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Viroses cutâneas

Dr.: Bruno Eduardo Morais Nunes


Dermatologia- Unigranrio
Vírus

• Doenças Virais abordados:

1- Herpes simples
2- Varicela/ Herpes Zoster
3- Poxvirus: Molusco, nódulos de ORF e Monkey Pox
4- Verruga
5- Doença exantemáticas
6- Reacional a infecção viral
Virologia – famílias de vírus

• Herpesviridae (DNA) – HSV, HHV 6, 7, 8, CMV, EBV


• Poxviridae (DNA)– Molusco, Orf, Varíola.
• Paramixoviridae (DNA) – Sarampo.
• Papilomaviridae (DNA)– Verrugas, condiloma acuminado.
• Parvoviridae (DNA)– parvovirus humano B 19.
• Picornaviridae (RNA)– Enterovirus (Coxsackie A e B)
• Togaviridae (RNA) – rubeola.
• Flaviviridae (RNA) – dengue, febre amarela.
Herpes Simples
Herpes Simples- HSV-1 e HSV-2

• Tropismo por ceratinócitos e neurônios


replicação X não replicação (mitose)

• A total ausência de síntese protéica permite que o HSV fique


completamente invisível ao sistema imunológico

tipo 1: mais relacionado a herpes na boca, menos sítio específico.


tipo 2: área genital.

• Reativação do vírus é influenciada pelo sítio anatômico envolvido


Herpes Simples- HSV-1 e HSV-2

• 10% da população já teve herpes orolabial.


• 90% da população com mais de 30 anos
tem sorologia positiva, destes:
10-20% dos portadores do vírus se
definam como os que tem herpes
60% dos quadros são assintomáticos ou
pouco sintomáticos, que nem sabem que tem
herpes.
• 9% de adultos assintomáticos têm o vírus tipo 1
na saliva.
Herpes Simples- HSV-1 e HSV-2

• 95% dos expostos pela primeira vez não tem


sintomas suficientes para caracterizar herpes

• 50% dos casos de herpes neonatal ocorrem


em gestantes sem evidência clínica de herpes
genital

• 70% é a taxa de mortalidade do herpes


neonatal
Herpes simples

• Fatores desencadeantes :
Estresse, trauma físico, menstruaçao, exposição
solar, febre, cirurgias.

• Transmissão é pela via contato oral (beijo, uso


de copos) ou sexual (via canal de parto ou
sexual)
Manifestações clínicas
Manifestações clínicas
Manifestações clínicas
Manifestações clínicas

Lesões ulceradas e
extensas com crosta.
Primoinfecção
Manifestações clínicas
Manifestações clínicas

Herpes maligna = primo


infecção no HIV com
doença e sem tratamento

Exantema com
necrose tecidual com
rápida evolução
Herpes genital (agudo e crônico)

Fonte: www.dermis.net
Herpes genital

Fonte: Rook’s Textbook of Dermatology, 6a edição.


Panarício Herpético
Manifestações Clínicas

DEPENDEM:
sítio da inoculação viral
imunidade do hospedeiro
cepa viral adquirida.

TIPOS:
Primoinfecção Benigna X Maligna
Herpes recorrente (>4 episódios/ano)
Herpes crônico
Herpes Neonatal
Manifestações Clínicas

PRIMOINFECÇÃO HERPÉTICA
Geralmente, assintomática (95%) ou manifesta-se por meio de
sintomatologia inespecífica.

Os quadros de primoinfecção “maligna” ocorrem nos pacientes


imunodeprimidos, especialmente quando o inóculo viral é
grande, cursando com manifestações mais graves e
duradouras.
Manifestações Clínicas
PRIMOINFECÇÃO HERPÉTICA BENIGNA
O quadro clássico de febre, cefaléia, mialgias e adinamia.

Em cerca de 24 horas:

- Máculas eritematosas com ardor, prurido e dor

- Vesículas agrupadas que permanecem íntegras por cerca de


quatro a cinco dias e evoluem para erosão

- Recuperação: esse quadro perdura por período de duas a três


semanas

- Ocorre poliadenomegalia regional em alguns casos.


