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Prof. Amilcare Angelo Vecchi
Faculdade de Medicina
UFPel
Bronquiolite Viral Aguda
Conceito:
Pico: 2 – 6 meses
Prematuridade
Sexo masculino
Tabagismo intradomiciliar
Parainfluenza
Influenza
Rinovírus
Distribuição Sazonal:
1. Clima temperado: inverno/primavera
2. Clima tropical: outono/inverno
Secreção ventilatória
Fômites
1. Febre
2. Coriza
3. Perda de
apetite
4. Irritabilidade
5. Tosse
Quadro Clínico
1. Sibilos
2. Dispnéia
3. Taquipnéia
Quadro Clínico
Quadros mais graves:
1.Uso de musculatura acessória na
respiração (tiragem e retrações)
2.BAN
3.Gemido
4.Cianose
5.Apnéia
6.Sonolência
Fatores determinantes para maior
gravidade da BVA
Infecção bacteriana
secundária
Diagnóstico
C L Í N I C O!!
A identificação do
vírus é um fator
diagnóstico de grande
importância, mas
pouco disponível.
Imunoflorescência da
secreção nasal –
identifica em 60-80%
dos casos. Imunoflorescência da secreção respiratória
demonstrando VSR
Fonte: www.info.gov.hk/dh/diseases/CD/RSV.htm
Exames Complementares
Úteis na determinação da
gravidade do caso e na
detecção de complicações.
Exames Complementares
RX DE TÓRAX:
Permite diagnóstico de complicações como
atelectasias, consolidações pneumônicas e
outras pneumopatias.
Achados típicos:
1. Hiperinsuflação pulmonar
2. Espessamento peribrônquico
3. Atelectasias: diagnóstico diferencial com
pneumonia bacteriana.
Exames Complementares
HEMOGRAMA:
Contagem normal de leucócitos, afasta infecção
bacteriana nos casos duvidosos.
GASOMETRIA ARTERIAL:
Hipercapnia (comprometimento grave), hipoxemia
(pouco habitual).
OXIMETRIA DE PULSO:
Identifica gravidade (Saturação < 91% necessita de O2)
e substitui na maioria das vezes a gasometria arterial
Diagnóstico Diferencial
ASMA Aspiração de CE
Pneumonia
RGE
Cardiopatias
Fibrose Cística
Diagnóstico Diferencial: Asma x BVA
2. Dificuldade na alimentação
3. Hipoxemia progressiva
6. Doenças associadas
Tratamento: Medidas Gerais
Uso de máscaras
REPOSIÇÃO HÍDRICA:
DESOBSTRUÇÃO NASAL:
Lactentes no 1º trimestre têm respiração eminentemente
nasal.
ANTITÉRMICOS:
Na febre alta – maior desconforto respiratório.
Tratamento
OXIGÊNIO
Oxygen is vitally important in
bronchiolitis and there is little
evidence that any other
treatment is useful.
OXIGENOTERAPIA:
BRONCODILATADORES:
BRONCODILATADORES:
Uso inicial dessa terapêutica avaliar padrão
respiratório, sinais vitais, atividade, tolerabilidade ao
procedimento e níveis de saturação
CORTICOSTERÓIDES:
ANTIBIOTICOTERAPIA
FISIOTERAPIA
Deve ser instituída apenas quando houver presença de
atelectasia e tão somente após a fase aguda da doença.
SEDAÇÃO:
Exceto em pacientes que estão sob suporte
ventilatório, não está indicado o uso de sedativos em
pacientes com BVA.
Tratamento
SUPORTE VENTILATÓRIO
TERAPIA ANTIVIRAL
1. Alimenta-se normalmente
2. Pouca dificuldade respiratória
3. Saturação O2 >95%
RX de tórax
Teste com
BD 1. Tratar em casa
2. Orientar família
3. Revisão em 2 ou 3
dias
4. BD se resposta
BVA Moderada
1. RX de tórax 1. Hospitalizar
2. Teste com BD 2. O2 p/ Saturação < 93%
3. Exames virológicos 3. Líquidos EV?
4. Monitorização clínica 4. BD se resposta
e laboratorial
BVA Grave
1. Incapaz de se alimentar
2. Dispnéia grave (tiragem e BAN intensos, gemido)
3. SatO2<91%, não se corrigindo com oxigenoterapia
4. Episódios longos e freqüentes de apnéia
1. RX de tórax
1. Hospitalizar
2. Teste com BD
2. NPO. Líquidos EV
3. Exames
3. VM?
virológicos
4. Corticosteróide?
4. Monitorização
5. BD se resposta
clínica, laboratorial
e cardíaca
5. Gasometria
Indicações para admissão em UTI:
Insuficiência respiratória progressiva - monitorização
clínica e aferição contínua da Sat O2
Diagnóstico:
Padrão-ouro: Biópsia pulmonar
Exame de escolha: TMC tórax com imagens obtidas em
ins e expiração.
Bronquiolite Obliterante
Áreas
localizadas de
hiperinsuflação
Atelectasias
Bronquiectasias
Padrão em
mosaico
Tratamento:
1. Oxigenoterapia prolongada
2. Fisioterapia
3. Broncodilatadores e corticosteróides nas exacerbações
4. Suporte nutricional
Tendência à redução da
hipoxemia com o crescimento
do paciente.
Prognóstico
Mortalidade < 1% em crianças que não apresentam
condição debilitante; até 30% em crianças com co-
morbidades.