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HISTÓRIA
O nome de algumas doenças exantemáticas derivam da
ordem que foram sendo descobertas e definidas.
1- Primeira Doença: Sarampo
2- Segunda doença: Escarlatina
3- Terceira doença: Rubéola
4- Quarta doença: Doença de Filatov-Dukes(? escarlatina)
5- Quinta doença: Eritema infeccioso
6- Sexta doença: Exantema súbito
GENERALIDADES
Quatro Fases
1- Fase de Incubação
2- Fase Prodrômica
3- Fase Exantemática
4- Fase de Convalescença
SARAMPO
SARAMPO
EPIDEMIOLOGIA
BRASIL
Vacina 1963, incidência e morbimortalidade
diminuíram drasticamente.
2006 confirmados 47 casos
autóctones na Bahia.
Venezuela
MUNDO =paises subdsenvolvidos e desenvolvidos (não
ou inadequadamente vacinados)
40 000 000 casos/ano
800 000 Mortes/ano
SARAMPO
• Causada por um paramixovírus (RNA vírus)
• Outros paramixovírus: VSR; parainfluenza;
metapneumovírus. ( Uma família de vírus que
causa doença da árvore respiratória.)
• O sarampo é uma grave doença da árvore
respiratória travestida de doença exantemática.
• A transmissão se dá por perdigotos, o vírus se
multiplica no trato respiratório, dissemina para
linfodos e infecção sistêmica.
SARAMPO
• Após infecção diminuição da imunidade celular Th1,podendo
negativar o PPD ( mecanismo desconhecido).
OMA- complicação
mais comum
PNEUMONIA DE
CÉLULAS GIGANTES
SARAMPO - LABORATÓRIO
• PÓS CONTATO
• Aplicar vacina nos contactantes até 72 horas
após a exposição e imunoglobulina até o 6 dia
após exposição (Imunoglobulina : grávidas e
imunodeprimidos.
SARAMPO - PREVENÇÃO
RUBÉOLA
RUBÉOLA
• Era pré-vacinal
doença em pré-escolares e escolares.
• Introdução da vacina
incidência em jovens ↑19 a.
RUBÉOLA ETIOPATOGENIA
• Etiologia -RNA-vírus da família Togaviridae
Fase Prodrômica
Febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, cefaléia,
mal-estar, anorexia e linfadenomegalia (LOCALIZADA):
-suboccipital
-pós-auricular
-cervical anterior
RUBÉOLA.Fase Exantemática
Exantema maculopapular róseo, irregular que se inicia
na face e dissemina-se para o tronco e extremidades.
Tem tendência a confluir. Aumenta nas 24-48hs no
sentido craniocaudal, desaparece em 3 dias
Desaparece sem descamar.
RUBÉOLA.Fase Exantemática
RUBÉOLA QUADRO CLÍNICO
• Artralgia e artritre ( pela deposição de
imunocomplexos) : em geral, acomete pequenas
articulações das mãos, meninas em idade
escolar,adolescentes,mulheres jovens.
• Pode acontecer com a doença ou com a vacina.
1. Trombocitopenia
2. Artrite
3. Encefalite
4. Pancefalite Progressiva
• Só ocorre se a
RUBÉOLA Congênita grávida susceptível
for infectada nas
primeiras 16
semanas de
gestação ( ppl/ nas
primeiras 8
semanas de
gestação.
• Tríade clássica:
catarata; surdez;
cardiopatia
congênita (PCA e
estenose de ramo
de artéria
pulmonar).
RUBÉOLA MANEJO
• Tratamento:
1. Analgésicos e antipiréticos ( não usar AAS)
2. *Imunoglobulina e corticóides
*Indicados na trombocitopenia grave
• Profilaxia:
-Triplice Viral aplicada com 12 meses de vida
Pós-contato
O que fazer se a grávida susceptível entrar em contato com
caso índice? Fazemos imunoglobulina, mas não funciona.
Eritema Infeccioso
Eritema Infeccioso
EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição em todo o mundo
• Frequente, principalmente no inverno e início da
primavera
• Faixa Etária
Escolares 5-15 anos.
40-60% dos adultos já tiveram a infecção
Eritema Infeccioso
• Etiologia
Parvovírus B 19, é o menor DNA-vírus capaz de produzir
doença no se humano.
É da família Parvoviridae ; gênero erytrovirus.
É um vírus de DNA de hélice única: só replica em célula
com alta taxa de mitose (só replica se ele encontrar a
célula na fase S da mitose).
Fase S: fase de duplicação do DNA.
Infectam precursores eritróides da MO: infectam blastos
e os matam.
Eritema Infeccioso
• Transmissão:
• Por gotículas da nasofaringe do infectado.
• Período de incubação de 4-14 dias.
• Transmissão ocorre antes das manifestações
clínicas.
• PP= Não há.
Eritema Infeccioso PATOLOGIA
• Patogênese:
A sintomatologia provavelmente advém da formação de
imunocomplexos /anticorpo que se depositam nos
tecidos
Células com antigeno P
-Fibras cardíacas (miocardite)
-Células endoteliais
-Células placentárias (aborto, parto prematuro, hidropsia)
-Precursores eritróides ( anemia em pacientes com
hemoglobinopatias)
Eritema Infeccioso FORMA CLÁSSICA
EXANTEMA – 3 ESTÁGIOS
1º estágio: exantema em
face com palidez
perioral. (Facies
esbofeteada, cara de
palhaço)
Eritema Infeccioso
• Atencão: NÃO É
ASA DE
BORBOLETA
Eritema Infeccioso
2º ESTÁGIO
Aspecto rendilhado
Eritema Infeccioso
3º ESTÁGIO
1. *****Clínica
2. Hemograma: redução de reticulócitos para níveis
indetectáveis no sangue periférico. Hemoglobina
normal.
