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Protocolo
PORTO VELHO/RONDÔNIA
2018
ELABORAÇÃO
Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha (GCERC)
Ana Cristina Toledo do Amaral
Aldeide Rodrigues de Souza Macedo Oliveira
Ângela Ribeiro de Souza
Clenilda Aparecida dos Santos
Maria Zilma Conceição de Souza
Patrícia Juliana dos Santos Nienow
Priscila Bueno dos Santos
Wanessa Carvalho Prado Ida
Revisão Técnica
Universidade Federal de Rondônia
Aldrin de Sousa Pinheiro
Daiana Evangelista Rodrigues Fernandes
Kátia Fernanda Alves Moreira
Nayra Carla de Melo
Colaborador
Kátia Mara de Araújo
Revisora Textual
Daniella Coelho Moreira Carvalho
Ficha Catalográfica
R771
Rondônia, Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Ações Integradas de
Saúde. Gerência de Programas Estratégicos da Saúde.
Assistência ao pré-natal, puerpério e recém-nascido: manual técnico. Porto
Velho: SES/RO, 2018.
114.; il.
CDU: 618
Elaborado pela bibliotecária Rozinha Alves de Pinho CRB 11/983
Governador do Estado de Rondônia
Confúcio Aires Moura
I. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 10
II. REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE MATERNO INFANTIL.................................................. 13
1. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CUIDADO A
GESTANTE, PUÉRPERA E RECÉM NASCIDO .................................................................. 17
Figura 4 - Painel com passos para a palpação obstétrica (Manobra de Leopold) .... 42
I. INTRODUÇÃO
2013 66/100.000NV
2014 80/100.000NV
2015 50/100.000NV
Fonte:
UTI Neo - 6
UTI Adulto - 10
Legenda
Referência
Gestação de Alto Risco
A) Risco Habitual
Dispor de equipe médica e de enfermagem 24h;
Garantir a vinculação da gestante de Risco Habitual;
Permitir a participação de acompanhante durante a internação da
gestante;
Ofertar condições para o parto natural;
Dispor de comissão interna de avaliação da morte materna e infantil;
Realizar vacinação BCG e contra hepatite B;
Realizar os testes de Triagem Neonatal;
Comprometer-se com o preenchimento adequado para alimentação
de sistemas de informação relativos ao evento nascimento e morte
(SINASC e SIM).
C) Alto Risco
Dispor de equipe médica com obstetra, pediatra, anestesista,
intensivista e de enfermagem 24h;
Garantir vinculação da gestante de Alto Risco;
Permitir a participação de acompanhante durante a internação da
gestante;
Ofertar condições para o parto natural;
Dispor de comissão interna de avaliação da morte materna e infantil;
Realizar vacinação BCG e contra hepatite B;
Realizar os testes de Triagem Neonatal;
Comprometer-se com o preenchimento adequado para alimentação
de sistemas de informação relativos ao evento nascimento e morte
(SINASC e SIM)
Dispor às centrais de leitos e regulação estadual, do número
acordado de vagas, para os municípios da sua vinculação.
1.1 Pré-concepção
2.1 Acolhimento
¹A Gonadotrofina Coriônica Humana (ßHCG) pode ser detectada no sangue periférico da mulher grávida entre 8 a 11 dias após a concepção
(BRASIL, 2006).
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Consulta de acolhimento
Deve-se avaliar:
o ciclo menstrual – Dum,
a atividade sexual e o uso de
método contraceptivo
Atraso
Dum maior do
menstrual maior do
que 12
Sim que 15 dias? Sim
semanas?
Gravidez confirmada
Repetir βHCG Captação da gestante para o pré-natal
em 15 dias Solicite exames
Realize testes rápidos de HIV e sífilis
Preenchimento do SISPRENATAL
Negativo WEB/PEC
Preenchimento do cartão da gestante
Investigue outras
causas de irregularidade
menstrual
Avaliação de
risco gestacional
Encaminhe a gestante
para o serviço de pré-natal
de alto risco
Avaliação do risco
gestacional pelo médico Afastado o risco
Confirmado o risco
Pré-natal de Pré-natal de
alto risco baixo risco
Garanta o atendimento no ambulatório de pré-natal de alto risco. Atendimento pela equipe da área de abrangência. É ideal que haja
Mantenha acompanhamento da equipe da área de abrangência. consultas alternadas com médico e enfermeiro.
Monitore os retornos no ambulatório de alto risco. Inclua o companheiro da gestante nas consultas.
Visitas domiciliares mensais pelos ACS e pela equipe, se necessário. Monitore os retornos.
Identifique o hospital de referência de alto risco para o parto. Visitas domiciliares mensais pelos ACS e pela equipe, se necessário.
Agende consulta de puerpério para a primeira semana pós-parto. Identifique o hospital de emergência de baixo risco para o parto.
Agende consulta de puerpério (para a mãe e o RN) para a primeira
semana pós-parto.
Fonte: Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Atenção Básica, 2012
28
Continuação
Continuação
Perdas gestacionais de 2º Podem ser acompanhadas na APS após avaliação com especialista
ou 3º trimestre para definição da conduta na atenção pré-natal.
Podem ser acompanhadas na Atenção Primária à Saúde após
Prematuridade prévia avaliação com especialista para definição da conduta na atenção
pré-natal.
Podem ser acompanhadas na Atenção Primária à Saúde após
Morte perinatal explicada ou
avaliação com especialista para definição da conduta na atenção
inexplicada
pré-natal.
