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https://med.estrategia.

com/public/questoes/Pre-escolar-3-anos7166c61119/

Pré-escolar de 3 anos apresentou mordedura por cão do vizinho em face há 2 horas. Apresenta-se
hemodinamicamente estável com ferimento corto-contuso profundo acometendo mucosa ocular. O dono
do cão refere não ter realizado vacina antirrábica no último ano e que o mesmo é bastante agressivo,
porém não apresentou mudanças de comportamento ou sinais de doença nos últimos tempos. Em
relação à conduta de profilaxia pós-exposição para raiva, é CORRETO afirmar que:
A Deve-se realizar sorovacinação por se tratar de cão não vacinado e ferimento grave com
acometimento de face e mucosa.
B Deve-se realizar somente a vacina antirrábica por ser cão de origem conhecida, com ausência
de sinais de doença.
C Deve-se realizar somente o acompanhamento do cão pelo período de 10 dias observando a
ocorrência de sinais de doença e morte neste período.
D Deve-se realizar a eutanásia do animal e sorologia para raiva neste para indicar a vacinação da
criança.
Resposta

Pré-escolar de 3 anos apresentou mordedura por cão do vizinho em face há 2 horas. Apresenta-se
hemodinamicamente estável com ferimento corto-contuso profundo acometendo mucosa ocular. O dono
do cão refere não ter realizado vacina antirrábica no último ano e que o mesmo é bastante agressivo,
porém não apresentou mudanças de comportamento ou sinais de doença nos últimos tempos. Em
relação à conduta de profilaxia pós-exposição para raiva, é CORRETO afirmar que:
A Deve-se realizar sorovacinação por se tratar de cão não vacinado e ferimento grave com
acometimento de face e mucosa.
B Deve-se realizar somente a vacina antirrábica por ser cão de origem conhecida, com ausência
de sinais de doença.
C Deve-se realizar somente o acompanhamento do cão pelo período de 10 dias observando
a ocorrência de sinais de doença e morte neste período.
D Deve-se realizar a eutanásia do animal e sorologia para raiva neste para indicar a vacinação da
criança.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Crianc-5-anos-e-levada443d49caec/

Criança de 5 anos é levada à Unidade Básica de Saúde (UBS) por sua avó após  mordedura de cão.
Apresentava ferimentos na mão esquerda e região de tronco. O cão é da vizinha, encontra-se saudável
e passível de observação. São condutas adequadas no caso em questão, EXCETO:
A Lavar com água e sabão abundantemente.
B Observar o animal durante 10 dias após a mordedura.
C Infiltrar soro antirrábico nas bordas das lesões.
D Iniciar esquema profilático com duas doses da vacina, uma no dia 0 e outra no dia 3.
Resposta

Criança de 5 anos é levada à Unidade Básica de Saúde (UBS) por sua avó após  mordedura de cão.
Apresentava ferimentos na mão esquerda e região de tronco. O cão é da vizinha, encontra-se saudável
e passível de observação. São condutas adequadas no caso em questão, EXCETO:
A Lavar com água e sabão abundantemente.
B Observar o animal durante 10 dias após a mordedura.
C Infiltrar soro antirrábico nas bordas das lesões.
D Iniciar esquema profilático com duas doses da vacina, uma no dia 0 e outra no dia 3.
https://med.estrategia.com/public/questoes/RMA-17-anos-foi-levada5850e93813/

RMA, 17 anos, foi levada ao CAIS Curitiba após sofrer mordedura na cabeça por um cão que era de rua
e que há aproximadamente 2 meses foi “adotado’’ pelo namorado. RMA nunca havia sido agredida por
animal antes e por ter ficado muito nervosa, o namorado matou o cão a pauladas. Baseado neste relato
assinale a assertiva incorreta:
A Pelo tipo de ferimento e característica do animal agressor do ponto de vista da profilaxia da
raiva humana, este acidente é considerado grave
B O profissional que atender RMA deverá indicar o soro antirrábico e o esquema vacinal
completo. Este caso deverá ser notificado imediatamente às autoridades sanitárias
C O namorado agiu mal matando o cão, mas do ponto de vista da saúde pública, este cão seria
mesmo eutanasiado, assim que fosse entregue às autoridades sanitárias (Centro de Zoonoses), num
prazo de 24hs
D Além da profilaxia antirrábica com soro e vacina, RMA deve ter a lavagem imediata do
ferimento com água corrente e sabão, e a utilização de antissépticos que inativem o vírus da raiva:
povidine, clorexidine e álcool-iodado. A profilaxia antitetânica deve ser indicada, dependendo do histórico
vacinal de RMA
Resposta

RMA, 17 anos, foi levada ao CAIS Curitiba após sofrer mordedura na cabeça por um cão que era de rua
e que há aproximadamente 2 meses foi “adotado’’ pelo namorado. RMA nunca havia sido agredida por
animal antes e por ter ficado muito nervosa, o namorado matou o cão a pauladas. Baseado neste relato
assinale a assertiva incorreta:
A Pelo tipo de ferimento e característica do animal agressor do ponto de vista da profilaxia da
raiva humana, este acidente é considerado grave
B O profissional que atender RMA deverá indicar o soro antirrábico e o esquema vacinal
completo. Este caso deverá ser notificado imediatamente às autoridades sanitárias
C O namorado agiu mal matando o cão, mas do ponto de vista da saúde pública, este cão
seria mesmo eutanasiado, assim que fosse entregue às autoridades sanitárias (Centro de
Zoonoses), num prazo de 24hs
D Além da profilaxia antirrábica com soro e vacina, RMA deve ter a lavagem imediata do
ferimento com água corrente e sabão, e a utilização de antissépticos que inativem o vírus da raiva:
povidine, clorexidine e álcool-iodado. A profilaxia antitetânica deve ser indicada, dependendo do histórico
vacinal de RMA
https://med.estrategia.com/public/questoes/Paciente-com-mordedura857390a738/

Paciente com mordedura de cobra em perna esquerda. Os familiares não trouxeram o animal, nem
reconheceram seu gênero, mas relatam que o evento ocorreu há 45 minutos no sitio na Zona da Mata
Mineira. O exame do local da picada mostra leve hiperemia e edema, não há sinais de flictenas, bolhas,
nem necrose local. A dor é leve. A urina do paciente está de cor escura, turva, amarronzada. O paciente
está desperto, lúcido, sem nenhum tipo de déficit motor. O provável gênero da cobra é:
A Botrópico.
B Crotálico.
C Laquético.
D Elapídico.
Resposta

Paciente com mordedura de cobra em perna esquerda. Os familiares não trouxeram o animal, nem
reconheceram seu gênero, mas relatam que o evento ocorreu há 45 minutos no sitio na Zona da Mata
Mineira. O exame do local da picada mostra leve hiperemia e edema, não há sinais de flictenas, bolhas,
nem necrose local. A dor é leve. A urina do paciente está de cor escura, turva, amarronzada. O paciente
está desperto, lúcido, sem nenhum tipo de déficit motor. O provável gênero da cobra é:
A Botrópico.
B Crotálico.
C Laquético.
D Elapídico.
https://med.estrategia.com/public/questoes/crianc-5-anos-foi738cdb387c/

Uma criança de 5 anos foi vítima de mordedura profunda na superfície palmar do dedo indicador direito.
O acidente foi causado por um cão de propriedade de um vizinho, que não refere qualquer alteração no
comportamento do animal nos últimos dias. A criança nunca havia recebido  esquema profilático para
raiva. A conduta profilática inicial para raiva a ser adotada neste caso, recomendada pelo Ministério da
Saúde, deve incluir lavagem cuidadosa da lesão e observação do animal, acompanhada de:
A aplicação de 5 doses de vacina (dias 0, 3,7, 14 e 28), sem soro
B aplicação de 2 doses de vacina (dias 0 e 3), sem soro
C aplicação de 5 doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28) e soro
D aplicação de 3 doses da vacina antirrábica (dias 0, 3 e 7), sem soro
Resposta

Uma criança de 5 anos foi vítima de mordedura profunda na superfície palmar do dedo indicador direito.
O acidente foi causado por um cão de propriedade de um vizinho, que não refere qualquer alteração no
comportamento do animal nos últimos dias. A criança nunca havia recebido  esquema profilático para
raiva. A conduta profilática inicial para raiva a ser adotada neste caso, recomendada pelo Ministério da
Saúde, deve incluir lavagem cuidadosa da lesão e observação do animal, acompanhada de:
A aplicação de 5 doses de vacina (dias 0, 3,7, 14 e 28), sem soro
B aplicação de 2 doses de vacina (dias 0 e 3), sem soro
C aplicação de 5 doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28) e soro
D aplicação de 3 doses da vacina antirrábica (dias 0, 3 e 7), sem soro
https://med.estrategia.com/public/questoes/Sa-fatores-risco121d2bc9df/

São fatores de risco da mordida animal para infecção relacionados ao paciente:


A idade maior que 50 anos, asplênico e insuficiência vascular periférica.
B hipertensão arterial sistêmica, válvulopatia cardíaca e diabétes.
C cirurgia prévia abdominal, idade maior que 50 anos e uso recente de corticosteróide.
D uso recente de corticosteroide, insuficiência vascular periférica e mordedura animal prévia.
E asplênico, hipertensão arterial sistêmica e alcoólico crônico.
Resposta

São fatores de risco da mordida animal para infecção relacionados ao paciente:


A idade maior que 50 anos, asplênico e insuficiência vascular periférica.
B hipertensão arterial sistêmica, válvulopatia cardíaca e diabétes.
C cirurgia prévia abdominal, idade maior que 50 anos e uso recente de corticosteróide.
D uso recente de corticosteroide, insuficiência vascular periférica e mordedura animal prévia.
E asplênico, hipertensão arterial sistêmica e alcoólico crônico.
https://med.estrategia.com/public/questoes/crianc-seis-anos-idade80f3d1c6db/

Uma criança de seis anos de idade foi vítima de mordedura profunda na superfície palmar do dedo
indicador direito. O acidente foi causado por um cão de propriedade de um vizinho, que não refere
qualquer alteração no comportamento do animal nos últimos dias. A criança nunca havia recebido
esquema profilático para raiva. A conduta profilática inicial para raiva a ser adotada neste caso,
recomendada pelo Ministério da Saúde, deve incluir lavagem cuidadosa da lesão e observação do
animal, acompanhadas de: 
A Aplicação de cinco doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28), sem soro
B Aplicação de duas doses de vacina ( dias 0 e 3), sem soro 
C Aplicação de cinco doses de vacina ( dias 0, 3, 7, 14 e 28) e soro
D Aplicação de três doses da vacina antirrábica (dias 0, 3, 7), sem soro
Resposta

Uma criança de seis anos de idade foi vítima de mordedura profunda na superfície palmar do dedo
indicador direito. O acidente foi causado por um cão de propriedade de um vizinho, que não refere
qualquer alteração no comportamento do animal nos últimos dias. A criança nunca havia recebido
esquema profilático para raiva. A conduta profilática inicial para raiva a ser adotada neste caso,
recomendada pelo Ministério da Saúde, deve incluir lavagem cuidadosa da lesão e observação do
animal, acompanhadas de: 
QUESTÃO DESATUALIZADA

Olá, Estrategista. Vamos responder essa questão com base na atualização da profilaxia pós-exposição
da raiva de Março/2022. 

