Você está na página 1de 9

IFB – Campus Planaltina

Embriologia
Mayara Lustosa
Emanuel Gomes

1. RELATÓRIO - A EVOLUÇÃO DO SEXO (DOCUMENTÁRIO)


O documentário trata inicialmente do modo com os tubarões jurássicos criaram o
sexo de fato, pois, desenvolveram o modo de fazer sexo, evoluindo os seus pênis (cerca
de 400mi de anos). Logo, surge de modo diferente em organismos variados.
Cerca de 700mi de anos, os seres unicelulares precisavam de reprodução, que
era assexuada (fazendo cópia de si mesmo e mandando para o ambiente) – compartilhar
os mesmos genes, é o mesmo que compartilhar as mesmas deficiências, então, caso
ocorra uma peste, atingirá toda essa população e então entra-se a reprodução sexuada.
Criaturas marinhas lançam esperma em ondas (os corais), e com sorte evolui a
ponto de crescer. Em 570mi de anos surgem os primeiros peixes, que sabem direcionar
o esperma para dentro dos óvulos fêmeas; dessa maneira, os tubarões melhoram esse
método, entrando em contato direto físico, fazendo assim o nascimento do sexo como
conhecemos (ainda que para os tubarões seja algo agressivo). Esse método criado, faz o
tubarão passar seus genes de maneira segura.
Tetrápodes (ancestrais de répteis) há 370mi de anos pisam em terra firme,
evoluem, e desenvolvem a fertilização interna e adaptam o ovo amniótico (com
proteção de casca por fora).
A extinção é um fator daqueles seres que não conseguem passar os seus genes.
Pensa-se que, os jurássicos dinossauros tiveram essa dificuldade de passar genes, a não
ser que tenham criado uma maneira de reprodução da sua espécie (devido fato do seu
tamanho extraordinário) e mesmo seus órgão reprodutivos não constam em fósseis.
Dessa maneira, um estudo de anatomia comparada é feito afim de entender como
aconteceria o sexo dos dinossauros, o que leva ao seu parente mais próximo atual, o
crocodilo, e então entendem-se comparando: a cloaca (presente no crocodilo) que
guarda o pequeno pênis, o peso enorme que possuísse (como demonstrado pelos
exemplos dos elefantes que provoca na fêmea da espécie problemas colunar) – os
gatos!... passam-se a ser uma referência, já que a gata levanta a sua região traseira e
deita-se no chão, logo, essa tarefa poderia ser feita pelos dinossauros.
Com o impacto do meteoro há 65mi de anos, os insetos sobrevivem, e entre eles,
existe a capacidade de manipular a orientação que o esperma é lançado, do mesmo
modo a fêmea pode manipular qual esperma seleciona. Com o acasalamento entre
insetos, a prática da rolha removível é feita para que os genes tenham seu futuro
garantido. As baratas destacam-se aqui, pois, com apenas um acasalamento por vez,
pode estar sempre gerando crias, e com potencial de se tornar uma colônia e em biologia
reprodutiva, ganham nesse quesito.
A seleção sexual existe para vencer em termos evolutivos, pois, na reprodução
sexuada existe seleção do amante, avaliando os bônus que terão suas crias. As chances
são limitadas de transmitir seus genes, e por isso os critérios são bem rígidos e gera
conflito entre os animais: um exemplo é o alce que utiliza seus chifres para vencer e ser
o escolhido – os tentilhões cantam e mostram-se, o leão a sua vasta juba, a girafa o seu
pescoço. A exemplo de prejudicar o cotidiano dessa evolução dos melhores em termos
físicos, existe o alce irlandês que passou os genes de chifres maiores e maiores, até o
ponto em que não tinha mais capacidade de sustentação dos próprios chifres.
Seguindo o mesmo raciocínio anterior, vale para as fêmeas, que como
apresentado no documentário; fêmeas de determinada espécie de macacos que gritam
mais no ato sexual fazem os machos ter uma ejaculação com maior facilidade e por fim
são mais propensas a passarem seus genes, e com isso grandes chances de manter sua
geração. Outros macacos de outra região utilizam da sexualidade para conseguir
alcançar fins que não conseguiriam, como por exemplo a comida: utilizando-se da
submissão para que o macho, deixe que a comida de um local seja compartilhada, a
fêmea exibe seu corpo e deixa-se ser usada - pode-se entende isso como moeda sexual
de troca.
Por fim, chega-se ao ato sexual humano, que foi mudado com o tempo,
logicamente, também afim de melhorar a forma em que o sexo era feito; alterações da
localização dos órgãos sexuais, alterações de formas e tamanhos – o cérebro inclusive
foi alterado também. Devido a evolução do cérebro, a pélvis da mulher alterou-se
também, o que ocasionou nascimentos prematuros. Os laços humanos de afetividade
então nascem, e por isso, as parcerias duradouras também – a ligação entres os seres
humanos são feitas através dessa afetividade e com isso o amor é estimulado a tal ponto
que sexo e mente são interligados.
O homem já está na etapa em que fertiliza óvulos sem contato físico e deixa
genes para posteriormente utilizá-los. Pode-se entender isso como manipulação gênica.
Essa engenharia genética humana, essa seleção genética fará com que os traços mais
desejados dos pais seja o que é de fato o que querem; assim nascerá uma geração
altamente prévia, onde tudo será planejado; o exemplo é o bebê de proveta e os clones
feito de animais, e para que isso seja feito para humanos (ainda que possível) barreiras
morais e ética precisariam ser quebradas, sendo essa tecnologia ainda muito
imprevisível, tida como próximo estágio da evolução – onde visa-se que o ato sexual
pode acabar sendo extinto.

