outras partes: a face é larga, olhos são separados, as pálpebras fusionadas, as
pernas são curtas e os intestinos são visíveis – o fígado fica responsável pelo
processo de formação das hemácias (eritropoese) e a urina acontece entre a nona
(9ª) e a décima segunda (12ª) semana. Até aqui, não é possível diferenciar o sexo.
Já que os intestinos estão soltos, eles começam a ir para seu local correto na
décima primeira (11ª) semana, e já na décima segunda (12ª) os membros superiores
dão os primeiros indícios de desenvolvimento real. A eritropoese passa a ocorrer
mais no baço, agora. A ossificação também começa a ocorrer nessa etapa; aos
poucos as cartilagens são substituídas pelos ossos.
A partir da décima terceira (13ª) até a décima sexta (16ª) semana o crânio fica
menor, os movimentos do feto começam a ser feito (braços e pernas) e é possível
saber o sexo, pois as genitálias já estão definidas.
A gestação no período da décima sétima (17ª) até a vigésima (20ª) semana é
marcada pelo desaceleramento do crescimento, e agora os movimentos já podem
ser sentidos pela mãe (são os pontapés) – a pele é muito fina e por isso começa a
ocorrer o processo de cobrir com verniz os ossos (composto por células mortas) e
inclusive a pele – existe a formação do pelos, tanto da cabeça quanto das
sobrancelhas. Os testículos são formados também nessa etapa.
Durante a vigésima primeira (21ª) e a vigésima quinta (25ª) semana, há o ganho
de peso, a pele fica mais resistentes e espessa, passa a existir os movimentos
oculares, aparecem as unhas das mãos, e os pneumócitos secretam sufactante
(células dos alvéolos pulmonares em desenvolvimentos).
Em vigésima sexta (26ª) e vigésima nona (29ª) semana ocorre o
desenvolvimento pulmonar, a maturação do sistema nervoso central (SNC), a
abertura das pálpebras e aparecimento das unhas dos pés.
A partir da trigésima (30ª) e trigésima quarta (34ª) semana, passa-se a ter os
reflexos pupilares, ou seja, acompanhar com os olhos os movimentos feitos.
Da trigésima quinta (35ª) até a trigésima oitava (38ª) semana, quando próximo a
acontecer o parto de fato, o sistema nervoso está bem desenvolvido, e realiza todas
as funções vitais desse feto.
A data provável para acontecer o parto pode ser de acordo com a idade fetal que
é de 266 dias ou de 38 semanas após a fecundação (não muito utilizada), ou de
acordo com a UPMN, de 280 dias ou 40 semanas após esse último período
menstrual. O feto pode vir antes ou depois, e esses fatores podem variar muito para
isso.

10. DOCUMENTÁRIO - ANEXOS EMBRIONÁRIOS. GÊMEOS. DOCUMENTÁRIO


GÊMEOS - MILAGRES DA REPRODUÇÃO

ANEXOS EMBRIONÁRIOS
1- Definir anexos embrionários.
Surgidos a partir dos folhetos embrionários do ectoderma, endoderma e
mesoderma, os anexos embrionários surgem durante a gestação, e não fazem parte
do embrião, e por isso podem ser chamados de estruturas extraembrionárias que
desaparecem com o nascimento. Possui a capacidade, e é sua função, auxiliar no
desenvolvimento do embrião, cedendo nutrientes, dando proteção através do corpo
materno.
2- Definir e caracterizar a vesícula vitelina quanto a sua origem, função e
destino.
Também conhecimento como saco vitelino, essa vesícula é o primeiro anexo
embrionário a ser formado e em formato de bolsa, ela é surgida do endoderma,
combinada com a mesoderma que revestirá a endo. Ligada ao intestino do embrião,
a vesícula possui dentro de si o vitelo, com nutrientes para alimentar o embrião.
3- Definir e caracterizar a vesícula amniótica vitelina quanto a sua origem,
função e destino.
Originada dos tecidos embrionários mesoblasto e endoblasto, a vesícula, ou
bolsa amniótica também um dos anexos embrionários, e similar a um bolsa, está
envolto por córion e seguido da placenta; a sua função principal é de proteger o feto
de choques térmicos e mecânicos.
4- Definir e caracterizar o alantoide e a vesícula alantoidiana quanto a sua
origem, função e destino.
A estrutura alantoide é ligada ao intestino do embrião e armazena excretas,
permitindo a troca de gases com a parte externa. É uma espécie de bolsa, também,
e totalmente vascularizada; sua origem é do intestino primitivo, e faz o cordão
umbilical, desse modo excretando nitrogênio do sangue do embrião. Aqui existem os
vasos do alantoide que criam a placenta.