Primeira coisa a saber é se o acidente é considerado leve ou grave. Observe a figura. 

Como a criança foi vítima de mordedura profunda na superfície palmar do dedo indicador direito,
classificamos essa lesão como grave. 

Agora, identificamos o animal. Ele é um cachorro saudável e observável, então, vamos seguir a conduta
indicada. 
Animal passível de obervação e sem sinais sugestivos de raiva + Acidente grave = Limpeza e não iniciar
profilaxia. Observar o animal por 10 dias. Se permanecer saudável e vivo, encerrar o caso. Se morrer,
desaparecer ou apresentar sinais de raiva, indicar 4 doses de vacina e uma dose de soro. 
A Aplicação de cinco doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28), sem soro
B Aplicação de duas doses de vacina ( dias 0 e 3), sem soro 
C Aplicação de cinco doses de vacina ( dias 0, 3, 7, 14 e 28) e soro
D Aplicação de três doses da vacina antirrábica (dias 0, 3, 7), sem soro
https://med.estrategia.com/public/questoes/Homem-51-anos-idade574ea70f37/

Homem de 51 anos de idade foi vítima de mordedura de gato com feridas corto- contusas em mão
esquerda. O animal reside em domicílio do paciente (apartamento), em área urbana e encontra-se com
histórico vacinal completo. Em relação à profilaxia da raiva humana com vacina de cultivo celular,
assinale a alternativa correta para o caso clínico exposto.
A Deve ser iniciado esquema profilático com uma dose da vacina, manter o animal em vigilância
e, caso manifeste sintomas de raiva, completar as cinco doses da vacina.
B Deve ser iniciado esquema profilático com cinco doses da vacina independentemente de
observação do animal agressor.
C Paciente não deve ser vacinado e o animal agressor deve ficar sob vigilância por 10 dias para
sintomas de raiva.
D Iniciar profilaxia com soro antirrábico e cinco doses de vacina.
Resposta

Homem de 51 anos de idade foi vítima de mordedura de gato com feridas corto- contusas em mão
esquerda. O animal reside em domicílio do paciente (apartamento), em área urbana e encontra-se com
histórico vacinal completo. Em relação à profilaxia da raiva humana com vacina de cultivo celular,
assinale a alternativa correta para o caso clínico exposto.
GABARITO: ALTERNATIVA C

A raiva humana é uma zoonose que causa em seres humanos encefalite aguda grave, com letalidade
próxima a 100%. É transmitida por contato com saliva de mamíferos infectados, principalmente por
mordedura ou por lambedura de mucosas.

Para definir a conduta na profilaxia da raiva, devemos levar em consideração o tipo de acidente (leve ou
grave) e as condições do animal agressor (espécie e suspeita ou diagnóstico de raiva).

São acidentes considerados leves: ferimentos superficiais e pouco extensos, desde que não acometam
face, mãos e pés).

Os acidentes graves são: ferimentos em áreas de maior risco (face, mãos e pés) ou ferimentos
profundos em qualquer parte do corpo. 
Há duas formas de conduzir casos de mordeduras por cães ou gatos:
1) Se possível, observar o animal por 10 dias; caso não desenvolva sintomas de raiva, encerrar o caso
(sem profilaxia).
2) Se não for possível observar o animal, ou em caso de suspeita de raiva, administrar 4 doses de
vacina antirrábica, para casos leves, ou 4 doses de vacina mais soro antirrábico, para casos graves.

Lembre-se de que a observação por 10 dias só é válida para cães e gatos, não sendo indicada para
animais de interesse econômico ou silvestres.

Agressões por mamíferos silvestres (incluindo morcegos), mesmo que domesticados, são sempre
consideradas como graves. Nesses casos, é indicada a administração de soro antirrábico e vacina
antirrábica com quatro doses (dias 0, 3, 7 e 14).

A Deve ser iniciado esquema profilático com uma dose da vacina, manter o animal em vigilância
e, caso manifeste sintomas de raiva, completar as cinco doses da vacina.
Incorreta a alternativa A. Como o gato pode ser observado, não é indicada a vacinação do paciente.

B Deve ser iniciado esquema profilático com cinco doses da vacina independentemente de
observação do animal agressor.
Incorreta a alternativa B. Como o gato pode ser observado, não é indicada a vacinação do paciente.

C Paciente não deve ser vacinado e o animal agressor deve ficar sob vigilância por 10 dias
para sintomas de raiva.
Correta a alternativa C. Por se tratar de agressão por gato que pode ser observado, e que não
apresenta sinais de raiva, é indicada a observação do animal durante 10 dias. 

D Iniciar profilaxia com soro antirrábico e cinco doses de vacina.


Incorreta a alternativa D. Como o gato pode ser observado, não é indicada a vacinação do paciente, nem
a administração de soro antirrábico. 
https://med.estrategia.com/public/questoes/Crianc-sofreu377aed069f/

Criança sofreu mordedura de animal doméstico na pálpebra, com lesão dos canalículos superior e
inferior. Realizada sutura primária por planos com boa coaptação das margens palpebrais. Porém a
criança evoluiu com lacrimejamento crônico. Assinale a alternativa correta:

 
A Sondagem canalicular vai, provavelmente, ser classificada coma soft stop.
 
B Provavelmente existe obstrução no nível da válvula de Hasner.
  
C Dacriocistografia é um exame imprescindível para o diagnóstico.
 
D Intubação não cirúrgica com fio de silicone apresenta bom prognóstico, desde que realizada
antes de um ano do acidente.
Resposta

Criança sofreu mordedura de animal doméstico na pálpebra, com lesão dos canalículos superior e
inferior. Realizada sutura primária por planos com boa coaptação das margens palpebrais. Porém a
criança evoluiu com lacrimejamento crônico. Assinale a alternativa correta:

 
GABARITO: ALTERNATIVA A

O lacrimejamento passivo (ou epífora) ocorre devido ao não escoamento das lágrimas em razão da
dificuldade da lágrima alcançar e adentrar nas vias lacrimais excretoras (por alterações no
posicionamento palpebral), por deficiência na fisiologia da excreção lacrimal (também conhecido como
bloqueio funcional) ou por obstruções na via lacrimal excretora. Diante do quadro, deve ser realizada
propedêutica da via lacrimal, na tentativa de diagnosticar e tratar o lacrimejamento. Uma das opções é a
sondagem, um procedimento que é ao mesmo tempo semiológico e terapêutico. É empregada na
semiologia da obstrução da via lacrimal alta, sendo que ambos os canalículos devem ser investigados.
Os pontos lacrimais são dilatados com dilatador de ponto lacrimal e introduz-se uma sonda de Bowman,
de modo que ela progrida até tocar o osso nasal. Quando a sonda chega ao osso, tem-se o hard stop,
sinal que o canalículo se encontra íntegro. Quando o canalículo está lesionado, a sonda toca a
obstrução, que é maia macia, e não atinge o osso nasal, caracterizando o soft stop, indicando assim
obstrução de canalículo.

a) Correta.
b) Incorreta.
c) Incorreta.
d) Incorreta.

A Sondagem canalicular vai, provavelmente, ser classificada coma soft stop.


 
B Provavelmente existe obstrução no nível da válvula de Hasner.
  
C Dacriocistografia é um exame imprescindível para o diagnóstico.
 
D Intubação não cirúrgica com fio de silicone apresenta bom prognóstico, desde que realizada
antes de um ano do acidente.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Menor-sexo-feminino-7698c81fdee/

Menor do sexo feminino,7 anos, foi mordida por um cão e levada por seus pais à emergência uma hora
após o acidente. O cão é conhecido e está com as vacinas em dia. A criança tem esquema vacinal
atualizado. A mordedura ocorreu na face. Exame da pele: lesão de 4 cm de diâmetro, superficial, sem
sinais inflamatórios na região. Além da limpeza da ferida com água e sabão deve-se:
A Observar o animal por dez dias pós-exposição.
B Observar o animal por dez dias e administrar imunoglobulina antirrábica e toxoide tetânico.
C Observar o animal por dez dias e administrar esquema profilático de cinco doses de vacina
antirrábica.
D Observar o animal por dez dias e iniciar o esquema profilático com duas doses de vacina
antirrábica.
E Liberar a criança sem necessidade de seguimento algum do animal ou do paciente.
Resposta

Menor do sexo feminino,7 anos, foi mordida por um cão e levada por seus pais à emergência uma hora
após o acidente. O cão é conhecido e está com as vacinas em dia. A criança tem esquema vacinal
atualizado. A mordedura ocorreu na face. Exame da pele: lesão de 4 cm de diâmetro, superficial, sem
sinais inflamatórios na região. Além da limpeza da ferida com água e sabão deve-se:
A Observar o animal por dez dias pós-exposição.
B Observar o animal por dez dias e administrar imunoglobulina antirrábica e toxoide tetânico.
C Observar o animal por dez dias e administrar esquema profilático de cinco doses de vacina
antirrábica.
D Observar o animal por dez dias e iniciar o esquema profilático com duas doses de vacina
antirrábica.
E Liberar a criança sem necessidade de seguimento algum do animal ou do paciente.
https://med.estrategia.com/public/questoes/N-T-C-crianc-sexo107bd3086d6/

N.T.C, criança do sexo feminino, 10 anos de idade, compareceu a UBS por mordedura de cão em sua
mão esquerda há 1 dia, mãe relata que o animal está em sua casa há 1 semana e não sabe dizer sobre
seus antecedentes de vacinação, porém animal não apresenta sinais de raiva e encontra-se sadio. A
criança está em bom estado geral, hidratada, corada, eupnéica. A mão esquerda apresenta duas lesões
de 0,5 cm em fase de início de cicatrização em polpa digital e unha do 4° dedo com edema e hiperemia.
De acordo com a profilaxia da raiva esta criança se enquadraria em qual dos esquemas abaixo?
A Lavar com água e sabão o local do ferimento, iniciar o esquema profilático com duas doses da
vacina antirrábica aplicada IM, uma no dia 0 e outra no dia 3 e observar o animal por 10 dias após a
exposição.
B Lavar com água e sabão o local do ferimento e fazer a profilaxia com o soro antirrábico.
C Lavar com água e sabão o local do ferimento, iniciar imediatamente o tratamento com o
soro/imunoglobulina antirrábico e quatro doses da vacina antirrábica IM administradas nos dia 0, 3, 7 e
14.
D Lavar com água e sabão o local do ferimento, iniciar vacinação antirrábica imediatamente com
quatro doses de vacina administradas IM nos dia 0, 3, 7 e 14.
Resposta