Aneurismas;
Aterosclerose;
Alterações genéticas maternas;
Alterações ósteo-articulares de interesse obstétrico;
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Câncer;
Cardiopatias;
Cirurgia bariátrica;
Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras
colagenoses);
Doenças inflamatórias intestinais crônicas;
Doenças psiquiátricas com acompanhamento (psicoses, depressão
grave etc.);
Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus);
Epilepsia;
Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e
outras);
Hanseníase;
Hemopatias;
Hipertensão arterial crônica, com ou sem medicação;
Infecção urinária de repetição;
Nefropatias;
Pneumopatias;
Portadoras de doenças infecciosas (hepatites, toxoplasmose,
infecção pelo HIV, sífilis e outras IST);
Cirurgia abdominal prévia com história de complicações;
Tromboembolismo;
Tuberculose;
Asma grave.
Aloimunização;
Amniorrexe prematura;
Restrição de crescimento fetal;
Gestação múltipla;
Oligo ou polidrâmnio;
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Hidropsia fetal;
Malformações fetais maiores;
Óbito fetal;
Síndromes hemorrágicas;
Síndromes hipertensivas (pré-eclâmpsia, hipertensão arterial
crônica com pré-eclâmpsia superposta);
Trabalho de parto prematuro;
Gravidez prolongada;
Ganho ponderal acima do adequado.
de Pinard. São parâmetros normais 110 a 160 batimentos por minuto (bpm). Caso
constate bradicardia ou taquicardia, é um sinal de alerta. Suspeitar de sofrimento
fetal, devendo o médico da unidade de saúde realizar avaliação da gestante e do
feto, e caso necessário, encaminhar a gestante ao serviço de maior complexidade.
G - Avaliação de edema:
CACIFO/LOCALIZAÇÃO SUSPEITA/CONDUTA
(+) apenas no tornozelo Pode ser postural, devido ao aumento de temperatura ou modelo do
calçado.
(++) em membros inferiores + Orientar decúbito lateral esquerdo, pesquisar sinais de alerta e
ganho de peso + hipertensão movimentos fetais, agendar retorno em sete dias. Se hipertensão
e/ou proteinúria presente, encaminhar ao Pré-Natal de alto risco.
POSITIVO NEGATIVO
I - Imunização
As vacinas virais vivas de Sarampo, da Rubéola, da Caxumba (SCR) e da
febre amarela não são recomendadas em situações normais. Contudo, quando o
benefício for considerado maior do que o possível risco, a vacinação poderá ser
realizada, por exemplo, em situações de risco de febre amarela.
São recomendações específicas:
Vacina contra o Tétano: Para imunização, são necessárias 03 doses
(0 - 2 - 4 meses) e reforço. Uma dose da vacina dTpa a cada
gestação. (Quadro 8, pág. 48).
Eventos adversos à vacina: inclui dor, calor, vermelhidão, edema
local e/ou febrícula de duração passageira, podendo ocasionar mal-
estar geral. Não foram relatados eventos adversos para o feto em
decorrência da aplicação dos toxóides diftérico e tetânico em qualquer
fase da gestação.
Contraindicações:
Ocorrência de hipersensibilidade após o recebimento de
dose anterior;
História de hipersensibilidade aos componentes;
48
Continuação
Hemograma completo
Glicemia de jejum
Coombs indireto, se necessário.
Sorologia para sífilis
Sorologia para HIV
3° Trimestre Sorologia para hepatite B (HbsAg)
Repetir exame de toxoplasmose se negativa prévia
Urina I e urocultura e antibiograma
Pesquisa de Plasmodium
- Exames de Imagem:
Continuação
Exames de rotina Resultados Condutas
• HbAA: sem doença
falciforme; • As gestantes com traço falciforme devem receber
• HbAS: heterozigose informações e orientações genéticas pela equipe de
para hemoglobina S Atenção Primária à Saúde.
ou traço falciforme, • As gestantes diagnosticadas com doença falciforme
sem doença devem ser encaminhadas ao serviço de referência
falciforme. (pré-natal de alto risco).
• HbAC: heterozigose
Eletroforese de para hemoglobina C,
hemoglobina sem doença
falciforme.
• HbA com variante
qualquer: sem doença
falciforme;
• HbSS ou HbSC:
doença falciforme.
Continuação
Exames de rotina Resultados Condutas
Teste de Whiff
Resultado positivo Administrar Metronidazol creme vaginal por 7 a 10
(Consiste na para G. Vaginallis = dias.
utilização de uma exala odor fétido
gota de KOH a 10% (peixe podre)
sobre a secreção
vaginal colocada em
uma lâmina).
Continuação
Exames de rotina Resultados Condutas
IgG e IgM reagentes:
Teste de avidez de IgG
fraca ou gestação > 16
semanas: possibilidade de
infecção na gestação –
iniciar tratamento Ver anexo 6 - Fluxograma para
imediatamente; manejo da Toxoplasmose
Teste de avidez forte e Gestacional.
gestação < 16 semanas:
doença prévia – não
repetir exame.
Toxoplasmose
IgM reagente e IgG não
reagente: doença recente –
iniciar tratamento
imediatamente e repetir o
exame após três semanas.
IgM não reagente e IgG
reagente: doença prévia –
não repetir o exame.
IgM e IgG não reagente:
suscetível – orientar
medidas de prevenção e
repetir o exame no 3º
trimestre.
Negativo: sem a doença. Se positivo: iniciar tratamento,
conforme diretrizes do MS para
Pesquisa de Plasmódium Positivo: portadora do tratamento de malária na
(Malária) Plasmodium sp. gestação.
Aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio, cálcio e vitamina B1 (abacate, laranja, banana ricos em potássio; fígado, cerais,
aveia, semente de girassol, ricos em B1 e lácteos ricos em cálcio).
Câimbras
Evitar excesso de exercícios.
Realizar alongamentos antes e após o início de exercícios ou caminhadas, na ocasião da crise álgica e quando for repousar.