PLACENTAÇÃO
1- Definir e caracterizar a placenta.
Esse órgão é para o desenvolvimento do embrião e do feto, e está ligada a
trocas gasosas, nutrição e excreção. Formada pelo córion, e endométrio, e durante a
gestação produz todos os hormônios para o metabolismo.
2- Classificar, caracterizar e exemplificar os diferentes tipos de placenta.
A placenta pode ser classificada em a. difusas, b. cotiledonárias, c. zonária e
d. discoidal. Em a sua maior parte do saco coriônico está unida ao endométrio pelas
pregas ou vilos, que é o local onde ocorrem as trocas fisiológicas, como em éguas
ou porcas. Em b, existe uma área do córion com formato de um disco que irá se unir
ao endométrio, como ocorrem em macacos fêmea. Em c, a placenta zonária, os
vilos coriônicos ocupam uma faixa central onde se unem ao endométrio, pode ser
percebido em animais carnívoros. E em d, em vez das vilosidades coriônicas serem
uniformemente distribuídas por toda superfície do córion, irão aparecer agrupadas
em regiões circulares bem definidas denominadas de cotilédones.
3- Descrever a formação das vilosidades placentárias.
O embrião, na fase de blastocisto pré-implantado, tem o seu trofoblasto
modificado para citotrofoblasto que são células mais ativas e essas células, formam
o sinciciotrofoblasto que tem característica invasiva devido à produção de enzimas
que digerem o tecido do endométrio. As células deciduais nutrem o embrião na fase
inicial e ativam o sinciciotrofoblasto. Com o desenvolvimento do sinciciotrofoblasto,
formam-se espaços intervilosos separados por trabéculas, onde se estabelecerão as
vilosidades placentárias.
4- Descrever os mecanismos de troca de substâncias entre mãe e feto.
Os mecanismos de troca de substâncias entre mãe e feto é feito pela
placenta, e é ali também que o sangue é oxigenado, onde ocorre a troca de
várias substâncias e hormônios. Não há mistura entre o sangue deles, sendo que
essa passagem das substâncias é feita principalmente por difusão e osmose. Essas
trocas são mediadas pelo cordão umbilical, constituídos por duas artérias e uma veia
e é na placenta que o sangue é oxigenado. São passados através da difusão rápida
e difusão lenta.