3. Sorologia para Parvovírus: IgM elevado por 6-8
semanas
4. imunocomprometidos e comprometimento fetal
= PCR de DNA viral
Eritema Infeccioso
Infecção fetal (<5% das grávidas infectadas)
• No segundo trimestre de gestação a volemia
fertal aumenta muito (líquido e eritrócitos). A
produção de eritrócitos no 2⁰T é altíssima.
Se o feto for infectado faz crise aplástica ....anemia
... ICC... hidropsia... anasarca e morre..
• A mãe produz AC que alcançam o feto depois de
um tempo... e o bloqueio da eritropoiese acaba.
Eritema Infeccioso TRATAMENTO
• Tratamento
1. Não existe terapia antiviral específica
2. Imunodeprimidos: Imunoglobulina intravenosa
Exantema Súbito ou Roséola
Exantema Súbito
• Epidemiologia
Faixa etária :6 aos 15 meses, aos 3 anos praticamente
80% já foram expostas.(Antes do 6 meses: o bebê está
protegido pelos AC maternos)
*25% das crianças que adquirem a infecção desenvolvem
o quadro clínico da roséola.
• A maioria evolui como uma doença febril inespecífica.
• Essencialmente clínico.
• Cultivo viral não indicado
• Hemograma (DESNECESSÁRIO) pode evidenciar
leucopenia com linfocitose.
• Tratamento
Sintomático
ENTEROVIROSES
ENTEROVIROSES
1.Coxsackie A e B
2.Echovirus
ENTEROVIROSES
EPIDEMIOLOGIA
1.*Crianças pequenas
2.Sexo masculino
3.Baixo nível sócio-econômico
4.Aglomerações
5.Baixa Higiene
ENTEROVIROSES
PATOGENIA
• Transmissão
1.Fecal-oral
2.Respiratória
3.Vertical
4.Fômites
ENTEROVIROSES
Patogênese
Vírus →organismo →replicação nas células
mucosas da faringe e intestino após atinge sistema
reticulo-endotelial.
1.Febre
2.Dor de garganta
3.Vesículas/úlceras em orofaringe posterior
4.Vômitos e dor abdominal
ENTEROVIROSES
HERPANGINA
ENTEROVIROSES LABORATÓRIO
• Vírus ECHO e Coxsackie podem ser isolados
nas fezes, garganta, sangue ou líquor.
• PCR
• Aumento de anticorpos neutralizantes
• Sorologia (fixação de complemento) tem baixa
sensibilidade)
ENTEROVIROSES
• Geralmente infecções de bom prognóstico.
Escarlatina
Escarlatina
ETIOLOGIA
2. Adenopatia
Língua em morango branco (1º dia) Língua em morango vermelho (3º dia)
Escarlatina SINAL DE PASTIA
Escarlatina SINAL DE FILATOV
Vasculite Febril
Inflamação vascular generalizada, mais
frequente nos vasos de médio calibre,
artérias coronárias
FAIXA ETÁRIA predominantemente crianças
abaixo de 5 anos , rara antes dos 3 meses
SEXO predomínio em meninos...
DOENÇA DE KAWASAKI
• Etiopatogenia
1.Agente etiológico desconhecido.
2.Inflamação Vascular atinge as 3 camadas.
3.Perda da Integridade do vaso.
4.Formação de aneurismas.
5.Trombos intra-murais
6.Estenose da parede da artéria
DOENÇA DE KAWASAKI DIAGNÓSTICO
• Clínica: 5 entre os 6 critérios seguintes
• Exames complementares
1. Anemia leve
2. Leucocitose com neutrofilia
3. Trombocitose (>450 000)
4. VHS
5. PCR
6. Albuminúria e piúria
7. Transaminase, aumento moderado
8. ECG
DOENÇA DE KAWASAKI DIAGNÓSTICO
9. Exame cardiovascular:
Ecocardiograma é obrigatório em todos os
casos, devendo ser realizado :
-no momento do diagnóstico;
-2-3 semanas após;
-6-8 semanas (se os 2 anteriores normais.)
-anuais na primeira década de vida.
#Se alterações coronarianas realizar angiografia.
DOENÇA DE KAWASAKI
TRATAMENTO
1. Imunoglobulina IV, iniciada durante a fase febril da
doença, até o 10º dia da doença.
• * Ministério da saúde
VARICELA - CONTATOS
• VARICELA COMPLICAÇÕES
• -Hemorragicas – trombocitopenia ou a
varicela hemorrágica (rara, coagulopatia de
consumo)
VARICELA COMPLICAÇÕES
VARICELA CONGÊNITA
• Sintomático
• Nunca utilizar salicilatos, pelo risco de
síndrome de Reye
• Afastamento das atividades
• Antibiótico somente se infecção bacteriana
secundária
• **ACICLOVIR
VARICELA-Tratamento
• Tratamento ambulatorial com aciclovir venoso é
extremamente controverso.
Quando indicar internação para aciclovir venoso:
• Imunodeprimidos.
• RN (imunoimaturos): varicela costuma ser visceral.
• Varicela progressiva (varicela visceral).