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Enfermagem em Doenças Infecciosas

PROFA. DRA GERARLENE GUIMARÃES

HERPES SIMPLES, HERPES-ZÓSTER,


LEISHMANIOSE TEGUMENTAR &
LEISHMANIOSE VISCERAL
ALINE MIRANDA, VITÓRIA ELAYNE CARNEIRO, NÁGILA RIBEIRO
Herpes Simples, Herpes-Zóster,
Leishmaniose Tegumentar & Leishmaniose Visceral

Conceito
Etiologia
Período de incubação
Epidemiologia
Fisiopatogenia
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Profilaxia
Assistência de enfermagem
HERPES
SIMPLES
Conceito
É uma virose transmitida,
predominantemente, pelo contato sexual
(inclusive oro-genital). A transmissão pode
se dar, também, pelo contato direto com
lesões ou objetos contaminados.
Caracterizase pelo aparecimento de
lesões vesiculosas que, em poucos dias,
transformam-se em pequenas úlceras,
precedidas de sintomas de ardência,
prurido e dor.
Etiologia
Vírus
Família
Herpesviridae
Predomínio do
Herpes Simplex tipo 2 nas lesões
genitais e do
Virus (HSV) tipos tipo 1 nas lesões
periorais.
Tipos variam quanto à 1e2
composição química e
podem ser diferenciados
por técnicas
imunológicas
Período de incubação
Período pode ser
bem mais longo, de
difícil precisão.
Varia de 1 a 26
dias, com média
de 8 dias após o
Período de
contato transmissibilidade:
varia de 4 a 12 dias após
o aparecimento dos
primeiros sintomas

Assintomáticos: pode
haver disseminação
transitória do vírus
EPIDEMIOLOGIA Segundo a OMS,
67% da população
mundial está
infectada com o
90% das pessoas com HSV-1
herpes genital não
sabem que estão No Brasil, a herpes
Estudos sobre a infectadas
não é uma doença
prevalência e de notificação
internações compulsória
decorrentes do
HSV no Brasil são
escassos 2016: cerca de 67% da
população tiveram
infecção por HSV-1
(oral ou genital), sendo
2021: maior taxa de a África com maior
mortalidade foi prevalência (88%) e
registrada no Piauí menor nas Américas
(45%)
Fisiopatogenia
lesões de membranas
mucosas e pele, ao redor
da cavidade oral (herpes
orolabial) e da genitália
(herpes anogenital) Subclínica:
Úlceras genitais infecção primária
latência em
gânglios de nervos
cranianos ou da
medula
Vírus da Herpes Simples Reativado: migra
através do nervo
fase aguda periférico, retorna à
(replicação) - atinge a pele ou mucosa e
pele: produz a erupção
quadros benignos à Primo-infecção do Herpes Simples
graves herpética recidivante
(transporte axonal
anterógrado)
Quadro clínico

Gengivomastite herpética
primária: lesões vésico-
erosivas e subfebril, até
Herpes genital: aumento de
erupção vesiculosa e febre Herpes simples neonatal:
sensibilidade, formigamento,
alta, adenopatias são vesículas e bolhas que se
mialgias, ardência ou prurido,
Herpes reincidivante: erosam e são recobertas por
antecedendo o aparecimento
aumento de sensibilidade, crostas (sequelas
das lesões (pápula, vesícula e
prurido, “queimação”, mialgias neurológicas ou oculares)
pústula)
e “fisgadas” nas pernas,
quadris e região anogenital
Diagnóstico
visualização de multinucleação e
balonização celulares em lâmina fixada ulcerações
com álcool a 70%
coloração pelo Papanicolau genitais
Diagnóstico
citológico de
Tzanck

Eminentemente clínico

Diferencial

Gengivoestomatite herpética deve ser


diferenciada da candidose, aftose,
síndrome de Stevens-Johnson,
herpangina e infecções bacterianas.
Complicações
Morte neonatal
Meningite, encefalite, radiculopatia,
mielite transversa
Cegueira
Ulcerações
Tratamento

Agentes antivirais:
Aciclovir, 200mg, 4/4
horas, 5x/dia, por 7
Varia de acordo dias; ou 400mg, VO,
8/8 horas, por 7 dias;
com os casos Valaciclovir, 1g, VO,
12/12 horas, por 7 dias;
Famciclovir, 250mg,
VO, 8/8 horas, por 7
dias.
Profilaxia
Preservativos masculinos e femininos
Doença sexualmente transmissível constitui evento
sentinela para a busca de outra DST
Identificar as causas que ocasionam a reincidiva
recorrentes para evitá-los.
Assistência de Enfermagem
Educação em saúde
Acolhimento e avaliação do usuário
Identificação precoce
Acompanhamento no pré-natal de
gestantes
Análise mediante exame físico
Cuidado com lesões
HERPES
ZÓSTER
Conceito

