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Lúpus bolhoso
Lúpus cutâneo
subagudo
Placas eritematosas escamativas em áreas
expostas e com intensa fotossensibilidade
Anular
Papuloescamosa
Lesões cutâneas crônicas:
Lesão discoide clássica
localizada: acima do pescoço
Generalizada:: acima e
abaixo do pescoço
Lesões cicatriciais
Lesões cutâneas crônicas:
Lúpus hipertrófico
(verrucoso)
Alopécia não cicatricial
Fenômeno de Raynaud
Pode ser a 1ª manifestação
Correlação com anticorpos anti-RNP
Caso clínico:
O que explica a hipocromia?
Ao exame físico, o paciente apresentava estado geral regular, mucosas
Lesão em palato
Lesão inicial
Lesão discoide
Anemia hemolítica
Hemograma
Hipertensão
pulmonar:
pelo LES, ou por
valvopatia cardíaca,
Hemorragia alveolar difusa embolia pulmonar
dispneia súbita, tosse, hemoptise, febre,
queda de Hb e infiltrados difusos
Manifestações cardíacas
pode ser a 1ª manifestação (5%)
pericárdio Pericardite pode ser isolada ou serosite
generalizada
normal
pode variar desde quadros
assintomáticos até tamponamento
cardíaco
atrito pericárdico
pericárdio
inflamado
Manifestações cardíacas
Manifestações renais
Proteinúria em 24 horas ou
relação
proteinúria/creatininúria (R
Indicam maior gravidade:
P/C) em amostra isolada de
Diminuição da TFG
urina também pode indicar
Proteinúria nefrótica
atividade inflamatória.
Presença de HAS
(hipercelularidade mesangial)
Diagnóstico
Poliartrite intermitente;
Preferência para pequenas
articulações de mãos, pés,
punhos e joelhos;
Não erosiva.
Evolução:
O paciente evoluiu gradualmente com melhora clínica importante, sendo
transferido para enfermaria, onde permaneceu hospitalizado para realização de
segunda pulsoterapia com ciclofosfamida um mês após a primeira dose.
Evoluiu no período com remissão do quadro infeccioso, melhora do quadro
inflamatório, parâmetros laboratoriais dentro da normalidade, ecocardiograma
com diminuição da dilatação de coronárias, com lesões cutâneas em cicatrização.
Paciente recebeu alta hospitalar com indicação de realizar pulsoterapia com
infusão de ciclofosfamida mensal por 4 meses e acompanhamento com
reumatopediatra.
Como tratar??
Tratamento
Objetivos
Secundários:
remissão;
evitar surtos;
prevenir danos da doença e do tratamento;
manter qualidade de vida.
Tratamento
Indução de remissão (primeiros 6 meses)
Hidroxicloroquina:
para todos os pacientes sem contraindicações
campimetria e fundo de olho basal anual (após 5 anos de uso)
SÍNDROME
ANTIFOSFOLÍPIDE (SAF)
obstruções arteriais e venosas vasos de todos os tipos e calibres
morbidade obstétrica predominância no sexo feminino; adultos jovens e meia idade
Primários:
Prevenir eventos trombóticos e gestacionais
Secundários:
evitar danos relacionados ao tratamento
controle de manifestações: enxaqueca, convulsões, úlceras, trombocitopenia, coreia,
mielite longitudinal, microangiopatia renal e valvopatias
Tratamento
Medidas gerais
educação quanto à necessidade do tratamento
anticoncepção (progesterona isolada + métodos de barreira)
prevenção de osteoporose: cálcio + vit D
proteção gástrica: IBPs
cessar tabagismo
atividade física sem impacto (pelo anticoagulante)
quando adiar gestação: HAS não controlada, abortamento há < 3 meses,
hipertensão pulmonar grave
Tratamento
Evento trombótico agudo
anticoagulação plena parenteral:
enoxaparina (1ª opção) SC
heparina não fracionada (HNF) EV em BIC (2ª opção)
anticoagulação oral:
AVK oral
Tratamento
Profilaxia secundária de tromboses
Tromboses venosas
AVK oral (INR alvo 2-3)
Tromboses arteriais
IAM: AVK oral (INR alvo 2,5-3,5)
se evento agudo < 6 meses ou stent: adicionar AAS (+ clopi)
AVCi aterosclerótico: se baixo risco só AAS; se alto risco ou
recorrência, AVK oral
AVCi cardioembólico: AVK oral
Tratamento
Profilaxia secundária de tromboses
Hidroxicloroquina: para todos com SAF + LES
Anticoagulantes orais diretos (DOAC): não existe evidência!