N.T.C, criança do sexo feminino, 10 anos de idade, compareceu a UBS por mordedura de cão em sua
mão esquerda há 1 dia, mãe relata que o animal está em sua casa há 1 semana e não sabe dizer sobre
seus antecedentes de vacinação, porém animal não apresenta sinais de raiva e encontra-se sadio. A
criança está em bom estado geral, hidratada, corada, eupnéica. A mão esquerda apresenta duas lesões
de 0,5 cm em fase de início de cicatrização em polpa digital e unha do 4° dedo com edema e hiperemia.
De acordo com a profilaxia da raiva esta criança se enquadraria em qual dos esquemas abaixo?
A Lavar com água e sabão o local do ferimento, iniciar o esquema profilático com duas
doses da vacina antirrábica aplicada IM, uma no dia 0 e outra no dia 3 e observar o animal por 10
dias após a exposição.
B Lavar com água e sabão o local do ferimento e fazer a profilaxia com o soro antirrábico.
C Lavar com água e sabão o local do ferimento, iniciar imediatamente o tratamento com o
soro/imunoglobulina antirrábico e quatro doses da vacina antirrábica IM administradas nos dia 0, 3, 7 e
14.
D Lavar com água e sabão o local do ferimento, iniciar vacinação antirrábica imediatamente com
quatro doses de vacina administradas IM nos dia 0, 3, 7 e 14.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Mulher-20-anos-idade653653727b/

Mulher, 20 anos de idade, estudante de veterinária, procura pronto-atendimento após mordedura de


mico (sagui de tufo branco, com nome científico Callithrix jacchus), há 4 horas. Refere que o animal está
em cativeiro, podendo ser observado, e aparentemente está saudável. Nega comorbidades. Ao exame,
apresenta pequeno ferimento cortocontuso superficial em braço direito, sem outras alterações. Diante do
caso, 

Em relação à profilaxia de raiva, pode ser afirmar:


A É obrigatória profilaxia com vacinas e imunoglobulina antirrábica ou soro antirrábico.
B É necessária profilaxia com esquema vacinal, que pode ser suspenso após observação do
animal por 10 dias.
C Como o animal é passível de observação, e sem sinais sugestivos de raiva, não há
necessidade de profilaxia.
D A profilaxia deve ser mantida, independentemente do resultado negativo na análise laboratorial
do animal.
Resposta

Mulher, 20 anos de idade, estudante de veterinária, procura pronto-atendimento após mordedura de


mico (sagui de tufo branco, com nome científico Callithrix jacchus), há 4 horas. Refere que o animal está
em cativeiro, podendo ser observado, e aparentemente está saudável. Nega comorbidades. Ao exame,
apresenta pequeno ferimento cortocontuso superficial em braço direito, sem outras alterações. Diante do
caso, 

Em relação à profilaxia de raiva, pode ser afirmar:


A É obrigatória profilaxia com vacinas e imunoglobulina antirrábica ou soro antirrábico.
Correta. Conforme vimos acima: Animal silvestre causando ferimento leve ou grave, a conduta
será sempre a mesma: VACINA (4 doses) + SORO.
B É necessária profilaxia com esquema vacinal, que pode ser suspenso após observação do
animal por 10 dias.
Incorreta. Conforme vimos acima: Animal silvestre causando ferimento leve ou grave, a conduta será
sempre a mesma: VACINA (4 doses) + SORO. Nunca observamos animais silvestres ou de produção.

C Como o animal é passível de observação, e sem sinais sugestivos de raiva, não há


necessidade de profilaxia.
Incorreta. Conforme vimos acima: Animal silvestre causando ferimento leve ou grave, a conduta será
sempre a mesma: VACINA (4 doses) + SORO. Nunca observamos animais silvestres ou de produção.
D A profilaxia deve ser mantida, independentemente do resultado negativo na análise laboratorial
do animal.
Não se realiza análise de animais silvestres para indicar profilaxia. Esta deverá ser indicada a partir do
risco da situação. Desta forma, testar o animal não deve ser feito e não traz modificações às condutas
de profilaxia para a paciente.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Crianc-7a-e-levada609379d223/

Criança, 7a, é levada pelos pais ao pronto atendimento após mordedura de cão há 1 hora. Referem que
o cachorro é do vizinho e, aparentemente, saudável. Logo após o incidente, lavaram a lesão com água
corrente e sabão em casa. Exame físico: ferida superficial com 2 cm de extensão na mão direita sem
sangramento ativo. A CONDUTA DEVE ENVOLVER, EXCETO:
A Uso de antibiótico preemptivo.
B Observar o animal por 10 dias após exposição.
C Não iniciar esquema profilático nem com vacina nem com soro.
D Sutura da ferida. 
Resposta

Criança, 7a, é levada pelos pais ao pronto atendimento após mordedura de cão há 1 hora. Referem que
o cachorro é do vizinho e, aparentemente, saudável. Logo após o incidente, lavaram a lesão com água
corrente e sabão em casa. Exame físico: ferida superficial com 2 cm de extensão na mão direita sem
sangramento ativo. A CONDUTA DEVE ENVOLVER, EXCETO:
GABARITO: ALTERNATIVA D

Questões envolvendo a conduta após mordedura de cão e gato são frequentes nas provas e, por isso,
você deve ter um fluxograma mental sobre como proceder nestes casos. 

Toda vítima de mordedura, especialmente a com ferimentos profundos ou múltiplos, deverá receber
atendimento médico o mais rápido possível, visando reduzir as complicações infecciosas e perdas
funcionais do membro afetado.

Na abordagem hospitalar, sempre deveremos coletar dados importantes na anamnese e exame físico e,
após, iniciar as medidas adequadas.

A higiene local é fundamental para evitar infecções secundárias e deverá ser feita, no mínimo, com água
corrente e sabão. Algumas fontes recomendam que, após a limpeza inicial, seja feito o uso de
antissépticos, como o PVPI (iodopovidona). A razão teórica disso é uma melhor ação viricida desse
degermante, sendo um "adicional" na prevenção da raiva humana.

Os ferimentos causados por mordeduras e arranhaduras são, por definição, feridas contaminadas.
Assim, a sutura primária não deve ser realizada de rotina, pois a aproximação total de fáscias, planos
musculares, subcutâneo e pele poderá predispor às infecções profundas e à formação de abscessos. No
entanto, suturas após desbridamento, irrigação e limpeza para aproximação de bordas poderão ser
feitas para a prevenção de perdas funcionais ou estéticas severas. Mas, muito cuidado. A aproximação
de bordas é uma recomendação com baixo grau de evidência e pode variar de acordo com a banca. 

A tabela a seguir traz as condições nas quais o fechamento da lesão deve ocorrer por segunda intenção:

Quanto ao uso de antimicrobianos, existem indicações para seu uso preemptivo e nosso paciente
apresenta uma delas, já que a lesão está localizada na mão. 
Agora, vamos observar um desenho simplificado do protocolo atualizado de profilaxia pós - exposição à
raiva. 

Para facilitar o aprendizado, vamos simplificar essa tabela. Temos quatro situações: 

1) Contato indireto: apenas lavar com água e sabão.

2) Para cães e gatos domésticos, dependemos basicamente da possibilidade de observação. 


• Se observável, apenas lavar e observar por 10 dias. 
 - Caso o animal morra, desapareça ou apresente sinais de raiva, indicamos profilaxia. Acidentes leves,
recebem 4 doses da vacina. Acidentes graves, 4 doses da vacina mais soro ou imunoglobulina
antirrábicos.

• Se não observável ou com sinais sugestivos da raiva.


  - Acidentes leves, recebem 4 doses da vacina. Acidentes graves, 4 doses da vacina mais soro ou
imunoglobulina antirrábicos.

3) Mamíferos domésticos de interesse econômico 


• Se acidente leve, fazer quatro doses da vacina.
• Se acidente grave, fazer soro ou imunoglobulina antirrábicos e 4 doses de vacina. 

4) Morcegos e outros animais silvestres


• Independente do tipo de acidente, fazer soro ou imunoglobulina antirrábicos e 4 doses de vacina. 

Com relação às alternativas, note que as condutas descritas em A, B e C estão corretas. A única em
desacordo com o que acabamos de discutir é a D, já que o ferimento do paciente não deve ser
suturado. 
A Uso de antibiótico preemptivo.
B Observar o animal por 10 dias após exposição.
C Não iniciar esquema profilático nem com vacina nem com soro.
D Sutura da ferida. 
https://med.estrategia.com/public/questoes/Crianc-6-anos-e-levada434eb7ec47/

Criança de 6 anos é levada à Unidade de Saúde por ter sofrido uma mordedura do cão da família há
poucos minutos. A mordedura foi única, superficial e na altura do ombro direito. Assinale a alternativa
que apresenta a melhor conduta nesse momento.
A Iniciar esquema profilático com vacina antirrábica. 
B Realizar o desbridamento cirúrgico da lesão.
C Iniciar esquema com soro antirrábico.
D Lavar o ferimento com água e sabão.
E Sacrificar o animal para evitar novas mordeduras.
Resposta

Criança de 6 anos é levada à Unidade de Saúde por ter sofrido uma mordedura do cão da família há
poucos minutos. A mordedura foi única, superficial e na altura do ombro direito. Assinale a alternativa
que apresenta a melhor conduta nesse momento.
A Iniciar esquema profilático com vacina antirrábica. 
B Realizar o desbridamento cirúrgico da lesão.
C Iniciar esquema com soro antirrábico.
D Lavar o ferimento com água e sabão.
E Sacrificar o animal para evitar novas mordeduras.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Paciente-masculino-866c96a0a61/

Paciente masculino, 8 anos, foi mordido pelo cachorro da vizinha, enquanto brincava no quintal da casa
dela. A vizinha refere que o animal está bem de saúde, que não sai de casa, porém não foi vacinado na
última campanha de vacinação contra raiva. No atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA),
observou-se que o cachorro provocou ferimento leve no membro  inferior direito, com mordedura
superficial e pouco extensa. Qual a conduta?
A Lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o esquema profilático com 4 (quatro) doses de
vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, e ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via
intradérmica.
B Lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o esquema profilático com  soro e 4 (quatro)
doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela
via intradérmica.
C Lavar com água e sabão. Observar o animal durante 10 dias após a  exposição. Se o animal
permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso. Se o animal morrer, desaparecer ou se
tornar raivoso,  administrar 4 (quatro) doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via  intramuscular, ou
nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via intradérmica.
D Lavar com água e sabão. Iniciar o esquema profilático com soro e 4 (quatro) doses de vacina
administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via  intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via
intradérmica. Observar o animal durante 10 dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for descartada
após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso.
Resposta

Paciente masculino, 8 anos, foi mordido pelo cachorro da vizinha, enquanto brincava no quintal da casa
dela. A vizinha refere que o animal está bem de saúde, que não sai de casa, porém não foi vacinado na
última campanha de vacinação contra raiva. No atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA),
observou-se que o cachorro provocou ferimento leve no membro  inferior direito, com mordedura
superficial e pouco extensa. Qual a conduta?
A raiva humana é uma zoonose que causa em seres humanos encefalite aguda grave, com letalidade
próxima a 100%. É transmitida por contato com saliva de mamíferos infectados, principalmente por
mordedura ou por lambedura de mucosas.