Herpes zóster, ou cobreiro, é uma


doença viral auto-limitada, que atinge
homens e mulheres, sendo mais
frequente na idade adulta e nos idosos. É
causada pelo Vírus Varicela-Zóster
(VVZ), também causador da Varicela.
Etiologia
Vírus
Família
Herpesviridae

Um dos oito
Varicela-Zóster vírus da
Herpes
Mesmo vírus causador
da Varicela, também
conhecida como
Catapora.
Período de incubação
Lesão elementar:
2 a 4 dias para
estabelecimento
gradual

Ciclo evolutivo:
15 dias
Evolução para cura:
2 a 4 semanas
EPIDEMIOLOGIA Grupo de risco:
pacientes com
infecção pelo HIV,
doença de Hodgkin,
Não há dados leucemia ou
consistentes sobre
a incidência de
linfoma, com
varicela no Brasil transplante de
medula, em uso de
medicamentos
imunossupressivos e
Incidência é maior anticancerígenos
em idosos
Incidência:
15 vezes maior em
indivíduos com HIV

Disseminação cutânea:
risco de pneumonite,
meningoencefalite,
Hepatite
Fisiopatogenia
Caminha
centripetamente pelos
nervos periféricos até
gânglios nervosos
Disseminação
hematogênica

Reativação do vírus da
Varicela em latência

Atinge a pele:
Erupções do Herpes
Zoster
Reinfecção em
paciente já imunizado
Quadro clínico

Nervos intercostais
Vesículas sobre base As regiões mais
Dores nevrálgicas
eritematosa comprometidas: torácica
Parestesias
Bolhas contendo líquido (53%), cervical (20%),
Ardor e prurido locais,
transparente ou ligeiramente trigêmeo (15%) e lombossacra
Febre
amarelado, seguindo o trajeto (11%)
Cefaleia
de um nervo. Úlceras da córnea, vertigem
Mal-estar.
Infecção secundária ou surdez
Manchas
Imunossuprimidos: Paralisia facial periférica e
disseminação rash no pavilhão auditivo:
síndrome de Hawsay-Hurt
Diagnóstico Isolamento do vírus em linhagens a detecção de
celulares de cultura de tecidos anticorpos contra
susceptíveis o antígeno de
Demonstração de soroconversão membrana
Elevação de 4 vezes ou mais nos títulos (FAMA)
de anticorpos entre as amostras de soro ensaio
na fase convalescente e na fase aguda imunossorvente
ligado a enzima
Laboratorial (ELISA)

Laboratorial e Diferencial

Diferencial

Lesões vesiculares unilaterais em um


padrão de dermátomo sugerem o
diagnóstico de Herpes Zoster
Complicações
Ataxia cerebelar aguda
Trombocitopenia
Infecção bacteriana secundária de pele
Síndrome de Reye
Infecção fetal
Varicela disseminada ou varicela
hemorrágica
Nevralgia pós-herpética (NPH)
Prednisona de

Tratamento 60mg/dia ( 1º ao 7º dias) e


de 30mg/dia (15º
ao 21º dias)

Iniciar tratamento
assim que os
sintomas forem
observados

Involução Agentes antivirais:


espontânea Aciclovir oral de
800mg/dia, durante 7
a 10 dias
Valaciclovir
Famciclovir

Calamina
Capsaicin
Lidocaina e bloqueadores
nervosos
Profilaxia
Vacinação (vírus atenuado)
Lavar as mãos após tocar nas lesões;
Isolamento: crianças com varicela não complicada só
devem retornar à escola após todas as lesões terem
evoluído para crostas.
Pacientes internados: isolamento de contato e
respiratório até a fase de crosta;
Desinfecção
Imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.
Assistência de Enfermagem
Acolhimento e avaliação do usuário
Escala de dor
Análise mediante exame físico
Educação em saúde
Cuidado com lesões
Gerenciamento de leitos
LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR
Conceito

A Leishmaniose Tegumentar (LT) é


uma doença infecciosa, não
contagiosa, causada por
diferentes espécies de protozoários
do gênero Leishmania, que
acomete pele e mucosas.
Histórico

“Botão do Oriente”

