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E.E. ''Prof.ª.

VANIOLÊ DIONYSIO MARQUES PAVAN'' – ARAÇATUBA


R. Vereador Aldo Campos, 2539 - Jd. Planalto – Araçatuba-SP - CEP 16075-070
Fone (18) 3623-4431
ROTEIRO DE ATIVIDADE IMPRESSA.

Professora: Andréa Sorato Disciplina: BIOLOGIA e PEX de BIOLOGIA.

Data: 08/11/2021. 4° Bimestre.

Anos/Séries: Recursos: Roteiro de Atividades, Plantão de dúvidas pelo


WhatsApp/Meet, Livro Didático CONEXÕES COM A
1º ano do EM / Turma: A. BIOLOGIA, lápis, borracha, caderno, Apostila: CURRÍCULO
EM AÇÃO.

Unidade Temática:

- Vida, Terra e Cosmos.


Objeto(s) de Conhecimento(s):

- Teorias científicas sobre a Origem da Vida.

HABILIDADES:

(EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas e culturas para comparar distintas
explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente.

➢ Orientações / Relembrando...

✔ REALIZAR UM MAPA MENTAL DAS PRINCIPAIS TEORIAS EVOLUTIVAS NO SEU CADERNO DE BIOLOGIA.

● Qualquer dúvida entre em contato pelo WhatsApp (18) 99195-9896.

➢ FAÇA A LEITURA DOS TEXTOS ABAIXO:

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇAO BIOLÓGICA

A Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Seria pouco provável que nosso planeta tivesse permanecido por
todo esse tempo idêntico, na sua forma e na sua composição, ao planeta que hoje habitamos. Conforme a Terra sofria
mudanças, surgia a vida na Terra diferente da que conhecemos hoje, que durante bilhões de anos sofria alterações
biológicas, evoluindo até os seres vivos que habitam a Terra hoje.

As evidências da evolução biológica são indícios de que as espécies se modificaram ao longo do tempo. A evolução
nada mais é do que a descendência com modificação, ou seja, de acordo com essa ideia, os seres vivos que vivem no
planeta nos tempos atuais são diferentes daqueles que viveram no passado e apresentam com estes um ancestral
comum.

É possível perceber por meio de uma série de evidências que os ancestrais dos seres viventes eram distintos dos seres
que vemos hoje. As evidências da evolução precisam ser conhecidas para que possamos compreender a história da vida
no nosso planeta.

Uma dessas evidências são os Fósseis e as Semelhanças Anatômicas:


➢ Fósseis: podem ser definidos como restos ou vestígios (preservados de alguma forma) de seres que viveram no
passado. Eles são registros claros de que os organismos que viveram no passado eram diferentes dos atuais. Podemos
observar, por exemplo, os dinossauros, animais bem representados no registro fóssil e que não existem atualmente.
Fóssil de um peixe.

➢ Semelhanças anatômicas: Ao analisar os seres vivos, verificamos, com certa frequência, estruturas que nos fazem
crer em alguma ancestralidade em comum e no processo de evolução. Entretanto, nem sempre essas características
refletem as relações evolutivas entre os organismos.
➢ Os órgãos homólogos são aqueles que podem ou não realizar a mesma função, porém apresentam uma estrutura
básica igual e mesmo desenvolvimento embrionário. Isso quer dizer, portanto, que os indivíduos que apresentam esses
órgãos possuem ancestralidade.
➢ Os órgãos análogos, por sua vez, não refletem as relações de ancestralidade e dizem respeito apenas às funções
semelhantes. Essas semelhanças ocorrem devido à evolução convergente, que leva ao surgimento de características
semelhantes mesmo em indivíduos de grupos bastante diferentes. Isso se deve ao fato de que essas características
favoreceram a sobrevivência em ambientes similares, representando, portanto, adaptações ao ambiente.

ATIVIDADES 01:

1. A nadadeira dos golfinhos e as asas dos morcegos, apesar de serem bastante distintas e seres adaptadas para funções
diferentes, possuem origem embrionária semelhante. Por essa razão, podemos dizer que se trata de órgãos:
a) ( ) homólogos.
b) ( ) análogos.
c) ( ) vestigiais.
d) ( ) divergentes.

2. Fósseis são:
a) ( ) Vestígios da atividade de organismos que viveram há muitos anos.
b) ( ) Restos de seres vivos que ficaram preservados nas rochas.
c) ( ) Marcas de animais que ficaram presos nas rochas.
d) ( ) Todas as alternativas estão corretas.

➢ BREVE HISTÓRICO DO EVOLUCIONISMO.

❖ Teorias de Lamarck
O Lamarckismo foi uma teoria proposta por Jean-Baptiste Lamarck, um naturalista francês.
A Teoria de Lamarck tenta explicar a evolução das espécies. Em 1809, ele publicou o livro Filosofia
Zoológica e introduziu que o ambiente em mudança fazia com que os organismos mudassem de
comportamento.

