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BENIGNOS
Semiologia dermatológica:
- Pápula -> elevação da pele circunscrita palpável menor
que 0,5 cm;
- Nódulo -> lesão mais palpável que visível maior do que 1
cm;
- Placa -> lesão em forma de disco, por extensão ou
coalescência de pápulas ou nódulos. Suprfície em platô;
- Tumoração -> lesão maior que 3 cm;
- Vegetação -> crescimento exofítico pela hipertrofia das
papilas dérmicas. Podem ser verrucosas ou
condilomatosas. (verrucosa -> seca; condilomatosa ->
úmida).
TUMORES CUTÂNEOS
Origem:
- Células da epiderme (queratinócitos, melanócitos);
- Anexos cutâneos (folículo, glândulas);
- Vasos.
TUMORES CUTÂNEOS
Glândulas:
- Sudorípara écrina: pequenas e desembocam direto
na epiderme. Presentes em todo o corpo;
- Sudorípara apócrina: maiores, desembocam nos
folículos. Áreas específicas (axilas, anogenital, canal
auditivo externo, mamilos, pálpebras);
- Sebácea: desemboca no folículo. Secreção
holócrina.
Ceratose
seborreica
Verruga
seborreica,
verrruga senil (VS)
Lesões verrucosas
no tronco, face e
membros;
A partir da 4ª
década;
Não sofre
transformação
maligna;
É comum história
familiar;
Ceratose seborreica
Derivadas da
proliferação
monoclonal de
ceratinócitos do
infundíbulo folicular
Tumores foliculares
Ceratose
seborreica
Usualmente
múltiplas
Pápulas:
Circunscritas
Elevadas
Castanho
claro ao
escuro
Aspecto:
Aderente
Graxenta
Pruriginoso ou
não
Ceratose
seborreica
Algumas lesões de
tipo acrocórdon são,
na realidade,
ceratoses seborreicas
pedunculadas, e não
verdadeiramente
papilomas
fibroepiteliais;
Dermatose papulosa
nigricante e
estucoceratose são
variantes
Dermatose Papulosa Nigra
(DPN)
Pápulas de 2 a 4 mm,
Elevadas;
Face, pescoço, colo e dorso;
Sinal de Leser-
• Aparecimento súbito de forma
Trelat de múltiplas lesões de
eruptiva
ceratose seborreica
• Manifestação paraneoplásica de
adenocarcinoma gástrico ou de
cólon, carcinoma de mama e
linfomas
• Consequência da secreção de
fatores de crescimento epitelial
Ceratose seborreica
Tratamento
Laser ablativo
Hiperplasia sebácea senil
Eletrocoagulação superficial
Hiperplasia (melhor opção)
sebácea
senil Laser ablativo (CO2)
Aplicação de ácido
tricloroacético a 70%
(múltiplas aplicações)
Grânulos de
Fordyce
Glândulas sebáceas
ectópicas
Lábios, mucosa oral e
genital
70% da população
Ambos os sexos
Grânulos de Fordyce
Pápulas ou manchas
amareladas de 1 a 2 mm
• Miliária apócrina;
Tratamento:
• Diversos: adapaleno 0,1% creme
Glândula de Tyson
Glândulas de Tyson
Tratamento:
Eletrocoagulação com baixa potência e anestesia
tópico
CISTO PILAR
Tratamento:
-Exérese com sutura
simples
-Eletrocoagulação
-LASER ablativo (CO2)
-Recidivante
Xantelasma
• Primeiro é o controle da
dislipidemia
• Eltrocoagulação
• Cauterização química
(TCA)
Xantelasma • LASER ablativo
Cuidado:
• Recidivante
• Tratamento pode deixar
cicatriz acrômica
Tumores Vasculares
Hemangioma da infância
Complicações
6 primeiros meses de vida (fase de maior crescimento)
Ulceração
Mais comum
Dor ao acometer lábios, região perianal, genital, flexuras
Não há evidência de que propicie involução mais rápida
Sangramentos
Hemangioma da infância
Diagnóstico:
História clínica e achados físicos
(confusão com malformações vasculares e tumores)
Biópsia (raramente necessário)
US com doppler (screening)
Massa homogênea com vasos de alto fluxo
Diferenciação entre os hemangiomas e as malformações de baixo fluxo,
como as venosas, capilares e linfáticas
Diferenciação entre cisto dermóide, lipoma e meningocele
RM (padrão-ouro)
Avalia extensão e anomalias associadas
Hemangioma da infância
Tratamento
Apenas 10-20% precisam ser tratados
Acometimento da visão
Obstrução de vias aéreas, conduto auditivo e reto
ICC
Hemorragias
Ulcerações e infecções frequentes
As lesões que ao involuírem produzem resultados
esteticamente comprometedores
Hemangioma da infância -
Tratamento
Betabloqueador:
Timolol gel ou colírio 0,5%
1 - 2 gotas 2x/dia
Propranolol xarope
Corticoterapia sistêmica:
Efeito vasoconstritor e inibidor da angiogênese
Melhor resultado na fase proliferativa do tumor (1º ano)
EM DESUSO – No futuro pode sair dos livros
Hemangioma da infância
Tratamento:
Agentes antineoplásicos: vincristina e ciclofosfamida
Fenômeno de Kasabach-Merrit
Refratários a betabloqueador, corticoterapia e INF-alfa
Cirurgia e crioterapia (Último caso)
Laser
Pulsed Dye Laser
Fase proliferativa, hemangiomas ulcerados e telangiectasias residuais
Hemangioma da infância
Laser
Pulsed Dye Laser
Fase proliferativa, hemangiomas ulcerados e
telangiectasias residuais
Crioterapia
Lesões pequenas
Hemangioma da infância
Hemangioma da infância
Granuloma piogênico
Designação inadequada
Não é um granuloma
Não tem origem piógena
Hemangioma lobular capilar
Lesão vascular adquirida
Clínica e histopatologicamente
semelhantes ao hemangioma
da infância, em menores
dimensões
Granuloma
piogênico
Tratamento:
Exérese cirúrgica
Eletrocauterização
Cauterização química com ATA 90%, intercaladas de 2 a 3 dias
Associar a terapêutica tópica com corticoide associados a antibiótico
(Diprogenta®, AdinosGen®, VerutexB®): 2-3x/dia por 7dias