Descrição clínica Leishmania


da doença braziliensis

Séc. XVI 1906

Séc. 1 D.C
1903 Úlcera de Bauru
Ásia Central
Descrição e criação
do gênero
Leishmania
Gaspar Viana
Epidemiologia
2001- 2021: 1.105.545 casos de
Leishmaniose
principais
→ está entre as dez
doenças tropicais
leishmaniose cutânea (LC) e
mucosa (LM) →média de 52.645
casos por ano.
negligenciadas
+ de 12 milhões de pessoas OPAS, 2023
infectadas.
OPAS, 2023

Análise qualitava
da meta de
85% dos casos reduzir em 50% a
registrados de LT
países → →
Américas
9 proporção de
casos de
leishmaniose
(Brasil, Colômbia e Perú) cutânea

Leishmanioses: Informe
OPAS, 2023 epidemiológico das
Américas, 2022
Epidemiologia

2021: 15023 novos casos noficados


LC: 14260 (95%)
LM: 756 (5%)
Incidência: 13,5 casos por 100.000
habitantes
Leishmanioses: Informe epidemiológico das
Américas, 2022

Região Nordeste (2021) -


Coeficiente de detecção
5,7 casos a cada 100 mil hab.
Piauí: 1,2 casos a cada 100 mil
hab.
Região Norte (2021)
34,6 casos a cada 100 mil hab.
Ministério da Saúde, 2022.
Epidemiologia

BR: 2009 - 2018 (209.129 casos)


Sexo masculino Centro de Informações Estratégicas
Faixa etária (casos notificados) - em Vigilância em Saúde (CIEVS):
20 a 59 anos (63,42%) Piauí (últimos cinco anos)
Mais acometida - 20 a 39 anos 337 casos notificados de LT
(39,44%)
Pardos (62,68%) SESAPI, 2023

Perfil Epidemiológico dos Casos de Leishmaniose


Tegumentar Americana No Brasil, 2021.

Estratificação de risco da leishmaniose tegumentar por município de infecção. Brasil, 2019 a 2021
Etiologia
Flagelada ou
Protozoário promastigota
Família
Trypanosomatidae

Leishmania Morfologia

Agente Etiológico
Parasito intracelular
Aflagelada ou
obrigatório das células
amastigota
do sistema fagocítico
mononuclear
Agente Etiológico

Leishmania Viannia braziliensis


Brasil
Leishmania Leishmania amazonensis
Região Amazônica
Leishmania Viannia guyanensis
Região Norte
L. (V.) lainsoni, L. (V.) naiffi, L. (V.) lindenberg e
L. (V.) shawi
Estados das regiões Norte e Nordeste
Hospedeiros
Invertebrado Vertebrados
Flebotomíneo Mamíferos
Mosquito-palha Roedores
Edentados
Ordem Díptera Caninos
Família Psychodidae Primatas
Subfamília Phlebotominae Seres humanos
Gênero Lutzomyia Hospedeiros (acidentais)

vetor
Fisiopatogenia
Período de Incubação

Dois a três meses,


podendo variar de
duas semanas a dois
anos
Quadro clínico Fatores Determinantes
Espécie de Leishmania
Estado imunológico do
hospedeiro

Leishmaniose cutânea Leishmaniose mucocutânea Leishmaniose cutânea difusa

Máculas ➝ Pápula erimatosa Lesões destrutivas nas


Múltiplas lesões papulares e
Lesões ulcerosas indolores mucosas
de aparência acneiforme
Aparece no local da picada Mucosa nasal, orofaringe,
Face e o tronco
do vetor palato, lábios, língua,
Após desenvolvimento das
Áreas expostas da pele laringe, traqueia e demais
lesões primárias
Espécies causadoras: L. estruturas do sistema
Pacientes com
braziliensis*, L. amazonensis, respiratório superior
comprometimento
L. guyanensis Espécie causadora: L.
imunológico
Cura espontânea braziliensis
Espécie causadora: L.
Forma simultânea ou
amazonensis
secundária à forma cutânea
Sintomas - Lesões na mucosa

Nariz
Garganta
entupimentos;
sangramentos; dor ao engolir;
coriza; rouquidão;
aparecimento de crostas; tosse.
feridas.
Complicações por intercorrência
Lesão extensa no
Mucosa nasal
Centro da face
Rinite purulenta
Sinusite
Trombose de seio
Broncopneumonia
cavernoso
Óbitos na forma
mucosa
Infecção secundária
das úlceras
Complicações por intercorrência

Boca e faringe Laringe Lesões conjuntivais


Perda da voz
Obstrução da passagem
Sialorreia Distorções da fenda
do ar
Dificuldade na ocular
Edema ou pela cicatriz
deglutição Perda do olho
retrátil
Desnutrição
Traqueostomia de
urgência
Complicações por intercorrência

