Outras doenças virais que podem cursar com exantema
Enteroviroses Outras doenças bacterianas que podem cursar com exantemarash
Vírus RNA, pertencente à família Picornaviridae, os principais são os Padrões de apresentações dos rash em infecções bacterianas Poliovirus 1-3, Coxsackie A e B e Echovirus. Período de incubação 3-6d oRash petequial – apenas bacterianas, meningococcemia e EI Transmitido via fecal oral até 7-11 pós infecção, via respiratória por até o Rash exantemático maculopapular (micropapular) – escarlatina 1-3 semanas do início da infecção e via verticalparto ou por Fômites o Rash bolhoso – SCTE Manifestações clínicas S. do Choque Tóxico Estafilocócico (SCTE) oDoença Febril Inespecífica – mais frequente, acomete lactentes e pré Staphylococcus aureus produtor da toxina 1 que estimula IL-1 e TNF escolares, durandodo 7 dias. QC – febre alta (39-40o média de 3 dias), Em geral, acomete mulheres 15-25 anos no período menstrual que mal-estar, irritabilidade, nv, diarréia, dor abd, rash pode ser usam tampão ou outro dispositivo vaginal. Porém pode acometer cças e maculopapular, urticariforme petequial ou vesicular adultos a partir do contato com carreadores nasais ou com infecções oDoença Mão-Pé-Boca – mais distinta e peculiar, causada pelos QC – início abrupto de febre alta, nv, diarréia, dor de garganta, cefaléia Coxsakie A e enterovirus (este com quadro mais intenso). QC – febre e mialgias. Nas primeiras 24h, aparece um rash eritematoso macular baixa, vesículas em TODA orofaringe, rash mãos>pés e nádegas, com escarlitiforme ou semelhante a uma queimadura solar, acompanhado leve dor, sendo as vesículas típicas das palmas e plantas de hiperemia difusa de orofaringe, conjuntivas e vagina. Recuperação oHerpangina – Mais comumente provocada pelo coxsakie A, com febre ocorre em 7-10 dias com descamação de mãos e pés. alta (até 41oC por 1-4d), dor de gargante e odinofagia, cerca de 5 Critérios Diagnóticos Maiores (TODOS são necessários) lesões em orofaringe posterior sob a forma de vesículasúlceras oFebre ≥ 38,8oC de início agudo oConjuntivite aguda hemorrágica – frequente em escolares e oHipotensão adolescentes, cursa com hiperemia conjuntival, visão borrada, oRash característico (eritrodermia com posterior descamação) fotofobia e lacrimejamento, descarga serosa (se purulenta desconfiar Critérios Diagnósticos Menores (ao menos 3) de infecção bacteriana associada) oInflamação da mucosa oMiocarditepericardite (25-30% são causadas por enterovírus, sendo o oDiarréia e vômito mais comum o coxsakie B) – acomete mais adolescentes e adultos oTrombocitopenia jovens e simula um IAM. Ao Rx, há área cardíaca, alt ST, T e ritmo, oAnormalidades hepáticas OU renais OU musculares OU do SNC ECO com dilatações e disfunções contráteis, enzimas aumentadas. Diagnósticos Diferenciais Quadro leves a graves com mortalidade baixa 0-4% e sem sequelas oSCT Estreptocócio – apenas cultura diferencia oMeningite (são responsáveis por mais de 90% das meningites virais) – oDoença de Kawasaki mais comum em <3meses, com sintomas inespecíficos, já que rigidez oSíndrome de Steven-Johson – geralmente provocada por infecção por só se observa após 2 anos; LCR com leve pleocitose com predomínio Mycoplasma pneumoniae ou drogas (sulfas, AINEs, ATB, fenobarbital, de polimorfo até 48h, seguido de mono; restante pouco alterado, fenitoína) através de mecanismos imunomediados. QC – pródromos porém PCR pode detectar) catarrais, edema e hiperemia de lábios e orofaringe seguidos do Tto – Ig se imuno, miocardite, meningiteencefalite (associado à CE) aparecimento de máculas cutâneas eritematosas, que formam Síndrome da Mononucleose Infecciosa vesículas e depois bolhas, as quais se rompem e desnudam a pele 90% causada pelo EBV, vírus DNA da família Herpesviridae subjacente. Acomete pele + duas ou mais