As leis de Lamarck
O livro Filosofia Zoológica introduzia duas leis propostas por Lamarck. A primeira leia era a Lei do uso e desuso: os
organismos tendiam a desenvolver os órgãos que mais usavam e entrava em desuso aqueles órgãos que eram menos
utilizados. A inutilização de certos órgãos e utilização massiva de outros órgãos estaria intrinsecamente ligada às
mudanças no ambiente em que o organismo estava inserido. A segunda lei era a Lei de transmissão dos caracteres
adquiridos: as
características dos órgãos mais utilizados e dos menos utilizados iriam ser passados para as gerações futuras.

Alguns exemplos das leis de Lamarck chegaram a ser propostos como o pescoço das girafas. Ao tentarem se adaptar ao
meio em que viviam e para se alimentar melhor das folhas que ficam nas partes mais altas das árvores, as girafas
começaram a esticar seus pescoços. Esta característica e a necessidade de comer folhas em locais mais altos foram
transmitidas por várias gerações.
Quando proposto, as teorias de Lamarck foram bastante rejeitadas pela comunidade científica da época. Ainda não
sabiam sobre as questões envolvendo heranças genéticas e todas as espécies eram vistas como imutáveis, ou seja, suas
características eram as mesmas desde sempre e não passavam por mudanças.
Outra questão que coloca o Lamarckismo em cheque é a verificação dos caracteres adquiridos. Basicamente, condições
que os organismos passam a exercer não são transmitidos para as gerações futuras; por exemplo, alguém que faça
atividades físicas e desenvolva músculos não passará essa característica (de ter músculos desenvolvidos) para seus
filhos e netos. Uma girafa que esticava seu pescoço não passaria essa característica (de esticar seu pescoço) para as
gerações futuras.

Seleção Natural – A Teoria de Darwin e Wallace.


A Seleção natural é um dos mecanismos condutores do processo evolutivo que, por sua vez, é a mudança das populações
ao longo do tempo. Ela consiste no processo pelo qual os indivíduos de uma população que estão mais bem adaptados
a determinada condição do ambiente são favorecidos por possuírem mais chances de sobreviver e reproduzir que aqueles
menos adaptados. Embora a maior parte dos livros didáticos atribua a elaboração da teoria da Seleção Natural a Charles
Darwin (1809-1882), muitos autores defendem que Alfred Russel Wallace (1823-1913), outro naturalista britânico, é
coautor dessa teoria.
Em 1831, Darwin iniciou uma viagem de cinco anos ao redor do mundo e, durante essa viagem, desenvolveu a hipótese
de que a diversidade de organismos existentes na natureza seria resultado de um longo processo evolutivo, o qual seria
conduzido, principalmente, por um mecanismo que chamou de seleção natural. Darwin começou a escrever uma versão
detalhada de sua teoria em 1850 e passou anos trabalhando nela. Em 1858, foi surpreendido por uma carta de Wallace
acompanhada de um manuscrito que continha ideias muito similares às suas. Neste mesmo ano, Darwin e Wallace
fizeram uma publicação conjunta de seus artigos no Journal of the Linnean Society of London. No ano seguinte Darwin
publicou a primeira edição do seu livro “A Origem das Espécies”, no qual trabalhou a ideia de descendência com
modificação por meio de seleção natural.

Para que a seleção natural ocorra, são necessárias quatro condições básicas:
1. Reprodução: os organismos devem se reproduzir para formar novas gerações;
2. Variabilidade: deve haver diferenças entre os indivíduos da população;
3. Hereditariedade: os descendentes devem herdar características dos seus progenitores.
4. Variação na aptidão: alguns indivíduos devem ter maior probabilidade de se reproduzir
(aptidão) que outros.
Um dos exemplos mais ilustrativos da seleção natural está na diversidade de bicos de aves que podemos observar na
natureza. Embora compartilhem um ancestral comum, as aves possuem bicos bem diferentes entre si, perfeitamente
adaptados aos alimentos que consomem: beija-flores, por exemplo, usam seu bico longo e fino para alcançar o néctar de
que se alimentam mesmo em flores de corola comprida, enquanto gaviões usam seu bico curvo e afiado para dilacerar
suas presas. Isso é fruto de milhares de anos de evolução e, por meio da seleção natural, a competição por recursos
levou à formação dessa imensa diversidade que conhecemos hoje.

➢ Lamarckismo e Darwinismo
As diferenças entre o Lamarckismo e o Darwinismo são basicamente em três pontos.
➢ Lamarck acreditava que o meio induzia diretamente os organismos a mudarem de comportamento e criarem
adaptações.
➢ Já Darwin defendia que o meio exercia uma seleção natural, ou seja, favorecia apenas os organismos que
tinham condições de sobreviver.
➢ Para Lamarck, novas caraterísticas dos organismos eram tidas quando eles usavam mais ou menos determinados
órgãos conforme as condições que o ambiente fornecia.
➢ Darwin acreditava que cada indivíduo apresentava características que possibilitariam a sobrevivência no ambiente.
➢ Lamarck defendia que as características adquiridas eram transmitidas aos seus descendentes e Darwin defendia
que os mais aptos ao ambiente viviam mais tempo, reproduziam-se com mais frequência e em maior número e transmitiam
suas características aos descendentes.
Assim, as girafas com pescoços curtos acabavam morrendo antes de se reproduzirem, por não alcançarem as folhas das
árvores.