2. ESTUDO DIRIGIDO – INTRODUÇÃO À EMBRIOLOGIA


1) Qual era a compreensão da origem do ser nas sociedades primitivas e posteriormente
nas sociedades patriarcais?
Para as sociedades primitivas a origem do ser humano era de que o homem era
uma espécie de reencarnação de larvas ancestrais, que desciam no corpo da mulher,
podendo penetrar pelas narinas, pela boca ou diretamente no ventre materno. E com a
criação de sociedades patriarcais o homem passa a ser o único criador de tudo, onde a
mulher não tem papel fundamental e não faz parte dessa criação.
2) Explique do que tratam as teorias de pré-formação e epigênese.
A teoria da pré-formação trata da ideia de que o embrião era uma redução do
adulto – onde dentro dessa teoria, duas categorias surgiam, a primeira era dos
animalculistas que pregavam a ideia do ser estar dentro do espermatozoide, e os ovistas
que diziam que o ser estava no ovo.
Enquanto que a teoria da epigênese é de que o desenvolvimento é gradativo, e as
estruturas vão se formando de maneira crescente.
3) Diferencie desenvolvimento em mosaico de regulado e dê exemplos de animais com
esses tipos de desenvolvimento.
O desenvolvimento em mosaico é o apontado pelo Biólogo Laurent Chabry em
1887; foi constatado com remoção de uma de duas células do embrião de ascídia, e visto
que embriões não eram capazes de compensar partes perdidas, era como se fossem
compostos de um mosaico de partes individuais; exemplos seriam os insetos e
anelídeos.
Já em 1892, Hans Driesch o outro Biólogo e também filósofo alemão,
desassociou células de determinados embriões no estágio de duas células que resultaram
em larvas normais, ou seja, essas células tinham potencial igual para o desenvolver o
embrião, foi conhecido como regulação esse fenômeno, e por isso desenvolvimento
regulado; exemplos disso são os mamíferos.

4) O que significa indução embrionária? Quais são os pesquisadores envolvidos nos


primeiros experimentos sobre a indução neural?
A indução embrionária é quando o segmento de um, transplantado para a região
ventral ou lateral do embrião de outro, influencia (induz) determinada característica, no
caso, o tecido ectodérmico hospedeiro a formar um segundo eixo embrionário, inclusive
com tecido neural (esse foi o resultado da embriologista Hilde Mangold, em 1924,
utilizando duas espécies do anfíbio urodelo, uma pigmentada e outra não).
Os pesquisadores Hans Spemann e sua aluna de doutorado Hilde Mangold, foram os
primeiros a fazer o transplante de uma pequena região contendo um grupo de células de
um embrião de uma espécie de salamandra (pigmentada) para uma outra espécie (não
pigmentada), logo, são pioneiros em estudos dobre indução neural.