RESUMO DO DOCUMENTÁRIO: GÊMEOS


O documentário inicia-se com o ponta pé da fertilização ao falar sobre o
espermatozoide que entra no ovulo: explicando que o óvulo se divide em quatro (4)
partes, e que isso é uma chance em muitos milhões de casos, em proporções de
1/25064.
Evidencia-se que toda a tecnologia existente possibilita o acompanhamento
dessas três (3) gestações que são diferentes: gêmeos, trigêmeos e quadrigêmeos.
Mostra-se que as quadrigêmeas partilham o espaço apertado na barriga da mãe
pois é pouco espaço para tantos corpos, mas elas interagem entre si e inclusive
brigam por alimento e espaço – de todo modo o afeto e companheirismo acontece
naturalmente.
O documentário explica que no ato da concepção um homem libera 300
milhões de espermatozoide na vagina da, e esses espermatozoides viajam até o
trato reprodutivo em direção as trompas de falópio, onde possui um único óvulo
liberado pelo ciclo feminino e um espermatozoide consegue entrar dentro do óvulo a
cabeça do espermatozoide contendo o DNA do pai, e o núcleo do óvulo contendo o
DNA da mãe são unidas pelos centrossomos. Os dois (2) conjuntos de DNA se
fundem e ocorre a concepção. Nessas primeiras horas o óvulo fertilizado escorrega
das trompas de falópio rumo ao útero, e um dia depois ele se divide formando várias
células, no quinto (5º) dia ele é chamado de blastócito; a massa interna da célula irá
formar o corpo, e a região externa chamada trofosperma será a placenta. No sexto
(6º) o blastócito se prende ao útero e se abriga. Agora deixa de ser embrião e se
torna feto.
A gravidez que está sendo observada agora, tem probabilidade de 1/250, e é
a concepção de gêmeos. O maior número de concepções de gêmeos é
contabilizado em mulheres que estão nos primeiros ou últimos anos reprodutivos, e
só acontece até 14 dias após a fecundação. Os gêmeos monozigóticos não são
completamente idênticos, isso porque na divisão do óvulo parte do material genético
do DNA da mão pode ter sofrido alterações mínimas, ocasionando uma diferença de
altura, fisionomia e outras características pode eventualmente ocorrer, claro. Apesar
de serem gêmeos, eles irão dividir somente a barriga da mãe, cada um ficará em um
saco amniótico, ou seja, cada um terá seu próprio “alimento”. Os gêmeos dizigóticos
são como duas gestações de uma vez só, já que nesses casos a mulher libera dois
(2) óvulos e consequentemente (2) espermatozoides os fecundam. Estes são iguais
aos seus irmãos comuns, que partilham só metade do material genético da mãe.
O revestimento uterino foi aumentado pela ação dos hormônios para acolher
o embrião e por isso acontecem as ligações entre a corrente sanguínea e a placenta
da mãe, e já no nono (9º) dia nota-se o futuro saco amniótico e vitelínico, logo abaixo
surge ranhuras chamada sulco primitivo. As células tronco fluem sobre o
organizador, e daqui algumas semanas essas células se tornam parte de um
membro do corpo ou característica do bebê, enquanto que a espinha dorsal é
iniciada e em seguida o coração, que logo começa a bombear sangue e nutrindo o
feto.
Na sexta (6ª) semana ele já está com 2,5 cm e o globo ocular já está sendo
produzido também - os casos de múltiplos dificilmente acontecem de forma natural,
já que muitas mulheres que têm esse sonho passam a fazer tratamentos para
conseguir atingi-los. Existe uma possibilidade de fertilização in vitro, como nos anos
70 foi iniciado um tratamento de fertilidade, desde então o aumento de gêmeos se
deu com cinquenta por centro de chance (50%) e o de trigêmeos e quadrigêmeos
quatrocentos por centro (400%) de aumento.
Os embriões estão agora com 8 semanas e com 3cm e com globo ocular
completo, porém ainda está sem o musculo do foco e a cabeça possui um terço (1/3)
do tamanho do feto, o que é bem grande.
Com nove (9) semanas acontece o desenvolvimento neural, já realizam
espasmos involuntários e estão fortalecendo as juntas. O coração está aumentando
gradualmente os batimentos com centro e sessenta e cinco batimentos por minuto
(165bpm).
Entre a décima (10) e a décima quarta (14ª) semana a mulher irá passar pelo
ultrassom.
Na décima oitava (18ª) semana os sentidos dos fetos se desenvolvem, o
sistema digestivo começa o funcionamento, já iniciam a prática de abrir a boca e
engolir um pouco do líquido amniótico.
Na vigésima (20ª) semana eles estão com vinte centímetros (20cm) e o globo
ocular completo. Esse período é importante para o sistema nervoso central porque
ele desenvolve rapidamente.
A vigésima quarta (24ª) semana, faz os pulmões formarem o surfactante, que
faz permitir que eles saibam respirar após o nascimento.
A vigésima sexta (26ª) semana os olhos se abrem quando as pálpebras se
separam pela primeira vez. Eles já conseguem ouvir e perceber estímulos luminosos
perfeitamente.
A vigésima oitava (28ª) semana é necessário atenção redobrada ao cordão
umbilical, pois os bebês que compartilham o mesmo saco amniótico podem se
emaranhar com cordão e cortar o suprimento de nutrição e oxigênio um do outro.
Na trigésima (30ª) semana eles estão com tudo no lugar, agora é só finalizar o
crescimento e engordar.
Na trigésima segunda (32ª) semana e os trigêmeos já querem sair, a barriga
está ficando sem espaço.
Na trigésima quarta (34ª) semana é o ideal para o nascimento dos trigêmeos
por parto cesárea.
Por fim, os três nasceram saudáveis e com pouco mais de três quilos (3kg)
cada um, o que é um peso acima da média para trigêmeos.
Os gêmeos chegaram a trigésima oitava (38ª) semana, e a mãe decide que
quer parto normal, e os seus filhos nascem saudáveis.
Então na vez dos quadrigêmeos, eles saem na vigésima oitava (28ª) semana
de gestação.

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