Para definir a conduta na profilaxia da raiva, devemos levar em consideração o tipo de acidente (leve ou
grave) e as condições do animal agressor (espécie e suspeita ou diagnóstico de raiva).

São acidentes considerados leves: ferimentos superficiais e pouco extensos, desde que não acometam
face, mãos e pés.

Os acidentes graves são: ferimentos em áreas de maior risco (face, mãos e pés) ou ferimentos
profundos em qualquer parte do corpo. 
Veja o esquema a seguir para entender como prescrever vacina e soro antirrábico:

O paciente dessa questão sofreu um acidente leve por cão saudável que pode ser observado. Atenção:
o estado vacinal do animal não interfere na conduta.
A Lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o esquema profilático com 4 (quatro) doses de
vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, e ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via
intradérmica.
Alternativa "a" é incorreta. Não deve ser iniciada a vacinação, pois o cão pode ser observado e não
apresenta suspeita de raiva.
B Lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o esquema profilático com  soro e 4 (quatro)
doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela
via intradérmica.
Alternativa "b" é incorreta. Não deve ser iniciada a vacinação nem a soroterapia, pois o cão pode ser
observado e não apresenta suspeita de raiva.
C Lavar com água e sabão. Observar o animal durante 10 dias após a  exposição. Se o
animal permanecer sadio no período de observação,  encerrar o caso. Se o animal morrer,
desaparecer ou se tornar raivoso,  administrar 4 (quatro) doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14,
pela via intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via intradérmica.
Alternativa "c" é correta. O cão deve ser observado por 10 dias. Caso desenvolva sinais de raiva
ou não seja mais possível sua observação nesse período, a vacinação antirrábica com 4 doses
será indicada. Não é recomendado o soro antirrábico, pois foi um acidente leve. 
D Lavar com água e sabão. Iniciar o esquema profilático com soro e 4 (quatro) doses de vacina
administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via  intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via
intradérmica. Observar o animal durante 10 dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for descartada
após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso.
Alternativa "d" é incorreta. Basta observar o cão durante 10 dias. A vacina só será indicada caso o cão
desenvolva sinais de raiva ou seu seguimento seja perdido. 
https://med.estrategia.com/public/questoes/homem-34-anos-sofreu46f0ce03c6/

Um homem de 34 anos sofreu mordedura profunda (com exposição de tecido subcutâneo) em perna
direita por cão quando voltava de bicicleta do trabalho para casa. Informa ao médico que não poderá
observar o animal. Assinale a alternativa que inclui a melhor conduta para esse paciente:
A Limpeza rigorosa da ferida com água e sabão e vacinação antirrábica com quatro doses (dias 0,
3, 7 e 14).
B Limpeza da ferida com soro fisiológico e vacinação antirrábica com quatro doses (dias 0, 3, 7 e
14).
C Limpeza rigorosa da ferida com água e sabão, vacinação antirrábica com quatro doses (dias 0,
3, 7 e 14) e soro antirrábico.
D Limpeza da ferida com soro fisiológico, vacinação antirrábica com quatro doses (dias 0, 3, 7 e
14) e soro antirrábico.
Resposta

Um homem de 34 anos sofreu mordedura profunda (com exposição de tecido subcutâneo) em perna
direita por cão quando voltava de bicicleta do trabalho para casa. Informa ao médico que não poderá
observar o animal. Assinale a alternativa que inclui a melhor conduta para esse paciente:
GABARITO: ALTERNATIVA C

A raiva humana é uma zoonose que causa em seres humanos encefalite aguda grave, com letalidade
próxima a 100%. É transmitida por contato com saliva de mamíferos infectados, principalmente por
mordedura ou por lambedura de mucosas.

Para definir a conduta na profilaxia da raiva, devemos levar em consideração o tipo de acidente (leve ou
grave) e as condições do animal agressor (espécie e suspeita ou diagnóstico de raiva).

São acidentes considerados leves: ferimentos superficiais e pouco extensos, desde que não acometam
face, mãos e pés).

Os acidentes graves são: ferimentos em áreas de maior risco (face, mãos e pés) ou ferimentos
profundos em qualquer parte do corpo.

A primeira medida durante o atendimento à exposição à raiva humana é a limpeza rigorosa da ferida
com água e sabão. Em seguida, deverá ser avaliada a indicação de imunização (passiva e ativa) contra
raiva.

Veja o esquema a seguir para entender como prescrever vacina e soro antirrábico:

Por se tratar de um acidente grave (mordedura profunda) e por cão que não poderá ser observado, o
paciente deverá receber quatro doses de vacina antirrábica e soro antirrábico.
A Limpeza rigorosa da ferida com água e sabão e vacinação antirrábica com quatro doses (dias 0,
3, 7 e 14).
INCORRETA. Pois não indica o soro antirrábico.
B Limpeza da ferida com soro fisiológico e vacinação antirrábica com quatro doses (dias 0, 3, 7 e
14).
INCORRETA. Além de não indicar o soro antirrábico, essa alternativa não orienta corretamente sobre a
limpeza da ferida.
C Limpeza rigorosa da ferida com água e sabão, vacinação antirrábica com quatro doses
(dias 0, 3, 7 e 14) e soro antirrábico.
CORRETA. A ferida deve ser extensamente lavada com água e sabão, e há indicação de vacinação
e soro antirrábico.
D Limpeza da ferida com soro fisiológico, vacinação antirrábica com quatro doses (dias 0, 3, 7 e
14) e soro antirrábico.
INCORRETA. A limpeza da ferida deve ser realizada com água e sabão, e não com soro fisiológico.
https://med.estrategia.com/public/questoes/condutas-locais10fccc7e88/

Nas condutas locais iniciais de ferimentos de face devemos considerar:


A A sutura por planos mesmo após 6 horas da lesão.
B O uso de antisséptico alcoólico que deve ser cuidadoso e não se restringir à pele sadia.
C A não sutura de todos os ferimentos quando decorrentes de mordedura de animal.
D A ressecção ampla dos tecidos parcialmente isquêmicos.
Resposta

Nas condutas locais iniciais de ferimentos de face devemos considerar:


GABARITO: ALTERNATIVA A

Vamos avaliar separadamente cada uma das alternativas relacionadas aos ferimentos da face.
A A sutura por planos mesmo após 6 horas da lesão.
Correta alternativa “a": O local acometido pelo ferimento também tem relação com a incidência
de infecção da ferida e essa relação é inversamente proporcional à vascularização. Ferimentos
em face e couro cabeludo, por exemplo, raramente infectam, por conta da vascularização
abundante. 

Desse modo, ferimentos sem contaminação grosseira ou provocados por objetos cortantes
podem ser suturados em até 12 a 18 horas decorridas da lesão. No caso dos ferimentos em face e
couro cabeludo, o fechamento primário pode ser realizado em até 24 horas após o ferimento.
B O uso de antisséptico alcoólico que deve ser cuidadoso e não se restringir à pele sadia.
Incorreta alternativa “b” : O uso de soluções antissépticas alcoólicas sobre o leito da deve ser evitado,
pois contribui com a necrose tecidual. Preconiza-se que a irrigação do leito da ferida seja feita com
solução isotônica, habitualmente, utiliza-se soro fisiológico. 
C A não sutura de todos os ferimentos quando decorrentes de mordedura de animal.
Incorreta alternativa “c": As mordeduras animais pequenas não necessitam ser suturadas, desde que
isso não leve a prejuízos cosméticos ou funcionais.
D A ressecção ampla dos tecidos parcialmente isquêmicos.
Incorreta alternativa “d": O debridamento de tecidos desvitalizados é uma etapa importante, à medida
que a presença dos tecidos desvitalizados aumenta a chance de infecção e interfere negativamente no
processo de cicatrização.

No entanto, o debridamento deve ser econômico, ou seja, restrito aos tecidos desvitalizados, sem
danificar outras estruturas.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Crianc-6-anos-e-levada54ddf3ade5/

Criança de 6 anos é levada pela avó a unidade básica de saúde após mordedura de cão. Observada
lesões de arranhadura em região de pernas e braços e mordedura em palma da mão direita e região
frontal. O cão é da vizinha e passível de observação.

Com base no caso descrito, é CORRETO afirmar que:


A A sutura dos ferimentos é recomendada se necessário, após limpeza com água corrente e
sabão.
B O acidente causado na criança pelo cão é considerado acidente grave, devido as
características e locais dos ferimentos.
C Iniciar esquema profilático com três doses, nos dias 0, 3 e 7; e observar o animal por 15 dias é
recomendado.
D Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 5 doses de vacina, é recomendado.
Resposta

Criança de 6 anos é levada pela avó a unidade básica de saúde após mordedura de cão. Observada
lesões de arranhadura em região de pernas e braços e mordedura em palma da mão direita e região
frontal. O cão é da vizinha e passível de observação.

Com base no caso descrito, é CORRETO afirmar que:


Estrategista, temos aqui uma questão cobrando conceitos sobre profilaxia contra a raiva pós
exposição. Para respondê-la, precisamos dominar o protocolo do Ministério da Saúde resumido na
tabela abaixo:

Lembre-se que seremos mais agressivos no tratamento conforme o risco que o paciente foi submetido
na exposição, ou seja, se o ferimento foi grave ou o animal é suspeito ou silvestre, no mínimo, um
esquema profilático de vacinas será feito, se houver as duas situações, a indicação será tanto do soro
antiraiva quanto do esquema de vacinas.

No caso em questão temos uma criança com ferimento de alto risco/acidente grave (extremidades e
cabeça).Animal não suspeito - o cão é da vizinha e passível de observação.

Portanto, a melhor conduta é observar o animal por 10 dias e iniciar profilaxia vacinal com duas
doses pelo acidente grave (Dia 0 e 3) --> se o animal em observação estiver sem sintomas, encerra-se
o caso e o restante das doses vacinais. Se o animal morrer ou torna-se raivoso = completar esquema
vacinal com 5 doses + imunoglobulina.

