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Formação do Blastocisto
Quando a mórula cai na cavidade uterina, ela vai se transformar em blastocisto.
A mórula (ainda está envolvida na Zona Pelúcida) quando chega ao útero, se transforma em blastocisto. O
líquido do útero começa a atravessar a Zona Pelúcida e a se concentrar entre as células. A entrada desse
líquido é tão intensa que vai movimentando essas células, e acaba por se organizar de outra forma. Um
grupo de células vai formar um envoltório e o outro grupo de células vai se concentrar em apenas um pólo.
A cavidade formada conterá o líquido uterino, à medida que o líquido vai entrando ele vai perfurando a zona
para entrar e a Zona pelúcida vai desaparecendo. A partir do sétimo dia, o blastocisto vai se conectar
superficialmente na parede do útero, ele se adere ao endométrio → início da implantação.
•NIDAÇÃO→6 dias após a fertilização o blastocisto adere ao epitélio endometrial. O trofoblasto do blastocisto é o
responsável por este processo.
• Diferenciação do trofoblasto
•Diferenciação do embrioblasto
•Término da implantação
∟ Camada Superior: EPIBLASTO: forma-se uma cavidade denominada Cavidade Amniótica, revestida por
células amnioblásticas que produzem uma substância viscosa (LÍQUIDO AMNIÓTICO→ responsável pela
proteção do embrião)
No sinciciotrofoblasto começam a surgir várias lacunas, até o momento que atinge os vasos sanguíneos materno.
Quando ele rompe os vasos sanguíneos da mãe, ele rompe e o sangue começa a se acumular nas lacunas. O
sangue e o oxigênio da mãe irão nutrir o embrião. → CIRCULAÇÃO UTEROPLACENTÁRIA.
Também se forma outra estrutura, chamada MESODERMA EXTRA EMBRIONÁRIA (se divide em 2)
→O Mesoderma extra embrionário que está em contato com a membrana exocelômica é o mesoderma extra
embrionário ESPLÂNCNICO
→O Mesoderma extra embrionário que está em contato com o citotrofoblasto é chamado mesoderma extra
embrionário SOMÁTICO
No mesoderma extraembrionário começam a surgir várias cavidades isoladas (extra embrionárias) que crescem e
se fundem, formando a cavidade coriônica. A cavidade coriônica ocupa todo o espaço exceto a região que
originará o PEDÍCULO DO EMBRIÃO, que futuramente dará origem ao cordão umbilical.
Quando se forma a Cavidade Coriônica e diminui de tamanho é chamado de SACO VITELINO SECUNDÁRIO.
Surge no final da Segunda Semana, na região do HIPOBLASTO as células de determinada região começam a se
igualar às células do EPIBLASTO, formando a placa pré-cordal, que origina o futuro local da boca do embrião.
Terceira Semana do Desenvolvimento
GASTRULAÇÃO
∟Processo que estabelece as três camadas germinativas: ECTODERMA - MESODERMA - ENDODERMA
No final da segunda semana surgiram duas membranas no epiblasto. Uma membrana se chama placa pré-cordal
e indica a região cefálica do embrião e a outra chama-se membrana cloacal, e indica a região caudal.
→ A gastrulação inicia com o surgimento da linha primitivo na superfície do epiblasto - ocorre migração
de células do epiblasto para o plano mediano.
As células do epiblasto começam a proliferar e migrar em direção ao centro, no plano mediano, formando a
linha primitiva. Essa linha cresce da região caudal em direção à região cefálica. Ela para em um ponto
formando o nó primitivo e invagina em direção ao hipoblasto, o espaço por onde as células crescem é
chamado sulco primitivo.
Algumas células que estão invaginando vão até o hipoblasto e substituem algumas células. Quando todas
as células são substituídas, e o hipoblasto passa a se chamar ENDODERMA. Outras células se
concentram no centro formando uma nova camada chamada MESODERMA. O que restou do epiblasto é
chamado de ECTODERMA.
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
∟É uma estrutura, semelhante a um bastão, a qual define o eixo do embrião, é a base para formação do
esqueleto axial e indica o futuro local das vértebras.
NEURULAÇÃO
∟Processo de formação do tubo neural → SNC
→Mesoderma lateral:
ALANTÓIDE
∟Começa a surgir uma evaginação na região caudal que cresce em direção ao pedúculo do embrião. Essa
estrutura está relacionada com a formação do ligamento umbilical e também com a formação das artérias e veias
umbilicais.
Fases do Desenvolvimento
•Crescimento - divisão celular
•Morfogênese - desenvolvimento da forma, tamanho e outras características.
•Diferenciação - as células assumem suas funções no tecido.
