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Estomatologia

3º Período

Doenças viróticas

Professora Elisa Carvalho de Siqueira


SUMÁRIO

• Doenças Viróticas

Herpesvírus Humano
Papiloma Vírus
Coxsaquievírus Grupo A
HERPESVÍRUS
Introdução

Herpesvírus humano (HHV).

90% da população mundial é


infectada por algum herpesvírus,
de acordo com OMS.

Herpes
Varicela
Herpes Zóster
Mononucleose infecciosa
Introdução

Vírus Herpes Simples


(HSV-1 ou HSV-2)

HSV-1: oral, facial e ocular

HSV-2: regiões genitais

Latente
Características clínicas
Infecção
Manifestações Vírus, através do nervo,
1º Contato Latência
(80% não tem) progride para o gânglio
Características clínicas
Infecção
Manifestações Vírus, através do nervo,
1º Contato Latência
(80% não tem) progride para o gânglio
Características clínicas
Infecção
Manifestações Vírus, através do nervo,
1º Contato Latência
(80% não tem) progride para o gânglio
Características clínicas
Infecção
Manifestações Vírus, através do nervo,
1º Contato Latência
(80% não tem) progride para o gânglio
Características clínicas
Infecção
Manifestações Vírus, através do nervo,
1º Contato Latência
(80% não tem) progride para o gânglio

Reativação do vírus
Latência Latência
(assintomática ou sintomática)
Diagnóstico

Clínico

Confirmação laboratorial

Cultura tecidual do líquido vesicular Biópsia de tecido

Teste usando anticorpos para HSV Esfregaço citológico

Teste sorológico pra HSV Técnica de PCR seguida de eletroforese


Tratamento

Uso de antiviral (redução de lesões após uso). Ideal


é começar a utilizá-lo na fase prodrômica.

Pomada Creme Solução Cápsulas

Caso de dor: antiinflamatório ou anestésico

Alertar paciente quanto ao risco de inoculação


Introdução

Vírus Varicela-Zóster (VZV ou HHV-3)

Espera-se apenas uma ocorrência


de cada manifestação
Latente Catapora: acomete crianças

Herpes-zóster: acomete idosos


Maioria dos casos é sintomática

Transmissão se dá pelo contato direto


com lesões ativas ou, mais comum, por
disseminação de gotículas no ar.
Características clínicas
Infecção
1º Contato Manifestações Latência

Febre baixa 1º contato – latência


Anorexia 2 a 3 semanas
Mal-estar
(1 a 2 dias antes da erupção
cutânea)

Tronco e face
Mucosa da orofaringe e
vagina
Características clínicas
Infecção
1º Contato Manifestações Latência

Febre baixa 1º contato – latência


Anorexia 2 a 3 semanas
Mal-estar
(1 a 2 dias antes da erupção
cutânea)

Tronco e face
Mucosa da orofaringe e
vagina
Características clínicas
Infecção
Infecção
secundária
Latência Reativação do vírus Herpes zóster Latência
Características clínicas

Fase prodrômica - 1 a 4 dias


(dor, febre,mal-estar, cefaléia, parestesia)

Fase aguda – 3 a 10 dias


Vesículas eritematosa
Vesículas pustulam e ulceram

Fase crônica – mais de 3 meses da 1ª erupção


Neuralgia pós herpética
Queimação pulsátil, contínua, com prurido.
Maioria regride com 1 ano
Diagnóstico

Clínico: febre, dor generalizada e prurido

História de exposição Tipo e distribuição das lesões

Idade do paciente

Esfregaço Citopatológico Cultura Viral

Hibridização PCR
Tratamento

Catapora Herpes zóster

Antivirais Antivirais

Caso de febre, antipiréticos Caso de febre, antipiréticos

Lesões cutâneas secas e limpas (diminui


infecção sencundária)

Vacina (antes do contato)


Em casos de neuralgia: analgésicos,
narcóticos e antidepressivos
Introdução

Vírus Epstein-Barr (EBV ou HHV-4) Transmissão se dá pelo contato


íntimo, e uma vez infectada, o vírus
permanece no hospedeiro a vida
toda.

Crianças: Chupando dedo,


95% dos adultos no mundo são brinquedos. Geralmente
soropositvo para anticorpos EBV assintomático (10% - sintomático).

Adultos: “Doença do beijo”.


Latente Comumente sintomático.
Características clínicas

Manifestações
1º Contato (2 a 7 semanas depois Latência
da exposição)

Mal estar, Anorexia, Calafrios


1 a 2 semanas

Febre, dor de garganta, dor de


cabeça, mal estar, fadiga,
tonsilofaringite e linfadenopatia,
edema periorbitário
Diagnóstico

Clínico

Confirmação laboratorial

Exame de sangue: leucograma alterado

linfocitose
Tratamento

Regride de 4 a 6 semanas

Anti-inflamatórios e antipiréticos
para reduzir manifestações
PAPILOMA VÍRUS
Introdução

Papilomas vírus humanos (HPV).

Produzem um amplo espectro de


lesões benignas e malignas em
pele e mucosas.

Infecta células basais do epitélio.

Transmissão por contato pessoal (trauma local ou ato sexual).


Características clínicas
Diagnóstico

Clínico

Avaliação histopatológica

PCR – identificação do DNA viral


Tratamento

Remoção cirúrgica

Destruição química

Laser Crioterapia

Remoção espontânea
Características clínicas

Pápulas/nódulos hiperceratóticas
exofíticas

São comumente encontradas na


região anogenital

Acometem boca a partir de


práticas sexuais
Diagnóstico

Clínico

Avaliação histopatológica

PCR – identificação do DNA viral


Tratamento

Remoção cirúrgica

Destruição química

Laser Crioterapia

Remoção espontânea
COXSAQUIEVÍRUS A
Introdução

Vírus de RNA, enterovírus


Infecção é a partir de ingestão de
Caracterizado por dor de garganta, alimentos contaminados,
tosse ou coriza. gotículas respiratórias e contato
direto com secreções.
Traqueobronquite ou pneumonia.
Características clínicas

Febre súbita (2 a 4 dias)

Vômito, mialgia e dor de cabeça


(não persistem até final)

Dor de garganta e durante


deglutição (até mais de 1
semana)
Diagnóstico

Clínico
Tratamento

Autolimitante

Geralmente, sem complicações

Baseado em alívio dos sintomas

Antipirético
Anestésico local
Estomatologia
3º Período

Doenças viróticas

Professora Elisa Carvalho de Siqueira

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