Massagear o músculo contraído e dolorido e aplicar calor local.
Avaliar hipertensão arterial e pré-eclâmpsia (se houver mais de 24 semanas de gestação).
Cefaléia (dor de cabeça) Conversar com a gestante sobre suas tensões, conflitos e temores.
Se não houver hipertensão, prescrever analgésico por tempo limitado.
Referir à consulta médica, se o sintoma persistir.
Cloasma gravídico Explicar que é comum e que costuma diminuir ou desaparecer, em tempo variável, após o parto.
(manchas escuras no Recomendar a não exposição do rosto diretamente ao sol.
rosto) Recomendar o uso de filtro solar tópico.
Explicar que aumento de fluxo vaginal é comum na gestação e não prescrever cremes vaginais se não há diagnóstico de infecção
vaginal.
O diagnóstico pode ser clínico e os achados mais comuns são:
- Prurido vulvar e presença de conteúdo vaginal com placas esbranquiçadas e aderidas à parede vaginal – candidíase. Tratar,
preferencialmente, com antifúngico tópico por sete dias (derivados imidazólicos: miconazol, terconazol, clotrimazol) em qualquer
idade gestacional. Não usar tratamento sistêmico;
Corrimento vaginal - Particularmente nas recidivas, realizar ou solicitar bacterioscopia do conteúdo vaginal a fresco, e corada pelo método de Gram.
Os seguintes achados sugerem os diagnósticos:
- O clue-cells (células-alvo) e flora vaginal com escassez ou ausência de bacilos de Doderlein: vaginose bacteriana;
- Microorganismos flagelados móveis: tricomoníase; Tratar também o parceiro sexual da gestante;
- Hifas ou esporos de leveduras: candidíase.
- Em outros casos, ver condutas no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas. PCDT /MS.
Realizar exame especular pelo menos a cada trimestre ou quando houver queixas;
Na primeira consulta de pré-natal, realizar sempre exame especular e teste de Whiff (com KOH 10%).
Recomendar à gestante:
Alimentação rica em fibras a fim de evitar a obstipação intestinal. Se necessário, prescrever supositórios de glicerina.
Doença hemorroidária Dar preferência para higiene perianal com água e sabão neutro, após evacuação.
Fazer banhos de assento ou compressas mornas.
Agendar consulta médica, caso haja dor ou sangramento anal persistente, encaminhando ao proctologista, se presentes complicações
como trombose.
Continua
56
Continuação
QUEIXAS CONDUTAS
Continuação
QUEIXAS CONDUTAS
Explicar que são resultado da distensão dos tecidos e que não existe método eficaz de prevenção. As estrias, inicialmente de cor
Estrias
arroxeada, tendem, com o tempo, a ficar de cor semelhante à da pele.
Esses sintomas são frequentes na gestação, em decorrência do aumento do útero, elevação do diafragma e ansiedade da gestante.
Recomendar repouso em decúbito lateral esquerdo.
Ouvir a gestante e conversar sobre suas angústias, se for o caso.
Falta de ar e dificuldade
para respirar Estar atento para outros sintomas associados (tosse, chiado e sibilância) e para achados no exame cardiopulmonar. Embora seja
pouco frequente, pode se tratar de doença cardíaca ou respiratória.
Agendar a consulta médica, caso haja dúvida ou suspeita de problema clínico, podendo ser necessária investigação complementar
e/ou consulta com especialista.
Orientar a gestante para que não faça mudanças bruscas de posição e evite a inatividade.
Indicar alimentação fracionada, evitando jejum prolongado e grandes intervalos entre as refeições.
Fraquezas e desmaios Evitar vestuário que produza calor demasiado e evitar ambientes quentes e pouco ventilados.
Explicar à gestante para sentar com a cabeça abaixada ou deitar em decúbito lateral, respirando profunda e pausadamente, melhora a
sensação de fraqueza e de desmaio.
Caso apresente episódios de desmaio deverá ser avaliada em consulta médica e encaminhada para serviço de saúde de referência.
Esclarecer e dar apoio, no sentido de facilitar a acomodação da paciente em sua nova condição.
Insônia / Hipersônia
Embora a administração de medicamentos possa ser utilizada em casos de difícil resolução, deve ter o seu benefício avaliado
criteriosamente.
Oriente a gestante quanto à normalidade de incômodo mamário, pela fisiologia da gestação.
Mastalgia (dor nas Recomendar o uso constante de sutiã com boa sustentação, após descartar qualquer alteração.
mamas)/descarga Orientar para o preparo das mamas para a amamentação.
papilar O colostro, principalmente nas fases tardias da gravidez, pode ser eliminado. A presença de sangue exige realização de citologia
oncológica em esfregaço da descarga papilar, fixado com álcool 96% - referenciar ao serviço de alto risco.
Explicar que esses são sintomas comuns no início da gestação.
Adiar o horário de escovação dos dentes, evitando os primeiros instantes após levantar-se pela manhã.
Algumas mulheres podem obter alívio com: alimentação fracionada (seis refeições leves/dia); evitar frituras, gorduras e alimentos com
Náuseas, vômitos e cheiros fortes; evitar líquidos durante as refeições; ingerir alimentos sólidos antes de levantar-se pela manhã, como pão ou biscoitos tipo
tonturas “água e sal”. Uso de camomila, gengibre, vitamina B6. Ingerir alimentos gelados. Acupuntura pode ser útil.
Se for necessário, prescrever anti eméticos. Medicamentos: metoclopramida, dimenidrato, bromoprida, normoprida, fenotiazinas,
clorpromazina, levomepromazina, associados ou não à vitamina B6;
Agendar consulta médica ou encaminhar para referência em caso de vômitos freqüentes refratários, com perda de peso, tontura,
sonolência e desmaio, por risco de distúrbios metabólicos e desidratação.