3. RELATÓRIO – SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E


ESPERMATOGÊNESE
O órgão reprodutor masculino possui a) saco escrotal, b) testículo, c) epidídimo, d)
canal deferente, e) vesícula seminal, f) próstata, g) uretra, h) pênis e i) bexiga – em b,
existe a produção do hormônio masculino (testosterona, também presente nas mulheres
mas em pouca quantidade); os ductos genitais servem de passagem para os
espermatozoides e para caminho de nutrição; ainda em b, são envolvidos pela túnica
vaginal, que reveste o músculo, e essa tem origem no peritônio; a túnica albugínea, onde
partem os septos fibrosos dividem os lóbulos (duplos túbulos seminíferos). Em c
formado por essas características anteriores citadas, fazendo parte também em d.
Para b, existe o cordão espermático formado por feixe neurovascular, nervos ou
artérias, e suspendem b, que são juntos a, para que assim mantenha-se a temperatura
regulada de acordo, e não igual a intracorporal, para sobrevivência dos espermatozoides.
Túbulos seminíferos formam os lóbulos, e onde são produzidos os espermatozoides
(e por sua vez são epitélios germinativos), esses túbulos fazem ligação com os túbulos
retos, e então conectados a região do mediastino, e então ao eferentes e conclusivamente
ao c.
Epitélio germinativo é o preenchimento dos túbulos seminíferos, formado
principalmente por célula de Sertoli (sustenta as células que formam os
espermatozoides, além de protege-las) que secreta hormônios. Passando por essa célula
de Sertoli e capilares, os nutrientes chegam, mas o sangue não.
Espermatogênese é a formação dos espermatozoides; através das células
germinativas, que formam as células base (espermatogôneas), se dividem e dão
origem os espermatóticos primários no período do crescimento e em seguida com a
meiose I se tornam o espermatócitos secundários e se dividem em dois espermátides na
meiose II, que é o período de maturação; a diferença deles é o processo espermiogênese,
sendo o período de diferenciação – então, os eventos podem ser resumidos em formação
da estrutura chamada acromossomo, condensação e alongamento do núcleo,
desenvolvimento do flagelo e perda de citoplasma.
Existem então essas três etapas: onde o complexo de Golgi age, a parte do
acrossomo e a maturação.

4. ESTUDO DIRIGIDO - SISTEMA REPRODUTOR FEMININO E


OVOGÊNESE
01. Descreva a estrutura e função dos testículos.
Os testículos são responsáveis por produzir hormônios masculinos como a
testosterona, e produzir os espermatozoides; são cobertos pela túnica albugínea de onde
saem septos fibrosos, e esses dividem o órgão em porções chamadas de lóbulos. Nesses
lóbulos existem os túbulos, onde ocorre o processo da espermatogênese.

02. Como ocorre o processo de espermatogênese? E de espermiogênese?


A espermatogênese é a formação do espermatozoide, e esse processo ocorre nos
túbulos, com as espermatogôneas crescem por maturação, e se tornam ou
espermatócitos primários, e com processo de meiose I, se tornam espermatócitos
secundários, que também sofrem meiose e dão origem a espermátides, e por fim na fase
especiação ocorre a maturação das espermátides em espermatozoides.
Como etapa final da espermatogênese, a espermiogênese é responsável pela
maturação dos espermatídeos (que contém um núcleo, complexo de Golgi, centríolo e
mitocôndrias) – nessa etapa existem então as fases do a) complexo de Golgi, b) fase do
capuz, c) fase do acrossomo e d) fase de maturação. Em a os espermatídeos
desenvolvem polaridade, e a vesícula acrossômica começa a se formar devido a fusão de
grânulos do complexo de Golgi, essa vesícula cresce e os centríolos ficam no polo
oposto ao da formação do acrossoma. Em b a vesícula fica mais densa e maior, cobrindo
parte do núcleo, e o centrossoma liga-se ao núcleo no polo contrário ao acrossoma. O
centríolo distal forma o axonema e o centríolo proximal do núcleo forma conexão, que
cabeça e cauda. Em c a cabeça fica em direção a lâmina basal e o flagelo em direção ao
tubo seminífero; o complexo de Golgi secreta substâncias do acrossoma, que andam
pelo citoplasma. A manchete é criada e se projeta a de um anel perinuclear, e atua na
formação parcial da cabeça e transporte, importante também para o flagelo. Em d o
núcleo fica denso e os espermatozoides descartam restos (corpos residuais) que são
fagocitados pelas células de Sertoli. A mitocôndria forma base do flagelo e a manchete
é desfeita.
03. Quais são as glândulas acessórias e sua principal função no sistema reprodutor
masculino?
As glândulas acessórias são: ampolas do ducto deferente; glândulas vesiculares,
glândulas bulbouretrais, e a próstata. Sua função no sistema reprodutor é formar o
plasma seminal que sai junto ao esperma, que o protege da acidez na vagina, e aos
espermatozoides fornece nutrientes, bem como produção de líquido que dá o odor a
ejaculação, e eliminação de ureia na uretra, equilibrando o pH para passagem do sêmen.
04. Descreva a estrutura do pênis e o percurso realizado pelo sêmen até chegar à
ejaculação.
Anatomicamente o pênis possui glande, que é a parte superior, bem como a
coroa, a parte mais abaixo, e o corpo cavernoso e esponjoso, possuintes por sua vez de
artérias cavernosas e vênulas penianas. O caminho do sêmen é sempre iniciado nos
túbulos seminíferos, epidídimo, canal deferente e uretra.

