Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Embriologia
Mayara Lustosa
Emanuel Gomes
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
1- Definir anexos embrionários.
Surgidos a partir dos folhetos embrionários do ectoderma, endoderma e
mesoderma, os anexos embrionários surgem durante a gestação, e não fazem parte
do embrião, e por isso podem ser chamados de estruturas extraembrionárias que
desaparecem com o nascimento. Possui a capacidade, e é sua função, auxiliar no
desenvolvimento do embrião, cedendo nutrientes, dando proteção através do corpo
materno.
2- Definir e caracterizar a vesícula vitelina quanto a sua origem, função e
destino.
Também conhecimento como saco vitelino, essa vesícula é o primeiro anexo
embrionário a ser formado e em formato de bolsa, ela é surgida do endoderma,
combinada com a mesoderma que revestirá a endo. Ligada ao intestino do embrião,
a vesícula possui dentro de si o vitelo, com nutrientes para alimentar o embrião.
3- Definir e caracterizar a vesícula amniótica vitelina quanto a sua origem,
função e destino.
Originada dos tecidos embrionários mesoblasto e endoblasto, a vesícula, ou
bolsa amniótica também um dos anexos embrionários, e similar a um bolsa, está
envolto por córion e seguido da placenta; a sua função principal é de proteger o feto
de choques térmicos e mecânicos.
4- Definir e caracterizar o alantoide e a vesícula alantoidiana quanto a sua
origem, função e destino.
A estrutura alantoide é ligada ao intestino do embrião e armazena excretas,
permitindo a troca de gases com a parte externa. É uma espécie de bolsa, também,
e totalmente vascularizada; sua origem é do intestino primitivo, e faz o cordão
umbilical, desse modo excretando nitrogênio do sangue do embrião. Aqui existem os
vasos do alantoide que criam a placenta.
PLACENTAÇÃO
1- Definir e caracterizar a placenta.
Esse órgão é para o desenvolvimento do embrião e do feto, e está ligada a
trocas gasosas, nutrição e excreção. Formada pelo córion, e endométrio, e durante a
gestação produz todos os hormônios para o metabolismo.
2- Classificar, caracterizar e exemplificar os diferentes tipos de placenta.
A placenta pode ser classificada em a. difusas, b. cotiledonárias, c. zonária e
d. discoidal. Em a sua maior parte do saco coriônico está unida ao endométrio pelas
pregas ou vilos, que é o local onde ocorrem as trocas fisiológicas, como em éguas
ou porcas. Em b, existe uma área do córion com formato de um disco que irá se unir
ao endométrio, como ocorrem em macacos fêmea. Em c, a placenta zonária, os
vilos coriônicos ocupam uma faixa central onde se unem ao endométrio, pode ser
percebido em animais carnívoros. E em d, em vez das vilosidades coriônicas serem
uniformemente distribuídas por toda superfície do córion, irão aparecer agrupadas
em regiões circulares bem definidas denominadas de cotilédones.
3- Descrever a formação das vilosidades placentárias.
O embrião, na fase de blastocisto pré-implantado, tem o seu trofoblasto
modificado para citotrofoblasto que são células mais ativas e essas células, formam
o sinciciotrofoblasto que tem característica invasiva devido à produção de enzimas
que digerem o tecido do endométrio. As células deciduais nutrem o embrião na fase
inicial e ativam o sinciciotrofoblasto. Com o desenvolvimento do sinciciotrofoblasto,
formam-se espaços intervilosos separados por trabéculas, onde se estabelecerão as
vilosidades placentárias.
4- Descrever os mecanismos de troca de substâncias entre mãe e feto.
Os mecanismos de troca de substâncias entre mãe e feto é feito pela
placenta, e é ali também que o sangue é oxigenado, onde ocorre a troca de
várias substâncias e hormônios. Não há mistura entre o sangue deles, sendo que
essa passagem das substâncias é feita principalmente por difusão e osmose. Essas
trocas são mediadas pelo cordão umbilical, constituídos por duas artérias e uma veia
e é na placenta que o sangue é oxigenado. São passados através da difusão rápida
e difusão lenta.