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Conceito
Etiologia
Período de incubação
Epidemiologia
Fisiopatogenia
Quadro clínico
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Profilaxia
Assistência de enfermagem
HERPES
SIMPLES
Conceito
É uma virose transmitida,
predominantemente, pelo contato sexual
(inclusive oro-genital). A transmissão pode
se dar, também, pelo contato direto com
lesões ou objetos contaminados.
Caracterizase pelo aparecimento de
lesões vesiculosas que, em poucos dias,
transformam-se em pequenas úlceras,
precedidas de sintomas de ardência,
prurido e dor.
Etiologia
Vírus
Família
Herpesviridae
Predomínio do
Herpes Simplex tipo 2 nas lesões
genitais e do
Virus (HSV) tipos tipo 1 nas lesões
periorais.
Tipos variam quanto à 1e2
composição química e
podem ser diferenciados
por técnicas
imunológicas
Período de incubação
Período pode ser
bem mais longo, de
difícil precisão.
Varia de 1 a 26
dias, com média
de 8 dias após o
Período de
contato transmissibilidade:
varia de 4 a 12 dias após
o aparecimento dos
primeiros sintomas
Assintomáticos: pode
haver disseminação
transitória do vírus
EPIDEMIOLOGIA Segundo a OMS,
67% da população
mundial está
infectada com o
90% das pessoas com HSV-1
herpes genital não
sabem que estão No Brasil, a herpes
Estudos sobre a infectadas
não é uma doença
prevalência e de notificação
internações compulsória
decorrentes do
HSV no Brasil são
escassos 2016: cerca de 67% da
população tiveram
infecção por HSV-1
(oral ou genital), sendo
2021: maior taxa de a África com maior
mortalidade foi prevalência (88%) e
registrada no Piauí menor nas Américas
(45%)
Fisiopatogenia
lesões de membranas
mucosas e pele, ao redor
da cavidade oral (herpes
orolabial) e da genitália
(herpes anogenital) Subclínica:
Úlceras genitais infecção primária
latência em
gânglios de nervos
cranianos ou da
medula
Vírus da Herpes Simples Reativado: migra
através do nervo
fase aguda periférico, retorna à
(replicação) - atinge a pele ou mucosa e
pele: produz a erupção
quadros benignos à Primo-infecção do Herpes Simples
graves herpética recidivante
(transporte axonal
anterógrado)
Quadro clínico
Gengivomastite herpética
primária: lesões vésico-
erosivas e subfebril, até
Herpes genital: aumento de
erupção vesiculosa e febre Herpes simples neonatal:
sensibilidade, formigamento,
alta, adenopatias são vesículas e bolhas que se
mialgias, ardência ou prurido,
Herpes reincidivante: erosam e são recobertas por
antecedendo o aparecimento
aumento de sensibilidade, crostas (sequelas
das lesões (pápula, vesícula e
prurido, “queimação”, mialgias neurológicas ou oculares)
pústula)
e “fisgadas” nas pernas,
quadris e região anogenital
Diagnóstico
visualização de multinucleação e
balonização celulares em lâmina fixada ulcerações
com álcool a 70%
coloração pelo Papanicolau genitais
Diagnóstico
citológico de
Tzanck
Eminentemente clínico
Diferencial
Agentes antivirais:
Aciclovir, 200mg, 4/4
horas, 5x/dia, por 7
Varia de acordo dias; ou 400mg, VO,
8/8 horas, por 7 dias;
com os casos Valaciclovir, 1g, VO,
12/12 horas, por 7 dias;
Famciclovir, 250mg,
VO, 8/8 horas, por 7
dias.
Profilaxia
Preservativos masculinos e femininos
Doença sexualmente transmissível constitui evento
sentinela para a busca de outra DST
Identificar as causas que ocasionam a reincidiva
recorrentes para evitá-los.
Assistência de Enfermagem
Educação em saúde
Acolhimento e avaliação do usuário
Identificação precoce
Acompanhamento no pré-natal de
gestantes
Análise mediante exame físico
Cuidado com lesões
HERPES
ZÓSTER
Conceito
Um dos oito
Varicela-Zóster vírus da
Herpes
Mesmo vírus causador
da Varicela, também
conhecida como
Catapora.