Herpes simples - associações

• Herpes ocular
• Eritema multiforme minor
• Paralisia de Bell (facial periférico)
• Meningite linfocítica recorrente
• Encefalite – lobo temporal (grave)
• Doença de Alzheimer
• Doença Guillan-Barré
• Doença visceral: pulmão, esôfago, fígado e intestinal
(mesentérico).
Herpes genital - associações

• Mais sintomático que o labial.


• Vesículas, úlceras, secreção mucóide ou
purulenta.
• Uretrite, cervicite, linfonodomegalia.
• Pode recorrer até semanalmente
• Latência nos nervos da região lombo-sacra –
retenção urinária, constipação
• Menos sintomático se já houver exposição ao
HSV 1
Associação a Infecção herpética

Eritema
multiforme minor
Herpes - Diagnóstico

• Diagnóstico: clínico
• Esfregaço da base da lesão – coloração de
giemsa (Tzanck), Wright e papanicolau
• Cultura do vírus
• PCR – pesquisa de líquido cefalorraquidiano
• Sorologia – fase aguda (IgM)
• Histologia (biópsia = sugestivo de infecção viral)
Diagnóstico

• Diagnóstico diferencial:

ü Sífilis primária, cancróide, doença de


Behçet (Genitália)
ü Outras infecções virais: Zoster e CMV
ü Doença inflamatória intestinal (Crhon e
RCU) – Anal
Tratamento

Aciclovir Valaciclovir Fanciclovir


Herpes 200mg 1 g 2x/dia 250 mg
simples 5x/dia por 10 dias 3x/dia 10
primo- 10 dias dias
infecção
Herpes 400 mg 3x 500 mg 2x/ 125 mg 2x/
subsequente dia/ 5 dias dia/ 5 dias dia/ 5 dias
Terapia 400 mg 2x 500 mg/ 250 mg 2x/
supressora dia 3 a 6 dia 3 a 6 dia 3 a 6
meses meses meses
Tratamento Herpes Recorrente

Profilaxia (mais de 4 episódios/ano)

HERPES RECORRENTE:
- TERAPIA SUPRESSORA: (VIDE TABELA ANTERIOR)
- LISINA (Resist®) 500MG 8/8HS POR 6 MÊS.

MEDIDAS ADICIONAIS:
- EVITAR ALIMENTOS RICOS EM ARGININA, TAIS COMO CAFÉ,
CHOCOLATE E ETC
Tratamento alternativo -

Estudos recentes

Indicação Valaciclovir
Herpes simples primo-infecção 500mg 2x/dia por 5 dias (?)

Herpes simples RECORRENTE 500MG 4CP (2G) 2X/DIA POR


LABIAL DIA
Tratamento

TÓPICOS:
Protetor Solar Labial
Aciclovir pomada SEM EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Penciclovir (Penvi lambia®) = pomada oral
Dermacerium HS® gel (Sulfadiazina de prata +
nitrato de cério) 2-3x/dia por 7-10 dias.
Compressa com água burricada
Herpes zoster/Varicela
Varicela

§ Transmissão: via inalatória ou a mucosa oral do


indivíduo, inoculação direta ou indireta.
§ Vesículas ou bolhas, em geral, de conteúdo claro e
com as bordas avermelhadas. Essas bolhas, que
surgem na pele de todo o corpo, inclusive no couro
cabeludo, boca e outras mucosas, aparecem em
surtos, ou seja, várias ao mesmo tempo, vêm
acompanhadas de febre baixa a moderada com
duração média de quatro dias.
§ Outra característica da doença é que ela é
polimórfica.
Vesículas e pústulas com base
eritematosa, crostas e ulcerações
Varicela - Adulto
Varicela - Tratamento

Até 12 anos: banhos de permanganato (?


controverso), quando mal diluído, pode causar
eczema e queimaduras na pele e acrescentar
morbidade à doença. Higiene adequada da pele
§ Cortar bem as unhas.
§ Anti-histamínicos e Antitérmicos (evitar AAS)
§ Avaliar antibiótico por infecção secundária.
§ Aciclovir, só é indicado em adultos ou pacientes acima
dos 12 anos ou <12 com HIV ou algum grau de
imunossupressão. Posologia habitual (400mg 8/8hs 7-
10 dias).
Herpes zoster (VZV)

• Reativação do VZV, latente nos raízes dos gânglios


dorsais- DERMATOMO

• Uma em cada três pessoas vai ter herpes zoster em


algum momento da vida.

