Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Picornavirus
Icosaédrico; RNA+ de fita simples; não envelopado (pois é muito pequeno)
Enterovírus Rinovírus
Transmissão por
Transmissão oral-fecal
aerossóis e fômites
Raramente causam doenças entéricas Restrito ao TRS,
Citolíticos pois se mudar o Ph
Infectam TRS e boca ou a temperatura
Anticorpos séricos (já se encontram na corrente sanguínea) e secretórios (secretados no (33°C), o vírus
momento da infecção) morre
Maior causador de
Viremia primária: disseminação para o tecido-alvo; sem sintomas
rinite e resfriados
Viremia secundária: sinais e sintomas na ausência de Ac séricos Rinorreia (coriza)
Poliovirus; Coxsackievirus A e B, Ecovirus estimulada por
bradicinina e
Outras histamina (dilatação
Poliomielite Herpangina Mãos-pé-boca dos vasos tentando
síndromes
conter a inflamação)
Poliovirus (mais comum); Coxsackievirus Coxsackievirus Sintomas de
Coxsackievirus A e B A A 16 Ecovírus 11 é a resfriado comum
Exantemas causa mais (espirros, rinorreia,
1) Assintomáticas (90%)
Lesões vesiculares comum de obstrução nasal)
2) Poliomielite abortiva (5%) vesiculares meningite
Pode ter febre
Doença menor; ulceradas em asséptica Ausência de febre
branda
Doença febril inespecífica torno do palato
3) Poliomielite não paralítica (1- mole e da
Regressão em
2%) SNC e meninges; + sintomas úvula.
poucos dias
da pólio abortiva
4) Poliomielite paralítica (0,1-2%)
Doença maior;
Disseminação do vírus pela Ecovírus e
corrente sanguinea para o corno CoxsackievirusB:
Febre, dor de
anterior da medula (motor) e atravessam a
garganta, dor
córtex motor do cérebro barreira
ao deglutir,
- Paralisia espinal: paralítica; 1 ou transplacentária
anorexia e
+ membros.
vômitos.
- Paralisia bulbar (craniana):
comprometimento de nervos
cranianos e do centro respiratório
bulbar (morte em 75% dos casos)
5) Síndrome pós pólio: Ausência Orquite,
do poliovírus; diabetes,
Sequela da poliomielite; resulta da pancreatite: são
perda dos neurônios afetados; causadas
30-40 anos após a infecção; apenas pelo
acomete 20 a 40% das vítimas CoxsackievirusB
Diagnóstico
1) Bioquímica clínica por LCR para diferenciar meningite viral e bacteriana.
Presença de neutrófilos: meningite bacteriana;
Quantidade de glicose levemente baixa + proteínas levemente aumentadas= viral;
(dica: bactéria gosta mais de carboidrato do que de proteína)
2) cultura: faringe, garganta e fezes
3) RT-PCR (genoma) padrão-ouro
4) Sorologia: presença de anticorpos IgG/ IgM
Prevenção Prevenção
Melhoria de higiene e condições de vida Lavagem adequada
das mãos e
desinfecção dos
Para pólio há vacina IPV (injetável, vírus inativo) e OPV (oral, vírus vivo) objetos
contaminados
Na maioria dos vírus RNA a transcrição e a replicação ocorrem no citoplasma (o vírus já leva a
sua RNA polimerase)
Ortomixovírus
RNA- segmentado; envelopado
Influenzavirus A (zoonose), B e C
É no ácido siálico das nossas células que o vírus se liga
Presença de 2 glicoproteínas do envelope:
1) Hemaglutina (HA): permite a ligação do vírus ao ácido siálico das nossas células epiteliais
2) Neuraminidase (NA): Cliva o ácido siálico das nossas células; impede a agregação do vírus à célula; facilita a
liberação do vírus pela célula infectada
Replicação no núcleo (onde já tem as RNA polimerases)
Replicação: Hemaglutina se liga na cél. hospedeira→ endossoma → vírus entra na célula → núcleo → transcrição
pra RNA + → síntese proteica
Saída do vírus: Brotamento (NA)
Descamação das células secretoras de muco e das células ciliadas do TR → adesão bacteriana às cél. epiteliais
Indução de prod. Interferon: respostas sistêmicas (febre, mal-estar, cefaleia, mialgia)
Transmissão: inalação de pequenas gotículas de aerossol expelidas durante a fala, respiração e tosse.
Diversidade genética do vírus influenza A ocorre devido:
A estrutura genômica segmentada do vírus;
Capacidade de infectar e se replicar em seres humanos e muitas espécies animais (zoonose)
Vírus híbridos: Criados pela coinfecção de uma célula por diferentes cepas do vírus influenza A
(permitindo que segmentos genômicos se associem aleatoriamente a novos vírions)
influenza A podem sofrer alterações antigênicas maiores (rearranjo ou shift antigênico) e menores (mutação)
influenza B só sofre alterações antigênicas menores (vírus predominantemente humano)
Anticorpos para HA e NA: previnem a doença
Vacinação