Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
EM PEDIATRIA?
DOENÇAS
EXANTEMÁTICAS
VINHETA DE ABERTURA
NOTIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Pescoço e face
Tronco
Braços
Pernas
SARAMPO
ETIOLOGIA
੦ RNA vírus
੦ gênero: Morbillivirus
੦ apenas 1 sorotipo
SARAMPO
TRANSMISSÃO
੦ contagioso
੦ 90% familiares suscetíveis
੦ gotas nasofaringe
• período catarral
NOTIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
COMPLICAÇÕES
੦ OMA
੦ PNM
੦ encefalite
NOTIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
SARAMPO
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
੦ imunoglobulina (até 5 dias da exposição)
• gestantes
• imunocomprometidos
UNICAMP | 2015
A A
B complexo B
C C
D D
MEDCEL
A A
B complexo B
C C
D D
SARAMPO
COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS
੦ encefalite: 1-2/1.000 casos de sarampo
início 5 dias após aparecimento do rash
PANENCEFALITE ESCLEROSANTE SUBAGUDA
EPIDEMIOLOGIA
Sarampo antes dos 18 meses: >risco
Intervalo sarampo – panencefalite: ?
PANENCEFALITE ESCLEROSANTE SUBAGUDA
੦ clínica
੦ diagnóstico (LCR, EEG)
੦ tratamento
RUBÉOLA
MARCA REGISTRADA
੦ aumento dos linfonodos em regiões:
• retroauricular, pós-occiptal e cervical
posterior
RUBÉOLA
QUADRO CLÍNICO
੦ 2/3 subclínicos
੦ conjuntivite sem fotofobia
੦ exantema: rápida evolução
RUBÉOLA
RUBÉOLA
DIAGNÓSTICO
੦ anticorpos
• IgM
• IgG (aumento 4 x)
੦ cultura vírus: sangue, nasofaringe
RUBÉOLA
Tratamento: suporte
RUBÉOLA
COMPLICAÇÕES
੦ encefalite 1/6.000 casos
੦ púrpura trombocitopênica
੦ panencefalite progressiva
੦ síndrome rubéola congênita
SÍNDROME RUBÉOLA CONGÊNITA
੦ RCIU
੦ catarata
੦ cardiopatia
੦ surdez
੦ meningoencefalite
੦ déficit neuromotor/autismo
RUBÉOLA
PREVENÇÃO
੦ vacina
Contraindicações à vacinação:
੦ gravidez
੦ imunodeficiência
RUBÉOLA
PREVENÇÃO PÓS-EXPOSIÇÃO
੦ vacina
Mulher grávida:
੦ sorologias 0, 3-4, 6 sem
੦ imunoglobulina IM
ERITEMA INFECCIOSO
ETIOLOGIA
੦ parvovírus B19
PARVOVÍRUS B19
PARVOVÍRUS B19
੦ crise aplástica transitória
• queda da Hg em pacientes com hemólise
crônica
Exemplo: ?