ATUALIZAÇÃO!
ATENÇÃO ESTRATEGISTAS:
Em MARÇO DE 2022, (após a realização desse concurso), foi publicada uma nova nota técnica em que
algumas modificações foram introduzidas e, a partir dessa data as recomendações estão contidas no
quadro abaixo:
De acordo com as ovas orientações do Ministério da saúde, em casos de ferimentos em que o animal é
passível de observação por 10 dias e sem sinais sugestivos de raiva, não se recomenda a profilaxia,
apenas os cuidados locais são indicados.
A A sutura dos ferimentos é recomendada se necessário, após limpeza com água corrente e
sabão.
INCORRETA. Os cuidados locais serão feitos com apenas água corrente e sabão, evitando-se ocluir o
ferimento. Se houver necessidade de aplicação do soro antirrábico, ele deverá ser feito pela porta de
entrada.
B O acidente causado na criança pelo cão é considerado acidente grave, devido as
características e locais dos ferimentos.
CORRETA. No caso em questão temos uma criança com ferimento de alto risco/acidente grave
(extremidades e cabeça).Animal não suspeito - o cão é da vizinha e passível de observação.
C Iniciar esquema profilático com três doses, nos dias 0, 3 e 7; e observar o animal por 15 dias é
recomendado.
INCORRETA. Serão indicadas duas doses a princípio e observação do animal por 10 dias.
D Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 5 doses de vacina, é recomendado.
INCORRETA. Isso acontece quando existe um ACIDENTE GRAVE + ANIMAL SILVESTRE, MORTO,
DESAPARECIDO OU RAIVOSO.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Mulher-20-anos-idade65018fafff/

Mulher, 20 anos de idade, estudante de veterinária, procura pronto-atendimento após mordedura de


mico (sagui de tufo branco, com nome científico Callithrix jacchus), há 4 horas. Refere que o animal está
em cativeiro, podendo ser observado, e aparentemente está saudável. Nega comorbidades. Ao exame,
apresenta pequeno ferimento cortocontuso superficial em braço direito, sem outras alterações. Diante do
caso, 

Em relação à conduta mais adequada, é correto afirmar:


A A mordedura do animal pode transmitir alguns tipos de herpes, sendo indicada medicação
antiviral.
B Deve-se utilizar solução alcoólica na limpeza da lesão, para evitar infecção secundária.
C Como a paciente é estudante de veterinária, deverá receber vacina antirrábica anualmente.
D A notificação compulsória é desnecessária, sendo obrigatória se for animal sintomático para
raiva.
Resposta

Mulher, 20 anos de idade, estudante de veterinária, procura pronto-atendimento após mordedura de


mico (sagui de tufo branco, com nome científico Callithrix jacchus), há 4 horas. Refere que o animal está
em cativeiro, podendo ser observado, e aparentemente está saudável. Nega comorbidades. Ao exame,
apresenta pequeno ferimento cortocontuso superficial em braço direito, sem outras alterações. Diante do
caso, 

Em relação à conduta mais adequada, é correto afirmar:


A A mordedura do animal pode transmitir alguns tipos de herpes, sendo indicada
medicação antiviral.
B Deve-se utilizar solução alcoólica na limpeza da lesão, para evitar infecção secundária.
C Como a paciente é estudante de veterinária, deverá receber vacina antirrábica anualmente.
D A notificação compulsória é desnecessária, sendo obrigatória se for animal sintomático para
raiva.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Durante-seu-trabalho152b9772ce8/

Durante o seu trabalho na unidade básica de saúde, você é contatado de emergência em virtude de um
acidente: uma mulher de 35 anos acaba de ser atacada por um cão da raça pitbull, que resultou em
mordeduras profundas nas mãos e antebraços. As pessoas que vieram ao seu socorro conseguiram
conter o animal com pauladas. Desde então, o animal está desaparecido. No atendimento, você constata
várias lesões inciso-contusas nas mãos e antebraços, algumas delas ultrapassando o tecido celular
subcutâneo, bem próximas aos tendões das mãos e à articulação do cotovelo. O dono do pitbull,
intimado a prestar esclarecimentos, alega que o cão é saudável, bem cuidado e vacinado
anualmente contra a raiva. Ao avaliar a mulher, além da vacinação básica, a última dose de vacina
antitetânica relatada foi aos 14 anos. Além de cuidados adequados com os ferimentos, a conduta mais
adequada em relação ao caso seria (raiva humana/tétano/infecção secundária à mordedura): 
A Vacina vero 2 doses (0,3 dias após o acidente) e imunoglobulina antirrábica/três doses (0,1 e 2
meses após o acidente) da vacina dT/acompanhamento clínico após cinco dias.
B Vacina vero 5 doses (0, 3, 7, 14 e 21 dias após o acidente), imunoglobulina antirrábica/uma
dose de reforço da vacina dT e imunoglobulina antitetânica/amoxacilina + clavulanato durante cinco dias.
C Vacina vero 2 doses (0,3 dias após o acidente), imunoglobulina antirrábica/três doses(0,1 e 2
meses após o acidente) da vacina dT/acompanhamento clínico após cinco dias.
D Vacina vero 5 doses (0, 3, 7, 14 e 21 dias após o acidente), imunoglobulina antirrábica / uma
dose de reforço da vacina dT/amoxacilina + clavulanato durante cinco dias.
E Vacina vero 5 doses (0, 3, 7, 14 e 21 dias após o acidente)/uma dose de reforço da vacina dT e
imunoglobulina antitetânica/penicilina G benzatina 1.200.000 UI dose única.
Resposta

Durante o seu trabalho na unidade básica de saúde, você é contatado de emergência em virtude de um
acidente: uma mulher de 35 anos acaba de ser atacada por um cão da raça pitbull, que resultou em
mordeduras profundas nas mãos e antebraços. As pessoas que vieram ao seu socorro conseguiram
conter o animal com pauladas. Desde então, o animal está desaparecido. No atendimento, você constata
várias lesões inciso-contusas nas mãos e antebraços, algumas delas ultrapassando o tecido celular
subcutâneo, bem próximas aos tendões das mãos e à articulação do cotovelo. O dono do pitbull,
intimado a prestar esclarecimentos, alega que o cão é saudável, bem cuidado e vacinado
anualmente contra a raiva. Ao avaliar a mulher, além da vacinação básica, a última dose de vacina
antitetânica relatada foi aos 14 anos. Além de cuidados adequados com os ferimentos, a conduta mais
adequada em relação ao caso seria (raiva humana/tétano/infecção secundária à mordedura): 
A Vacina vero 2 doses (0,3 dias após o acidente) e imunoglobulina antirrábica/três doses (0,1 e 2
meses após o acidente) da vacina dT/acompanhamento clínico após cinco dias.
B Vacina vero 5 doses (0, 3, 7, 14 e 21 dias após o acidente), imunoglobulina antirrábica/uma
dose de reforço da vacina dT e imunoglobulina antitetânica/amoxacilina + clavulanato durante cinco dias.
C Vacina vero 2 doses (0,3 dias após o acidente), imunoglobulina antirrábica/três doses(0,1 e 2
meses após o acidente) da vacina dT/acompanhamento clínico após cinco dias.
D Vacina vero 5 doses (0, 3, 7, 14 e 21 dias após o acidente), imunoglobulina antirrábica /
uma dose de reforço da vacina dT/amoxacilina + clavulanato durante cinco dias.
E Vacina vero 5 doses (0, 3, 7, 14 e 21 dias após o acidente)/uma dose de reforço da vacina dT e
imunoglobulina antitetânica/penicilina G benzatina 1.200.000 UI dose única.
https://med.estrategia.com/public/questoes/raiva-e-antropozoonose47b74c844e/

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e
secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura. Apresenta letalidade de
aproximadamente 100%. Apenas os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus da raiva. Todas as
alternativas abaixo são consideradas acidente grave, EXCETO:
A Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé e lambedura de
mucosas.
B Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo.
C Qualquer ferimento por morcego.
D Lambedura de pele com lesões superficiais e acidentes com agulhas durante aplicação de
vacina animal.
Resposta

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e
secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura. Apresenta letalidade de
aproximadamente 100%. Apenas os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus da raiva. Todas as
alternativas abaixo são consideradas acidente grave, EXCETO:
GABARITO: ALTERNATIVA D

Vamos lembrar a classificação dos acidentes da raiva conforme o Guia de Vigilância do Ministério da
Saúde de 2019? Estudem bastante essa tabela pois sempre cai questão sobre esse assunto nas provas
de residência médica:

Tabela retirada do Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde de 2019.

Vamos agora analisar as alternativas:


A Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé e lambedura de
mucosas.
Incorreta a alternativa "a". Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé e
lambedura de mucosas são considerados graves.
B Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo.
Incorreta a alternativa "b". Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo
são considerados graves.
C Qualquer ferimento por morcego.
Incorreta a alternativa "c". Qualquer ferimento por morcego é considerado grave.
D Lambedura de pele com lesões superficiais e acidentes com agulhas durante aplicação
de vacina animal.
Correta a alternativa "d". Lambedura de pele com lesões superficiais são acidentes leves e
acidentes com agulhas durante aplicação de vacina animal não é considerado exposição de
risco.
https://med.estrategia.com/public/questoes/brincar-com-macaco-que381fa33855/

Ao brincar com um macaco que se encontra em cativeiro há mais ou menos dois anos, Lucas, 8 anos,
sofreu mordedura única e superficial no dedo. Segundo o esquema de profilaxia da Raiva Humana,
assinale a conduta CORRETA:

A observar o animal por dez dias


B observar o animal por dez dias
C Aplicar cinco doses da vacina e não observar o animal
D Aplicar cinco doses da vacina e soro e não observar o animal
E Aplicar cinco doses da vacina e não aplicar o soro se o animal morrer, desaparecer ou se tornar
raivoso durante os 10 dias de observação. 
Resposta

Ao brincar com um macaco que se encontra em cativeiro há mais ou menos dois anos, Lucas, 8 anos,
sofreu mordedura única e superficial no dedo. Segundo o esquema de profilaxia da Raiva Humana,
assinale a conduta CORRETA:

A observar o animal por dez dias


B observar o animal por dez dias
C Aplicar cinco doses da vacina e não observar o animal
D Aplicar cinco doses da vacina e soro e não observar o animal
E Aplicar cinco doses da vacina e não aplicar o soro se o animal morrer, desaparecer ou se tornar
raivoso durante os 10 dias de observação. 
https://med.estrategia.com/public/questoes/raiva-e-antropozoonose53da6c1f67/