ATIVIDADES 02:

1 - A musculação tem sido realizada por inúmeras pessoas ao redor do mundo em busca
de um corpo definido. Observe a imagem e responda:

a) Com base nas leis propostas por Lamarck, como se explica o desenvolvimento dos músculos do homem apresentado
na
imagem?

b) Como serão os músculos dos filhos do homem da imagem? A lei de Lamarck se aplica? Justifique.

2) Sobre a teoria de seleção natural responda:


a) Quem propôs a teoria da seleção natural?

b) Como a seleção natural ocorre? Dê um exemplo.


3) Considere a seguinte afirmação: “O gafanhoto é verde porque vive na grama”. Essa afirmativa seria atribuída a
Darwin ou a Lamarck? Explique sua escolha.

➢ Adaptações de animais e plantas às condições ambientais

Todos os seres vivos devem adaptar-se ou ter algumas qualidades que lhes permitam sobreviver. Diante de mudanças
súbitas no ambiente, nem todas as espécies têm essa capacidade e, ao longo da história evolutiva, muitas foram
abandonadas e desapareceram. Outros, apesar da sua simplicidade, conseguiram chegar aos nossos dias.

A adaptação dos seres vivos ao ambiente é um conjunto de processos fisiológicos, características morfológicas ou
mudanças de comportamento que permitem a sobrevivência dos seres vivos em diferentes ecossistemas. A adaptação é
uma das razões pelas quais existe uma grande variedade de formas de vida em nosso planeta.
Quando ocorrem mudanças poderosas no ambiente, os seres menos generalistas que têm necessidades muito
específicas tendem a desaparecer.

Tipos de adaptação dos seres vivos ao meio.


Graças à adaptação, muitas espécies têm conseguido sobreviver ao longo da história do planeta. Todos os seres vivos
são intrinsecamente adaptáveis, mas muitas destas adaptações ocorreram ao acaso. Isso quer dizer que o aparecimento
ou desaparecimento de genes se deve a que, por exemplo, certos indivíduos não conseguiram sobreviver, e não porque
não se adaptaram ao seu ambiente, mas sim porque uma catástrofe foi capaz de fazer desaparecer o seu rastro do
planeta. O aparecimento de certos caracteres pode ter acontecido devido à mutação aleatória de parte do seu genoma.
Os diferentes tipos de adaptações são:

>Adaptações fisiológicas
Estas adaptações estão relacionadas com mudanças no metabolismo dos organismos. Certos
órgãos começam a funcionar de forma diferente quando ocorrem certas mudanças no ambiente.
As duas adaptações fisiológicas mais conhecidas são a hibernação e a estivação.
Em ambos os casos, seja quando a temperatura ambiente cai bem abaixo de 0ºC ou muito acima
de 40ºC, aliada à baixa umidade relativa, certos seres são capazes de diminuir o seu metabolismo
basal de tal forma que permanecem em estado de latência durante curtos ou longos períodos de
tempo, a fim de sobreviverem às estações mais devastadoras do seu ecossistema.

>Adaptações morfológicas
São estruturas externas dos animais que lhes permitem adaptar-se melhor ao seu meio ambiente como, por exemplo, as
barbatanas de animais aquáticos ou o pelo denso em animais que vivem em climas frios. Porém, as duas adaptações
morfológicas mais atraentes são a crispes ou camuflagem e o mimetismo.

Os animais crípticos são aqueles que se camuflam perfeitamente com o seu ambiente e são quase impossíveis de
detectar numa paisagem, tais como o bicho-pau ou as bicho-folha. Por outro lado, o mimetismo consiste em imitar a
aparência de animais perigosos, por exemplo, as borboletas-monarca são extremamente venenosas e não têm muitos
predadores. A borboleta vicerei tem a mesma aparência física sem ser venenosa, mas, por ser parecida com a monarca,
também não é depredada.

>Adaptações comportamentais
Estas adaptações levam os animais a desenvolver certos comportamentos que atingem a sobrevivência do indivíduo ou
da espécie. Fugir de um predador, esconder-se, procurar abrigo ou procurar alimentos nutritivos são exemplos de
adaptações comportamentais, embora as duas mais características deste tipo de adaptação sejam a migração ou o
cortejo. A migração é usada pelos animais para escapar do seu ambiente quando as condições meteorológicas não são
as ideais. O
cortejo é um conjunto de padrões de comportamento que visam encontrar um parceiro e reproduzir-se.

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