QUARTA SEMANA
∟ O embrião possui alguns somitos e o fechamento do tubo neural ainda está acontecendo, em dois locais ainda
permanece aberto por um tempo.
• A região encefálica → chamada ne neuróporo rostral (fecha primeiro)
• A região caudal → chamada de neuróporo caudal.
Com 24 dias o embrião está maior e possui mais somitos e os neuróporos começaram a se fechar. Surge o
primeiro arco faríngeo que dará origem ao osso maxilar e a mandíbula. Ainda na quarta semana surgem mais
somitos, o embrião se encurva e forma-se mais arcos faríngeos. Com 28 dias surge o futuro local do olho, nariz e
já começa a brotar o membro inferior e o membro superior.
QUINTA SEMANA
∟ O embrião está mais curvado ainda e haverá um grande desenvolvimento craniano e encefálico.
SEXTA SEMANA
∟ Já se formou o olho primitivo e a orelha está se formando. O nariz está se formando, os membros inferiores e
superiores já brotaram, já é possível ver a mão com os raios digitais (futuros dedos) unidos por membranas.
SÉTIMA SEMANA
∟ Os olhos, as pálpebras e a orelha já estão formadas. As membranas que uniam os dedos já estão
desaparecendo e os dedos dos pés estão se desenvolvendo.
OITAVA SEMANA
∟ Já está praticamente tudo formando. E inicia-se o período fetal.
PLACENTA
Como é formada?
A placenta é desenvolvida dentro do endométrio, a camada epitelial do útero, por eventos sucessivos de
erosão, implantação e formação de vilosidades e vasos sanguíneos embrionários e fetais. A placentação
humana inicia-se com a implantação do embrião no útero durante o 7o e o 12 o dia de gestação. Nesse
processo, as células do trofoblasto diferenciam-se em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. As células do
sinciciotrofoblasto se fundem, formando uma massa celular multinucleada. Essas células erodem o
endométrio, por meio da liberação de enzimas, e migram em seu espaço, formando lacunas. Elas
também rompem vasos sanguíneos, extravasando sangue nesses espaços lacunares. Enquanto isso, o
citotrofoblasto prolifera-se e forma feixes celulares que vão ocupando as lacunas até o contato com a
região basal do endométrio. Tais feixes são chamados de vilosidades primárias. O mesoderma extra
embrionário, formado por diferenciação do embrioblasto (massa celular interna do embrião), cresce em
direção às vilosidades primárias, que evoluem para vilosidades secundárias. Por sua vez, essas
vilosidades secundárias ramificam-se, o mesoderma extraembrionário presente forma vasos sanguíneos
e a partir daí se tornam as vilosidades terciárias. Os vasos sanguíneos das vilosidades terciárias
interligam-se com os vasos embrionários originados no alantoide, assim formam juntos uma circulação
capaz de obter nutrientes para o feto do sangue materno em sua volta presente nas lacunas. Ao final
desse processo, por volta da 12a semana de gestação (três meses) ocorre o estabelecimento completo
da circulação materno placentária. Vasos que ainda estão intactos são desobstruídos e se tornam de
grande calibre, e também ocorre remodelagem dos tecidos. A placenta passa a nutrir o embrião/feto em
todo o seu desenvolvimento.
Definição: a placenta é um órgão formado durante a gestação, que tem como papel principal promover a
comunicação entre a mãe e o feto e, assim, garantir as condições ideais para o desenvolvimento do feto.
2. ORGANIZAÇÃO
FORMAÇÃO
∟ Regiões da Decídua: Basal, Capsular e Parietal. Sua classificação leva em conta o local de implantação do
blastocisto.
*A fusão das decíduas capsular e parietal ocorre devido o crescimento do concepto e oblitera a cavidade uterina.
• Vilosidades associadas a decídua basal→ ramificam-se e aumentam de tamanho → Córion Viloso/ Frondoso
•Crescimento saco coriônico→ vilosidades associadas a decídua capsular comprimidas → reduzindo fluxo
sanguíneo → vilosidades degeneram → forma área avascular →Córion Liso
OBS: Até o início da 8ª semana as vilosidades coriônicas cobrem todo o saco coriônico, porém, com o
crescimento deste último, as vilosidades (associadas a decídua capsular) são comprimidas e degeneram,
formando o córion liso. Já as vilosidades associadas a decídua basal (componente materno da placenta) se
desenvolvem muito, compondo o córion viloso ou frondoso (parte fetal da placenta). Com o crescimento do
concepto, o córion liso depois se funde com a decídua parietal.
→Membrana Placentária ou “Barreira Placentária” = conjunto trofoblástico + endotélio dos capilares fetais