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e
secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura e lambedura. A doença caracteriza-se
como uma encefalite progressiva e aguda que apresenta letalidade de aproximadamente 100%. Qual o
período de transmissibilidade da raiva, considerando a espécie do animal agressor?
A No morcego a transmissibilidade se dá após o terceiro dia da mordedura, por isso se
recomenda a vacinação em todos os casos de agressão.
B A transmissibilidade é indefinida, o que se avalia é o período de incubação da doença que é de
aproximadamente 10 dias, período em que se observa o animal.
C Nos roedores a transmissibilidade ocorre a partir do momento em que houver a agressão, em
especial o rato de esgoto, pela elevada infectividade.
D Os animais de interesse econômico, principalmente bovídeos e equídeos, não transmitem a
doença devido ao sistema imune dos mesmos impedirem a replicação viral a partir do ponto de
inoculação.
E Nos cães e gatos a transmissibilidade se dá após a eliminação de vírus pela saliva do animal,
de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, e persiste durante toda a evolução da doença.
Resposta

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e
secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura e lambedura. A doença caracteriza-se
como uma encefalite progressiva e aguda que apresenta letalidade de aproximadamente 100%. Qual o
período de transmissibilidade da raiva, considerando a espécie do animal agressor?
A No morcego a transmissibilidade se dá após o terceiro dia da mordedura, por isso se
recomenda a vacinação em todos os casos de agressão.
B A transmissibilidade é indefinida, o que se avalia é o período de incubação da doença que é de
aproximadamente 10 dias, período em que se observa o animal.
C Nos roedores a transmissibilidade ocorre a partir do momento em que houver a agressão, em
especial o rato de esgoto, pela elevada infectividade.
D Os animais de interesse econômico, principalmente bovídeos e equídeos, não transmitem a
doença devido ao sistema imune dos mesmos impedirem a replicação viral a partir do ponto de
inoculação.
E Nos cães e gatos a transmissibilidade se dá após a eliminação de vírus pela saliva do
animal, de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, e persiste durante toda a
evolução da doença.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Mulher-20-anos-idade8728af3cdc/

Mulher, 20 anos de idade, estudante de veterinária, procura pronto-atendimento após mordedura de


mico (sagui de tufo branco, com nome científico Callithrix jacchus), há 4 horas. Refere que o animal está
em cativeiro, podendo ser observado, e aparentemente está saudável. Nega comorbidades. Ao exame,
apresenta pequeno ferimento cortocontuso superficial em braço direito, sem outras alterações. Diante do
caso, 

Considerando a classificação do acidente em relação à raiva, é correto afirmar:


A O acidente é considerado leve por ter atingido um membro.
B O acidente é considerado grave por ter sido causado por mamífero silvestre.
C O acidente é considerado leve por ser superficial e o animal ser observável.
D O acidente é considerado grave por tratar-se de ferimento em membro superior. 
Resposta

Mulher, 20 anos de idade, estudante de veterinária, procura pronto-atendimento após mordedura de


mico (sagui de tufo branco, com nome científico Callithrix jacchus), há 4 horas. Refere que o animal está
em cativeiro, podendo ser observado, e aparentemente está saudável. Nega comorbidades. Ao exame,
apresenta pequeno ferimento cortocontuso superficial em braço direito, sem outras alterações. Diante do
caso, 

Considerando a classificação do acidente em relação à raiva, é correto afirmar:


A O acidente é considerado leve por ter atingido um membro.
B O acidente é considerado grave por ter sido causado por mamífero silvestre.
C O acidente é considerado leve por ser superficial e o animal ser observável.
D O acidente é considerado grave por tratar-se de ferimento em membro superior. 
https://med.estrategia.com/public/questoes/Escolar-seis-anos-sexo6659b82be0/

Escolar, seis anos, sexo masculino, foi mordido por um cão e levado, duas horas depois, por seus pais, à
emergência. O cão é da sua avó e está com as  vacinas em dia. A criança tem esquema vacinal
atualizado incluindo DPTa e VIP com cinco anos. A mordedura ocorreu na mão direita. Exame da pele:
lesão de 4cm de diâmetro, sem sinais inflamatórios. 
Além da limpeza da ferida com água e sabão, deve-se
A observar o animal por dez dias pós-exposição. Se o  animal desaparecer, alterar o seu
comportamento, ou morrer, tratando-se de um acidente grave, o paciente deve receber vacina e soro.
B administrar imunoglobulina antirrábica e toxoide tetânico.
C observar o animal por dez dias pós-exposição. Se o  animal desaparecer, alterar o seu
comportamento, ou morrer, tratando-se de um acidente leve, o paciente deve receber apenas a vacina
antirrábica.
D observar o animal e administrar 1ª dose de vacina antirrábica.
Resposta

Escolar, seis anos, sexo masculino, foi mordido por um cão e levado, duas horas depois, por seus pais, à
emergência. O cão é da sua avó e está com as  vacinas em dia. A criança tem esquema vacinal
atualizado incluindo DPTa e VIP com cinco anos. A mordedura ocorreu na mão direita. Exame da pele:
lesão de 4cm de diâmetro, sem sinais inflamatórios. 
Além da limpeza da ferida com água e sabão, deve-se
GABARITO A

Olá, Estrategista. Vamos começar revisando a profilaxia do tétano. 

Na infância, são feitas 5 doses da vacina antitetânica: 2, 4 e 6 meses com a pentavalente (difteria,
tétano, coqueluche, hepatite B e H. influenzae B), 15 meses e 4 anos com a DTP isolada (difteria, tétano
e coqueluche). Após essa idade, a vacina dupla bacteriana do tipo adulto (dT) está indicada de 10 em 10
anos como reforço. 

Porém, caso ocorra ferimentos com risco para tétano, a profilaxia pós-exposição está indicada em
alguns casos. Vamos conhecê-los. 

Esse é o protocolo do Ministério da Saúde. Complicado, não é mesmo? Vamos então analisar para não
precisar decorar. 

1) Quando o paciente apresenta um esquema vacinal completo (mínimo de 3 doses) e a última dose
tiver sido aplicada há menos de 5 anos, não há necessidade de vacina ou imunoglobulina. 

2) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados são chamados de
“ferimentos com risco mínimo de tétano” e devem ser lavados, desinfectados e desbridados. Não
utilizamos imunoglobulina nesses casos. Aplicamos vacina se:
- Esquema vacinal desconhecido. 3 doses. 
- Esquema vacinal incompleto. Completar o esquema. 
- Última dose da vacina há mais de 10 anos. 1 dose de reforço. 

3) Ferimento profundo, superficial sujo, com corpos estranhos, tecidos desvitalizados, queimaduras,
ferimentos puntiformes, ferimentos por armas brancas ou de fogo, mordeduras, politraumas ou fraturas
expostas são chamados de “ferimentos com alto risco de tétano” e irão utilizar vacina (exceto se última
dose há menos de 5 anos, conforme falamos em cima) e imunoglobulina se: 
- Esquema vacinal desconhecido. 
- Esquema vacinal incompleto. 
- Última dose da vacina há mais de 5 anos em situações especiais: imunodeprimidos, desnutrido grave,
idoso. 
- Última dose há mais de 10 anos e o médico julgar que o ferimento não será cuidado apropriadamente. 
Então, quanto ao tétano, a criança fez o esquema completo e a última dose foi há menos de 5 anos, não
há indicação de profilaxia. 

Quanto à raiva, vamos responder essa questão com base na atualização da profilaxia pós-exposição da
raiva de Março/2022. 

Primeira coisa a saber é se o acidente é considerado leve ou grave. Observe a figura. 


 

Como a criança foi vítima de mordedura profunda na mão, classificamos essa lesão como grave. 

Agora, identificamos o animal. Ele é um cachorro saudável e observável, então, vamos seguir a conduta
indicada. 
 

Animal passível de observação e sem sinais sugestivos de raiva + Acidente grave = Limpeza e não
iniciar profilaxia. Observar o animal por 10 dias. Se permanecer saudável e vivo, encerrar o caso. Se
morrer, desaparecer ou apresentar sinais de raiva, indicar 4 doses de vacina e uma dose de soro. 

Concluindo, a criança não deverá fazer profilaxia nem do tétano nem da raiva. Deverá apenas observar
o animal por 10 dias. 

A observar o animal por dez dias pós-exposição. Se o  animal desaparecer, alterar o seu
comportamento, ou morrer, tratando-se de um acidente grave, o paciente deve receber vacina e
soro.
B administrar imunoglobulina antirrábica e toxoide tetânico.
C observar o animal por dez dias pós-exposição. Se o  animal desaparecer, alterar o seu
comportamento, ou morrer, tratando-se de um acidente leve, o paciente deve receber apenas a vacina
antirrábica.
D observar o animal e administrar 1ª dose de vacina antirrábica.
https://med.estrategia.com/public/questoes/paciente-dois-anos-e71d0deb88e/

Um paciente de dois anos é atendido com queixa de mordedura de cão há aproximadamente 22horas.
Apresenta-se bem, sem queixas sistêmicas, com uma ferida superficial na panturrilha da perna esquerda
de aproximadamente 4 cm, com dor e pouca hiperemia local. Esquema vacinal completo para a idade. O
animal pertence a família, esta com a vacinação em dia e não apresenta sinais de doença. Após limpeza
local, qual a conduta mais adequada:
A Iniciar amoxicilina/ácido clavulânico por VO.
B Iniciar imunoglobulina antitetânica e amoxicilina/ácido clavulânico V O.
C Aplicar reforço da vacina antitetânica e cefalexina V O.
D Fazer vacina antirrábica, reforço da vacina antitetânica e penicilina benzatina IM.
E Encaminhar para o centro apropriado para sorologias.
Resposta

Um paciente de dois anos é atendido com queixa de mordedura de cão há aproximadamente 22horas.
Apresenta-se bem, sem queixas sistêmicas, com uma ferida superficial na panturrilha da perna esquerda
de aproximadamente 4 cm, com dor e pouca hiperemia local. Esquema vacinal completo para a idade. O
animal pertence a família, esta com a vacinação em dia e não apresenta sinais de doença. Após limpeza
local, qual a conduta mais adequada:
A Iniciar amoxicilina/ácido clavulânico por VO.
B Iniciar imunoglobulina antitetânica e amoxicilina/ácido clavulânico V O.
C Aplicar reforço da vacina antitetânica e cefalexina V O.
D Fazer vacina antirrábica, reforço da vacina antitetânica e penicilina benzatina IM.
E Encaminhar para o centro apropriado para sorologias.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Quanto-a-vigilancia132e83ee1de/

Quanto à vigilância e profilaxia da raiva, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas: 

(   ) Todo atendimento por acidente por animal potencialmente transmissor da raiva deve ser notificado; 

(   ) Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação compulsória e imediata; 

(   ) Em caso de mordedura em mão por ratazana de esgoto (Rattus norvegicus), é indicada profilaxia
pós-exposição com soro e vacina; 

(    ) Em caso de mordedura por cão sadio no momento do acidente, é importante que seja mantida
observação do animal por 10 dias; 

(    ) A profilaxia da raiva, com uso de soro e vacina, deve ser indicada nos casos de contato com o
morcego e, também, nos casos duvidosos em que não é possível descartar o contato. 