05. Descreva a estrutura do ovário e como ocorre o início da ovogênese.


O ovário é dividido entre duas partes a medular e cortical. A parte medular é
centralizada e formada por tecido conjuntivo frouxo vascularizado, e a segunda parte,
que fica nas margens contém estruturas como folículos ovarianos e corpos lúteos, e com
a superfície de epitélio cúbico simples, e também uma camada de tecido conjuntivo
denso não modelado que é a túnica albugínea.
A menstruação na mulher está diretamente ligada ao processo da ovogênese, já
que existem folículos ovarianos de Graff, com células germinativas, originando os
gametas e células foliculares que é responsável pela criação de hormônios sexuais
femininos, e o folículo ovariano entra em maturação a cada 28~ dias, sendo liberado em
seguida. Dividindo-se em três partes, tem a proliferação: são mitoses constantes, e
formam as ovogônias, e quando uma criança do sexo feminino nasce já possui 400 000
folículos de Graff. A fase do crescimento: a meiose é interrompida pela prófase I, e
cresce (a ovogônia) aumentando no citoplasma com certa nutrição, esse chama-se
vitelo, responsável por essa nutrição do embrião, e os ovócitos primários duram até a
puberdade na mulher. E a fase da maturação: cerca de 10% dos ovócitos iniciais
completam-se e se tornam gametas maduros, um a cada ciclo da menstruação, com
cerca de 11 a 15 anos de idade na mulher.

06. Descreva o crescimento dos folículos ovarianos, até a formação do folículo maduro.
O folículo ovariano cresce, e se desenvolve a partir das células epiteliais
germinativas, as que revestem a superfície do ovário - quando rompe (processo
ovulatório), libera o oócito na cavidade abdominal próximo à trompa uterina.
A partir da menacme, são recrutados em cada ciclo menstrual, cerca de 1.000
folículos para amadurecimento, mas apenas um ovócito é liberado a cada ciclo. Assim
ocorre um esgotamento dos folículos ovarianos com o decorrer da idade; os folículos
são classificados em primordiais, primários (unilamelar), secundários (multilamelares
ou em crescimento) e maduros (de Graaf). Em cada ciclo menstrual por norma apenas
um folículo amadurece, processo que se inicia pelo desenvolvimento do óvulo imaturo
(ovócito).
07. Como ocorre o processo de ovulação?
O processo de ovulação acontece devido ao pico hormonal na mulher, que dura
1~2 dias, é a liberação do ovócito maduro pelo ovário. Com essa liberação pelo ovário,
o ovócito chega até as trompas para seguir rumo ao útero e ser fecundado. Nessa etapa
há a liberação de dois hormônios produzidos pela hipófise: FSH (hormônio folículo
estimulante, que promove o crescimento do folículo) e LH (hormônio luteinizante que
auxilia).
O hormônio estradiol é produzido e logo será liberado, e com isso o FSH e LH
também, então, o FSH aumenta o nível de LH e faz o folículo romper, assim como a
parede do ovário, e por fim o ovócito maduro é liberado. Então entra a fase lútea, que
forma o corpo lúteo, que vai secretar progesterona e estradiol, e o corpo albicans, sendo
a desintegração do corpo lúteo. E tudo se repete.