Miíase Meningite

Complicação da
Complicação de úlceras disseminação da infecção
de uma úlcera da face
para a base do crânio
Coinfecção Leishmania-HIV

A LT pode modificar a progressão da doença


pelo HIV e a imunodepressão causada por
esse vírus facilita a progressão da LTA

Acometimento do trato gastrointestinal e


do trato respiratório
Diagnóstico
Avaliação clínico-
epidemiológica

Diagnóstico
Diagnóstico Diagnóstico
laboratorial diferencial

Forma clínica e as
características da lesão
Diagnóstico

Diagnóstico laboratorial

Parasitológico
Imunológicos Imunológicos
Pesquisa de amastigotas
em esfregaço da lesão Intradermorreação de
Demonstração direta Reação em cadeia
Montenegro (IDRM) da polimerase (PCR)
Isolamento em cultivo in Sorologia por
vitro (meio de cultura) imunofluorescência (IFI)
Isolamento em cultivo in Ensaio imunoenzimático
vivo (inoculação em (ELISA)
animais
Tratamento Antimoniais Pentavalentes
Antimoniato de N-metil-glucamina
Anfoterecina B Lipossomal

Antimoniato de N-metil-
glucamina (Glucantime)

Age na bioenergética do
Contraindicações
parasito
Acima dos 50 anos
Alta toxicidade
Cardiopatas
Intravenoso
Nefropatias
20 dias seguidos
Hepatopatias
10 dias - intervalo - 10
Gestantes
dias
Efeitos colaterais -
descontinuidade do
tratamento
Biocurativo - Fiocruz Bahia

Celulose bacteriana (cultura de


bactérias)
Formulou com fármaco que
elimina a leishmania
Diretamente sobre a lesão -
libera fármaco gradualmente
Propriedades cicatrizantes
Critério de cura

Ministério da Saúde: Epitelização


das lesões ulceradas, regressão total
da infiltração e eritema, até três
meses após conclusão do
esquema terapêutico
Profilaxia

Humano Vetor Educação em Saúde


Usar repelentes e Ações de vigilância e
Limpeza de quintais e
mosqueteiros controle da LT
terrenos
Evitar a exposição nos Equipes
Destino adequado do
horários de atividades multiprofissionais e
lixo orgânico
do vetor (crepúsculo e multinstitucionais
noite)
Evitar construir perto
de matas ou derrubá-las
Assistência de Enfermagem

Conforto ao paciente, alívio do sofrimento,


segurança, compromisso ético

Enfermeiro

apropriada prevenção e
terapêutica redução de
sequelas futuras
relacionadas à LT
Assistência de Enfermagem

Visitas domiciliares Instruir o paciente em relação


Ações de promoção a saúde a administração da
Conscientização do medicação
paciente e família na Realizar a higienização das
identificação, no tratamento lesões
e na prevenção da Observar se o paciente
enfermidade reclama de obstrução das vias
aéreas superiores, eliminação
de sangue e crostas nasais
Assistência de Enfermagem

Verificar a presença de
edema e insuficiência Educação em grupo
respiratória aguda; Aproximação dos pacientes
Orientar o paciente a não portadores de LTA
ingerir bebidas alcoólicas
durante o tratamento
LEISHMANIOSE
VISCERAL
Conceito

A Leishmaniose visceral (LV),


causada pelos protozoários
intracelulares Leishmania
donovani e L. infantum (syn L.
chagasi), é uma infecção de meio
de transmissão zoonótico
Epidemiologia
2001- 2021: 69.665 casos de
Nos últimos cinco anos, foram leishmaniose visceral (LV) →
registrados em média cerca de média de 2.488 casos por ano.
2.850 casos de leishmaniose
visceral, com letalidade média de OPAS, 2023
8,2%
OPAS, 2023

93 dos casos registrados de


LV → 13 países →
(Argentina, Bolívia, Colômbia,
Costa Rica, El Salvador,
Guatemala, Honduras,
México, Nicarágua, Paraguai,
Uruguai e Venezuela)
Leishmanioses: Informe
epidemiológico das
OPAS, 2023 Américas, 2022
Epidemiologia
Etiologia
Flagelada ou
Protozoários promastigota
tripanosomatídeos

Leishmania Morfologia
Parasito intracelular
obrigatório das células
do sistema fagocítico Aflagelada ou
mononuclear amastigota