Continua
58
Continuação
QUEIXAS CONDUTAS
Antieméticos orais:
Metoclopramida – 10 mg de 8/8horas.
Presença de vômitos contínuos e intensos que Ondansetrona* - 4mg ou 8mg de 8/8 ou 6/6hs horas.
impedem a alimentação, ocasionando desde a
HIPERÊMESE desidratação e oligúria à perda de peso e Antieméticos injetáveis:
transtornos metabólicos, a partir da 16º semana
de gestação. Metoclopramida – 10 mg (uma ampola = 10 ml) de 8/8 horas.
Ondansetrona*- 4mg (uma ampola =2 ml) de 8/8 horas ou 8mg (1 ampola =4ml) de 12/12
horas.
Presença de sangramento vaginal discreto ou Orientar repouso relativo e analgésico caso refira cólicas.
moderado, sem que ocorra modificação cervical,
AMEAÇA DE Se o sangramento aumentar, encaminhar para maternidade de referência.
geralmente com sintomatologia discreta ou
ABORTO
ausente (dor do tipo cólica ou peso na região do
hipogástrio).
Continua
60
Continuação
INTERCORRÊNCIAS COMO IDENTIFICAR CONDUTA
História de atraso menstrual, teste positivo para Encaminhar a mulher para hospital de referência para exame ultrassonográfico, definição
GRAVIDEZ gravidez, perda sanguínea uterina e dores no e tratamento.
ECTÓPICA baixo ventre. Avaliar sinais de irritação
peritoneal.
Presença de sangramento em pequena Na suspeita clínica de mola hidatiforme, a gestante deverá ser encaminhada ao hospital
quantidade antes da 20º semana, ausência de de referência.
BCF, crescimento uterino e níveis de β-HcG IMPORTANTE: o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro oferece o Centro de Referência de
MOLA
incompatíveis com a idade gestacional. Doença Trofoblástica Gestacional após confirmação diagnóstica deste agravo.
HIDATIFORME
Atentar para a presença de hipertensão arterial
precoce (pré-eclâmpsia previamente à 20ª
semana).
Sangramento vaginal indolor recorrente, súbito, Encaminhar gestante para maternidade de referência para confirmação diagnóstica
em intervalos curtos e de cor vermelho vivo, (exame ultrassonográfico) e conduta médica.
iniciado a partir da 30ª semana. Se confirmado Placenta Prévia, o profissional de saúde deverá referenciar a gestante
PLACENTA PRÉVIA
O exame especular revela presença de para continuar o pré-natal em centro de referência para gestação de alto risco,
sangramento proveniente da cavidade uterina. concomitante com a atenção básica.
IMPORTANTE: Não realizar toque vaginal.
Dor abdominal súbita, com intensidade variável, IMPORTANTE: A equipe da UBS deve providenciar unidade de suporte de vida (192) -
perda sanguínea de cor vermelha escura e às preferência Unidade de Suporte Avançado.
vezes em quantidade pequena ou ausente,
incompatível com quadro materno de hipotensão - Contato prévio com o serviço referenciado, enviar relatório de encaminhamento
DESCOLAMENTO ou de choque. detalhado e:
PREMATURO DE Manter as vias aéreas pérvias.
PLACENTA (DPP)
Administrar oxigênio sob catéter 03 a 05 litros/minuto ou máscara 07 a 10
litros/minuto.
Providenciar dois acessos venosos calibrosos e infundir cristalóides.
Manter paciente em decúbito lateral esquerdo.
Continua
61
Continuação
INTERCORRÊNCIAS COMO IDENTIFICAR CONDUTA
Define-se como hipertensão arterial quando a A metildopa é a droga preferida por ser a mais bem estudada e por não haver evidência
pressão arterial sistólica atinge valor ≥ 140 de efeitos deletérios para o feto (750-2.000 mg/ dia);
mmHg e/ou a pressão arterial diastólica atinge
valor ≥ 90 mmHg, em duas medidas com Outros antagonistas de canais de cálcio (ACC), como nifedipino (10- 80 mg/dia), podem
HIPERTENSÃO intervalo de pelo menos quatro horas; ser considerados como alternativas ou em associação;
ARTERIAL
As consultas pré-natais devem ser mensais até Os betabloqueadores são considerados seguros na gravidez, embora se atribua a eles
a 30ª semana, quinzenais até a 34ª semana e redução no crescimento fetal.
semanais após essa idade gestacional até o
• Por seus efeitos danosos ao feto, os inibidores da enzima de conversão da angiotensina
parto.
(IECA), como captopril, e antagonistas da angiotensina II, como losartana, devem ser
substituídos.
Caracterizada pelo aparecimento de HAS e Encaminhar gestante para urgência obstétrica para conduta médica. Caso não fique
PRÉ-ECLÂMPSIA proteinúria após a 20ª semana de gestação internada deverá retornar para o Serviço de Referência de Alto Risco.
em mulheres previamente normotensas.
Continuação
INTERCORRÊNCIAS COMO IDENTIFICAR CONDUTA
Continua
63
Continuação
INTERCORRÊNCIAS COMO IDENTIFICAR CONDUTA
Continuação
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES CONDUTAS
Em casos leves, com acometimento de
pele/epiderme administrar antibioticoterapia
(cefalexina500mg, 6/6horas por 7 a 10 dias ou
amoxicilina/clavulanato 500/125 mg via oral de
Infecção de ferida operatória pós-
8/8hs por 7 a 10 dias);
cesariana;
Em caso de celulite com comprometimento
sistêmico (febre) ou abcesso - referir internação
hospitalar para antibioticoterapia venosa, além de
exploração de ferida operatória.