08. Diferencie corpo lúteo de corpo albicans e mencione a importância do primeiro no


desencadeamento do ciclo menstrual.
O corpo lúteo albicans é um tecido cicatricial de um antigo corpo lúteo -
fibroblastos invadem a área e produzam uma cicatriz de tecido conjuntivo denso, que
recebe esse nome - como já mencionado, que é formado no ovário humano. Quando não
há fertilização, o corpo lúteo atinge o desenvolvimento máximo em cerca de 9 dias
depois da ovocitação.
A importância do corpo lúteo albicans no ciclo menstrual é que, ele indicará se
houve ou não fertilização.

09. Quais são as fases do ciclo menstrual e como o tecido uterino reage à cada uma
delas?
O ciclo menstrual inicia-se no útero, com o sangramento inicial até acabar o
sangramento (isso acontece porque o existe a troca de sangue e tecido de dentro para
fora) do endométrio, e esse período dura variavelmente de 4~8 dias. Entra-se então na
fase folicular do início do ciclo menstrual até a ovulação (são sinais de que os ovários
preparam um óvulo a ser liberado), então hipófise produz o folículo estimulante (FSH),
e diversos folículos estão presentes no ovário, e em um do ovários um folículo cresce
muito e é dominante, assim em 10~22 dias será liberado. Na fase proliferativa que
acontece no fim do ciclo menstrual até a ovulação o útero vai reconstruir um tecido
mais espesso, que é a resposta do estrógeno, ficando mais grosso nessa fase (o
endométrio.
A ovulação, é o pré e pós, pois está presente no meio do ciclo menstrual, e faz
essa divisão entre fase folicular e lútea. Acontece precisamente com a liberação de um
óvulo do ovário para as trompas de falópio. Quando o estrogênio está muito alto, então
acontece a ovulação, entre 13~15 dias próximo ao fim do ciclo menstrual.
Do fim dessa parte, já na fase lútea, prepara-se para o próximo do ciclo
menstrual, e é produzido mais estrogênio e progesterona. Com a ovulação que ocorreu,
o óvulo torna-se o corpo lúteo, e se fecundado dá-se inicio a gestação, caso não, torna-se
corpo luteo albicans, que é a degradação desse corpo lúteo inicial. E de modo
conclusivo, a fase secretora, inicia-se da ovulação até o inicio do próximo ciclo
menstrual, que é o tecido do útero liberando substâncias para ajudar a fixar o óvulo se
foi fecundado e o endométrio prepara-se para ajudar nessa gestação ou dispensar. As
prostaglandinas estão presentes também e são secretadas pelas células endometriais e
causam mudanças em outras células próximas (duas dessas a PGF2α e PGE2 fazem com
que o músculo uterino se contraia e gere cólica).

5. RELATÓRIO - MÉTODOS CONTRACEPTIVOS, FECUNDAÇÃO E


PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
Os métodos contraceptivos conhecidos de curta duração são: preservativos
masculino e feminino (embora o masculino seja o mais difundido); pílula
(anticoncepcional); anel vaginal; injeção anticoncepcional; adesivo anticoncepcional;
diafragma; capuz cervical; espermicidas e esponja – existem os reversíveis de longa
duração: DIU de cobre; DIU hormonal (SIU) e implante contraceptivo – e métodos que
podem não ser realmente eficazes: coito interrompido; tabelinha; esterilização e
contraceptivos de emergência.
Entender a efetividade desses métodos é necessário, mas anterior a isso, vale
entender primeiro a fecundação em si; é um processo de união entre espermatozoide e
ovócito secundário, formando assim o zigoto, e na placa metafísica isso se consolida, na
âmpola da tuba uterina. Essa divisão da fecundação pode ser colocada em: a) encontro
dos espermatozoides com o ovócito, onde os espermatozoides enfrentam a corona
radiata (que é uma barreira a ser enfrentada) e entra em seguida na zona pelúcida (outra
espécie de barreira) fazendo liberar enzimas pelo acrossomo (são as acrosinas), por isso
só um espermatozoide entra; em b) na fecundação: onde é formado o zigoto, o núcleo
do espermatozoide aumenta de tamanho e forma o pró-núcleo masculino (cauda
degenera do lado de fora), e ocorre a primeira divisão mitótica (a membrana do ovócito
nesse momento se fusionam com o espermatozoide que entrou, assim, os grânulos
corticais são liberados, impedindo o adentrem outros espermatozoides) – a *fecundação
externa corre com a alteração do pH onde está, externamente, em meio aquático,
assim, os ovócitos são maiores e com revestimento externo que é a ganga gelatinosa;
esse contato do espermatozoide com o meio externo faz com que os sítios receptores
modifiquem a permeabilidade da membrana, essa ligação à proteína fertilizina que faz
a elevação do pH para romper a membrana, existe a liberação de cálcio, e bloqueia a
polispermia, para ocorrer a fusão dos pró-núcleos.
Então, ocorre: a) fertilização, b) cariogamia, c) primeira clivagem, d)
compactação, e) mórula, e f) blastocisto.
Imagem: https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php