Tratamento
Profilaxia secundária de tromboses
História de SAF gestacional pura:
fora da gestação: apenas AAS
nova gestação: AAS + heparina profilática (HBPM ou HNF)
para o parto: suspender HNF 12 h antes, HBPM 24 h antes e AAS
a critério do obstetra
puerpério: reintroduzir heparina 6-8 h após o parto e manter por 6 sem
lactação: heparinas, AVK e AAS são seguros
Tratamento
SAF catastrófica
Cuidados:
investigar e tratar infecções associadas
investigar e tratar atividade do LES, se associado
Tratamento:
anticoagulação plena
corticosteroide EV
gamaglobulina
STP, 49 anos, feminino, diagnóstico Linfoma Hodgkin Clássico, Estadio III agosto/2019.
Tratamento: Quimioterapia + Radioterapia, resposta completa ao PET CT dezembro/2019.
HP: Artrite Reumatóide + HAS
Após 8 meses do término tratamento do linfoma teve infecção por Covid-19 e percebeu
gânglio palpável região axilar direita.
Mantinha bom estado geral, sem sintomas B, sorologias virais negativas para hepatites, CMV,
EBV, HIV. Evoluiu nos meses seguintes com herpes zoster região inguinal esquerda, artralgia
simétrica de mãos, ombros e joelhos, além de relato de olhos e boca secos.
No exame físico mantinha linfonodomegalia axilar direita móvel e indolor 4 cm e
linfonodomegalia em cadeia cervical anterior direita 2 cm.
Exames:
Fator Anti-Nuclear positivo,
Anti-Ro positivo,
hipergamaglobulinemia policlonal.
Três meses após repetiu PET- CT - redução das dimensões e intensidade do metabolismo
glicolítico nas linfonodomegalias supra e infradiafragmáticas. VHS 18 mm.
A) A hipótese de Síndrome de Sjögren deve ser considerada, mas o diagnóstico só poderá ser
estabelecido após biópsia de glândula salivar menor confirmatória.
C) A hipótese de Síndrome de Sjögren primária deve ser considerada, mas caso a paciente apresente,
na evolução, artrites de mãos e leucopenia, provavelmente trata-se de Síndrome de Sjögren secundária
a Lúpus eritematoso sistêmico.
A) A hipótese de Síndrome de Sjögren deve ser considerada, mas o diagnóstico só poderá ser
estabelecido após biópsia de glândula salivar menor confirmatória.
C) A hipótese de Síndrome de Sjögren primária deve ser considerada, mas caso a paciente apresente,
na evolução, artrites de mãos e leucopenia, provavelmente trata-se de Síndrome de Sjögren secundária
a Lúpus eritematoso sistêmico. doença articular é comum e tipicamente
poliartrite não erosiva
D) Antes de se estabelecer o diagnóstico de Síndrome de Sjögren primária deve-se realizar ampla
investigação para descartar sarcoidose pois esta pode envolver as glândulas salivares e lacrimais.
Exame confirmatório?
A hipótese clínica foi de esclerodermia localizada, subtipo em placa.
Foi solicitada a biópsia da borda ativa da lesão, o que evidenciou esclerose da derme, com
pequeno infiltrado inflamatório linfocitário ao redor dos vasos sanguíneos e na junção da
derme esclerótica com o tecido subcutâneo, além de estruturas anexiais envolvidas pela
esclerose, confirmando a hipótese de esclerodermia localizada.
Mulher, 40 anos, apresenta-se para consulta com relato de disfagia progressiva,
cianose em quirodáctilos durante exposição ao frio e poliartralgias associados a
endurecimento dos dedos das mãos com hipopigmentação e telangiectasias,
conforme imagem ao lado.