Avaliar queixas, história clínica e / ou exames
laboratoriais (Urina rotina, Urocultura);
• Cistite - recomenda-se antibioticoterapia oral
Infecção do Trato Urinário conforme anexo 8 - Fluxograma para
queixas urinárias;
• Pielonefrite - se positivo, referenciar
internação para antiobioticoterapia
venosa;
Ingurgitamento mamário Orientar/ensinar ordenha manual e boas práticas
de aleitamento materno.
A equipe deve buscar apoiar a mulher após um óbito fetal ou neonatal, não a
culpabilizando pelo fato. Deve-se respeitar o luto dessa mulher e ajudá-la, apoiando-
a, quando ocorrer a recordação do fato. O atendimento, preferencialmente deverá
ser feito por uma equipe multiprofissional, de forma que haja respeito à privacidade e
fornecimento de informações adequadas.
CRITÉRIOS ASSOCIADOS
CRITÉRIOS PRINCIPAIS
(DOIS OU MAIS)
• Baixo peso ao nascer (menor que 2.500 g); • Família residente em área de risco;
• Os recém-nascidos que tenham ficado • RN de mãe adolescente (< 16 anos);
internados por intercorrências após o • RN de mãe analfabeta;
nascimento; RN de mãe com deficiência ou distúrbio
• Prematuros/sindrômicos psiquiátrico, ou drogadição que impeça o
• História de morte de criança < 5 anos na cuidado da criança;
família • RN de família sem fonte de renda;
• RN de mãe HIV positivo. • RN manifestamente indesejado.
78
O bebê deve ser alimentado sempre que tiver fome. Não existe horário fixo
e, portanto, ele deve mamar sempre que quiser. É importante que a primeira
mamada seja mais precoce possível, de preferência ainda na primeira hora de vida.
No entanto, deve-se orientar as mães sobre evitar períodos prolongados entre as
mamadas, acima de 4 horas, pelo risco de hipoglicemia.
Quanto mais o bebê mamar, mais leite é produzido. A ordenha ao seio é o
estímulo que irá liberar os hormônios responsáveis pela produção e ejeção do leite.
Não é necessária complementar a amamentação com água, chá ou outro tipo de
alimento até o sexto mês de vida.
80
2 TRIAGEM NEONATAL
Continuação
Medicamento Uso Nível de Apresentação
Assistência RENAME
Clonazepam Epilepsia AM Comp. 0,5 mg
Comp. 2 mg
Sol. oral gotas 2,5
mg/ml
Diazepam Hemorragia intracraniana, AM Comp. 2 mg
depressão, outros Comp. 5 mg
Sol. inj. 5 mg/ml
Dexametasona Trabalho de parto prematuro, AM Sol.inj.2mg/ml
Broncodisplasia do RN Sol.inj.4mg/ml
Dimeticona/simeticona Gases AB,AM Comp. 40 mg
Comp. 120 mg
Dipirona Analgésico, antitérmico AB,AM Sol. oral 500 mg/ml
Sol. inj. 500 mg/ml
Eritromicina Antibioticoterapia AB,AM Cáp. 500 mg
Comp. rev. 500 mg
Susp. oral 25 mg/ml
Espiramicina Toxoplasmose AB,AM Comp. rev. 500 mg
Fenitoína Epilepsia AM Comp. 100 mg
Fenobarbital Epilepsia AM Comp. 100mg
Gts. oral 40 mg/ml
Sol. inj. 100 mg/ml
Furosemida ou Diurético AB,AM Comp. 40 mg
espironolactona Sol. inj. 10 mg/ml;
Comp. 25 mg
Hidróxico de alumínio e Azia AB,AM Susp. oral 35,6 mg +
magnésio 37 mg/ml
Hioscina/ Cólicas AB,AM Comp. 10 mg
butilescopolamina
Imunoglobolina anti-D Isoimunização AM Sol inj.300mg
Insulina Diabetes AB,AM Sol. inj. 100 UI/ml
Lamivudina Profilaxia infecção HIV SAE Comp. 150 mg
Sol. oral 10 mg/ml
Mebendazol Helmintíase AB,AM Comp. 150 mg
Susp. oral 20 mg/ml
Metoclopramida Hiperêmese, náuseas e vômitos AB,AM Comp. 10 mg
Sol. inj. 5 mg/ml
Metronidazol Vaginites, infecção puerperal, AB, AM Comp. 250 mg
septicemia, abortamento
infectado
Metronidazol creme vag. Corrimentos, colpite, AB,AM Creme vag. 5%
abortamento infectado
Miconazol Antifúngico AB,AM Creme 2%
Creme vaginal 2%
Nelfinavir Profilaxia infecção HIV SAE Comp. 250 mg
Pó sol. oral 50 mg
Nifedipina Crise hipertensiva/Hipertensão AB,AM Comp. 10mg (ação
arterial rápida)
Comp 20 mg (uso
manutenção)
Nistatina creme vag. Corrimentos, colpite AB, AM Creme vag. 25.000
UI/g
Nitrofurantoína Infecção urinária, bacteriúria AB,AM Comp. 100 mg
Susp. oral 5 mg/ml
Paracetamol/acetaminofen Analgésico, antitérmico AB,AM Comp. 500 mg
Sol. oral 100 mg/ml
Continua
90
Continuação
Medicamento Uso Nível de Apresentação
Assistência RENAME
Penicilina benzatina Sífilis AB,AM Pó para sol. inj.