Período de incubação
Lesão elementar:
2 a 4 dias para
estabelecimento
gradual
Ciclo evolutivo:
15 dias
Evolução para cura:
2 a 4 semanas
EPIDEMIOLOGIA Grupo de risco:
pacientes com
infecção pelo HIV,
doença de Hodgkin,
Não há dados leucemia ou
consistentes sobre
a incidência de
linfoma, com
varicela no Brasil transplante de
medula, em uso de
medicamentos
imunossupressivos e
Incidência é maior anticancerígenos
em idosos
Incidência:
15 vezes maior em
indivíduos com HIV
Disseminação cutânea:
risco de pneumonite,
meningoencefalite,
Hepatite
Fisiopatogenia
Caminha
centripetamente pelos
nervos periféricos até
gânglios nervosos
Disseminação
hematogênica
Reativação do vírus da
Varicela em latência
Atinge a pele:
Erupções do Herpes
Zoster
Reinfecção em
paciente já imunizado
Quadro clínico
Nervos intercostais
Vesículas sobre base As regiões mais
Dores nevrálgicas
eritematosa comprometidas: torácica
Parestesias
Bolhas contendo líquido (53%), cervical (20%),
Ardor e prurido locais,
transparente ou ligeiramente trigêmeo (15%) e lombossacra
Febre
amarelado, seguindo o trajeto (11%)
Cefaleia
de um nervo. Úlceras da córnea, vertigem
Mal-estar.
Infecção secundária ou surdez
Manchas
Imunossuprimidos: Paralisia facial periférica e
disseminação rash no pavilhão auditivo:
síndrome de Hawsay-Hurt
Diagnóstico Isolamento do vírus em linhagens a detecção de
celulares de cultura de tecidos anticorpos contra
susceptíveis o antígeno de
Demonstração de soroconversão membrana
Elevação de 4 vezes ou mais nos títulos (FAMA)
de anticorpos entre as amostras de soro ensaio
na fase convalescente e na fase aguda imunossorvente
ligado a enzima
Laboratorial (ELISA)
Laboratorial e Diferencial
Diferencial
Iniciar tratamento
assim que os
sintomas forem
observados
Calamina
Capsaicin
Lidocaina e bloqueadores
nervosos
Profilaxia
Vacinação (vírus atenuado)
Lavar as mãos após tocar nas lesões;
Isolamento: crianças com varicela não complicada só
devem retornar à escola após todas as lesões terem
evoluído para crostas.
Pacientes internados: isolamento de contato e
respiratório até a fase de crosta;
Desinfecção
Imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.
Assistência de Enfermagem
Acolhimento e avaliação do usuário
Escala de dor
Análise mediante exame físico
Educação em saúde
Cuidado com lesões
Gerenciamento de leitos
LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR
Conceito
“Botão do Oriente”
Séc. 1 D.C
1903 Úlcera de Bauru
Ásia Central
Descrição e criação
do gênero
Leishmania
Gaspar Viana
Epidemiologia
2001- 2021: 1.105.545 casos de
Leishmaniose
principais
→ está entre as dez
doenças tropicais
leishmaniose cutânea (LC) e
mucosa (LM) →média de 52.645
casos por ano.
negligenciadas
+ de 12 milhões de pessoas OPAS, 2023
infectadas.
OPAS, 2023
Análise qualitava
da meta de
85% dos casos reduzir em 50% a
registrados de LT
países → →
Américas
9 proporção de
casos de
leishmaniose
(Brasil, Colômbia e Perú) cutânea
Leishmanioses: Informe
OPAS, 2023 epidemiológico das
Américas, 2022
Epidemiologia
Estratificação de risco da leishmaniose tegumentar por município de infecção. Brasil, 2019 a 2021
Etiologia
Flagelada ou
Protozoário promastigota
Família
Trypanosomatidae
Leishmania Morfologia
Agente Etiológico
Parasito intracelular
Aflagelada ou
obrigatório das células
amastigota
do sistema fagocítico
mononuclear
Agente Etiológico
vetor
Fisiopatogenia
Período de Incubação
Nariz
Garganta
entupimentos;
sangramentos; dor ao engolir;
coriza; rouquidão;
aparecimento de crostas; tosse.
feridas.