PARVOVÍRUS B19
GESTANTES
੦ hidropsia fetal não imune
PARVOVÍRUS B19
PATOGÊNESE
੦ aplasia transitória série vermelha: viremia
7 a 11 dias após a infecção
੦ exantema, artrite
• fenômeno pós-infeccioso (imune)
17-18 dias após a infecção
ERITEMA INFECCIOSO
੦ 5ª doença
੦ incubação
੦ marca registrada
• exantema face esbofeteada
ERITEMA INFECCIOSO
EXANTEMA: 3 FASES
1. face esbofeteada
2. máculas eritematosas no tronco
3. clareamento central (“rendilhado”)
PARVOVÍRUS B19
OUTRAS MANIFESTAÇÕES
Papular-purpuric “gloves-and-socks” Syndrome
(PPGSS)
Síndrome papular-purpúrica em luvas e meias
PARVOVÍRUS B19
DIAGNÓSTICO
੦ anti-B19 IgM ou anti-B19 IgG
PARVOVÍRUS B19
TRATAMENTO
੦ IVIG
PARVOVÍRUS B19
PREVENÇÃO
੦ crise aplástica: isolamento
੦ eritema infeccioso e artropatia
A I, II
B I, IV
C III, IV
D I, II, III
E II, III, IV
#CAI NA PROVA
ETIOLOGIA:
HHV 6
HHV 7
(pode apresentar o quadro 2 vezes)
ROSÉOLA – EXANTEMA SÚBITO
EPIDEMIOLOGIA
੦ incidência: 6-15meses
੦ incubação: 10 dias
ROSÉOLA – EXANTEMA SÚBITO
HHV 6 E HHV 7
QUADRO CLÍNICO
੦ temperatura elevada – 3 a 5 dias
੦ rash: nas primeiras 24 horas após a febre ceder
(lesões rosadas no tronco)
DIAGNÓSTICO
੦ clínica
• IgG para HHV-6 (sorologia pareada)
• PCR
UEL | 2015
A I, II
B I, IV
C III, IV
D I, II, III
E II, III, IV
UEL | 2015
A I, II
B I, IV
C III, IV
D I, II, III
E II, III, IV
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
Epstein-Barr vírus
(herpes-vírus)
EPSTEIN-BARR VÍRUS
EPIDEMIOLOGIA
੦ transmissão: secreção oral
੦ beijo
੦ saliva
EPIDEMIOLOGIA
੦ países em desenvolvimento
• casos no início da infância
• infecção inaparente
੦ países desenvolvidos
• 1/3 casos adolescentes e adultos – tríade
clássica
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
TRÍADE CLÁSSICA
੦ fadiga
੦ faringite
੦ linfonodomegalia
EPSTEIN-BARR VÍRUS
VÍRUS ONCOGÊNICO
੦ linfoma de Burkitt endêmico
੦ carcinoma nasofaríngeo
੦ doença de Hodgkin
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
CLÍNICA
੦ incubação
੦ pródromos 1-2 semanas
• febre e odinofagia
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
CLÍNICA
੦ exame físico
• linfadenopatia generalizada (__%)
• esplenomegalia (__%)
• hepatomegalia (__%)
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
CLÍNICA
੦ exame físico
• linfadenopatia generalizada (90%)
• esplenomegalia (50%)
• hepatomegalia (10%)
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
CLÍNICA
੦ odinofagia
faringite às vezes com exsudato
#PEGADINHA
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
Clínica
੦ rash maculopapular
3 a 15%
80% (rash da ampicilina)
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
੦ presuntivo
• clínica + hemograma
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
੦ anticorpos heterófilos Paul-Bunnel
• + >90% adultos
• + <50% crianças abaixo de 4 anos
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
੦ anticorpos específicos
• IgM p/ VCA
(antígeno capsídeo viral)
1:320 Anticorpo heterófilo
1:40
Nuclear antigen
1:20 IgM – VCA
(≥ 4 anos)
IgM – VCA
1:10
(< 4 anos)
0
0 2 4 2 4 6 1 3
Semanas Meses Anos
Tempo após o início clínico
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
੦ anticorpos específicos
• IgM p/ VCA
(antígeno capsídeo viral)
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
COMPLICAÇÕES
੦ ruptura esplênica (0,2%)
੦ obstrução VAS
