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Mineiros - GO, 05 de setembro de 2022
Série/Turma: 3a série- Ensino Médio Professora: Daniela Disciplina: Biologia
Evolução e adaptação
A ideia principal da evolução biológica é que todos os seres vivos compartilham um mesmo
ancestral. A partir dela, surgiu a enorme variedade de espécies que encontramos hoje. Pode-se
dizer que a evolução é o processo pelo qual os organismos modernos se desenvolveram, a partir
de antigos ancestrais.
As evidências da evolução
O esclarecimento do mecanismo de atuação da evolução biológica somente foi
concretamente conseguido a partir dos trabalhos de dois cientistas, o francês Jean Baptiste
Lamarck (1744 – 1829) e o inglês Charles Darwin (1809 – 1882).
A discussão evolucionista, no entanto, levanta grande polêmica. Por esse motivo é preciso
descrever, inicialmente, as principais evidências da evolução utilizadas pelos evolucionistas em
defesa de sua tese. Dentre as mais utilizadas destacam-se:
• Os fósseis;
• A semelhança embriológica e anatômica existente entre os componentes de
alguns grupos animais (notadamente os vertebrados);
• A existência de estruturas vestigiais;
• As evidências bioquímicas relacionadas a determinadas moléculas comuns
a muitos seres vivos.
Um fóssil (do latim fossilis, tirado da terra) é qualquer vestígio de um ser vivo que habitou o
nosso planeta em tempos remotos, como uma parte do corpo, uma pegada e uma impressão
corporal. O estudo dos fósseis permite deduzir o tamanho e a forma dos organismos que os
deixaram, possibilitando a reconstrução de uma imagem, possivelmente parecida, dos animais
quando eram vivos. Os registros fósseis, são provas consistentes de que nosso planeta já abrigou
espécies diferentes das que existem hoje. Esses registros são uma forte evidência da evolução
porque podem nos fornecer indícios de parentesco entre estes e os seres viventes atuais, ao
observarmos, em muitos casos, uma modificação contínua das espécies.
A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia. A fossilização raramente ocorre porque
a matéria orgânica dos seres vivos tende a ser rapidamente decomposta. Logo, para que um
organismo seja fossilizado, os restos devem ser cobertos por sedimentos o mais rápido possível.
Existem diferentes tipos de fósseis e diferentes processos de fossilização.
Processo de fossilização
Um fóssil se forma quando os restos mortais de um organismo ficam a salvo tanto da ação
dos agentes decompositores como das intempéries naturais (vento, sol direto, chuvas, etc.). As
condições mais favoráveis à fossilização ocorrem quando o corpo de um animal ou uma planta é
sepultado no fundo de um lago e rapidamente coberto por sedimentos.
Tipos de fossilização
Moldagem
As partes duras dos organismos vão desaparecendo deixando nas rochas as suas marcas
(impressões), ou seja, o organismo é destruído, mas o molde persiste.
Mumificação
Mineralização
As partes duras dos organismos tais como ossos, conchas desaparecem ficando no lugar
deles minerais. São transportados em águas subterrâneas. Os troncos das árvores são bons
exemplos deste tipo de fossilização.
Marcas fósseis
Os órgãos homólogos são bastante usados nos estudos para estabelecer uma relação de
parentesco entre os organismos, uma vez que é sugerido que esses seres apresentam um
ancestral comum. Quando as estruturas acabam assumindo diferentes funções em resposta ao
modo de vida de cada ser vivo, dizemos que houve uma divergência evolutiva.
Existem ainda órgãos que desempenham a mesma função, mas não possuem a mesma
origem embrionária. Esses órgãos são chamados de análogos. Como exemplo, podemos citar as
asas de uma ave, em comparação às asas de insetos. Apesar de ambas ajudarem no voo, as asas
citadas apresentam origens embrionárias distintas.
Os órgãos análogos, diferentemente dos homólogos, não são utilizados em estudos que
estabelecem as relações filogenéticas entre os organismos, uma vez que eles não revelam a
descendência desses seres vivos. Eles são resultados de uma pressão evolutiva similar, que
acabou selecionando essas características. Quando isso acontece, dizemos que ocorreu uma
convergência evolutiva.
Resumindo:
Órgãos vestigiais