mucosas. Praticamente 5-10% restante – CMV, toxo, rubéola, HepV, HIV e adenovírus SEM dor. Há leucocitose, VHS e de TSMs discreto Cças<4a apresentam primoinfecção assint ou inesp; adolescentes e oNecrólise Epidérmica Tóxica – Bolhas disseminadas e eritrodermia adultos jovens apresentam a tríade clássica (faringite + fadiga + morbiliforme ou confluente COM dor cutânea. AS bolhas são grossas, linfadenopatia generalizada) já que ocorre clivagem entre a derme e a epiderme ≠ SCTE em que a Associado à Ca de nasofaringe, Linfoma de Burkit e S. de Duncam – clivagem ocorre intraepidérmica ao nível da camada glomerular imunodeficiência ligada ao X associada à infecção fatal pelo EBV Tto – Cef 1aG, oxa, vanco ou clinda (pq a produção de toxinas) QC – conhecida como febre glandular, apresenta um Pi de 30-50 dias, Rash Petequiais seguido de mal-estar, adinamia, fadiga, febre, dor de garganta, n, Deve-se diferenciar os infecciosos (meningococcemia e endocardite mialgias que duram 1-2sem. infecciosa) dos imunológicos (púrpuras trombocit e de Henoch-Shönlein) Sinais – amígdalas aumentadas, muito hiperemiadas, com petéquias em palato e exudato fibrinopurulento ~ faringite estreptocócica (porém Meningococcemia – infecção sistêmica causada pela Neisseria esta apresenta-se de forma mais aguda 24-48horas de febre alta, com meningitidis, de curso abrupto, rápido e muitas vezes fulminante. linfadenopatia unilateral, podendo supurar); linfadenopatia(90%) Inicialmente caracterizada por faringite, febre, vômitos, diarréia, generalizada sendo os mais acometidos cervicais ant e post, submand e cefaléia e rash maculopapular (em apenas 7% dos casos). Extremidades menos axilar e inguinal (os epitrocleares são muito sugestivos de mono) frias são também sinais precoces. Os casos fulminantes evoluem em esplenomeg(50%) 2-3cm; hepatomeg(10%), edema palpebral (Sinal de horas para um rash purpúrico, hipotensão, acidose, CIVD, falência renal, miocárdica e coma Hoagland), rash maculopapular (3-15%) ou após amoxiamp (80%) Leucocitose (10-20mil) com 20-40% linfócitos atípicos; trombocitop leve Dx – Ac heterólogos (IgM no teste de aglutinação em Hc de carneiro, para >4a, já que em <4ª apenas 50% +) ou Ac específicos (Anti-VCA IgM 4 sem e IgG sempre ou Anti-EBNA, detectado 3-4 meses após a primoinfecção, indicando infecção passada. Para <4anos) Tto de suporte, evitando esporte com contato corporal para evitar ruptura esplênica; CE nas demais complicações: oObstrução das VA oTrombocitopenia com hemorragias oAnemia hemolítica autoimune oMeningite ou convulsões Dura em média 2-4 sem porém pode cursar com fadiga crônica por poucos anos, porém não há ligação com reativação da infecção Na prova = faringoamigdalite + baço Endocardite Infecciosa Doenças Exantemáticas da Reumatologia Colonização do endocárdio por micro-organismos que se manifesta com Doença de Kawasaki sinais e sintomas em praticamentes todos os órgãos e sistemas Vasculite necrosante de vasos de calibrer variados, especialmente os Mortalidade de 20-25% e morbidade de 50-60% médios, com predileção pelas artérias coronárias, que causa destruição Agentes mais comuns de acordo com a condição clínica: da camada el´stica e tendência a formação de aneurismas. Sua causa é oHemocultura persistentemente negativas (Febre Q) – Coxiella desconhecida, provável associação com um Coronavírus burnetti e Bartonella Acomete geralmente crianças dos 4 meses aos 5 anos oCateter venoso central – Estafilo coagulase-negativo Critérios Diagnósticos (1. + quatro dos 5 restantes) oPós-op cirurgia cardíaca – Pseudomonas e Serratia 1. Febre alta por no mínimo 5 dias oLesão cardíaca prévia – S. aureus 2. Alterações de extremidades: oPós-procedimento dentário – Strepo viridans Fase aguda (1-2 sem) – edema e eritema de mãos e pés oPós-procedimento GU ou GI – Enterococcus Fase subaguda (2-3 sem) – descamação periungueal Fator de risco mais comum é a febre reumática seguida das cardiopatias 3. Exantema polimórfico (maculopap, eritema multiforme, escarlit) congênitas (CIV, EAo, tetralogia Fallot, ducto arterioso patente) 4. Conjuntivite bulbar bilateral não exudativa 5. Alt de lábios e orofaringe – eritema, fissura, língua em framboesa Diagnóstico 6. Linfadenopatia cervical – unilateral e > 1,5 cm oNa presença dos 2 critérios maiores Obs: para facilitar memorização pensar cefalocaudal: olhos (conjuntivi- oNa presença de 1 critério maior e 3 menores te), boca (alteraçãoes de lábios e orofaringe), pescoço (adenopatia oNa presença de 5 critérios menores cervical), corpo (exantema de qualquer forma, raramente com bolhas e Critérios maiores úlceras e NUNCA com prurido), membros (alterações de extremidades) 1. Hemoculturas positivas (duas com patógenos comuns; ou duas ou Exames complementares – anemia normonormo, leucocitose neutrof mais de patógenos infrequentes discreta, plaquetose (até 1 milhãomm3); piúria estéril; VHS e PCR; 2. Quaisquer das 5 evidências ao ECO: ECO é mandatório no Dx dos aneurismas cardíacos e deve ser solicitado Presença de vegetações na fase aguda e após 2-3 semanas do primeiro Presença de abcessos Regurgitação nova em valva previamente sadia Ig + AAS dose AI (80-100 mgkgdia ÷ 4 doses por 14 dias ou até 3 dias Fluxo regurgitante próximo a valva protética sem febre) + AAS dose antiplaquetária (3-5mgkgdia DU por 6-8 sem, Deiscência parcial da valva protética se anormalidades coronárias, uso contínuo – devendo ser vacinadas Critérios menores (7) contra Inlfuenza e varicela no intuito de evitar a Síndrome de Reye –; 1. Condições predisponentes opção neste caso: clopidogrel) 2. Febre Púrpura de Henoch-Schönlein 3. Fenômenos de embolia séptica, como: Vasculite de peuqenos vasos que é a principal causa de púrpura não- AVE, meningite ou abcessos trombocitopênica na infância; autolimitada e de bom prognóstico Lesões Janeway (petéquias indolores em sola ou palma) Destribuição conforme gravidade (MMII e nádegas) é mais frequente 4. Fenômenos de imunocomplexos, como: Acomete basicamente: Glomerulonefrite, artrite, FR + oPele e articulações – púrpura palpável; artrite em 23, mais joelhos e Nódulos de Osler – dolorosos nas pontas dos dedos(mão ou pé) tornozelos (gravidade), poucos dias, sem seqüelas Manchas de Roth – hemorragias retinianas com centro pálido oTGI – dor abdominal, diarréia sanguinolenta, e, mais raramente, 5. UMA hemocultura positiva perfuração e intussuscepção 6. Sinais ao ECO indireto, que não os acima oRins – S. nefrítica, nefrótica, ambas e até insuficiência renal) é o mais 7. Outros: Exantema petequial, baqueteamento digital, hemorragia relacionado ao prognóstico do paciente do leito ungueal, esplenomegalia, presença de cateteres centrais, Laboritarialmente pode-se observar trombocitose, leucocitose e anemia hematúria microscópica, VHS ou PCR discreta, VHS, hematúria, proteinúria Tto – depende do patógeno mais provável, cultura. Porém deve seguir BX renal mostra depósitos mesangiais de IgA e C3 alguns princípios gerais como: politerapia (mais de um ATB bactericida), Dx ≠ al com LES, ARJ, poliarterite nodosa e doença de Kawasaki tempo prolongado (4-6 semanas), doses elevadas (bem acima da CIM) CE se comprometimento renal, TGI (intussuscepção) ou neurológico Linfadenomegalias na Infância Quase sempre de caráter reativo no pós-inflamatórioinfeccioso Merece investigação se: oLinfonodos no período neonatal oLinfonodos na cadeia supraclavicular de qualquer tamanho oLinfonodos cervicais ≥ 2cm ou ≥ 1,5cm inguinais em lactentes oLinfonodos cervicais ≥ 3cm entre 6-12 anos oLinfonodos duros, aderentes, indolores, sem sinais inflamatórios e aumentando pregressivamente de tamanho em cadeia PR=e- auriculares, epitroclear e poplítea