• Locais mais comuns são torácica, cervical e face.

• O tempo de doença costuma ser de 7 a 10 dias, mas a


resolução total costuma levar até um mês.
Herpes zoster

Cobreiro

• A contaminação é pelo ar (aerossol).

• Evitar contato até a fase de crosta com pessoas que


nunca tiveram catapora e gestantes.

• A vesícula tem muitos vírus ali, com possibilidade de


inocular em outras pessoas, e/ou auto-inoculação
gerando catapora/varicela nos que nunca a tiveram.
Herpes zoster

A reativação viral está ligada a uma baixa de imunidade


ESPECÍFICA ao vírus, a correlação principal é com
a idade: quanto mais velho, maior a chance de ter a
doença. (>50anos)

Outros fatores desencadeadores:


ü Estresse (de todas as naturezas)
ü Doenças imunossupressoras(câncer e AIDS)
ü Medicações imunossupressoras: corticoide,
quimioterapia
Herpes Zoster
3 dias de início do quadro
Pós 5 dias de tratamento
Herpes zoster
Herpes Zoster – apresentação
sem vesículas clássicas
Zoster – trajeto salteado
Herpes zoster – Sinal de Hutchinson
Herpes zoster - Formas incomuns

Herpes Sine Herpete:

• Não há vesículas ou ate nenhuma lesão cutânea, só dor


de início abrupto e associado a hiperestesia.

Zoster Disseminado:
• Disseminada (mais de dois dermatomos):
isolamento respiratório.
• Internação – Aciclovir venoso.
• Imunossuprimido.
Herpes Zoster (Virus atenuado)

• Ela é indicada para maiores de 60 anos e que já tiveram


catapora (os que não sabem, deve-se fazer sorologia(exame de
sangue) para checar)
• Se a pessoa já teve zoster também pode e deve tomar, pelo risco de
ter de novo
• Eficácia dela num estudo duplo cego, randomizado com 38.000
pessoas com mais de 60 anos mostrou que, em quatro anos de
acompanhamento, diminuiu:
• 51% chance de ter a herpes zoster
• 61% a queimação e dor
• 66% neuralgia pós herpética
Herpes zoster

• Zoster ótico – nervo facial


Síndrome de Ramsay-Hunt: paralisia facial, lesões no
palato, no conduto auditivo. Surdez, vertigem, zumbido
por compressão do vestíbulo-coclear.

• Zoster oftálmico: ramo do nervo trigêmeo - Sinal de


Hutchinson
• Vesícula ponta nasal: ramo nasociliar
• Conjuntivite, blefarite, amaurose passageira
• Necrose aguda da retina
Síndrome de Ramsay-Hunt
Zoster - Diagnóstico

DIAGNÓSTICO: Clínico
Histologia
Cultura, PCR, sorologia.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Herpes simples extenso.
Herpes zoster - Complicações

• Neuralgia pós-herpética

• Cicatrizes, granulomas
• Infecção secundária
• Disseminação das lesões
• Encefalite
• Mielite transversa
• Síndrome de Guillain-Barré.
Tratamento:

•Aciclovir 200mg ou 400mg (Zovirax®)


•800mg (2 comp de 400mg) 5x/dia (4/4hs excluir
dose da madrugada) por 7-10 dias.

•Fancinclovir 500mg (Penvir ®)


•500mg 1cp 8/8hs por 7-10 dias.

•Valaciclovir 500mg (Valtrex®, Herpestal@)


•1g (2 comp de 500mg) 8/8hs por 7-10 dias
Tratamento

Controle álgico:
•Tramadol 50-100mg 8/8hs por 5 dias ou SOS.
•AINES: Cetorolaco (Deocil®) 10mg 8/8hs, Cetoprofeno
(Profenid®) 100mg 12/12hs por 5 dias.