Agente Etiológico
Leishmania (Leishmania) chagasi
Novo Mundo
Hospedeiros
Invertebrado Vertebrados
Flebotomíneo Mamíferos
Mosquito-palha Roedores
Edentados
Ordem Díptera Caninos
Família Psychodidae Primatas
Subfamília Phlebotominae Seres humanos
Gênero Lutzomyia Hospedeiros (acidentais)

vetor
Fisiopatogenia

No homem: 10 dias a
24 meses, com média
entre 2 a 6 meses.
No cão: 3 meses a
vários anos com
média de 3 a 7
meses.
Quadro clínico

Leishmaniose visceral

Anemia,
leucopenia,
trombocitopenia,
inflamação sistêmica,
hipergamaglobulinemia
policlonal, isolados ou combinado
Quadro Clínico

Período de Estado

Febre irregular, geralmente


associada a emagrecimento
progressivo,
Palidez cutâneo-mucosa;
Aumento da
hepatoesplenomegalia
Complicações

Complicações

Otite média aguda,


Piodermites,
Infecções dos tratos urinário e
respiratório
Diagnóstico
Avaliação clínico-
epidemiológica

Diagnóstico
Diagnóstico Diagnóstico
laboratorial diferencial

Diagnóstico laboratorial
complementar;
Diagnóstico imunológico e
parasitológico
Tratamento Antimoniais Pentavalentes
Antimoniato de N-metil-glucamina
Anfoterecina B Lipossomal

Antimoniato de Metilglucamina-AM

OMS -> 20 mg/kg/dia


Alternativas
850mg por dia
Anfotericina B
20 dias seguidos
Mitelfosina
10 dias - intervalo - 10
Paromomicina
dias
Efeitos colaterais:
mialgias, dores
abdominais, alterações
hepáticas e distúrbios
cardiológicos
Profilaxia

PNS
Coleiras impregnadas com
inseticida deltametrina 4%
é recomendada a troca da coleira a cada
6 meses e seu uso é exclusivo para cães
Assistência de Enfermagem

Assistência ao paciente e à família

Enfermeiro

Aspectos Impactos
biológicos emocionais
Referências
ANDRADE, S. M. et al. Hospitalizações e óbitos associados à infecção por Vírus Herpes
Simples (HSV) no Brasil no período de 2012 a 2021. Research, Society and Development, v. 11,
n. 4, p. e58511427737-e58511427737, 2022. Disponível em:
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27737. Acesso em: 24 set. 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Leishmaniose Tegumentar. Brasília: Ministério da Saúde, 2023.


Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/lt. Acesso em 23
set. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar. Brasília :
Ministério da Saúde, 2017. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_leishmaniose_tegumentar.pd
f. Acesso em 23 set. 2023.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília :
Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_controle_leishmaniose_viscer
al_1edicao.pdf. Acesso em 24 set. 2023.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Coeficiente de detecção de casos de leishmaniose
tegumentar por 100.000 habitantes. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas. 1990
a 2021. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/lt/situacao-epidemiologica/arquivos/lt-coef_deteccao.pdf.
Acesso em 24 set. 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratificação de risco da leishmaniose tegumentar por


município de infecção. Brasil, 2019 a 2021. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível
em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/lt/situacao-
epidemiologica/arquivos/estratificacaolt19a21.pdf. Acesso em 24 set. 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso. Brasília: Ministério da
Saúde, 2010. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Herpes (Cobreiro). Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/herpes

BRASIL. Ministério da Saúde. Herpes Zoster. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. Disponível
em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/herpes
Referências

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Res, v. 25, n. 2, p. 53-7, 2019. Disponível em:
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190103_214829.pdf. Acesso em 23 set. 2023.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE - OPAS. Leishmaniose. Washington, DC: OPAS,


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ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE - OPAS. Leishmanioses: Informe


epidemiológico das Américas. Nº 11 (Dezembro de 2022). Washington, DC: OPAS, 2022.
Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/leishmaniose. Acesso em 24 set. 2023.

PIAUÍ. Secretária da Saúde do Estado do Ceará – SESAPI. Sesapi debate controle das
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Estadual do Piauí, 2023. Disponível em: http://www.saude.pi.gov.br/noticias/2023-08-
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Referências

RODRIGUES, G. M. et al. PROFILAXIAS DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA:


PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A ENFERMIDADE. Revista Liberum accessum, v. 1, n. 1, p.
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SILVA, E. G.; SILVA, E.G.; LAVA, C. O.; SANTANA, S. C.. A enfermagem e a sistematização do
atendimento ao portador da Leishmaniose Tegumentar Americana. Rev Cient FAEMA, v. 9,
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VASCONCELOS, Jairla Maria et al. Leishmaniose tegumentar americana: perfil


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