Complicações por intercorrência
Lesão extensa no
Mucosa nasal
Centro da face
Rinite purulenta
Sinusite
Trombose de seio
Broncopneumonia
cavernoso
Óbitos na forma
mucosa
Infecção secundária
das úlceras
Complicações por intercorrência
Miíase Meningite
Complicação da
Complicação de úlceras disseminação da infecção
de uma úlcera da face
para a base do crânio
Coinfecção Leishmania-HIV
Diagnóstico
Diagnóstico Diagnóstico
laboratorial diferencial
Forma clínica e as
características da lesão
Diagnóstico
Diagnóstico laboratorial
Parasitológico
Imunológicos Imunológicos
Pesquisa de amastigotas
em esfregaço da lesão Intradermorreação de
Demonstração direta Reação em cadeia
Montenegro (IDRM) da polimerase (PCR)
Isolamento em cultivo in Sorologia por
vitro (meio de cultura) imunofluorescência (IFI)
Isolamento em cultivo in Ensaio imunoenzimático
vivo (inoculação em (ELISA)
animais
Tratamento Antimoniais Pentavalentes
Antimoniato de N-metil-glucamina
Anfoterecina B Lipossomal
Antimoniato de N-metil-
glucamina (Glucantime)
Age na bioenergética do
Contraindicações
parasito
Acima dos 50 anos
Alta toxicidade
Cardiopatas
Intravenoso
Nefropatias
20 dias seguidos
Hepatopatias
10 dias - intervalo - 10
Gestantes
dias
Efeitos colaterais -
descontinuidade do
tratamento
Biocurativo - Fiocruz Bahia
Enfermeiro
apropriada prevenção e
terapêutica redução de
sequelas futuras
relacionadas à LT
Assistência de Enfermagem
Verificar a presença de
edema e insuficiência Educação em grupo
respiratória aguda; Aproximação dos pacientes
Orientar o paciente a não portadores de LTA
ingerir bebidas alcoólicas
durante o tratamento
LEISHMANIOSE
VISCERAL
Conceito
Leishmania Morfologia
Parasito intracelular
obrigatório das células
do sistema fagocítico Aflagelada ou
mononuclear amastigota
Agente Etiológico
Leishmania (Leishmania) chagasi
Novo Mundo
Hospedeiros
Invertebrado Vertebrados
Flebotomíneo Mamíferos
Mosquito-palha Roedores
Edentados
Ordem Díptera Caninos
Família Psychodidae Primatas
Subfamília Phlebotominae Seres humanos
Gênero Lutzomyia Hospedeiros (acidentais)
vetor
Fisiopatogenia
No homem: 10 dias a
24 meses, com média
entre 2 a 6 meses.
No cão: 3 meses a
vários anos com
média de 3 a 7
meses.
Quadro clínico
Leishmaniose visceral
Anemia,
leucopenia,
trombocitopenia,
inflamação sistêmica,
hipergamaglobulinemia
policlonal, isolados ou combinado
Quadro Clínico
Período de Estado
Complicações
Diagnóstico
Diagnóstico Diagnóstico
laboratorial diferencial
Diagnóstico laboratorial
complementar;
Diagnóstico imunológico e
parasitológico
Tratamento Antimoniais Pentavalentes
Antimoniato de N-metil-glucamina
Anfoterecina B Lipossomal
Antimoniato de Metilglucamina-AM
PNS
Coleiras impregnadas com
inseticida deltametrina 4%
é recomendada a troca da coleira a cada
6 meses e seu uso é exclusivo para cães
Assistência de Enfermagem
Enfermeiro
Aspectos Impactos
biológicos emocionais
Referências
ANDRADE, S. M. et al. Hospitalizações e óbitos associados à infecção por Vírus Herpes
Simples (HSV) no Brasil no período de 2012 a 2021. Research, Society and Development, v. 11,
n. 4, p. e58511427737-e58511427737, 2022. Disponível em:
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27737. Acesso em: 24 set. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Herpes (Cobreiro). Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/herpes
BRASIL. Ministério da Saúde. Herpes Zoster. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. Disponível
em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/herpes
Referências
LEMOS, M. H. S. et al. Epidemiologia das leishmanioses no estado do Piauí. Braz J Surg Clin
Res, v. 25, n. 2, p. 53-7, 2019. Disponível em:
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190103_214829.pdf. Acesso em 23 set. 2023.
PIAUÍ. Secretária da Saúde do Estado do Ceará – SESAPI. Sesapi debate controle das
Leishmanioses com municípios com maior incidência da doença. Teresina: Governo
Estadual do Piauí, 2023. Disponível em: http://www.saude.pi.gov.br/noticias/2023-08-
28/12091/sesapi-debate-controle-das-leishmanioses-com-municipios-com-maior-incidencia-
da-doenca.html. Acesso em 23 set. 2023.
Referências
SANTOS, Gabriela Romão de Almeida Carvalho et al. Perfil epidemiológico dos casos de
leishmaniose tegumentar americana no Brasil. Enfermagem em Foco, v. 12, n. 5, 2021.
Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/4705/1275.
Acesso em 23 de set. 2023.
SILVA, E. G.; SILVA, E.G.; LAVA, C. O.; SANTANA, S. C.. A enfermagem e a sistematização do
atendimento ao portador da Leishmaniose Tegumentar Americana. Rev Cient FAEMA, v. 9,
n. ed esp, p. 507-511, 2018. Disponível em: https://revista.unifaema.edu.br/index.php/Revista-
FAEMA/article/view/rcf.v9iedesp.640. Acesso em 24 set. 2023.