600.000 UI e
1.200.000 UI
Pirimetamina Toxoplasmose, feto infectado AM Comp. 25 mg
Prednisona Lúpus eritematoso sistêmico, AB,AM Comp. 5 mg
asma Comp. 20 mg
Propanolol Hipertensão arterial crise AB,AM Comp. 40 mg
tireotóxica, hipertireoidismo Comp. 80 mg
Rifampicina Hanseníase, tuberculose AB,AM Cáp. 300 mg
Salbutamol Trabalho parto prematuro, AB,AM Xarope 0,4 mg/ml
asma Aerossol 100 μg por
dose
Sol. inj. 500 μg/ml
Comp. 2mg
Sol. ina. 5mg/ml
Sulfadiazina Toxoplasmose, feto infectado AB,AM Comp. 500 mg
Sulfametoxazol + Quimioprofilaxia para AB,AM Comp. 400 + 80 mg
trimetoprim Pneumocistis carinii, Sol. inj. 80 + 16
antibioticoterapia mg/ml
Susp. oral 40 + 8
mg/ml
Sulfato ferroso Anemia AB,AM Comp. revest. 40
mg
Sol. oral 25 mg/ml
Teofilina Asma AM Comp. lib. len. 100
mg e 200 mg
Tiabendazol Estrongiloidíase AB,AM Comp. 500 mg
Susp. oral 50 mg/ml
Zidovudina Terapia anti-retroviral SAE Cáp. 100 mg
Legenda: AB – Atenção Básica; AM – Ambulatorial de Referência.
91
Estrona Misoprostol
Etinilestradinol Noretindrona
Etrenitrato Noretinodrel
Fenciclidina
Ancilostomose Mebendazol Via Oral, 100mg, duas vezes ao dia, durante três dias
Ascaridíase seguidos.
Enterobíase
Oxaminiquine
Esquistossomose Praziquantel Contraindicados: tratar no puerpério
Ditioletiona
Estrongiloidíase Tiabendazol 50mg/kg/dia, por VO, em duas tomadas (manhã/noite),
durante dois dias seguidos.
Teníase Mebendazol 200mg, por VO, duas vezes ao dia (manhã/noite), durante
quatro dias seguidos
Tricuríase Mebendazol 100mg, duas vezes ao dia, por VO, durante três dias
seguidos.
Amebíase Metronidazol 250mg, três vezes ao dia, por VO, durante dez dias.
Giardíase Metronidazol 250mg, três vezes ao dia, por VO, durante sete dias
seguidos
Entamoeba coli,
Iodamoeba
buetschlii, - Não há necessidade de realizar tratamento.
Chilomastix
mesnili,
Endolimax nana,
Trichomonas
hominis
VIII ANEXOS
95
ANEXO 1 /A
ANEXO 1 /B
SÍNTESE DOS SERVIÇOS POR NÍVEIS DE ASSISTENCIA. REGIÃO DE SAÚDE VALE DO
JAMARI
NÍVEL DE MUNICÍPIO UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA
ASSISTÊNCIA
Atenção Básica Alto Paraíso 6 CS/UBS (Cobertura 83,86% ) Alto Paraíso
Ariquemes 14 CS/UBS (Cobertura 66,72% ) Ariquemes
1 NASF Ariquemes
1 Serviço de Atenção Domiciliar Ariquemes
Buritis 5 CS/UBS (Cobertura 62,42% ) Buritis
Cacaulândia 3 CS/UBS (Cobertura 100% ) Cacaulândia
Campo Novo 4 CS/UBS (Cobertura 96,14% ) Campo Novo
Cujubim 1 CS/UBS (Cobertura 47,65% ) Cujubim
Machadinho 7 CS/UBS (Cobertura 72,83% ) Machadinho D'Oeste
D'Oeste
Monte Negro 6 CS/UBS (Cobertura 64,56% ) Monte Negro
Rio Crespo 1 CS/UBS (Cobertura 100% ) Rio Crespo
Atenção Ariquemes 1 Centro de Referência à Saúde da Mulher Ariquemes
Especializada
1 Centro de Especialidades Odontológicas-CEO II Ariquemes
1 Centro de Especialidades de Ariquemes Ariquemes
1 Serviço de Assistência Especializada-SAE Ariquemes
1 Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Ariquemes
Buritis 1 Centro de Especialidade de Fisioterapia Buritis
1 Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Buritis
Machadinho 1 Centro de Saúde da Mulher Machadinho do
D'Oeste D’Oeste
1 Centro Especializado em Reabilitação Machadinho do
D’Oeste
1 Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Machadinho do
D’Oeste
Porto Velho Policlínica Osvaldo Cruz 52 municípios
ANEXO 1 /C
SÍNTESE DOS SERVIÇOS POR NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA. REGIÃO DE SAÚDE CENTRAL.
NÍVEL DE
MUNICÍPIO UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA
ASSISTÊNCIA
ANEXO 1 /D
NÍVEL DE
MUNICÍPIO UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA
ASSISTÊNCIA
ANEXO 1 /E
Quadro 02 – SÍNTESE DA DOS SERVIÇOS POR NÍVEIS DE ASSISTENCIA. REGIÃO DE ZONA
DA MATA.
