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E VIRAL
AGUDA
Discente: Raul Fiterman – 10º Período
(5º ano)
Orientadora: Dra. Katiane Trés
BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA
INTRODUÇÃO:
o Inflamação aguda
o Edema
o Necrose de células epiteliais do trato
respiratório das pequenas vias aéreas
o O agente etiológico mais comum é o vírus sincicial respiratório (VSR) (cerca de 50-80% dos casos)
o A exposição ao VSR acontece nos primeiros 2 anos de idade, e reinfecções podem acontecer por toda a
vida, por não gerar resposta imunológica duradoura.
o É uma das principais causas de morbidade e internação hospitalar, no primeiro ano de vida
o O acometimento do trato respiratório inferior e a maior gravidade são mais comuns na primo-infecção
o Outros fatores de risco para maior gravidade da BVA devido ao VSR são:
o Displasia broncopulmonar ou outras doenças respiratórias crônicas (pela redução da função pulmonar),
o Cardiopatia congênita
o Imunodeficiência
o A coinfecção do VSR com outro vírus ocorre em mais de 30% dos casos, sendo a mais comum com o
rinovírus
o Durante os períodos de frio, a aglomeração em locais fechados e alteração do clearance mucociliar pela
temperatura, favorecem a transmissão e a gravidade da doença causada pelo VSR
o A infecção pelo VSR não confere imunidade duradoura, sendo comuns infecções subsequentes, mesmo
dentro de um único período sazonal.
o Transmissão:
o contato com secreção respiratória de indivíduos infectados;
o com a mucosa da nasofaringe ou da conjuntiva;
o inalação de partículas respiratórias (maiores que 5 micra) contendo o
vírus
o Nessa fase:
o Tosse e taquipneia leve, chegando à dispneia;
o Uso de musculatura acessória como a abdominal;
o Gemência ou batimento de aleta nasal;
o Hipoxemia
o obstrução pelos plugs no nível bronquiolar pode mobilizar-se com a tosse e até mesmo
com o sono e a agitação do lactente
o Sempre que estiver presente, deve haver atenção para complicações associadas
o Alguns autores têm proposto a utilização da lavagem nasal com soro fisiológico, utilizando o princípio do
influxo das secreções, com o intuito de obter melhor permeabilidade da via aérea superior
o Frequências respiratórias > 60-70 irpm + obstrução nasal = ↑ aumentam o risco de aspiração para o trato
respiratório
o Indicada para alívio de distensão abdominal associada (risco potencial de comprometimento da mecânica pulmonar).
o A oferta de alimento por via enteral pode ser fator de tranquilização e diminuição de estresse do lactente, evitando
choro excessivo, agitação e aumento do gasto energético.
o Necessária a monitorização da saturação de oxigênio por oximetria de pulso (manter SatO2 > 90%)
o A saturação de oxigênio nunca deve ser analisada de maneira isolada, devendo ser interpretada em
associação às manifestações clínicas presentes
o Alguns estudos têm implicado a rotina de monitorização contínua por oximetria no aumento das taxas de
permanência hospitalar.
o “O2 para conforto” pode ser útil no intuito de diminuir o esforço respiratório, presente em fase inicial do
processo obstrutivo muito importante em lactentes pequenos ou prematuros que possuem baixas reservas
energéticas
o CNAF fornecem a mistura gasosa (ar e oxigênio), aquecida e umidificada, com fluxos elevados,
capazes de diminuir o trabalho respiratório
o Maior conforto atrelado à técnica, a possibilidade de manutenção ou liberação mais precoce da via oral
do paciente e a menor quantidade de sedativos para ajuste da interface do sistema (cânula) ao paciente
o Fatores de risco: lactentes (< 3 meses), pacientes com displasia broncopulmonar, portadores de desnutrição
proteico-calórica, síndrome de Down, cardiopatias congênitas e pacientes que adquiriram BVA intra-
hospitalar.
o Sob ponto de vista da evidência, a solução salina hipertônica (3%) possui recomendações para utilização,
embora estas sejam ainda fracas
Broncodilatadores (Beta2-Agonistas)
Desafio para se definir quais pacientes apresentarão reversibilidade do processo obstrutivo por
constrição muscular na via aérea
Corticoesteroides
Ausência de efeito para desfechos importantes (internação hospitalar e tempo total de hospitalização)
Fisioterapia respiratória
Resultados controversos para benefícios (pode estar associado a maior tempo de permanência hospitalar
quando feito de maneira rotineira)
o Menores de 6 meses
o Em saúde individual, é um grupo importante para receber a profilaxia, e recomenda, sempre que possível, sua
utilização