Evitar dor crônica:


•Prednisona (40-60mg/dia) por 5- 7dias
•Gabapentina (300mg 8/8hs) ou pregabalina (75mg/dia)
por 7-10 dias – cuidado em idosos pode causar vertigem
•Amitriptilina 25mg = 1-2 comprimidos a noite se dor
crônica.
• Capsaicina (Moment®) tópica 0,075%
Herpes zoster-tratamento
Tratamento internado:

§ Indicações venosas:
§ Imunossuprimido, disseminado, zoster oftálmico e
complicação neurológica.
§ Isolamento respiratório
§ Medicação:
§ Aciclovir 5-10mg/kg a cada 8 horas IV de 7 a 10
dias, diluído em 100ml soro fisiológico.
§ AJUSTE DE DOSE PARA FUNÇAO RENAL
Neuralgia pós-herpética

• Persistência/ recorrência após 3 meses ou mais.


• Maior risco em início tárdio de tratamento ou dose
errada.
• Maior incidência com a idade avançada.

➢ Dor: Queimação (contínua)


Pontada (espasmódica)
Alodínia (90%)
Neuralgia pós-herpética:
tratamento

• Amitriptilina, nortriptilina, gabapentina, ácido valpróico,


clonazepam, carbamazepina, pregabalina.
• Outros:
Capsaicina (Moment®) tópica 0,075%
AAS diluído em clorofórmio
Toxina butolínica
Bloqueio anestésico
Verrugas- HPV
Fonte: Elder D e cols. Histologia da pele de Lever. Pag. 47
Verrugas

• Causadas pelo HPV-human papilloma virus


• Mais de 100 tipos de HPV
➢Palmo-plantar – 1
➢Vulgar – 2 e 4
➢Verruga plana – 3 e 10
➢Condiloma acuminado – 6, 11, 16 e 18
➢Epidermodisplasia verruciforme – 5 e 8
➢Neoplasia cervical intraepitelial - 6, 11, 16, 18, 31 e
33.
Verrugas vulgar

Fonte: www.derm101.com
Verrugas Plantar

Fonte: www.derm101.com
Verruga Ungueal
Verruga Mucosa oral

Foto cedida pelo Prof. Ignacio Obadia


Verruga Genital

Fonte: Rook’s Textbook of Dermatology, 6a edição.


Verrugas - Diagnóstico

• Clínico – padrão de dor (lateral-plantar)


• Dermatoscopia: vasos trombosados
• Histologia
• Imunohistoquímica
• PCR
Verrugas - Tratamento

Tratamento Vantagem Desvantage Posologia Preço


m

Ácido Barato Demorado Diariamente 20,00 10ml


salicílico/ em colódio
Acido Lático elástico
Crioterapia Rápido Doloroso, consultório
cicatrizes

Bleomicina Uma vez Dor, Injeção 500,00 - 15


intralesional de
necrose, fen. 0,3 ml a cada 3 unidades
de Raynaud sem. no
consultório
Verrugas - Tratamento

Tratamento Vantagem Desvantagem Posologia preço


Cirurgia Definitivo Cicatriz Uma vez, (100-
se retirar a 300,00)
lesao toda
Imiquimode Bom Caro 3x/sempor
resultado 12 a 16
semanas
Imuno- Para poucas Sintomas gripe-
terapia lesões símile
lesional
Podofilotoxina Barato Sangramento se 2x/dia por 5
0,5% em áreas extensas dias
– gravidez (NÃO)
Verrugas - Tratamento

Tratamento Vantagem Desvantagem Posologia


Eletrocoagulação Barato Cicatriz, dor, depende
contaminacao

Acido nitrico Bom resultado Dor depende


fumegante

Debastameto Para poucas Coadjuvante


lesões

TCA 90% Barato Pouco eficaz isolado depende


(Ac tricloroacético)
Tramento

Pouca evidência e sem evidência:

• Sulfato de zinco: Biozinc Kid® 0,5ml/dia


ou10mg/kg (adulto)

• Thuya Occidentalis (Homeopatia)


Molusco contagioso

Formato de Polvo – molusco


Molusco contagioso

• Transmissão por contato direto, sexual e fômites

• Comum em crianças e imunocomprometidos (AIDS)

• Período de incubação de 2 a 6 semanas


Molusco contagioso

• Pápulas cor da pele, de 2 a 4 mm de diâmetro, com umbilicação


central.