NÍVEL DE
MUNICÍPIO UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA
ASSISTÊNCIA
Alta Floresta
D'Oeste 9 CS/UBS (Cobertura 67,63%)
Alta Floresta
D'Oeste 1 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
1 Policlínica
1 Centro Especializado em Reabilitação
Atenção (CER II)
Especializada Rolim de Moura
1 Centro de Saúde da Mulher
Estadual (52
Porto Velho Policlínica Osvaldo Cruz
municípios)
Alta Floresta
1 Hospital Geral
D'Oeste
Alto Alegre dos
Parecis 1 Hospital de Pequeno Porte
ANEXO 1 /F
SÍNTESE DOS SERVIÇOS POR NÍVEIS DE ASSISTENCIA. REGIÃO DE SAÚDE VALE DO
GUAPORÉ
NÍVEL DE
MUNICÍPIO UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA
ASSISTÊNCIA
Atenção
Porto Velho Policlínica Osvaldo Cruz 52 municípios
Especializada
Costa Marques 1 Unidade Mista Costa Marques
Assistência Região do Vale do
São Franciso Hospital Regional de São Francisco
Hospitalar Guaporé
Seringueiras 1 Hospital Geral Seringueiras
Fontes: CNES, DAB/MS. Dados acessados em Janeiro/2018
101
ANEXO 1 /G
SÍNTESE DOS SERVIÇOS POR NÍVEIS DE ASSISTENCIA. REGIÃO DE SAÚDE CONE SUL,
2016
NÍVEL DE
MUNICÍPIO UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA
ASSISTÊNCIA
1 – IDADE: 5. AVALIAÇÃO
5. AVALIAÇÃO 7 - PATOLOGIAS DE RISCO ATUAL:
( ) (‐) de 15 anos ...................... 1 NUTRICIONAL:
NUTRICIONAL: OBST. + GINEC.
( ) De 15 a 34 anos................... 0 ( ) Ameaça de Aborto .............................5
( ) (+) de 35 anos...................... 1 (( )) Baixo
Baixo Peso(IMC
Peso(IMC <18,
<18, ( ) Anom. do trato Genitourinario.............5
5kg/m2) e/ou
5kg/m2) e/ou ganho
ganho de
de peso
peso ( ) Placenta Prévia .............................. .10
inadequado e/ou
inadequado e/ou anemia
anemia.......
.......11 ( ) Câncer Materno ............................. .10
( ) Doença Hemolítica ......................... .10
(( )) Peso
Peso Adequado
Adequado (IMC (IMC 18,18, ( ) Esterelidade Tratada ..........................5
5‐24, 9kg/m2)
5‐24, 9kg/m2)........................
........................00 ( ) Isoimunização ................................ .10
( ) Neoplasias Ginecológicas .............. .10
(( )) Sobrepeso(25‐29,
Sobrepeso(25‐29, 9kg/m2) 9kg/m2) ( ) Mal Formações congênitas ............ .10
..............................................
............................................. 11 ( ) Crescimento Uterino Retardado ..... .10
( ) Polihidramnio/Oligoidramnio ........... .10
(( )) Obesidade
Obesidade (IMC>30kg/m2)
(IMC>30kg/m2) ( ) Citologia Cervical Anormal(Nicl-ll-lll).10
..............................................
............................................. 55 ( ) Doença Hipertensiva da Gestação . .10
( ) Diabetes Gestacional ..................... .10
( ) Gemelar ......................................... .10
( ) Incomp. Istmo Cervical ................... .10
Instruções:
Após as principais refeições (café da manhã, almoço e jantar) a gestante deverá deitar em decúbito
lateral esquerdo e anotar o número de movimentações percebidas durante uma hora.
Se perceber no mínimo seis movimentos do bebê, sugere-se que o feto está bem.
Se for percebido menos de seis movimentos, o procedimento deverá ser repetido. Se na próxima
hora não sentir seis movimentos, deverá procurar imediatamente a maternidade de referência para
que seja realizada avaliação fetal.
Idade Gestacional
Após o café da Após o almoço Após o jantar
Semanas Dias manhã 1 (uma) Hora 1 (uma) Hora Observação
1 (uma) Hora
0
1
2
39 3
4
5
6
0
1
2
40 3
4
5
6
41 Ir para a maternidade de referência
IIIIII IIIIII IIIIII Na dúvida, procure a
Exemplo 6 movimentos 6 movimentos 6 movimentos maternidade de referência
OK OK OK
Fonte: Adaptação baseada no Caderno de Atenção Básica, nº Brasil, 2012.
104
DIABETES GESTACIONAL
DIAGNÓSTICO
Fatores
de Risco
DIABETES DIABETES PRÉVIA
GESTACIONAL À GRAVIDEZ
TOTG – 75mg - 2 horas
ENCERRAR DIABETES
PESQUISA GESTACIONAL
SIM
Gestante soronegativa Prevenção primária
IgG (-) e IgM (-)? Repetir a sorologia de três em
Enfermeiro(a)/médico(a) três meses e no momento do
parto.
Enfermeiro(a)/médico(a)
NÃO
Gestante IgG (+) e IgM Gestante IgG (+) e IgM Gestante IgG (-) e IgM
(-) (+) (+)
Médico(a)
• Confirmada a infecção aguda antes da 30ª semana, deve-se manter a espiramicina (1 g – 3.000.000 UI), de 8/8 horas, via oral,
continuamente até o final da gravidez.
• Se a infecção se der após a 30ª semana, recomenda-se instituir o tratamento tríplice materno: pirimetamina (25 mg), de 12/12 horas, por
via oral; sulfadiazina (1.500 mg), de 12/12 horas, por via oral; e ácido folínico (10 mg/dia) – este imprescindível para a prevenção de
aplasia medular causada pela pirimetamina.
• Em gestantes com infecção aguda, deve-se realizar USG mensal para avaliar alterações morfológicas fetais e, caso haja alterações,
encaminhar para o serviço especializado.
• Se há suspeita de infecção aguda materna, deve-se encaminhar a gestante para centro especializado em medicina fetal para realização de
amniocentese, visando avaliar a presença de infecção fetal por análise do líquido amniótico por meio de PCR.
• Se idade gestacional > 30 semanas, não é necessário avaliar o líquido amniótico. Inicia-se esquema tríplice pela alta probabilidade de
infecção fetal.