Assinale a alternativa que apresenta sequência correta, de cima para baixo.


A F – V – V – V – F.
B F – F – V – F – V.
C V – V – F – V – V.
D V – F – V – V – F.
E V – V – F – F – F.
Resposta

Quanto à vigilância e profilaxia da raiva, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas: 

(   ) Todo atendimento por acidente por animal potencialmente transmissor da raiva deve ser notificado; 

(   ) Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação compulsória e imediata; 

(   ) Em caso de mordedura em mão por ratazana de esgoto (Rattus norvegicus), é indicada profilaxia
pós-exposição com soro e vacina; 

(    ) Em caso de mordedura por cão sadio no momento do acidente, é importante que seja mantida
observação do animal por 10 dias; 

(    ) A profilaxia da raiva, com uso de soro e vacina, deve ser indicada nos casos de contato com o
morcego e, também, nos casos duvidosos em que não é possível descartar o contato. 

Assinale a alternativa que apresenta sequência correta, de cima para baixo.


A F – V – V – V – F.
B F – F – V – F – V.
C V – V – F – V – V.
D V – F – V – V – F.
E V – V – F – F – F.
https://med.estrategia.com/public/questoes/profilaxia-raiva10ce5e33f7/

Sobre a profilaxia da raiva humana assinale a alternativa correta: 


A Roedores urbanos são espécies de risco moderado, estando indicada a vacinação para a
maioria dos casos de mordedura, devido a frequente impossibilidade de observação do animal agressor. 
B Nos casos de reexposição com vacinação completa anterior, não se indica o uso de soro
antirrábico mesmo em ferimentos graves. 
C A vacinação poderá ser inicialmente dispensada em caso de ferimentos graves produzidos por
cão domiciliado, aparentemente sadio, em áreas de raiva animal controlada.
D Morcegos hematófagos são espécies de altíssimo risco, enquanto os morcegos frugívoros e
insetívoros raramente se contaminam e transmitem o vírus da raiva.
Resposta

Sobre a profilaxia da raiva humana assinale a alternativa correta: 


A Roedores urbanos são espécies de risco moderado, estando indicada a vacinação para a
maioria dos casos de mordedura, devido a frequente impossibilidade de observação do animal agressor. 
B Nos casos de reexposição com vacinação completa anterior, não se indica o uso de soro
antirrábico mesmo em ferimentos graves. 
C A vacinação poderá ser inicialmente dispensada em caso de ferimentos graves
produzidos por cão domiciliado, aparentemente sadio, em áreas de raiva animal controlada.
D Morcegos hematófagos são espécies de altíssimo risco, enquanto os morcegos frugívoros e
insetívoros raramente se contaminam e transmitem o vírus da raiva.
https://med.estrategia.com/public/questoes/Voce-e-medico-UBS-num13180b51530/

Você é médico em uma UBS num município em que a raiva é controlada e atende uma mulher de 32
anos com ferimento corto-contuso leve na perna direita por mordedura canina. Ela refere vacinação em
dia, embora não tenha apresentado sua Carteira de Vacinação. A mordedura ocorreu durante tentativa
de contenção de briga entre dois cachorros, um dos quais pertencia à paciente. O cachorro agressor era
conhecido, sadio e com a vacinação completa (comprovada pelas carteiras de vacinação do animal).
Considere as condutas abaixo:

I - Observar o animal agressor por 10 dias.


II - Notificar raiva humana.
III - Aplicar soro antirrábico.
IV - Aplicar vacina dT.
V - Aplicar vacina antirrábica em 4 doses.
VI - Notificar acidente por animal potencialmente transmissor da raiva (atendimento antirrábico).

Qual alternativa mostra as condutas iniciais corretas referentes ao caso?


A II, III e V.
B IV, V e VI.
C III, V e VI.
D II, IV e V.
E I, IV e VI.
Resposta

Você é médico em uma UBS num município em que a raiva é controlada e atende uma mulher de 32
anos com ferimento corto-contuso leve na perna direita por mordedura canina. Ela refere vacinação em
dia, embora não tenha apresentado sua Carteira de Vacinação. A mordedura ocorreu durante tentativa
de contenção de briga entre dois cachorros, um dos quais pertencia à paciente. O cachorro agressor era
conhecido, sadio e com a vacinação completa (comprovada pelas carteiras de vacinação do animal).
Considere as condutas abaixo:

I - Observar o animal agressor por 10 dias.


II - Notificar raiva humana.
III - Aplicar soro antirrábico.
IV - Aplicar vacina dT.
V - Aplicar vacina antirrábica em 4 doses.
VI - Notificar acidente por animal potencialmente transmissor da raiva (atendimento antirrábico).

Qual alternativa mostra as condutas iniciais corretas referentes ao caso?


GABARITO: ALTERNATIVA E

O examinador quer saber se você sabe o esquema para profilaxia da raiva humana pós-exposição.
Neste contexto, inicialmente, duas informações são necessárias: o tipo de exposição e a condição do
animal agressor.

O tipo de exposição subdivide-se em dois tipos:

acidentes leves são aqueles com ferimentos superficiais pouco extensos, geralmente únicos, em
tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés) em decorrência de mordeduras
ou arranhaduras, causadas por unha ou dente, lambedura de pele com lesões superficiais;
acidentes graves são aqueles com ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou
planta do pé, além de ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer parte do corpo,
incluindo lambedura de mucosas, lambedura de pele onde já existe lesão grave e ferimento
profundo causado por unha de animal.

O contato indireto é o que ocorre por meio de manipulação de utensílios potencialmente contaminados,
lambedura da pele íntegra e acidentes com agulhas durante aplicação de vacina animal não são
considerados acidentes de risco e não exigem esquema profilático.

A condição do animal agressor subdivide-se nos seguintes grupos:

1. cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão;


2. cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão;
3. cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto e animais domésticos de interesse econômico ou de
produção;
4. morcegos e outros animais silvestres (inclusive os domiciliados).

A Nota informativa nº 26 (SEI/2017-CGPNI/DEVIT/SVS/MS) alterou o esquema de profilaxia da raiva


humana de cinco para quatro doses, com base em evidências cientificas e após a recomendação do
Comitê Técnico Assessor em Imunização (CTAI).

Comentaremos os procedimentos específicos para este caso, baseado no quadro de orientação sobre o
“Esquema para profilaxia da raiva humana pós-exposição com vacina de cultivo celular” do Ministério da
Saúde, de 2017, onde podem ser encontradas as tratativas pertinentes às demais situações. Disponível
em: <https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/15/01---Esquema-de-profilaxia-da-
raiva-humana.pdf>. Acesso em: 06 de fev. de 2020. 

Após este breve apanhado, comentaremos a seguir se cada frase proposta pela questão é verdadeira
(V) ou falsa (F).
I - Observar o animal agressor por 10 dias. (V)
A questão descreve que o cachorro agressor era conhecido, sadio e com a vacinação completa.

Nos acidentes em que a condição do animal for cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da
agressão ou cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão, deve-se observar o
animal agressor por 10 dias. Esta orientação só não seria válida nos seguintes casos de animal
agressor: cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto, animais domésticos de interesse econômico ou
de produção, morcegos e outros animais silvestres (inclusive os domiciliados).

II - Notificar raiva humana. (F)


Note que o acidente foi classificado como leve e a condição do animal foi de cão sem suspeita de raiva
(o cão estava sadio e comprovadamente vacinado), sendo mínimas as chances de a paciente vir a
desenvolver a doença.

Portanto, cuidado! Não houve suspeita ou diagnóstico de raiva na paciente, por isso não se notificaria
uma patologia em que não há nem a suspeita clínica. 

Cabe salientar, entretanto, que o caso em que houver a suspeita de raiva humana é de notificação
compulsória e imediata nas esferas municipal, estadual e federal, com registro no Sinan, por meio da
Ficha de Investigação da Raiva.

III - Aplicar soro antirrábico. (F)


Como a mulher apresentou ferimento corto-contuso leve na perna direita, classificamos como acidente
leve, não havendo indicação para soro.

IV - Aplicar vacina dT. (V)


A paciente referiu vacinação em dia, mas não apresentou a Carteira de Vacinação, por isso devem
aplicar a dT.

V - Aplicar vacina antirrábica em 4 doses. (F)


Como o animal não tem suspeita clínica de raiva e o acidente foi leve, somente há necessidade de
administrar quatro doses de vacina (nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via IM, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via
ID), se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso durante o período de observação.

VI - Notificar acidente por animal potencialmente transmissor da raiva (atendimento antirrábico).


(V)
Qualquer atendimento de acidente por animal potencialmente transmissor da raiva deve ser notificado
através da Ficha de Investigação de Atendimento Antirrábico do Sinan. Esta notificação deve ocorrer
independentemente de o paciente ter indicação de receber ou não a vacina ou o soro.

Agora podemos avaliar as alternativas...

Correta a alternativa “e” porque somente os itens I, IV e VI são verdadeiros.

Incorretas as alternativas “a”, “b”, “c” e “d” porque não contêm, com exatidão, todos os itens verdadeiros.

A II, III e V.
B IV, V e VI.
C III, V e VI.
D II, IV e V.
E I, IV e VI.
https://med.estrategia.com/public/questoes/raiva-e-zoonose-viral337009de01/

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os
mamíferos são suscetíves ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la. Assinale a alternativa
correta:

A A transmissão da raiva se dá pela penetração da bactéria contida na saliva do animal infectado,


principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.
B A raiva apresenta transmissão exclusivamente urbana e ocorre principalmente entre cães e
gatos.
C Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação opcional aos níveis municipal, estadual e
federal. Portanto deve ser investigado pelos serviços de saúde por meio da ficha de investigação,
padronizada pelo Sistema de informação de Agravos de Notificação (Sinan).
D Em caso de possível exposição ao vírus da raiva não é necessária a limpeza do ferimento.
Deve ser realizada oclusão do ferimento, o mais rápido possível, após a agressão e repetida na unidade
de saúde, independentemente do tempo transcorrido.
E A profilaxia da raiva, com uso de soro e vacina, deve ser indicada nos casos de contato com
morcego e, também nos casos duvidosos em que não é possível descartar o contato, como, por
exemplo, quando o informante ao acordar se depara com um morcego no interior de sua casa.
Resposta

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os
mamíferos são suscetíves ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la. Assinale a alternativa
correta:

A A transmissão da raiva se dá pela penetração da bactéria contida na saliva do animal infectado,


principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.
B A raiva apresenta transmissão exclusivamente urbana e ocorre principalmente entre cães e
gatos.
C Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação opcional aos níveis municipal, estadual e
federal. Portanto deve ser investigado pelos serviços de saúde por meio da ficha de investigação,
padronizada pelo Sistema de informação de Agravos de Notificação (Sinan).
D Em caso de possível exposição ao vírus da raiva não é necessária a limpeza do ferimento.
Deve ser realizada oclusão do ferimento, o mais rápido possível, após a agressão e repetida na unidade
de saúde, independentemente do tempo transcorrido.
E A profilaxia da raiva, com uso de soro e vacina, deve ser indicada nos casos de contato
com morcego e, também nos casos duvidosos em que não é possível descartar o contato, como,
por exemplo, quando o informante ao acordar se depara com um morcego no interior de sua
casa.
https://med.estrategia.com/public/questoes/esporotricose-e-micose53f94b5604/

A esporotricose é a micose subcutânea mais frequente da América Latina, onde ocorre de forma
endêmica. No estado do Rio de Janeiro, é atualmente considerada como hiperendêmica e, na região da
Grande São Paulo, o número de casos também tem aumentado de forma progressiva. Com relação a
esse tema, assinale a alternativa incorreta.
A A infecção ocorre por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos ou vegetais em
decomposição e, com maior frequência, arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o
mais comum.
B O quadro clássico e mais frequente da doença é o de lesões nodulares em membros, seguindo
o trajeto linfático da região afetada.
C Animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, mas, sim, separados do
convívio com as pessoas da residência e recolhidos, em um local seguro, para tratamento.
D O tratamento humano pode ser realizado com itraconazol, terbinafina, anfotericina B e iodeto de
potássio.
E Em caso de falecimento do animal, para se evitar a disseminação da doença, este deverá ser
prontamente enterrado.
Resposta

A esporotricose é a micose subcutânea mais frequente da América Latina, onde ocorre de forma
endêmica. No estado do Rio de Janeiro, é atualmente considerada como hiperendêmica e, na região da
Grande São Paulo, o número de casos também tem aumentado de forma progressiva. Com relação a
esse tema, assinale a alternativa incorreta.
A esporotricose é uma micose subcutânea causada por fungos dimórficos do gênero Sporothrix sp. Ela
pode ser adquirida por pequenos traumas com materiais vegetais contaminados (daí o nome “micose
dos jardineiros”) ou por pequenos traumas de gatos contaminados. 
A A infecção ocorre por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos ou vegetais em
decomposição e, com maior frequência, arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o
mais comum.
Alternativa A) Correta. De fato, as duas formas principais de transmissão da doença é acidentes com
vegetais ou com animais contaminados (principalmente gatos). No Brasil, atualmente a transmissão por
gatos contaminados é a forma mais comum de aquisição da doença.
B O quadro clássico e mais frequente da doença é o de lesões nodulares em membros, seguindo
o trajeto linfático da região afetada.
Alternativa B) Correta. A forma cutâneo-linfática é a forma mais comum de apresentação clínica da
esporotricose. São nódulos que inicialmente surgem no local de inoculação do fungo (geralmente nas
mãos) e depois surgem várias outras lesões semelhantes subindo pelo trajeto dos vasos linfáticos.
C Animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, mas, sim, separados do
convívio com as pessoas da residência e recolhidos, em um local seguro, para tratamento.
Alternativa C) Correta. Devemos realmente evitar que o gato doente entre em contato com humanos
para evitar a infecção. Podemos e devemos também tratar os gatos contaminados.
D O tratamento humano pode ser realizado com itraconazol, terbinafina, anfotericina B e iodeto de
potássio.
Alternativa D) Correta. O tratamento é realizado principalmente com itraconazol, terbinafina e iodeto de
potássio. A anfotericina é reservada para os casos disseminados que são mais comuns em
imunodeprimidos.
E Em caso de falecimento do animal, para se evitar a disseminação da doença, este deverá
ser prontamente enterrado.
Alternativa E) Incorreta. Caso o gato morra com esporotricose o ideal é que ele seja incinerado,
pois enterrar o gato pode levar a contaminação do solo com o fungo. Como o examinador quer a
alternativa incorreta, esse é o gabarito.
https://med.estrategia.com/public/questoes/profilaxia-raiva98116660a/

Sobre a profilaxia da raiva, assinale a alternativa INCORRETA:


A A imunoglobulina humana antirrábica é um produto mais seguro que o soro antirrábico e
também indicado para contactantes frequentes de equídeos.
B A profilaxia pré-exposição é indicada para médicos que trabalham em prontos- socorros no
atendimento de pacientes expostos à mordedura de cães.
C Os soros antirrábicos são seguros, mas podem causar eventos adversos como qualquer
imunobiológico.
D Não é indicado tratamento antirrábico nas agressões causadas por ratazanas de esgotos.
E Em casos de lambedura na pele íntegra, por animal suspeito, recomenda-se lavar o local com
água e sabão.
Resposta

Sobre a profilaxia da raiva, assinale a alternativa INCORRETA:


GABARITO: ALTERNATIVA B

GABARITO EMED: ANULADA

A profilaxia da raiva é um assunto recorrente nas provas de residência e frequente na prática clínica.
Para sabermos qual a melhor conduta frente à profilaxia antirrábica em um determinado acidente, temos
que verificar:

• O tipo de animal que mordeu nosso paciente (morcegos e animais silvestres são, por definição, de alto
risco);

• Se o animal apresentava algum sinal de doença ativa no momento da mordedura;

• Se o animal é observável ou não;

• Local do ferimento e profundidade deste;

Vamos revisar nossa tabela de condutas frente à uma exposição à raiva?

Conduta para todos os atendimentos: lavar a área exposta com água e sabão

* As vacinas serão administradas nos dias: 0, 3, 7 e 14 pela via intramuscular ou 0, 3, 7 e 28 pela via
intradérmica.

Vamos analisar as assertivas?


A A imunoglobulina humana antirrábica é um produto mais seguro que o soro antirrábico e
também indicado para contactantes frequentes de equídeos.
Alternativa “A”: incorreta. Apesar de ser mais segura que o soro heterólogo, com menos reações
infusionais, a imunoglobulina humana antirrábica não é indicada como rotina para contactantes de
equídeos. Veterinários e outros profissionais que trabalham com animais de produção podem se
beneficiar da vacina antirrábica, mas não da imunoglobulina.
B A profilaxia pré-exposição é indicada para médicos que trabalham em prontos- socorros
no atendimento de pacientes expostos à mordedura de cães.
Alternativa “B”: incorreta. A vacinação (profilaxia pré-exposição) é indicada eventualmente para
veterinários, zootecnistas e outros profissionais que trabalham com animais suspeitos de raiva e
animais de produção. No entanto, tal profilaxia não se estende para profissionais da saúde, que
utilizam equipamento de proteção individual no atendimento e, teoricamente, não teriam porta de
entrada para o Rabdovírus contido na lesão.
C Os soros antirrábicos são seguros, mas podem causar eventos adversos como qualquer
imunobiológico.
Alternativa “C”: correta. O soro heterólogo equino, principalmente, está relacionado a reações
infusionais, doença do soro e anafilaxia – complicação incomum, mas possível.
D Não é indicado tratamento antirrábico nas agressões causadas por ratazanas de esgotos.
Alternativa “D”: correta. Apenas ratos silvestres são carreadores do Rabdovirus em sua saliva, sendo a
profilaxia antirrábica não indicada nos casos de mordedura por ratazanas urbanas.
E Em casos de lambedura na pele íntegra, por animal suspeito, recomenda-se lavar o local com
água e sabão.
Alternativa “E”: correta. Higiene local com água e sabão é indicada para quaisquer ferimentos
ocasionados por mordedura de animais.
https://med.estrategia.com/public/questoes/medico-seu-planta4791732ddf/

Um médico, no seu plantão de emergência, atendeu um  paciente com múltiplas lesões profundas na
perna direita, vítima de mordedura de cão que ocorrera há 12 horas. O  acidente ocorreu na casa do
vizinho, e o animal é passível de observação. A conduta em relação à profilaxia antirrábica é:
A Observar o animal por 10 dias.
B Aplicar 2 doses da vacina antirrábica.
C Aplicar 4 doses da vacina antirrábica e soro antirrábico.
D Como já há 12 horas do acidente, não há eficácia alguma da profilaxia antirrábica.
Resposta

Um médico, no seu plantão de emergência, atendeu um  paciente com múltiplas lesões profundas na
perna direita, vítima de mordedura de cão que ocorrera há 12 horas. O  acidente ocorreu na casa do
vizinho, e o animal é passível de observação. A conduta em relação à profilaxia antirrábica é:
GABARITO: ALTERNATIVA B

Caro(a) Revalidando, temos um paciente com uma lesão com alta gravidade para a transmissão de raiva
(lesões  profundas e múltiplas derivadas de uma mordedura canina), que aconteceram há 12 horas.
Vamos relembrar quais são as condutas em relação à profilaxia antirrábica nesse caso?

Pois é, a partir deste fluxograma, teríamos que aplicar 2 doses de vacina antirrábica, além de observar o
animal por 10 dias.

Na época, o Gabarito seria B, sem muita discussão.


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Agora muita atenção, pois o esquema de profilaxia contra raiva humana mudou em 2022. E se essa
questão acontecesse nos dias de hoje?

O fluxograma seria assim:

Ferimento profundo, mas nos casos de animais observáveis e não suspeitos, NÃO HÁ NECESSIDADE
DE PROFILAXIA VACINAL, devendo o animal ser observado por 10 dias e profilaxia completa realizada
apenas caso ele se torne suspeito, fuja ou venha a óbito.

Portanto, nos moldes atuais, a alternativa correta seria a A.


A Observar o animal por 10 dias.
Nos protocolos antigos, essa alternativa estaria incorreta, pois deveríamos iniciar a profilaxia com 2
doses de vacina antirrábica pelo fato do acidente ser grave.
Nos protocolos atuais, essa alternativa estaria correta, pois deveríamos observar o cão por 10 dias e
completar profilaxia apenas caso ele se torne suspeito, fuja ou venha a óbito.
B Aplicar 2 doses da vacina antirrábica.
Nos protocolos antigos, estaria correta a alternativa B, sendo necessárias duas doses de vacina
antirrábica (dias 0 e 3), seguidas da observação do animal.
Nos protocolos atuais, essa alternativa estaria incorreta, pois deveríamos observar o cão por 10
dias e completar profilaxia apenas caso ele se torne suspeito, fuja ou venha a óbito.
C Aplicar 4 doses da vacina antirrábica e soro antirrábico.
Incorreta a alternativa C. Como o cão é observável, o esquema completo com soro só deverá ser feito
caso o animal se torne suspeito para raiva canina, morra ou desapareça.
D Como já há 12 horas do acidente, não há eficácia alguma da profilaxia antirrábica.
Incorreta a alternativa D. Não há limite para a administração de soro antirrábico após um acidente
com mordedura.

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