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
COMPLICAÇÕES
੦ ruptura esplênica (0,2%)
੦ obstrução VAS: corticoide
੦ ataxia, convulsões
੦ síndrome “Alice no país da maravilhas”
VARICELA ZÓSTER-VÍRUS (VZV)
੦ herpes-vírus, neurotrópico
੦ extremamente contagioso
VARICELA
PATOGÊNESE
੦ transmissão: secreção respiratória ou conteúdo
das vesículas
VARICELA
CLÍNICA
੦ incubação
੦ raramente é subclínica
੦ lesões de pele
VARICELA
LESÕES
੦ máculas eritematosas vesículas crostas
੦ vários estágios de evolução (marca registrada)
੦ cicatriz é rara
VARICELA PROGRESSIVA
RISCO NEONATAL
Depende de anticorpos maternos via transplacentária
PATOGÊNESE
੦ infecção latente nos gânglios sensoriais:
• reativação herpes-zóster
HERPES-ZÓSTER
੦ rara na infância
੦ imunodeprimidos
੦ lesões vesiculares em dermátomos
HERPES-ZÓSTER
VARICELA
TRATAMENTO
੦ aciclovir
VARICELA
TRATAMENTO
੦ indicação aciclovir VO: até 24 horas
• >13 anos
• <13 anos
(uso de corticoide, salicilatos, 2º caso na família)
TRATAMENTO
੦ Indicação aciclovir IV
• doença grave
• imunocomprometidos
VZV
COMPLICAÇÕES
੦ infecção bacteriana secundária
੦ encefalite/ataxia
੦ síndrome de Reye
੦ pneumonia
VZV
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
੦ vacina
੦ VZIG (até 96 horas)
• gestantes, neonatos e imunodeprimidos
DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA
DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA
DIAGNÓSTICO
੦ quadro clínico
• tratamento: suporte
ESCARLATINA
੦ etiologia
੦ incubação: 2 a 5 dias
ESCARLATINA
CLÍNICA
੦ 12-48 horas aparece rash
੦ amigdalite
ESCARLATINA
RASH
੦ vermelho e finamente papular
੦ axilas, r. inguinal e nuca nas primeiras 24 horas,
depois generaliza-se
੦ palidez perioral
੦ linhas de pastia
੦ descamação (1 semana)
SINAL DE FILATOW
LINHAS DE PASTIA
ESCARLATINA
੦ diagnóstico
• cultura – swab de orofaringe
੦ tratamento: penicilina
DOENÇA DE KAWASAKI
Etiologia?
DOENÇA DE KAWASAKI
EPIDEMIOLOGIA
੦ maior incidência em asiáticos
੦ <5 anos (80%)
DOENÇA DE KAWASAKI
PATOGÊNESE
੦ vasculite (artérias de médio calibre)
DOENÇA DE KAWASAKI
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
੦ febre
੦ conjuntivite
੦ lesões orais
੦ linfadenopatia
੦ exantema (rash)
੦ acometimento de mãos e pés
DOENÇA DE KAWASAKI
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
੦ 1 a 3 semanas: descamação periungueal
DOENÇA DE KAWASAKI
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
੦ envolvimento cardíaco
• aneurisma aa. coronária
DOENÇA DE KAWASAKI
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
੦ aneurisma aa. coronária
੦ ruptura
੦ trombose
੦ estenose
DOENÇA DE KAWASAKI
3 FASES CLÍNICAS
੦ fase aguda febril (1-2 sem)
੦ fase subaguda
(descamação, trombocitose, aneurismas)
• 3-4 sem
੦ fase convalescença (VHS): 6-8 sem
DOENÇA DE KAWASAKI
DIAGNÓSTICO
੦ critérios clínicos
• febre por 5 dias (mínimo)
+ 4 das outras 5 características
#IMPORTANTE
DOENÇA DE KAWASAKI
DIAGNÓSTICO
LABORATÓRIO
੦ leucócitos
੦ VHS
੦ plaquetas
DOENÇA DE KAWASAKI
ECOCARDIOGRAFIA
Quando fazer?
TRATAMENTO
੦ IVIG (até 10 dias de doença)
੦ Aspirina® (80-100mg/kg/dia – d 14 )
(3-5mg/kg/dia – 6-8 sem)
DOENÇA DE KAWASAKI
COMPLICAÇÕES
੦ aneurismas gigantes: trombose, estenose
੦ má perfusão do miocárdio – bypass
PERÍODOS DE INCUBAÇÃO
Sarampo 10 a 12 dias
Rubéola 14 a 21 dias
Eritema infeccioso 17-18 dias