ACOLHIMENTO COM
ESCUTA QUALIFICADA E
ENTREVISTA
Equipe multiprofissional
NÃO
Enfermeiro(a)/médico(a)
O diagnóstico reagente da infecção pelo HIV deve ser realizado mediante pelo menos duas
etapas de testagem (etapas 1 e 2).
Eventualmente, podem ocorrer resultados falso-positivos. A falsa positividade na testagem é
mais frequente na gestação do que em crianças, homens e mulheres não grávidas e pode
ocorrer em algumas situações clínicas, como no caso de doenças autoimunes.
Diagnóstico com testes rápidos: a possibilidade de realização do diagnóstico da infecção pelo
HIV em uma única consulta, com o teste rápido, elimina a necessidade de retorno da gestante
ao serviço de saúde para conhecer seu estado sorológico e possibilita a acolhida imediata, no
SUS, das gestantes que vivem com HIV.
Nos casos de gestantes já sabidamente HIV positiva ou em uso de antirretroviral, encaminhar
para acompanhamento em serviço de pré-natal de alto risco e Serviço de Atendimento Especializado
(SAE) e atentar para a prevenção de transmissão vertical.
O TR se destina a todas as gestantes.
As gestantes HIV positivas deverão ser orientadas a não amamentar.
ACOLHIMENTO COM
ESCUTA QUALIFICADA
E
ENTREVISTA
Equipe multiprofissional
ITU complicada
SIM SIM Na suspeita, encaminhar
Apresenta a gestante para avaliação
Apresenta hospitalar.
sintomas de sintomas
sistêmicos** Médico(a)
ITU*
Enfermeiro(a) Enfermeiro(a)
/médico(a) /médico(a)
Enfermeiro(a)/médico(a)
Enfermeiro(a)/médico(a)
NOME:
________________________________________________________________________________________________
ENDEREÇO:________________________________________________________________
DATA:______/_______/________
TELEFONE:______________________ E-MAIL:
_______________________________________________________________
Estamos cientes de que o parto pode tomar diferentes rumos. Abaixo listamos nossas preferências em relação
ao nascimento do nosso filho. Sempre que os planos não puderem ser seguidos, gostaríamos de ser
previamente avisados e consultados a respeito das alternativas.
Sem perfusão contínua de soro e ou ocitocina Em hipótese alguma, oferecer água glicosada, bicos
ou qualquer outra coisa ao bebê.
Liberdade para caminhar e escolher
a posição que quero ficar. Alojamento conjunto o tempo todo. Pedirei para levar o bebê
caso esteja necessite de ajuda.
Uso ilimitado da banheira e/ou chuveiro.
Gostaria de dar o banho no meu bebê e fazer as trocas (ou eu
Peço que não seja oferecido anestésicos ou meu marido).
ou analgésicos. Eu pedirei quando necessário.
Sem rompimento artificial de bolsa. CASO A CESÁREA SEJA NECESSÁRIA
Gostaria de ter meu bebê colocado de imediato Após o nascimento, gostaria que colocassem o bebê
no meu colo com liberdade para amamentar. sobre meu peito e que minhas mãos estejam livres para
segurá-lo
APÓS O PARTO
Aguardar a expulsão espontânea da placenta, Gostaria de permanecer com o meu filho no contato pele a pele
sem manobras, tração ou massagens. enquanto estiver na sala de cirurgia.
Quero ter o bebê comigo o tempo Também gostaria de amamentar o bebê e ter alojamento
todo enquanto eu estiver na sala de parto. conjunto o quanto antes.
Liberação para o apartamento o
quanto antes com o bebê junto comigo.
Agradeço muito a equipe envolvida e a ajuda para tornar esse momento especial. Muito obrigada!
________________________________ ______________________________________
Nome: ________________________________________________________________________
Data:_____________ Idade do bebê:___________ Pontuação:________
Aplicador da escala: _____________________________________________________________
Dado que teve um bebê há pouco tempo, gostaríamos de saber como se sente.
Por favor, sublinhe a resposta que mais se aproxima dos seus sentimentos nos últimos 7 dias.
Obrigado.
Adaptado de Edinburgh Postnatal Depression. Original de JL Cox, JM Holden, R Sagovsky. British Journal Of
Psychiatry (1987), 150, 782-786.
Versão Portuguesa: Postnatal depression in an urban area of Portugal: comparison of childbearing women and
matched controls. Augusto A; Kumar R; Calheiros JM; Matos E; Figueiredo E. Psychol Med, 26 (1):135-41; 1996
Jan
Referências bibliográficas: Cepêda T, Brito I, Heitor MJ. Promoção da Saúde Mental na Gravidez e Primeira
Infância - Manual de Orientação para profissionais de saúde. Lisboa: DGS; 2005 (Disponível em:
http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i008180.pdf).
112
REFERÊNCIAS
_____. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Vigitel 2015. Saúde
Suplementar : vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por
inquérito telefônico [recurso eletrônico] – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 170 p.: il.
_____. Ministério da Saúde. Caderneta da Gestante. 3ªed. Brasília, DF. 2016. Disponível
em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/01/Caderneta-Gest-
Internet.pdf>. Acesso em 01 dezembro de 2017.
GAÍVA, M.A.M., PALMEIRA, E.W.M., MUFATO, L.F. Percepção das mulheres sobre a
assistência pré-natal e parto nos casos de neonatos que evoluíram para o óbito. Rev. Esc
Anna Nery; v.21, n.4. 2017.
MOREIRA, K.F.A.; SOUZA, T. de O.; RIBEIRO, C.O.; et al. Depressão pós-parto e violência
doméstica em puérperas da unidade de saúde da família (USF) Aponiã no município de
Porto velho-RO. In: Anais do PIBIC, Fundação Universidade Federal de Rondônia, 2012.
REZENDE, J. Obstetrícia Fundamental. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
114