Em a é a união do espermatozoide e ovócito secundário; em b é a fusão dentro


do ovócito, no pronúcleo com o pronúcleo masculino resultando no zigoto; em c é o
desenvolvimento de fato, através de uma série de divisões mitóticas, que o embrião é
dividido em pequenas células nucleadas, chamadas blastômeros (de 4 e 8); em d) é
ajudado por glicoproteínas de adesão da superfície celular, permitindo uma maior
interação entre células e constitui um pré-requisito para a segregação das células
internas que formam o embrioblasto ou massa celular interna do blastocisto; em e) é o
primeiro estágio de desenvolvimento do embrião, após o zigoto; e em f) é o segundo
estágio, ou seja, é a etapa do crescimento embrionário que gerará a gestação.

6. RELATÓRIO - SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO


Na primeira semana, a ovulação precede os próximos passos, com a fertilização, até
ativar liberação das enzimas do acrossoma, encadeando enrijecimento da membrana e
liberação de vesículas para alterar consistência da membrana impedindo o adentrar de
outros espermatozoides. São muito bloqueios para que apenas um atinja o objetivo –
com os dias, esse processo continua, com a compactação, e blastocisto, e ocorre a perda
da zona pelúcida, e então a implantação.
Na segunda semana do período de gestação, ou seja, desenvolvimento da
fertilização, a infiltração do fluido ocorre entre o epiblasto e o citotrofoblasto que
formam a cavidade amniótica. O amnioblastos migram revestindo essa cavidade e
formam o epitélio amniótico. Para a nutrição do embrião, o sinciciotrofoblasto se
aproxima de vasos sanguíneos ajudando a zona de aumento a invasão da decídua, onde
também se formam lacunas preenchidas por plasma e sangue. Com a migração de
células do hipoblasto, forma-se a membrana de Heuser revestindo o saco vitelínico
primitivo. O mesoderma extraembrionário começa a crescer, talvez resultante da
membrana de Heuser. Esses acontecimentos são entre o oitavo, nono e décimo dia.
Esse mesoderma extraembrionário vai crescer envolvendo o embrioblasto,
fazendo-o separar-se do trofoblasto, ocorrendo a cavitação desse mesoderma, formando
a cavidade coriônica. O córion vai revestir essa cavidade, sendo que o córion é
composto por mesoderma extraembrionário, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto, logo,
esse mesoderma extraembrionário se divide em mesoderma somático (reveste o
citotrofoblasto e recobre o âmnio) e mesoderma esplâncnico (envolve o saco vitelínico
primário). Uma observação importante é são ações simultâneas.
Então, com a formação da cavidade coriônica, que possuem por objetivo a
separação do embrioblasto do trofoblasto, e permitir a formação do pedículo de
conexão; ocorre o surgimento de vilosidades no citotrofoblasto indo ao
sinciciotrofoblasto, para aumentar o contato alcançando as lacunas rapidamente. A
formação do saco vitelínico definitivo é devido a onda de células de Heuser que
deslocam a membrana na direção contrária ao disco embrionário. A cavidade então vai
se estender ao ponto de manter somente a conexão do embrião e trofoblasto, onde será a
posição do cordão umbilical, e o surgimento da vilosidade coriônica secundária se dá
por projeção da membrana de Heuser dentro de vilosidades coriônicas primárias. Esses
passos se dão entre o décimo primeiro, décimo segundo e décimo terceiro dia, assim,
sendo todo esses processos juntos, a segunda semana.

Você também pode gostar