• Pode haver eritema peri-lesional e agrupadas.

• Atinge principalmente as extremidades em crianças e em adultos a


região genital.

• Maior propensão em atópicos.


Foto cedida pelo Prof. Ignacio Obadia
Molusco contagioso

• Diagnóstico: história clínica e exame físico.

• Histologia – corpos de moluscum (Guarnieri)

Diagnóstico diferencial: xantogranuloma juvenil,


milium, xantomas, micoses sistêmicas.
Molusco contagioso- Tratamento

• Podofilina 25% solução 1x/sem até melhora.


• TCA 30% 1x/mês - consultório
• Imiquimod (Ixium® ou Modik®) 5% 1x/dia 3x/semana por 4
semanas
• Hidroxido potássio KOH 5-10% pontual com cotonete, irritou
parou.
• Tretinoina (ácido retinóico) 0,05% 1x/dia (14 -21dias)
• Extrato de cantaridina(Besouro): (não liberado pelo FDA –
mas uso comum nos EUA)
• Cedofovir 3% tópico (EUA)
Molusco contagioso- Tratamento

• Crioterapia (doi, risco de hipo/hiper)


• Evisceração
• "Tape stripping " (aplicar varias vezes, repetidamente,
para tirar epiderme local, risco de espalhar)
• Curetagem
• Vinagre de maça verde = aplicação diária (sem evidência
científica alguma)
• Homeopatia (Thuya occidentalis 24- 32 CH tomar 3 glóbulos
1x/dia por 3-6 meses)
• Evolução espontânea - 2 a 4 meses. Sem cicatriz
Monkey Pox

• Orthopoxivirus: Cepa da Bacia do congo e da Cepa da


África ocidental.
• Identificado em 1958 e primeiro caso humano em 1970, na
república do Congo.
• Casos importados pontuais no mundo e novos casos na
Europa e EUA após viajantes proeminentes da Nigéria.
• Transmissão por fluídos corporais, gotículas cotado direto
nas lesões e contato nas lesões de animais doente.
• MACACO NÃO É RESERVATÓRIO DO VÍRUS
Monkey Pox
Sintomas sistêmicos inespecíficos, linfoadenomegalia e lesões cutâneas,
isomórficas (vesículas, na maioria que evoluem com crosta e ulceração)
Monkey Pox

Pápulas eritematosas que


evoluem com área central
de necrose e borda
amarelada
Monkey pox
Monkey Pox

Diagnóstico:
• PCR de swab das lesões
• Cultura viral de secreção
• Biópsia: sugestiva de infecção viral (inespecífica)
• Sorologia: IgM (aguda) = em estudo

Tratamento:
• Sintomáticos e prevenção de infecção secundária
• Cuarativos úmidos e não usar tópico corticoide.
• Tecovimirat 200mg VO ou IV (TPOXX®) – casos graves.
• Brincidofovir ?
• Vacina para varíola, pós exposição.
Pitiríase Rósea de Gilbert

• Pápula eritematosa, com discreta descamação nas bordas.


• Presença de medalhão (lesão maior)
• Distribuição difusa pelo corpo, com distribuição em árvore de
natal.
• Prurido presente ou não.
• Quadro viral inespecífico prévio (sintomático ou não)
• Autolimitado (semanas a meses)
• Tratamento: sintomático
• Corticóide tópico
• Emoliente
• Aciclovir ?? (400mg 8/8hs por 7 dias – casos prolongados)
Pitiríase Rósea de Gilbert
Covid -19

Eritema multiforma
Urtiária

Livedo / Perniose
FIMMMM

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